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Trio é capturado ao tentar levar carro roubado para a Bolívia após sequestrar motorista de app em Porto Velho

Três pessoas, entre elas uma mulher, foram presas na madrugada desta terça-feira (29) após sequestrarem e roubarem o carro de um motorista de aplicativo em Porto Velho. A prisão ocorreu na BR-425, nas proximidades do distrito de Araras, no município de Nova Mamoré.

foto - reprodução Noticias Porto Velho/Instagram

O crime teve início no final da tarde de segunda-feira (28), quando a vítima foi rendida, amarrada e colocada dentro do próprio veículo pelos criminosos. Em seguida, o grupo seguiu até o distrito de Nova Mutum, onde o motorista foi abandonado em uma área isolada.

Preocupados com o desaparecimento e sem conseguir contato com o motorista, familiares acionaram a Polícia Militar, que iniciou as buscas imediatamente. 

Durante a fuga, o trio foi interceptado por uma barreira policial enquanto seguia rumo a Guajará-Mirim. O objetivo dos criminosos era atravessar a fronteira e levar o carro modelo Fiat Argo para a Bolívia.

A vítima foi localizada cerca de 110 quilômetros distante da área urbana de Porto Velho. Já os três envolvidos foram detidos e levados à Delegacia da Polícia Civil, onde permanecerão à disposição da Justiça.

A rápida atuação da polícia impediu que o veículo fosse levado para fora do país e garantiu a segurança do motorista.

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Suspeito de ass#ssin4r jovem a f4c#das por ciúmes da ex-namorada em RO está foragido, diz polícia

A Polícia Civil de Rondônia divulgou nesta segunda-feira (28), nas redes sociais, o nome e a foto do homem suspeito de matar a facadas o jovem Wesley Sufeldt. De acordo com a polícia, Maxsuel Timm da Silva, de 21 anos, não foi localizado e é considerado foragido (veja foto acima). O crime aconteceu no dia 20 de julho em Nova Brasilândia d'Oeste (RO).

foto - divulgação PC/RO

Segundo a polícia, o suspeito cometeu o crime por ciúmes da ex-namorada, que atualmente estava em um relacionamento com Wesley e grávida dele. 

O homem se aproximou da vítima em um posto de combustíveis e a esfaqueou cinco vezes, sem dizer nada.

Wesley chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ainda segundo o delegado, um mandado de prisão preventiva foi expedido. 

O suspeito segue foragido e está sendo procurado pela polícia. Informações sobre o suspeito podem ser repassadas através do Disque Denúncia, nos números: 197 ou 190.

FONTE - Por g1 RO.

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Quatro pessoas m#rrem afogadas em menos de 48 horas em cidades de Rondônia

Quatro casos de afogamento foram registrados em menos de 48 horas neste fim de semana em cidades do interior de Rondônia. As vítimas estavam em momentos de lazer com familiares e amigos quando os acidentes aconteceram.

FOTO - REPRODUÇÃO REDES SOCIAIS

Diante da situação, o Corpo de Bombeiros reforça o alerta para os cuidados necessários durante o período de férias, especialmente em rios, balneários e represas, que costumam atrair banhistas nessa época do ano.

O primeiro caso aconteceu durante uma confraternização em uma chácara em Santa Luzia do Oeste (RO), no último sábado (26), quando Helena Carvalho da Silva, de 3 anos, morreu após se afogar em uma piscina. Segundo o boletim de ocorrência, a criança entrou na água sem que ninguém percebesse.

Em Cabixi, Matheus Ferreira Couto, de 23 anos, morreu após se afogar ao tentar atravessar uma represa em um balneário do município, também no sábado (26), ao anoitecer. Ele estava acompanhado de um amigo no momento do acidente.

Segundo o Corpo de Bombeiros de Colorado do Oeste (RO), Matheus e o amigo tentaram atravessar o reservatório no fim da tarde, mas enfrentaram dificuldades no meio do percurso. Matheus afundou e não retornou à superfície. O corpo foi encontrado por mergulhadores quatro horas depois, já sem vida.

Já no domingo (27), durante uma pescaria com familiares, um adolescente de 17 anos, se afogou no Rio Candeias, em Buritis (RO). De acordo com a polícia, o acidente aconteceu após o jovem tentar desengatar um anzol dentro do rio, momento em que começou a se afogar. Os familiares tentaram socorrê-lo, mas ele afundou.

Segundo o Corpo de Bombeiros, que realizou o resgate, o corpo foi encontrado por volta das 16h e passou por perícia. A identidade do adolescente não foi revelada pelas autoridades. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Buritis.

O quarto caso aconteceu no fim da tarde de domingo, em Cacoal (RO). De acordo com os bombeiros, um jovem identificado como Guilherme Teixeira Durso, de 19 anos, morreu afogado em uma represa localizada na Linha 11, zona rural do município. O acidente ocorreu durante uma tarde de lazer com amigos.

Aumento de casos de afogamento

O Corpo de Bombeiros alerta para o aumento no número de mortes por afogamento no Cone Sul de Rondônia. Segundo o comandante do 3º Grupamento de Bombeiros Militar (3º GBM), Marcos Antunes, mais de 10 pessoas morreram afogadas em 2024 nos municípios de Cabixi, Colorado do Oeste e Pimenteiras do Oeste (RO).

De acordo com o comandante, a maioria dos casos está relacionada à imprudência, consumo de bebidas alcoólicas e vulnerabilidade das vítimas, como crianças e idosos.


Atenção redobrada durante o período de férias

O Corpo de Bombeiros reforça os cuidados que devem ser tomados para evitar afogamentos, especialmente durante as férias escolares e o período de calor intenso. Locais como rios, lagos, represas e até piscinas residenciais apresentam riscos que podem ser fatais, principalmente para crianças. Entre as orientações estão:

  • Dar preferência a locais com salva-vidas, como clubes ou balneários credenciados;
  • Evitar o uso de boias circulares, que podem se soltar com facilidade. A recomendação é utilizar coletes salva-vidas, que oferecem maior segurança;
  • Não ultrapassar áreas sinalizadas e sempre respeitar os limites de segurança indicados nos locais de banho;
  • Manter crianças sob vigilância constante, mesmo em piscinas pequenas. Cercas, portões e dispositivos de segurança ajudam, mas não substituem a supervisão de um adulto;
  • Evitar entrar na água após o consumo de álcool, pois isso afeta a coordenação e o julgamento do banhista;

Em caso de afogamento, não entre na água sem preparo.

O afogamento é rápido, silencioso e pode ser fatal. A orientação é para que a população evite situações de risco e, em caso de emergência, entre em contato com o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. 

FONTE - Por Mateus Santos, g1 RO.

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Mais de 170 kg de drogas são apreendidos e depósito do tráfico é fechado na zona Leste de Porto Velho

Uma grande operação policial realizada na tarde desta segunda-feira (28) resultou na apreensão de 174 quilos de drogas e na desarticulação de um ponto usado pelo crime organizado para armazenar entorpecentes em Porto Velho.

foto - divulgação PM/RO

A ação aconteceu na rua dos Milagres, zona leste da capital, onde os policiais visualizaram dois homens em frente a uma residência. Um deles portava uma arma longa, aparentando ser um fuzil. Ao perceberem a aproximação das equipes, os suspeitos fugiram para dentro do imóvel. Um deles foi preso no local; o outro conseguiu escapar pelos fundos levando a arma.

Durante a varredura no interior da casa, os policiais encontraram 147,5 quilos de maconha prensada e 26,5 quilos de cloridrato de cocaína, além de sacos plásticos para embalo, uma roçadeira a combustão e documentos que identificam o foragido e sua ligação com o imóvel.

O homem detido afirmou que atuava como vigia do local. Ele foi autuado por tráfico de drogas, conforme previsto na Lei nº 11.343/2006. Todo o material apreendido foi levado para a Central de Flagrantes, onde os procedimentos legais foram adotados.

A operação contou com a atuação conjunta de policiais do Batalhão de Policiamento de Fronteira e Divisas (BPFRON), alunos do I Curso de Operações de Fronteira (COPFRON), integrantes do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHOQUE) e da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado (FTICCO), dentro da Operação Protetor das Divisas e Fronteiras.

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Agevisa investiga caso suspeito de sarampo em Rondônia

A Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) investiga um caso suspeito de sarampo no estado. O caso foi registrado em Buritis (RO), município que não faz fronteira com a Bolívia, país que enfrenta um surto de sarampo em expansão desde abril de 2025.

foto - reprodução

Diante da suspeita, a Agevisa emitiu um alerta para todos os 52 municípios de Rondônia. O objetivo é reforçar as medidas de vigilância, prevenção e vacinação contra a doença, que é considerada altamente contagiosa e pode se espalhar com rapidez, principalmente em áreas com baixa cobertura vacinal.

Segundo o governo estadual, em Buritis já foram adotadas ações como o isolamento do paciente, coleta de exames, notificação às autoridades, vacinação de bloqueio e reforço nas campanhas de imunização.

O sarampo é transmitido pelo ar, por meio da tosse, espirro, fala ou respiração. Os sintomas mais comuns incluem febre alta (acima de 38,5°C), manchas vermelhas na pele, tosse, coriza, conjuntivite e mal-estar.

A Agevisa orienta que todas as equipes de saúde fiquem atentas a possíveis casos suspeitos, independentemente da idade do paciente ou da situação vacinal. A recomendação é que qualquer pessoa com sintomas seja avaliada com urgência, especialmente se tiver viajado ou mantido contato com regiões afetadas, como a Bolívia.

Vacinação é essencial

Todas as pessoas entre 1 e 59 anos devem estar vacinadas contra o sarampo. Profissionais de saúde precisam ter duas doses da vacina, independentemente da idade. Já nos municípios da fronteira com a Bolívia, o Ministério da Saúde recomenda a aplicação da chamada “dose zero” em crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias.

A Agevisa reforça que a vacina é a principal forma de proteção e que a população deve manter a caderneta de vacinação em dia.

Para mais informações, os contatos da Vigilância Epidemiológica são:

📞 (69) 99905-1485 (segunda a sexta, das 7h30 às 17h)

📞 (69) 99942-2754 (plantão 24h) 

FONTE - Por g1 RO e Rede Amazônica.

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PRF resgata pessoa em situação de vulnerabilidade na BR-364, em Cacaulândia-RO

A Polícia Rodoviária Federal neste domingo (27), por volta das 08h00min, resgatou um andarilho no Km 475, da BR 364, no município de Cacaulândia-RO. Segundo informações, o homem estava deitado ao solo e cercado por populares.

FOTO - PRF/RO

De imediato, os policiais se dirigiram ao local citado e visualizaram o indivíduo com sinais claros de transtorno psicológico, sentado à beira do acostamento. 

Após estabelecer contato, o homem informou que não bebia água e nem se alimentava já há algum tempo, e que estava caminhando com destino a Ariquemes (situada a aproximadamente 25 km da cidade).

Diante dos fatos, a equipe policial fez a identificação do andarilho e o encaminhou para a Assistência Social, AMOREVI, onde recebeu alimentação e cuidados iniciais. O responsável pelo abrigo declarou que, por diversas vezes, haviam tentado encaminhá-lo para centros terapêuticos, mas o indivíduo sempre se recusava.

A PRF reforça seu compromisso, não apenas com a segurança viária, mas também com a garantia aos Direitos Humanos. 

A atuação ágil dos policiais demonstrou profissionalismo e sensibilidade no amparo ao cidadão em situação de vulnerabilidade. 

fonte - PRF/RO.

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MPF pede que gestão da Reserva Extrativista Jaci-Paraná, em Rondônia, passe para a União

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação civil pública pedindo que a Justiça Federal determine, com urgência, que a posse da Reserva Extrativista (Resex) Jaci-Paraná, em Rondônia, passe para a União e que a gestão da área seja feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Com isso, o poder de polícia administrativa deverá ser da autarquia federal, que poderá autuar, multar e apreender gado no interior da Resex.

FOTO - MPF/RO

A Resex Jaci-Paraná foi criada em 1996 (Decreto 7.335/1996 e Lei Estadual 692/96) nas áreas de Porto Velho, Campo Novo de Rondônia e Nova Mamoré. A finalidade era proteger o meio ambiente e assegurar a preservação da população extrativista então residente no local, formada por seringueiros, coletores de castanhas e de cipós, com pequenas culturas de subsistência. 

A União cedeu a Resex Jaci-Paraná gratuitamente ao Estado de Rondônia para ser uma unidade de conservação estadual. Pela legislação, a cessão de uso gratuito pode ter “reversão automática à União, independentemente de qualquer indenização” se a utilização for diferente da estabelecida – no caso, outros usos que não a preservação ambiental.

Segundo o MPF, o dever de proteção ambiental tem sido sistematicamente descumprido pelo estado. A Resex sofre há anos com invasões por desmatadores, grileiros, pecuaristas e caçadores. Por isso, a ação pede que a posse da área passe à União Federal, com a manutenção de seu status de unidade de conservação. A gestão deverá sair da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e ir para o ICMBio.

Para o MPF, a medida não deve ser “um prêmio ao Estado de Rondônia, reconhecidamente omisso e prejudicial ao meio ambiente, e uma punição ao ICMBio”. Por isso, a ação pede que o Estado de Rondônia seja condenado a repassar ao ICMBio, anualmente, dinheiro para garantir a manutenção da unidade, a retirada de possíveis invasores (desintrusão) e a recuperação integral de danos ambientais causados por ação e omissão.

Ações e omissões - O MPF afirma que há negligência reiterada e falta de compromisso com a proteção por parte do Estado de Rondônia. Omissões na fiscalização, insuficiência de recursos destinados à gestão das unidades e até mesmo ações intencionais fragilizam a proteção ambiental.

Várias unidades de conservação estaduais foram criadas pelo governo do Estado em terras públicas da União matriculadas como devolutas ou de propriedade ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Após a criação, o estado solicitava a regularização fundiária e implantação das unidades de conservação.

Em 2014, o governo federal cedeu ao Estado de Rondônia o uso gratuito de áreas para várias unidades de conservação, incluindo a Resex Jaci-Paraná. Em paralelo a esse trâmite, o governo de Rondônia e a Assembleia Legislativa agiam para extinguir ou diminuir as unidades de conservação estaduais já existentes, sendo uma delas a própria Resex Jaci-Paraná. As tentativas foram barradas pela Justiça, que declarou inconstitucionais os decretos estaduais de redução de áreas.

Sete anos depois, em 2021, o governo do Estado e a Assembleia Legislativa tentaram diminuir a área da Resex de 191 mil hectares para 22 mil hectares (uma redução de mais de 88%), com a justificativa de que haveria “dificuldade do Poder Público em implementar Políticas de Proteção Ambiental” e que existiriam “cerca de 120 mil cabeças de gado no interior da Reserva, impossibilitando a regeneração natural”. A desafetação (redução da área protegida) e a pretensão de regularização das invasões (Lei Complementar 1.089) foram, no entanto, declaradas inconstitucionais pelo Tribunal de Justiça do Estado. 

Em abril deste ano, a Assembleia Legislativa promulgou a Lei Complementar 1.274 para “legalizar” as fazendas de gado que se estabeleceram dentro da Resex Jaci-Paraná e perdoar crimes ambientais. O governador de Rondônia barrou a lei, mas a Assembleia rejeitou o veto e promulgou a norma. Isso levou o MP/RO a ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça de Rondônia, ainda sem decisão. 

Atividades irregulares - Ao longo dos anos, a atividade agropecuária na Resex saltou de 43.104 hectares (21% da área total) em 2012 para 145.973 hectares (74%) em 2022. O aumento foi de 239%, ou seja, mais do que duplicou em 10 anos, exatamente no período da cessão de uso para o Estado. Já área de floresta caiu de 77% para 25% no mesmo período.

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) informou que há 898 estabelecimentos rurais dentro da Resex e a presença de 216 mil cabeças de gado. De 2015 a 2023, o número de bois na Resex triplicou.

Ao apresentar essas informações, o MPF defende na ação que o governo de Rondônia e a Assembleia Legislativa não apenas se omitiram no dever de fiscalizar, mas agiram ativamente para degradar a Resex Jaci-Paraná, por meio de leis inconstitucionais.

Desde 2004, o MPF e o Ministério Público de Rondônia (MP/RO) já ajuizaram mais de 50 ações judiciais contra invasores na Resex Jaci-Paraná. Os resultados foram algumas reintegrações de posse com retirada dos animais e invasores, mas muitas ações não surtiram efeito.

Pedidos urgentes à Justiça:

    • Posse imediata e gestão ao ICMBio, que poderá fazer as autuações administrativas, aplicações de multas e apreensões de gado;

    • Determinação ao ICMBio para que elabore, em 90 dias, plano de retirada de invasores da Resex, com previsão de apreensão administrativa e venda de todas as cabeças de gado, com valor a ser revertido para restauração ambiental da unidade;

    • Início da retirada de invasores em 30 dias após apresentação do plano à Justiça;

    • Obrigação ao Estado de Rondônia para fornecer servidores, equipamentos e a verba para retirada de invasores;

    • Proibição do Estado de Rondônia de regularizar criação de gado na Resex ou perdoar infratores ambientais, com base na Lei Complementar Estadual n. 1.274/2023, com multa de R$ 50 mil por descumprimento;

    • Prazo de 12 meses para completa retirada de invasores, após decisão judicial liminar, sob pena de multa de R$ 100 mil ao ICMBioe de R$ 500 mil ao Estado de Rondônia.


Pedidos definitivos à Justiça:

    • Confirmação de todos os pedidos urgentes deferidos, especialmente a retirada de invasores;

    • Arrecadação da posse pela União, por meio da Superintendência de Patrimônio da União (SPU);

    • Determinação da gestão da Reserva ao ICMBio por tempo indeterminado;

    • Condenação do Estado de Rondônia a 1) pagar ao ICMBio, anualmente e em valores corrigidos pela inflação, a verba necessária para gestão da Resex até que os danos causados sejam integralmente reparados; 2) recuperar a vegetação nativa com plano de recuperação de área degradada a ser apresentado em 90 dias da sentença e execução após 45 dias; e 3) pagar R$ 10 milhões como compensação por danos morais coletivos, revertidos a projetos de reflorestamento e recuperação ambiental de outras áreas públicas em Rondônia.

    • Federalização de todos os processos judiciais em trâmite na justiça estadual que tratem de áreas na Reserva Extrativista Jaci-Paraná.

A ação civil pública tramita na Justiça Federal com o nº 1013928-78.2025.4.01.4100. 

Íntegra da ACP
Consulta processual 

Assessoria de Comunicação - Ministério Público Federal em Rondônia.

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Dono de borracharia é ex#cut#do com tir#s e paul#das na zona Sul de Porto Velho

Um homem identificado como Fabiano Santos, de 37 anos, conhecido como "Tigrão", foi brutalmente assassinado na noite desta segunda-feira (28) enquanto trabalhava em sua borracharia localizada na Rua Lisboa, no bairro Monte Sinai, zona Sul de Porto Velho.

FOTO - REPRODUÇÃO RONDONIAOVIVO

Segundo informações preliminares, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta. Ao perceber a aproximação suspeita, a vítima tentou fugir correndo, mas foi alcançada, atingida por disparos de arma de fogo e agredida com pauladas até a morte.

Após o crime, os autores fugiram e ainda não foram localizados. 

A Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV) ficará responsável pelas investigações para apurar as circunstâncias e a motivação da execução.

Fabiano, o “Tigrão”, possuía registros anteriores no sistema penitenciário da capital. A polícia não descarta a possibilidade de o crime ter ligação com acertos de contas.

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PRF prende 7 pessoas por embriaguez ao volante em Rondônia durante o fim de semana

A Polícia Rodoviária Federal em Rondônia flagrou, durante atividade de fiscalização, nos dias 26 e 27 de julho, sete condutores que conduziam sob influência de bebida alcoólica.

foto - PRF/RO

Na noite do último sábado (26), às 22:20, na BR 364, no Km 341, em Ji-Paraná, a equipe da PRF realizava um comando estático de alcoolemia, quando avistou um veículo trafegando com os pneus traseiros completamente estourados e trafegando apenas sobre os aros metálicos. 

Diante da situação, foi dada ordem de parada que, no entanto, foi desobedecida. Em seguida, o infrator abandonou o veículo e tentou, infrutiferamente, empreender fuga à pé. Ao ser alcançado, constatou-se que apresentava sinais nítidos de embriaguez, os quais foram confirmados por médico legista.

Já no domingo (27), quando da realização de patrulhamento ostensivo nos Municípios de Ariquemes, Porto Velho e Vilhena, policiais rodoviários federais flagraram outros seis condutores que transitavam com estado psicomotor alterado. 

Ao serem abordados, aceitaram realizar o teste do etilômetro, sendo constatado, em todos os casos, teor acima de 0,33 mg/L de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. Tal resultado configura crime de embriaguez ao volante, conforme o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

Diante da constatação de alcoolemia, os motoristas foram conduzidos à Polícia Civil, nos respectivos municípios, para as demais providências cabíveis.

A PRF reitera o alerta sobre os perigos de assumir a direção de um veículo após o consumo de álcool. Além de perigosa, a combinação de bebida e direção pode ser enquadrada como um crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro (Art. 306). O álcool compromete a capacidade de reação, a percepção de risco e a tomada de decisões rápidas, fatores essenciais para uma condução segura.

fonte - PRF/RO.

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Asteroide maior que a Torre de Pisa passa perto da Terra nesta segunda

Monitorado pela Nasa desde a semana passada, o asteroide 2025 OW passará perto da Terra nesta segunda-feira (28/7). De acordo com a agência espacial norte-americana, o corpo celeste tem 67 metros de diâmetro, apenas 10 metros a mais do que a Torre de Pisa.

foto - reprodução

O 2025 OW passará a aproximadamente 632 mil quilômetros da Terra, distância classificada por astrônomos como de "quase colisão". Além do tamanho, o asteroide chama a atenção pela agilidade - ele se desloca a uma velocidade de 75.639 km/h.

Apesar do risco de "quase colisão", especialistas da agência espacial afirmam que a aproximação entre a Terra e outros asteroides é comum. A Nasa também ressalta que, se o 2025 OW atingisse alguma zona urbana, ele provavelmente provocaria danos estruturais leves.

Outros asteroides monitorados e plano de defesa

Além de observar o trajeto do 2025 OW, a Nasa também monitora outros asteroides potencialmente perigosos ao nosso planeta, como o Bennu, o Apophis e o 2024 YR4. O primeiro tem 490 metros de diâmetro, e há possibilidade de que colida com o nosso planeta no século 22.

O segundo era considerado como uma ameaça significativa devido a possíveis impactos entre 2029 e 2036, porém análises posteriores descartaram a possibilidade.

Já o 2024 YR4 tinha probabilidade de acertar a Terra em 2032, mas um novo cálculo feito pela Nasa mostrou que o asteroide agora pode estar em rota de colisão com a Lua.

Para se precaver diante de cenários de impacto com o nosso planeta, a Nasa vem desenvolvendo maneiras de desviar ou destruir asteroides. Um exemplo disso é a missão Dart, realizada em 2022, que propositalmente provocou a colisão de uma nave contra uma rocha espacial, para alterar a órbita do objeto.

fonte - metrópoles.

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Bombeiro civil m#rre carb#niz4do durante gravação de filme em Porto Velho

O Bombeiro Civil Remi Francisco Oliveira de Brito, de 39 anos, morreu carbonizado durante as gravações do filme "Bom Futuro", na noite do último domingo (27), na zona rural de Porto Velho (RO). De acordo com o boletim de ocorrência, o acidente aconteceu durante um teste com um equipamento usado para efeitos especiais.

FOTO - REPRODUÇÃO

As gravações aconteciam em um sítio localizado no km 14 do ramal Jatuarana, às margens do Rio Madeira. Ao g1, a produção do filme informou que cena previa a queima controlada de uma residência cenográfica e Remi fazia parte da equipe responsável pelo equipamento de efeitos especiais e conduzia toda a operação de segurança da cena.

Durante a realização do teste houve uma explosão repentina, seguida de um incêndio de grandes proporções. Remi não conseguiu sair a tempo da estrutura e morreu carbonizado. Outras três pessoas que estavam dentro da casa conseguiram escapar, mas sofreram queimaduras e foram encaminhadas ao Hospital João Paulo II.

Equipes da Polícia Militar, perícia técnica e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local. A Polícia Civil abriu investigação e trata o caso como incêndio culposo com resultado morte.

Em nota, a produção do filme "Bom Futuro" lamentou a morte de Remi e ressaltou que a empresa licenciada e especializada para contenção do efeito especial, a qual Remi representava, contava com todas as licenças e equipamentos exigidos por lei.

"Apesar de todos os cuidados e garantias, não foi possível evitar a fatalidade. Novamente, lamentamos profundamente o ocorrido e estamos todos consternados por esta terrível fatalidade", diz o trecho da nota.

FONTE - Por g1 RO.

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CFM proíbe anestesia para a realização de tatuagens

O Conselho Federal de Medicina proibiu a utilização de anestesia para a realização de tatuagens, "independentemente da extensão ou localização" do desenho. Os médicos estão vedados de fazer tanto anestesia geral como local, e também sedação.

FOTO - REPRODUÇÃO

A resolução foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28) e libera o uso de anestesias apenas em "procedimentos anestésicos destinados a viabilizar a tatuagem com indicação médica para reconstrução", como a pigmentação da aréola mamária após cirurgia de retirada das mamas, em mulheres que passaram por tratamento de câncer de mama.

Mesmo nessas situações, o CFM determina que o procedimento deve ocorrer em ambiente de saúde "com infraestrutura adequada, incluindo avaliação pré-anestésica, monitoramento contínuo, equipamentos de suporte à vida e equipe treinada para intercorrências.

A resolução considera o crescimento recente da participação de médicos, em especial anestesiologistas, na administração de agentes anestésicos para facilitar a realização de tatuagens extensas ou em áreas sensíveis, de acordo com o conselheiro Diogo Sampaio, relator da medida.

“A participação médica nesses contextos, especialmente envolvendo sedação profunda ou anestesia geral para a realização de tatuagens, configura um cenário preocupante, pois não existe evidência clara de segurança dos pacientes e à saúde pública. Ao viabilizar a execução de tatuagens de grande extensão corporal, que seriam intoleráveis sem suporte anestésico, a prática eleva demasiadamente o risco de absorção sistêmica dos pigmentos, metais pesados (cádmio, níquel, chumbo e cromo) e outros componentes das tintas”, explica.

Sampaio também argumenta que "a execução de qualquer ato anestésico envolve riscos intrínsecos ao paciente" e que o uso de anestesia para a realização de tatuagens, sem finalidade terapêutica "colide frontalmente" com a avaliação criteriosa da relação risco benefício. Além disso, diz que os estúdios de tatuagem não cumprem os requisitos mínimos para a prática anestésica segura.

A decisão do CFM recebeu o apoio da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). Em nota, a entidade destacou que "o uso de técnicas anestésicas, mesmo em situações consideradas simples ou estéticas, envolve riscos que exigem preparo, ambiente apropriado e protocolos rigorosos de segurança."

Para isso, de acordo com a SBA, é preciso que o paciente passe por avaliação pré-anestésica detalhada e seu consentimento seja livre e esclarecido, após receber informações claras sobre os riscos e benefícios do procedimento. O procedimento também deve ser feito em "ambiente com estrutura adequada, monitorização, equipamentos de suporte à vida e equipe preparada para eventuais complicações."

FONTE - Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil.


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