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Prevenção e vacinação são formas de manter o controle sobre doenças respiratórias

O Boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, na semana epidemiológica de 23 de fevereiro a 1º de março,  apontou que Rondônia (RO) manteve a incidência de covid-19 entre idosos em baixa nas últimas semanas, e a taxa de positividade para SARS-CoV-2 apresentou queda na região Norte. Entretanto, está em nível de alerta para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com tendência de aumento dos casos, especialmente entre crianças e adolescentes de até 14 anos.



Segundo a coordenadora Estadual de Vigilância e Controle da Influenza da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), Luma Kubota, de acordo com dados obtidos do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), até o dia 10 de março de 2025 o estado de Rondônia registrou 262 notificações de SRAG. Destes 262 casos, 114 (43,5%) tiveram confirmação para algum vírus respiratório, sendo: SARS-CoV-2 (Covid-19) 63 (55,3%), Rinovírus 18 (15,8%), Influenza A 7 (6,1%), Influenza B 2 (1,8%), VSR 1 (0,9%) entre outros, como o Enterovírus, Metapneumovírus, Adenovírus, Parainfluenza 1, 3 e, Bocavírus que juntos representam 20,0%.


CONTROLE


O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregorio de Lima, reforça a importância de manter os cuidados para que Rondônia continue apresentando dados equilibrados. Entre as principais medidas estão: manter a vacinação atualizada, disponível gratuitamente no SUS para todas as idades a partir de 6 meses; usar máscaras em ambientes fechados e aglomerados, principalmente para grupos vulneráveis; evitar contato próximo com crianças pequenas e idosos quando estiver com sintomas gripais; seguir os protocolos clínicos para testagem e tratamento precoce de casos confirmados e utilizar máscaras PFF2 ou N95 em locais de maior risco, como unidades de saúde.


VACINAÇÃO


A gerente epidemiológica da Agevisa, Arlete Baldez, destaca que a Coordenação Estadual de Imunização reforça a eficácia das vacinas contra Covid-19 para prevenir formas graves e óbitos. Desde dezembro de 2024, a imunização contra a covid-19 passou a integrar o calendário nacional para gestantes, idosos e crianças. O Ministério da Saúde distribui as doses conforme a demanda de cada estado.


A vacinação contra a gripe segue disponível na região Norte enquanto houver estoque. Até 31 de janeiro de 2025, foram aplicadas 3,6 milhões de doses, com 45% de cobertura vacinal entre idosos, gestantes, puérperas, crianças e indígenas.


DADOS NACIONAIS


Os dados do boletim também indicam que, na semana epidemiológica de 23 de fevereiro a 1º de março, a covid-19 continua sendo a principal causa de casos e óbitos por SRAG, com maior impacto entre idosos. O vírus sincicial respiratório (VSR) segue em crescimento, e a variante JN.1 voltou a predominar no país.


Até 1º de março de 2025, foram registrados 136.861 casos e 698 óbitos por covid-19. Houve uma redução de 11,5% na média móvel de casos e 19,2% na de óbitos. A taxa de positividade para SARS-CoV-2 na Rede Nacional de Laboratórios foi de 2,1%, com aumento nas regiões Sudeste e Sul e queda na região Norte, o que demonstra um controle mais eficaz da doença na localidade.


CENÁRIO GLOBAL


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta uma queda na média móvel global de casos e óbitos. No entanto, países da América do Sul, como Equador, Guiana, Colômbia e Panamá, apresentam aumento de casos. O Reino Unido registra leve alta na positividade dos testes, sem impacto significativo nos óbitos. No Canadá, a onda de VSR atinge seu pico, sem aumento expressivo de covid-19. Em sequenciamentos globais, 59,3% das amostras recentes correspondem à variante JN.1.


Com essas medidas de prevenção e vacinação, Rondônia pode continuar apresentando um controle eficaz sobre as doenças respiratórias e reduzir ainda mais a taxa de infecções na população. (Governo de Rondônia)

Ação itinerante leva atendimento de coleta de sangue nos dias 14 e 15 para população do município de Jaru

Para reforçar o abastecimento de sangue à hemorrede e garantir um atendimento eficiente aos pacientes no estado, o governo de Rondônia vai levar, nos dias 14 e 15 de março, o projeto Fhemeron Itinerante ao município de Jaru. A ação é coordenada pela Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado (Fhemeron), e contará com uma equipe multiprofissional atendendo à população no Centro Especializado de Saúde da Mulher, na Rua Sebastião Cabral de Souza, nº 2.026 – Setor 04.



Seguindo um cronograma de edições do projeto, a Fhemeron tem ampliado sua atuação para fortalecer o sistema de saúde nos 52 municípios, por meio do serviço de coleta e distribuição de sangue. Entre os tipos sanguíneos com maior demanda, a entidade destaca o tipo O- (negativo), devido à sua importância como “doador universal”, que pode ser transfundido para qualquer pessoa, sendo essencial para situações de emergência e tratamentos de longa duração.


O governador de Rondônia, Marcos Rocha, reforça a relevância dessas ações para o estado. “A cada nova edição do Fhemeron Itinerante conseguimos chegar mais próximos da população, garantindo o acesso à saúde, principalmente em municípios mais distantes. Essa é uma estratégia necessária para salvar vidas e mostra que o dever está sendo cumprido pelo governo aos rondonienses”, ressaltou.


PARA PARTICIPAR


Com a necessidade constante de abastecer os bancos de sangue, cada doação é um gesto de esperança para quem enfrenta doenças graves, acidentes ou intervenções cirúrgicas. Assim, a Fhemeron enfatiza que o espaço é aberto para pessoas que já são doadoras e cidadãos que desejam se voluntariar pela primeira vez.


Para participar do ato, é necessário seguir algumas recomendações:



Espaço é aberto para pessoas que já são doadoras e cidadãos que desejam se voluntariar pela primeira vez


Estar bem de saúde e alimentado;

Ter entre 16 e 69 anos de idade (menores de 18 anos devem estar acompanhado dos pais ou responsáveis);

Pesar 50 quilos ou mais;

Apresentar documento de identificação com foto, emitido por órgão oficial;

Dormir por pelo menos oito horas no dia anterior à doação;

Não fumar por pelo menos duas horas anteriores ao momento da doação;

Tomar um café da manhã leve;

Homens podem doar até quatro vezes ao ano, em intervalos de 60 dias (dois meses); e

Mulheres podem doar até três vezes ao ano, em intervalos de 90 dias (três meses).

Segundo o presidente da Fhemeron, Reginaldo Girelli, é fundamental investir estrategicamente para expandir a captação de sangue em todo o estado. “Estamos trabalhando de forma contínua para garantir que a hemorrede de Rondônia tenha os recursos necessários para atender a todos que precisem. Além das ações itinerantes, temos promovido parcerias com diversas entidades em Porto Velho e outros municípios, realizando coletas externas para facilitar o acesso das pessoas à doação de sangue”, explicou.


EDIÇÕES


As próximas edições do projeto Fhemeron Itinerante podem ser conferidas no cronograma:


21 e 22 de março: São Miguel do Guaporé;

4 e 5 de abril: Itapuã do Oeste;

4 e 5 de abril: Ouro Preto do Oeste;

11 e 12 de abril: Pimenta Bueno;

11 e 12 de abril: Seringueiras;

15 e 16 de abril: Colorado do Oeste;

25 e 26 de abril: São Francisco do Guaporé;

25 e 26 de abril: Guajará-Mirim.

(Governo de Rondônia)

Criança de 3 anos engole bateria de lítio e é internada com dor abdominal em RO

Bateria do tipo botão tem o tamanho aproximado de uma moeda, usada em brinquedos, por exemplo. Paciente conseguiu expelir a bateria naturalmente.

Uma criança de três anos deu entrada em um hospital particular de Ji-Paraná (RO) com dores abdominais depois de engolir uma bateria de lítio. Com exame de raio-X, os médicos encontraram o objeto dentro do intestino do paciente.

Raio-X de criança que engoliu bateria — Foto: Reprodução/Redes Sociais


O caso foi relatado esta semana nas redes sociais pela doutora pediatra Bárbara Blafert, que acompanhou o o caso. Os pais optaram por não comentar o assunto para preservar a privacidade da criança.


A bateria do tipo botão tem o tamanho aproximado de uma moeda, usada em brinquedos, por exemplo. Em alguns casos, é necessário realizar procedimentos como endoscopia e cirurgia para retirar o objeto. Porém, no caso de Ji-Paraná, o paciente conseguiu expelir a bateria pelas fezes.


"Na internação, a gente solicitou uma endoscopia, essa endoscopia foi realizada, porém a bateria já não foi encontrada na região nem do esôfago e nem do estômago, e então ela já teria provavelmente descido. Através do Raio-X, a gente via que ela já estava na região dos intestinos", relembra a médica.


Segundo a doutora, há um risco muito grande se uma criança ingere esse tipo de objeto.


"Uma bateria, os cuidados são um pouco maiores, né? Porque a bateria de lítio é corrosiva, então ela pode evoluir com complicações muito graves, como perfuração do esôfago, dos intestinos, fazer até mesmo algum tipo de fístula. A gente tem que tomar muito cuidado", alerta a médica.


A dor abdominal é um dos sintomas que as crianças podem apresentar ao ingerir um corpo estranho. Também existem outros como vômito. Ao presenciar esses casos os pais e responsáveis devem encaminhar os filhos para atendimento médico imediatamente.


"As crianças precisam ter dois olhos em cima. A grande maioria dos corpos estranhos engolidos são moedas e em segundo bateria, depois vem os brinquedos que não são adequados pra idade. Então, todas essas crianças que a gente consegue identificar na hora do momento que ela engoliu, a gente precisa levá-la pro pronto-socorro", orienta a pediatra. (G1RO)

Unidade de Saúde da Família Caladinho atende em novo endereço em Porto Velho

A Unidade de Saúde da Família Caladinho está funcionando em novo endereço. Desde a última segunda-feira (10), os pacientes do bairro e dos Conjuntos Mamoré, Guaporé, Tucuruí, parte do Castanheiras, Aeroclube e Colônica Viçosa devem buscar atendimento na rua Angico, 5030, no bairro Cohab, no mesmo prédio onde funciona a unidade de saúde Manoel Amorim de Matos.

foto - Ana Flávia/SMC

No novo espaço, estão disponíveis atendimentos médicos e de enfermagem, exames laboratoriais, atendimento odontológico e demais serviços da atenção básica. A unidade realiza, em média, 1,2 mil atendimentos por mês, totalizando cerca de 15 mil por ano.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) optou pela mudança imediata da unidade devido às condições do antigo prédio, que, com mais de 30 anos de construção, já não oferecia espaço adequado para os pacientes nem condições confortáveis de acolhimento e trabalho para os profissionais da saúde.

Agora, a unidade funciona em um prédio moderno e recém-inaugurado, que já abrigava a Unidade de Saúde Manoel Amorim de Matos. Com a mudança, ambas as unidades passam a operar no mesmo espaço, garantindo um ambiente mais amplo e confortável para pacientes e servidores.

SERVIÇO:

Unidade de Saúde Caladinho

  • Rua: Angico, 5030 (esquina com rua Cravo)
  • Bairro: Cohab, zona Sul.

FONTE - Luciane Gonçalves/SMC.

Papa Francisco mostra melhora e está de bom humor, diz Vaticano

Comunicado divulgado nesta quinta-feira (27) afirma que Pontífice segue em tratamento e mantém repouso

O Papa Francisco dormiu bem e passou a primeira parte da manhã descansando, informou a assessoria de imprensa do Vaticano nesta quinta-feira (27). Após o café da manhã, o pontífice continuou o tratamento sentado em sua poltrona.



Mesmo com a melhora de saúde nas últimas 24 horas, a Audiência Jubilar — encontro do Papa Francisco com fiés e peregrinos — que ocorreria no dia 1º de março, em Roma, foi cancelada.


Papa Francisco está de ‘bom humor’, diz Vaticano

O pontífice foi informado sobre os inúmeros pedidos de oração em prol de sua melhora e continua de bom humor, diz o comunicado emitido pelo Vaticano.


A nota diz ainda que “a insuficiência renal leve observada nos últimos dias diminuiu”. “Uma tomografia computadorizada de tórax realizada [na terça-feira] à noite mostrou uma progressão normal da inflamação pulmonar. Os exames de sangue realizados [na quarta-feira] confirmaram a melhora observada [terça-feira]”, completa.


Segundo o Vaticano, o Santo Papa continua em oxigenoterapia de alto fluxo, mas até quarta-feira à noite não tinha sofrido nenhuma crise respiratória semelhante à asma. O prognóstico permanece “cautelado”, segundo o Vaticano.

Hospital Regional de Guajará-Mirim já está regularizado e integra o patrimônio estadual

O Hospital Regional de Guajará-Mirim Dr. Júlio Pérez Antelo, inaugurado pelo governo de Rondônia no sábado (8), representa um marco para a saúde pública do estado. Além de sua importância no atendimento à população, o imóvel faz parte oficialmente do patrimônio estadual, garantindo maior segurança jurídica e possibilitando novos investimentos na unidade.

FOTO - Secom RO

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, evidenciou a importância da regularização do patrimônio público para garantir segurança jurídica, planejamento estratégico e melhores investimentos nos imóveis pertencentes ao estado. Com a formalização da posse, o estado pode destinar corretamente os bens públicos para serviços essenciais, como saúde, educação e segurança, assegurando que cumpram sua função social. “Um exemplo desse compromisso foi à incorporação do Hospital Regional de Guajará-Mirim Dr. Júlio Pérez Antelo ao patrimônio estadual, garantindo sua destinação exclusiva ao atendimento de saúde pública.”

O titular da Secretaria de Estado de Patrimônio e Regularização Fundiária (Sepat), David Inácio, ressaltou que, o trabalho que a secretaria vem realizando em todo o estado fortalece a gestão patrimonial, a fim de permitir que prédios públicos sejam utilizados de forma eficiente e estratégica. “Com a regularização fundiária, o governo de Rondônia assegura que essas estruturas possam receber melhorias e investimentos contínuos, beneficiando diretamente a população e promovendo o desenvolvimento do estado.”

ACERVO PATRIMONIAL

A coordenadora de Patrimônio Público da Sepat, Laura Cavalcante, destacou que a área do Hospital Regional de Guajará-Mirim conta com 6 mil metros quadrados, e que está completamente regularizada e foi incorporada ao acervo patrimonial do estado. A Sepat formalizou o processo com a obtenção da Certidão de Inteiro Teor do imóvel em favor do estado de Rondônia, assegurando sua destinação exclusiva à saúde pública.

A regularização do imóvel reforça o engajamento do governo de Rondônia com a melhoria da infraestrutura e dos serviços hospitalares. Com essa medida, o hospital poderá receber mais investimentos e aprimorar sua estrutura, garantindo um atendimento eficaz aos moradores de Guajará-Mirim e região. Esse avanço consolida o hospital como um pilar essencial na rede pública de saúde, para assegurar um futuro mais sólido e promissor para a comunidade local.

fonte - Secom RO.

Nasce Emily Vitória: Primeiro parto do Hospital Regional de Guajará-Mirim marca avanço histórico na saúde da região

O Hospital Regional de Guajará-Mirim, inaugurado recentemente, celebrou um marco histórico ao realizar seu primeiro parto na tarde deste domingo (9). Às 15h52, nasceu Emily Vitória, a primeira bebê do hospital, em um momento que simboliza um grande avanço para a saúde pública da região.

foto - divulgação Sesau RO

A mãe, que apresentava um quadro grave de pré-eclâmpsia, recebeu atendimento especializado, evidenciando a importância da descentralização da saúde para garantir cuidados mais próximos e humanizados. O parto, realizado com todo o apoio da equipe médica da SESAU, reafirma o compromisso do governador @celmarcosrocha com a melhoria da saúde no estado e a concretização de um hospital capaz de atender com mais conforto e segurança as gestantes e suas famílias.


A SESAU continua fortalecendo a saúde de Rondônia, proporcionando condições de atendimento de excelência para a população. O momento é celebrado como um grande passo para a saúde local e para as futuras mamães da região.

 

(Fonte: R1 Rondônia)

Com estrutura moderna, Hospital Regional de Guajará-Mirim terá capacidade de leitos para atender toda região

Com uma estrutura moderna e capacidade de leitos para atender toda a região, o Hospital Regional de Guajará-Mirim representa um marco para a infraestrutura de saúde, realizada pelo governo de Rondônia. 

FOTO - Secom RO

A unidade teve sua construção executada pelo Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), em uma colaboração com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). 

O Hospital, que está localizado na Avenida Aluízio Ferreira, esquina com a Avenida Miguel Hatzinaki, Setor III, Quadra 182, vai ser entregue no próximo sábado (8).

A colaboração foi formalizada por meio de um acordo de cooperação técnica com o Unops. A instituição é um organismo da Organização das Nações Unidas (ONU), especializada em infraestrutura, gestão de projetos e aquisições, e foi responsável pela condução da obra, garantindo que todas as etapas fossem cumpridas conforme as normativas de segurança, vigilância sanitária e acessibilidade.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, enfatizou a importância dessa parceria para a saúde pública. “A entrega do Hospital Regional de Guajará-Mirim demonstra o engajamento do governo do estado em expandir o acesso a serviços de saúde, assegurando um atendimento humanizado e eficiente para a população.”

Conforme o responsável pela Coordenadoria de Engenharia e Arquitetura de Saúde (Ceas), Márcio Brumm, além da construção da unidade hospitalar, os projetos arquitetônicos e de engenharia também foram elaborados e gerenciados pelo Unops. “O projeto incluiu a ampliação da área total construída, a substituição da estrutura da cobertura e a construção de uma estação de tratamento de esgoto, garantindo uma infraestrutura moderna e sustentável”, explicou.

MOBILIDADE URBANA 

Além disso, o governo de Rondônia, com a finalidade de promover melhorias na mobilidade urbana e o acesso da população à unidade de saúde, pavimentou as ruas próximas ao hospital.

O titular da Sesau, Jefferson Rocha, destaca que, com a entrega do hospital, Rondônia avança na ampliação e modernização da rede de saúde, proporcionando um serviço ainda mais eficiente e acessível à população. “Este é um compromisso do governo do estado com a saúde pública de Rondônia, que visa garantir melhores condições de atendimento à população, oferecendo infraestrutura de qualidade e acesso a serviços de saúde eficientes e ágeis.”

fonte - Secom RO.

Inauguração do Hospital Regional de Guajará-Mirim; estrutura especializada e atendimento aos povos originários

Com capacidade total de 72 leitos, somando os destinados a adultos, pediatria, lactantes e emergências, o Hospital Regional de Guajará-Mirim vai ser inaugurado pelo governo de Rondônia, no próximo sábado (8). 

Fonte - Secom RO

A unidade de saúde foi projetada para fortalecer o atendimento na região e oferecer suporte especializado para a população, incluindo os povos originários. 

A unidade contará com uma área de apoio dedicada aos acompanhantes indígenas, com espaço coberto, banheiros, redário e uma horta com plantas medicinais, garantindo o acesso a práticas de cuidado típicas da cultura indígena, de forma segura e sem a necessidade de trazer insumos de fora do Hospital.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a inauguração do hospital é um marco para a saúde. “O governo de Rondônia tem trabalhado para fortalecer a rede pública de saúde em todas as regiões do estado. A inauguração do Hospital Regional de Guajará-Mirim representa um avanço na saúde para a população, que contará com atendimento mais estruturado, humanizado e acessível”, salientou.

POVOS ORIGINÁRIOS

A nova unidade terá uma estrutura voltada ao atendimento dos povos indígenas, reforçando o compromisso do governo do estado com a saúde e o respeito às especificidades culturais desse público. A unidade contará com uma área de apoio para os acompanhantes indígenas: um espaço coberto, com banheiros e redário, conectado ao jardim, onde haverá uma horta com plantas medicinais. Com isso, será garantido aos pacientes o acesso às práticas de cuidados típicas de sua cultura, de modo seguro, sem que os insumos sejam trazidos de fora do hospital.


Princípios do atendimento à saúde indígena:

  • Entender, respeitar e incorporar a cultura dos indígenas;
  • Promover a saúde e prevenir doenças; e
  • Harmonizar os indivíduos, famílias e comunidades com o universo que os rodeia.

Além disso, um espaço maior para melhor acomodação das pessoas foi previsto, considerando a prática comum entre povos indígenas de trazer mais de um acompanhante aos serviços de saúde. A norma brasileira estabelece que, para uma enfermaria com três leitos, devem ser previstos 6 metros quadrados por leito, totalizando 18 metros quadrados. Neste projeto, as enfermarias contam com 25 metros quadrados, garantindo maior conforto para todos.


ESTRUTURA

A unidade contará com uma equipe de 411 profissionais, entre médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos, biomédicos, fonoaudiólogos, motoristas e equipe administrativa e técnica. O fluxo de atendimento previsto é de aproximadamente 900 procedimentos diários, abrangendo exames, consultas, urgências e emergências, procedimentos cirúrgicos e internações. O Hospital prevê ainda, a realização de 16.942 mil exames laboratoriais mensais, fortalecendo o diagnóstico e tratamento de diversas patologias na região.

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, enfatizou que o governo de Rondônia reforça seu compromisso com a ampliação e qualificação da rede pública de saúde. “Estamos garantindo atendimento mais acessível e humanizado à população de Guajará-Mirim e região, além de respeitar a cultura e identidade do nosso estado.”

FONTE - Secom RO.

Obra no Cemetron alcança 70% de conclusão e ampliará atendimento à população

Com um investimento de R$ 15.689.945,60 milhões, a obra de ampliação do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) segue em ritmo avançado, com 70% dos trabalhos concluídos. Com a liberação dos novos edifícios, áreas administrativas atualmente alocadas nos blocos assistenciais serão realocadas, possibilitando a expansão de enfermarias e leitos para pacientes.

FOTO - Secom RO

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância da unidade para a saúde pública. “A ampliação do Cemetron trará mais eficiência ao atendimento e melhor estrutura para os profissionais. 

O governo segue empenhado em oferecer serviços de saúde cada vez mais qualificados e acessíveis para a população.”

Áreas administrativas serão realocadas, possibilitando a expansão de enfermarias e leitos para pacientes

A ampliação da unidade permitirá a criação de:

  • ✅ 10 novos leitos de enfermaria;
  • ✅ Novo consultório no Pronto Atendimento;
  • ✅ Dois ambientes de repouso médico;
  • ✅ Duas salas de repouso para equipes de limpeza e ambulância;
  • ✅ Duas salas para engenharia clínica (manutenção de equipamentos); e
  • ✅ Depósito ampliado para bens não utilizados.

Além disso, o Cemetron contará com uma nova Central de Material Esterilizado (CME), cuja área será quase cinco vezes maior que a atual, passando a 175 metros quadrados de área construída. O novo espaço proporcionará mais conforto aos profissionais e permitirá que a unidade atue como suporte na esterilização de materiais para outros hospitais da rede pública.

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, enfatizou o impacto da obra na rede assistencial. “O Cemetron é referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, como tuberculose, HIV/AIDS, dengue, malária e acidentes causados por animais peçonhentos. Fortalecer essa estrutura garante mais saúde e bem-estar para os rondonienses.”

A obra está sob responsabilidade do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), organismo da Organização das Nações Unidas (ONU) especializado em infraestrutura, que mantém um acordo de cooperação técnica com a Sesau para coordenar a execução do projeto. Os trabalhos estão sendo realizados por uma empreiteira rondoniense.

fonte - Secom RO.

Vídeo - Em plena segunda-feira de Carnaval, TCE detecta avanços e revela falhas no João Paulo II e UPAs de Porto Velho

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) esteve, nesta segunda-feira de Carnaval (3/3), vistoriando unidades de saúde de Porto Velho.

FOTO - TCE/RO

As inspeções ocorreram no Hospital João Paulo II (a maior emergência pública de Rondônia), nas UPAs da Zona Sul e Zona Leste e nas Policlínicas Ana Adelaide e José Adelino.

FOTO - TCE/RO

O objetivo: melhorar o atendimento à população e as condições de trabalho para os profissionais de saúde. Por meio da fiscalização, o Tribunal de Contas não apenas identifica problemas, mas também induz melhorias e boas práticas na gestão dos serviços de saúde.

NAS UPAS, EVOLUÇÃO CONSTATADA

Os auditores identificaram avanços nas UPAs e Policlínicas, com soluções para problemas relatados anteriormente. No entanto, ainda há falhas, como falta de insumos e medicamentos.

JOÃO PAULO II: OBRA CONCLUÍDA, MAS SITUAÇÃO É GRAVE

No hospital João Paulo II, um problema resolvido, graças ao trabalho das equipes de auditoria do TCE: uma obra paralisada, há mais de 30 dias, foi concluída e será inaugurada nesta quarta-feira (5/3).

Por outro lado, ainda há pacientes internados nos corredores e instalações precárias, com goteiras e problemas no ar-condicionado.

PARA POPULAÇÃO, FISCALIZAÇÕES DEVEM CONTINUAR

Usuários destacaram a importância da atuação do TCE. Carolayne Silva, técnica de enfermagem, elogiou a rapidez no atendimento à sogra: “Foi rápido e atencioso. A fiscalização do Tribunal é essencial”.

A dona de casa Maria de Fátima recebeu atendimento e medicação. “Aqui na UPA está ótimo. Parabéns ao Tribunal pela sua atuação”, disse.

Já o paciente Herialdo Pereira apontou um problema recorrente: “Às vezes tem escala, mas não tem médico suficiente. O Tribunal pode ajudar nisso”.

 MÉDICOS E ENFERMEIROS DESTACAM A FISCALIZAÇÃO

A enfermeira Mara Bastos ressaltou avanços após as fiscalizações. “Têm chegado mais materiais, e o TCE também acolhe nossas observações”, afirmou.

Para o enfermeiro Wellington Silva, a atuação do Tribunal vai além da fiscalização. “O TCE colabora com os servidores, e isso deve continuar”.

A inspeção no João Paulo II foi acompanhada pelo presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremero), Lucas Sobral, que constatou falta de insumos e medicamentos.

“Ficamos muito felizes e satisfeitos com essa parceria entre o Conselho e o Tribunal de Contas. Aqui, observamos que há muito a melhorar para termos boas condições para os profissionais médicos”, disse.

 BENEFÍCIOS PARA O CIDADÃO

Segundo a auditora de controle externo Nadja Campos, o balanço das fiscalizações é extremamente positivo. “Desde que o Tribunal vem fiscalizando, observamos muitas melhorias”, ressalta.

O secretário-geral adjunto de controle externo, Régis Ximenes, que participou da ação no João Paulo, verificou que ainda há problemas. “Faltam de insumos e problemas estruturais”, disse.

Para o secretário-geral de controle externo do TCE-RO, Marcus Cézar Filho, o propósito é claro: “As fiscalizações buscam melhorar a qualidade do serviço de saúde que é prestado à população de Porto Velho e também do Estado”.

 NOTIFICAÇÃO À GESTÃO MUNICIPAL

O TCE-RO notificou a Secretaria de Saúde de Porto Velho destacando problemas e exigindo providências em até sete dias. O Tribunal de Contas também notificou os gestores estaduais de saúde.

O presidente do Tribunal, Wilber Coimbra, reforçou o propósito da fiscalização:

“Nosso trabalho é induzir, por meio do controle externo, uma melhoria contínua do atendimento à população e nas condições de trabalho aos profissionais de saúde”.

O TCE-RO reforça que a fiscalização tem caráter preventivo e corretivo.

“Quando os gestores não cumprem as determinações dentro do prazo estipulado, o Tribunal instaura processos de responsabilização, garantindo o devido processo legal”, destacou Wilber Coimbra.

Se confirmadas irregularidades por ação ou omissão, sanções poderão ser aplicadas aos responsáveis. O TCE-RO continuará monitorando as unidades para verificar o cumprimento das recomendações.

FONTE - TCE/RO.

Prevenção contra infecções e vacinação em dia são essenciais para manter saúde e aproveitar o Carnaval com segurança

Com o tema “No Carnaval, a única coisa que deve ser contagiante é a alegria! Previna-se contra as IST!”, o governo de Rondônia lança a campanha estadual de Carnaval 2025. 

Foto - Secom RO

A iniciativa, executada por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), tem o objetivo de conscientizar a população, especialmente os jovens de 15 a 29 anos, sobre a importância da prevenção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/Aids e hepatites virais.

A gerente epidemiológica da Agevisa/RO, Arlete Baldez, destaca a importância da campanha frente ao avanço das IST. Embora a mortalidade por Aids tenha atingido a menor taxa desde 2013 (3,9 óbitos por 100 mil habitantes), o alto número de infecções na população jovem reforça a necessidade de prevenção. “Em 2023, o Brasil registrou um aumento de 4,5% nos casos de HIV em relação ao ano anterior, e em Rondônia, esse crescimento foi ainda mais expressivo, chegando a 15,47%. A Região Norte tem a maior taxa de detecção do país, com 26%. 

A faixa etária mais afetada é entre 20 e 29 anos, representando 37,1% dos casos, e 41% das notificações são de homens. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais.”

Diante desse cenário, o diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, reforçou que as ações preventivas do governo do estado durante o Carnaval acontecerão em blocos de rua, festas e unidades de saúde, nos 52 municípios de Rondônia, garantindo que a prevenção esteja ao alcance de todos. “Estamos intensificando as ações de prevenção em todo o estado. Foram distribuídos 424.800 mil preservativos masculinos, 66 mil preservativos femininos, 17.800 mil géis lubrificantes, 1.870 mil autotestes para HIV e 155.375 mil testes rápidos para IST, como HIV, sífilis e hepatites B e C”, enfatizou.


PREVENÇÃO 

A campanha reforça a importância do uso de preservativos e da adesão à Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), indicada para qualquer pessoa a partir de 15 anos que esteja em situação de maior risco e vulnerabilidade para o HIV; e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) disponível para qualquer pessoa que se expôs à infecção pelo HIV, IST e hepatites virais, seja por: violência sexual, relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu rompimento) ou acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).

A gerente epidemiológica da Agevisa/RO explica que a pessoa deve procurar o serviço de saúde imediatamente (entre 2 horas a 72 horas) após a exposição, pois o ideal é iniciar a profilaxia em até duas horas. “Além da PrEP e da PEP, outras medidas preventivas podem ser tomadas para manter a vigilância em saúde.”

DIAGNÓSTICO PRECOCE

O autoteste de HIV é um teste prático e seguro que pode ser realizado em casa, garantindo total privacidade, que identifica a presença de anticorpos contra o vírus no sangue ou na saliva, permitindo um diagnóstico precoce, o que melhora as chances de um tratamento eficaz.

O teste rápido é outra opção simples e segura para detectar HIV, sífilis e hepatites B e C, com resultado disponível em apenas 30 minutos e acompanhamento antes e depois do exame. É um teste de triagem, portanto, se o resultado do teste for positivo (reagente), a pessoa deve procurar uma Unidade de Saúde para confirmação do caso, e receber tratamento.

VACINAÇÃO 

Outra fator essencial para manutenção da saúde é a atualização da caderneta de vacinação. “Com prevenção e responsabilidade, o Carnaval 2025 será uma festa de alegria e saúde para todos. O SUS oferece diversas vacinas para a população. A vacina contra hepatite B é recomendada para todas as pessoas, especialmente crianças e gestantes não imunizadas. 

A vacina contra o HPV protege contra infecções, lesões pré-cancerosas e câncer de colo de útero, sendo indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos e para alguns grupos específicos até 45 anos. Também estão disponíveis imunizações contra covid-19 e Influenza”, ressaltou o diretor-geral da Agevisa/RO.

Fonte - Secom RO.

Governo de RO realiza primeiro transplante de osso com cartilagem viva da Região Norte

O governo de Rondônia realizou um marco na medicina do estado com a execução do primeiro transplante osteocondral de joelho (técnica envolve a remoção de um cilindro de tecido ósseo e cartilaginoso saudável de uma área do corpo do paciente ou de um doador, que é transplantado para a área lesionada) da região Norte. 

Foto - Secom RO

O procedimento, realizado em um homem de 32 anos, morador de Porto Velho, demonstra o avanço da saúde pública em Rondônia, e o pioneirismo dos profissionais envolvidos. A cirurgia foi realizada no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, na sexta-feira (21).

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o procedimento é relativamente importante para o estado. “Esse avanço coloca o estado na vanguarda da medicina, e simboliza esperança e qualidade de vida para muitos rondonienses. Seguimos investindo e trabalhando para oferecer uma saúde pública mais humanizada, eficiente e acessível à população”, ressaltou.

A cirurgia contou com o apoio do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), responsável pela preparação do osso com a cartilagem do doador e pelo transporte juntamente ao especialista em joelho, Thiago Alberto, que auxiliou a equipe no procedimento em  Porto Velho.

Conforme o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, a parceria é resultado de investimentos na área e no desenvolvimento da saúde pública. “Esse avanço na medicina representa mais qualidade de vida para nossos pacientes e demonstra o comprometimento da gestão estadual com a inovação e excelência no atendimento”, afirmou.

PIONEIRISMO NA REGIÃO NORTE 

Além do suporte do Into durante o transplante, uma equipe do serviço de transplantes da Fundação Estadual Hospitalar do Acre esteve presente em Porto Velho, para acompanhar a cirurgia histórica e adquirir novos conhecimentos na área.

A enfermeira e coordenadora do serviço de transplante do Acre, Valéria Monteiro, destacou que foi uma experiência enriquecedora. “Foi um momento único. Estamos muito felizes pela oportunidade e recepção da equipe. Recentemente, fomos habilitados para o serviço de transplante no Acre, e aprender com os pioneiros do Norte nessa área é extremamente gratificante.”

O diretor do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, Flori Menezes, enfatizou o impacto da cirurgia para o estado. “Esse procedimento permite tratar lesões ósseas e devolver a mobilidade aos pacientes.”

TRANSPLANTE

O transplante osteocondral é um procedimento cirúrgico que substitui uma área danificada da cartilagem e do osso subjacente por um exercício saudável, retirado de outra parte do corpo do próprio paciente ou de um doador.

Esse tipo de transplante é indicado para tratar lesões articulares graves, principalmente no joelho, restaurando a estrutura e função da articulação. Com isso, o paciente pode recuperar mobilidade e reduzir a dor, prevenindo a progressão para doenças mais graves, como a artrose.

O cirurgião ortopedista e traumatologista, Nelson Marquezine, explicou que, o paciente terá um período de recuperação de, em média, 10 semanas. “Como se trata de um paciente jovem, que depende bastante da mobilidade do joelho, essa cirurgia proporcionará uma qualidade de vida significativamente melhor a ele. Vale ressaltar que, esse tipo de procedimento só é realizado em hospitais públicos e credenciados para oferecer esse serviço.”

fonte - Secom RO.

Domingo de Fiscalização: TCE-RO detecta melhorias e aponta falhas em UPAs de Porto Velho

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) realizou, neste domingo (23/2), uma nova rodada de fiscalizações em unidades de pronto atendimento (UPAs) e na Policlínica Ana Adelaide, em Porto Velho. Todas são gerenciadas pela prefeitura.

foto - DIVULGAÇÃO/TCE-RO

O objetivo é melhorar o atendimento à população e assegurar condições dignas de trabalho para profissionais de saúde.

PACIENTES PERCEBEM MUDANÇAS

Usuários confirmam que a atuação do TCE tem impactado positivamente o atendimento. Maria Helena Neves, atendida na UPA da Zona Leste, elogiou o serviço: “Fui muito bem atendida e agora já posso ir para casa”. Sua filha, Rosane Neves, destacou a rapidez: “O atendimento foi ágil e eficiente, fizeram todos os procedimentos necessários”.

Outro paciente, Elizardo da Silva, notou evolução no serviço: “Há um ano, a espera era longa. Hoje fui atendido em 20 minutos. Essas fiscalizações precisam continuar”.

PROFISSIONAIS RECONHECEM MELHORIAS, MAS APONTAM DESAFIOS

O impacto das fiscalizações também é sentido pelos profissionais de saúde. A enfermeira Graciete Carvalho destacou mudanças importantes: “O aparelho de raio-X voltou a funcionar, cadeiras quebradas foram substituídas e o apoio de gasometria foi restabelecido, tudo após as fiscalizações”.

A médica Camila Leseux comentou que as condições melhoraram, mas alertou sobre problemas persistentes: “Ainda faltam medicamentos”, disse.

 PRINCIPAIS PROBLEMAS IDENTIFICADOS

Apesar de avanços, as equipes de auditoria identificaram falhas estruturais, falta de insumos e necessidade urgente de reforço no quadro de profissionais.

Na policlínica Ana Adelaide, foram apontados problemas como papelão no lugar de vidraça na recepção da farmácia, além de ambientes inadequados para descanso de médicos e enfermeiros. Também estão faltando materiais básicos, como luvas e medicamentos, comprometendo a qualidade dos atendimentos.

A UPA da Zona Sul funciona, dentro de parâmetros satisfatórios, com destaque para a limpeza e organização. Como pontos de melhoria: sobrecarga no uso do aparelho de raio-X e necessidade de treinamento para a equipe de laboratório.

Na UPA da Zona Leste, foram verificados equipamentos, como macas, cadeiras e vestimentas dos profissionais, deteriorados e problemas nos aparelhos para exames bioquímicos.

Todos os problemas foram registrados em relatório e encaminhados à gestão municipal, que tem cinco dias para adotar providências.

MONITORAMENTO CONSTANTE

Segundo a servidora Luana Pereira, integrante da equipe de auditoria, o objetivo é garantir funcionamento pleno das unidades. “Verificamos a estrutura interna e externa, insumos e recursos humanos”, explica Luana.

O acompanhamento contínuo tem sido fundamental, segundo o Auditor de Controle Externo, Ercildo Araújo. “Nossa missão é monitorar se os problemas apontados anteriormente foram solucionados”, afirma.

Para o secretário-geral de controle externo do TCE-RO, Marcus Cézar Filho, o propósito é claro: “Melhorar a prestação do serviço de saúde e, consequentemente, a vida da população de Porto Velho e de Rondônia”.

GESTORES PODEM SER RESPONSABILIZADOS

O TCE-RO reforça que a fiscalização tem caráter preventivo e corretivo. “Quando os gestores não cumprem as determinações dentro do prazo estipulado, o Tribunal instaura processos de responsabilização, garantindo o devido processo legal”, destacou o presidente do TCE-RO, Wilber Coimbra.

Se confirmadas irregularidades por ação ou omissão, sanções poderão ser aplicadas aos responsáveis. O TCE-RO continuará monitorando as unidades para verificar o cumprimento das recomendações.

Fonte - TCE-RO.

Veja o que se sabe sobre o novo coronavírus na China

Vírus HKU5-CoV-2, encontrado em morcegos, teria capacidade de se espalhar para humanos da mesma forma como aconteceu durante a pandemia da Covid-19

Um novo tipo de coronavírus encontrado em morcegos de Hong Kong, na China, pode ter a mesma capacidade de se espalhar em humanos que a Sars-CoV-2, que causou a pandemia da Covid-19. O estudo feito em conjunto pelo Instituto de Virologia de Wuhan e pelo Laboratório de Guangzhou foi publicado pela revista Nature



A equipe da virologista Shi Zhengli, que trabalhou no Instituto de Wuhan durante a pandemia, foi a responsável por encontrar o vírus HKU5-CoV-2, que usa o receptor Ace-2 para infectar organismos.


Onde foi encontrado?

Em um laboratório, durante testes, em Hong Kong, na China. Cientistas usaram uma técnica chamada Crio-EM, que utiliza um microscópio potente, para descobrirem o alto risco de transmissão do novo vírus para humanos.


Quando foi descoberto?

O novo vírus foi encontrado recentemente, mas o artigo que o apresenta à comunidade científica foi publicado na última terça-feira (18).


Quais as semelhanças dele com o Sars-Cov-2?

O HKU5-CoV-2 pertence à família do Merbecovirus, um subgênero de vírus do gênero Betacoronavirus que também está relacionado com o Sars-CoV-2, que causou a pandemia de Covid-19.


Quais as diferenças dele para o Sars-Cov-2?

O novo vírus possui um modo de ligação distinto de outros CoVs conhecidos que usam ACE2. “Análises estruturais e funcionais indicam que o HKU5-CoV-2 tem uma melhor adaptação ao ACE2 humano do que a linhagem 1 HKU5-CoV”, afirmam os pesquisadores.


Por isso, eles destacaram o risco da doença possivelmente se espalhar entre os animais e humanos. O estudo ainda afirma que a capacidade do vírus de infectar células humanas foi confirmada.


“Os merbecovírus de morcegos, que são filogeneticamente relacionados ao MERS-CoV, apresentam alto risco de transmissão para humanos, seja por transmissão direta ou facilitada por hospedeiros intermediários”, diz o estudo. A íntegra da pesquisa foi publicada na plataforma científica “Cell”.


Como é a transmissão para humanos?

Os pesquisadores explicam a cadeia da potencial transmissão em humanos no estudo. Eles ilustram que o novo vírus, HKU5-CoV-2, que infecta morcegos pode usar o ACE2 humano — uma proteína na superfície de diversas células do corpo — como um receptor de entrada nas células de uma forma inédita. O receptor ACE2 também foi usado pelo Sars-CoV-2 para entrar nas células humanas.


Considerando que “o risco de ocorrência do HKU5-CoV-2 em populações humanas não deve ser exagerado”, cientistas revelaram que há necessidade de uma investigação maior sobre o comportamento do vírus. (cnn Brasil)

Prefeitura de Porto Velho e Unir discutem parceria para a implantação do Hospital Universitário

O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, e a reitora da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Marília Pimentel, estiveram reunidos na terça-feira (18), em Brasília, na sede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que é responsável direta pelos hospitais universitários federais no país, para tratar sobre uma parceria na área da saúde. No encontro, foi discutida uma futura parceria para a implantação do Hospital Universitário (HU). 

Foto - Unir/SMC

Essa é uma demanda de anos que nunca avançou, mas, agora, o prefeito Léo Moraes está articulando para, com o apoio do governo federal, finalmente alcançar uma solução para ampliar a qualidade dos cursos da área de saúde e os serviços e atendimento à sociedade.

Durante o encontro, que contou também com a presença do secretário da Secretaria Municipal da saúde (Semusa), Jaime Gazola, foram abordadas alternativas para a criação do hospital que representará uma expansão das possibilidades de ensino, pesquisa, extensão e assistência à saúde na região, além de estreitar a ligação entre a universidade e a comunidade. A ideia é que outros órgãos e instituições também participem dessa implantação.

De acordo com a Unir, o Hospital Universitário será um centro voltado para a formação de profissionais da área da saúde, oferecendo um ambiente de aprendizado prático e realista para os estudantes de medicina, enfermagem, fisioterapia, nutrição e outras áreas da saúde por meio das parcerias com as universidades privadas.

Vale destacar que a unidade também servirá como campo de estágio, possibilitando aos alunos a vivência direta com pacientes, sob a supervisão de profissionais qualificados, integrando teoria e prática em um ambiente acadêmico de ponta.

Ainda segundo a Unir, a ideia é que com a criação do Hospital Universitário, funcione como um centro de referência para o atendimento à população, oferecendo serviços médicos de qualidade, especialmente em áreas que, muitas vezes, têm pouco acesso a cuidados especializados.

De acordo com o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, o Hospital Universitário trará benefícios para os estudantes e em especial aos moradores da capital. “Esse é mais um avanço para a saúde do município que estava na UTI. O nosso foco e comprometimento é com a saúde e qualidade de vida dos porto-velhenses. A ideia é que tenhamos aqui um hospital para pesquisas, formação de médicos e que, principalmente, consiga atender as necessidades da nossa população”, disse o prefeito.

Outras reuniões estão marcadas pelos próximos dias para os ajustes finais desta parceria. No ano passado, uma equipe técnica da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), especializada na implantação e gestão de equipamentos de saúde, em particular, hospitais universitários, esteve em Porto Velho com o objetivo de avaliar a viabilidade da implementação do HU na capital.

fonte - SMC.