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Anvisa aprova uso do medicamento Mounjaro para perda de peso

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização do medicamento Mounjaro para auxiliar na perda de peso. Fabricado pela farmacêutica americana Lilly, o remédio injetável tem como princípio ativo a tirzepatida e é mais uma das chamadas canetas emagrecedoras, assim como o Ozempic e o Wegovy (semaglutida) e o Saxenda (liraglutida).

foto - reprodução

O fármaco já estava autorizado para uso no Brasil desde 2023, mas era indicado em bula apenas para o tratamento do diabetes tipo 2.

Agora, também poderá ser prescrito para o emagrecimento de pessoas sem a doença, desde que elas tenham índice de massa corpórea acima de 30 kg/m², o que caracteriza obesidade, ou acima de 27 kg/m², na faixa de sobrepeso, em conjunto com alguma comorbidade.

De acordo com o diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Alexandre Hohl, a inclusão da nova indicação terapêutica para tirzeptatida "consolida a geração de medicamentos que podem modificar totalmente a vida das pessoas que vivem com excesso de adiposidade".

"A tirzepatida é inovadora, pois utiliza um duplo mecanismo hormonal (GLP-1 e GIP), enquanto as moléculas anteriores utilizam apenas o GLP-1. Todas são moléculas eficazes e seguras, sendo que agora temos um arsenal terapêutico mais amplo e com isso mais pessoas podem ser beneficiadas", complementa.

Preço e tratamento 

O Mounjaro começou a ser vendido no começo deste mês, mas o preço das canetas continua sendo uma barreira de acesso.

A dose mensal do Mounjaro pode custar de R$ 1,4 mil a R$ 2,3 mil, dependendo da dose. Já os medicamentos com outros princípios ativos variam de R$ 600 a cerca de R$ 1 mil.

O diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Fábio Moura, ressalta que essas drogas já se mostraram eficazes e seguras, mas o tratamento ainda demanda mudanças no estilo de vida. 

"Tem que manter uma alimentação adequada, tem que fazer exercício físico. Ou seja, não adianta só tomar esse remédio e não fazer outra parte. E por melhor que essas drogas sejam, elas têm seus efeitos colaterais, principalmente gastrointestinais, embora possivelmente tenham um efeito de proteção renal e hepática e sejam seguras do ponto de vista cardiovascular e psiquiátrico", explica. 

Moura lembra também que as canetas não foram testadas em gestantes ou lactantes, logo, essas pessoas não devem usar o medicamento.

fonte - Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil.

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Casos de síndromes respiratórias por Influenza aumentam em Porto Velho

As unidades de saúde do município de Porto Velho vêm registrando um elevado número de cidadãos que buscam atendimento médico com algum quadro de síndrome respiratória, condição que aponta para a necessidade de cuidados básicos a fim de que se evite o avanço do contágio dos vírus gripais.

foto - SMC

De acordo com o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, o momento é de cautela e todos os cidadãos precisam redobrar a atenção e se unir para frear as contaminações.

“Passamos por uma situação muito delicada, onde as nossas unidades de saúde estão lotadas, nós tivemos um aumento muito grande do vírus influenza e outros sintomas gripais se comparados ao ano passado, por isso, a atenção de todos é essencial neste momento delicado”, destacou Léo Moraes.

Segundo o secretário municipal de saúde, Jaime Gazola, as unidades de saúde de Porto Velho já registraram mais de 30 mil atendimentos em comparação ao mesmo período do ano passado.

“São mais de 30 mil atendimentos a mais neste ano em relação ao ano passado, então é redobrar os cuidados com a lavagem de mãos, usar máscaras, e principalmente, a vacinação”, disse Jaime Gazola.

Dados apontados nesta última semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indicaram que os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) estão em alta em mais de 20 estados pelo país, entre eles Rondônia.

Ainda segundo a Fiocruz, os casos de síndromes respiratórias agudas por contaminação da influenza têm atingido níveis de incidência que vão de moderada a muito alta em jovens, adultos e idosos.

Vale destacar que a Prefeitura de Porto Velho está disponibilizando gratuitamente a vacinação contra a gripe em todas as unidades de saúde.


Texto: João Paulo Prudêncio

Foto: SMC

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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Vacinação contra Influenza segue até 31 de julho, no Espaço Saúde, em Porto Velho

O Espaço Saúde celebrou, no dia 30 de maio, um ano de funcionamento, e a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO) reforça o compromisso com a imunização da população, conduzindo a reta final da campanha de vacinação contra a Influenza 2024 no espaço, que fica localizado dentro de um estabelecimento comercial na Avenida Rio Madeira, nº 3.288, Bairro Flodoaldo Pontes Pinto, em Porto Velho. Na Região Norte, a campanha segue um calendário diferenciado, alinhado ao chamado inverno amazônico, e se estende até o dia 31 de julho, visando proteger a população contra os vírus da gripe.



Desde sua inauguração, o espaço já aplicou 28.126 doses de vacinas, sendo 17.909 em 2024, e 10.217 até o mês de maio de 2025, fortalecendo as ações de imunização e contribuindo diretamente para a ampliação da cobertura vacinal na Capital. A Agevisa/RO desempenha um papel fundamental na manutenção do espaço, garantindo o fornecimento contínuo de insumos, vacinas e materiais necessários para o pleno funcionamento da sala. Essa logística eficiente permite que o serviço mantenha atendimento regular, oferecendo à população acesso facilitado às vacinas de rotina e às campanhas específicas de imunização.


As atividades no local são fruto de uma parceria entre a Agevisa/RO, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).


Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a parceria reflete uma política pública voltada para a proteção da população e a melhoria dos indicadores de saúde. “O governo do estado trabalha com responsabilidade e comprometimento. Essa união entre estado e município, representada pelo Espaço Saúde, é uma demonstração clara da preocupação em oferecer mais acesso à vacinação e, consequentemente, aumentar a cobertura vacinal no estado, protegendo nossas famílias”, salientou.


O diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, destacou que a manutenção dos estoques de vacinas e insumos é uma prioridade da Agência, que trabalha diariamente para garantir que as doses estejam disponíveis em todos os pontos de vacinação, especialmente no Espaço Saúde, que tem se tornado referência em acesso facilitado para a imunização. “Estamos encerrando a campanha de Influenza, mas seguimos firmes no compromisso de proteger a população. O Espaço Saúde é resultado de um esforço conjunto que reforça a importância da vacinação e da vigilância em saúde para evitar o surgimento e a reintrodução de doenças.”


ACESSO AMPLIADO


Além de contribuir com a vacinação de rotina e campanhas como a da Influenza, o Espaço Saúde também funciona como uma estratégia permanente para ampliar o acesso da população, oferecendo atendimento em horário estendido, todos os dias, das 10h às 22h (de segunda a sábado), e das 13h às 21h (aos domingos). A unidade disponibiliza vacinas contra Influenza, hepatite, meningite, poliomielite, HPV, covid-19, entre outras, com o objetivo de fortalecer a prevenção de doenças imunopreveníveis.


O governo de Rondônia, por meio da Agevisa/RO e da Sesau, em parceria com a Semusa, reforça o chamado à população para que aproveite este período e atualize sua caderneta de vacinação, especialmente contra a Influenza, que segue disponível até 31 de julho. A vacinação é fundamental para reduzir complicações, internações e óbitos, além de ser um ato coletivo de responsabilidade e cuidado com a saúde pública.

Espaço Saúde celebra um ano de funcionamento com mais de 28 mil vacinas aplicadas

O Espaço Saúde comemorou, na sexta-feira (30), seu primeiro ano de funcionamento, alcançando uma marca expressiva: 28.126 doses de vacinas aplicadas à população. A unidade foi criada pelo governo de Rondônia para ampliar o acesso da comunidade à imunização, oferecendo atendimento gratuito, em local de fácil acesso e com horário diferenciado.



Localizado dentro de um estabelecimento comercial na Avenida Rio Madeira, nº 3.288, Bairro Flodoaldo Pontes Pinto, em Porto Velho, o Espaço Saúde funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 13h às 21h.


O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância da unidade. “A celebração de um ano reforça a relevância do Espaço Saúde como um serviço essencial para a comunidade, consolidando-se como um modelo de atendimento humanizado e eficiente.”


Segundo o titular  da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, a criação do Espaço Saúde foi fundamental para ampliar a cobertura vacinal e facilitar o acesso da população a vacinas importantes. “A população pode aproveitar o momento de lazer e se imunizar”, destacou.


As atividades são executadas por meio de uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Saúde, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO) e da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa).


VACINAS DISPONIBILIZADAS



Tem morcego no curral? Chame o Governo

Tem morcego no curral? Chame o Governo.

MONTEZUMA CRUZ*

FOTO - Morcegos

Quero hoje falar de morcegos. O governo estadual tem profissionais competentes que tratam do assunto. Em minha fase de repórter na comunicação social, insistia com  editoras e editores, saía da cadeira e da mesa de trabalho para visitar dependências palacianas. Fiz isso durante os governos Confúcio Moura, Daniel Pereira, e até maio de 2022, com o coronel Marcos Rocha. Na função de servidor público, eu acreditava que contribuiria mais com a população rondoniense se produzisse reportagens interessantes. Enquanto "durei", apurei, escrevi e me realizei. 

Com uma pitada de nostalgia, trago hoje ao leitor o lead da reportagem publicada pela Secom em 2018:

A ligação telefônica do pecuarista de Chupinguaia, a 530 quilômetros de Porto Velho, denuncia o ataque do morcego hematófogo (Desmodus rotundus) ao gado bovino. Prontamente, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) envia um veterinário para constatar a real dimensão do problema. Em 2017, as mais de trezentas lojas de produtos veterinários em Rondônia venderam 4,54 milhões de doses de vacina antirrábica. A dose (2 ml) custa apenas R$ 1, a vacinação é opcional, mas a notificação da raiva é compulsória.

Esse tipo de morcego transmite a doença ao morder bovinos, cães, gatos, búfalos, burros, cabritos, mulas, ovelhas, porcos, entre outros animais silvestres raivosos, aos quais contaminam com o vírus presente em sua saliva. Assim funciona o Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros, voltado especificamente para capturar e estudar esse mamífero com asas, principal transmissor da raiva a esses animais.

E adiante, lembrava que os hematófagos são encontrados desde o norte do México até o norte argentino, algumas ilhas do Caribe e em regiões com altitude média abaixo de 2 mil metros. Daí, trazia o mote e o molho da Idaron, agência conhecida na Suiça e na França, onde funcionam renomados centros internacionais estudos de epizootias.

Santo da casa não faz milagre. Se raciocinarem assim, hoje e amanhã, editores (especialmente eles) e repórteres terão ótimas oportunidades de mostrar reportagens a respeito de trabalhos praticamente anônimos feitos por médicos veterinários auxiliados por técnicos e motoristas aí pelos cantões rondonienses.

O veterinário Dalmo Bastos Sant'Anna, que naquele período (2017-2018) coordenava o programa  de controle da raiva orientava: “Vacinar todo o rebanho garante a sanidade. Um animal morto em consequência da raiva, digamos, é R$ 2 mil a menos no ganho do criador.”

Catedrático, ele explicava: “Depois da primeira vacinação, aplica-se a segunda dose um mês depois e essa prática depois pode se tornar anual. Os pecuaristas devem aplicar a vacina antirrábica na mesma ocasião em que cumprirem a vacinação contra a febre aftosa.” 

Foi justamente a febre aftosa quem colocou Rondônia no mapa internacional da epizootia com saldo positivo ao longo dos anos. Para quem ainda não sabe, a Idaron cuida muito bem dos rebanhos no estado e empresta à República da Bolívia o seu apoio para controlar o gado bovino da outra margem do Rio Mamoré. 

Voltando aos morcegos: controlando-se o transmissor, diminuem os ataques, alertava Sant'Anna em nossa reportagem. Com o cuidado de respeitar a Mãe Natureza, pois, nem todo morcego está contaminado e pequena proporção tem o vírus.

A ele eu contava que havia ganho de presente um livro publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, contendo textos e fotos a respeito de 160 espécies de morcegos no Brasil.

E aí a conversa engatou bem, possibilitando-me levar à Redação da Secom a realidade quase invisível desse trabalho profissional que pode ser fantástico quando apoiado pela cúpula dos órgãos que fazem a vigilância sanitária animal em Rondônia, parceiros indispensáveis da Secretaria Estadual de Agricultura.

É a equipe da Idaron que coleta regularmente material para exames em casos de suspeita de raiva. Sant'Anna contava-me que o pessoal especializado estava em campo nas 84 unidades no estado, fazendo o cadastramento de abrigos e capturando morcegos que se alimentam de sangue.

Em 2017 ocorreram 31 visitas, durante as quais a Idaron capturava com redes 101 morcegos hematófagos. No País, naquele ano, de dois mil exames realizados constataram-se 807 casos de raiva. Em Rondônia, de 57 exames em animais bovinos atacados, a Idaron constatava três casos positivos – em Porto Velho, Novo Horizonte do Oeste e Ariquemes.

Como estaria a situação atualmente, quando os rebanhos animais aumentam a cada ano? 

Enquanto a resposta não sai, lembremos de outros aspectos positivos desse serviço público tão maravilhosos quanto as análises de água feitas pela Sedam, lá no laboratório da antiga Vila Cujubim, na Capital: exames de restos de animais são feitos no laboratório da Idaron em Porto Velho, outros no Laboratório de Análise e Diagnóstico Veterinário na Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, relatava o médico Sant’Anna. Com isso, a Idaron sabia identificar se realmente, a causa mortis do animal fora mesmo raiva.

Cada morcego solto, após receber a aplicação da pasta vampiricida, contamina dez a 20 outros morcegos da mesma espécie, no intervalo de quatro a dez dias, informava Sant'Anna. No mundo, apenas três espécies de morcegos possuem hábito alimentar hematófago (Desmodus rotundus, Diphylla ecaudata e Diaemus youngi), todos encontrados também no Brasil. No método indireto de captura aplica-se a pasta vampiricida ao redor das mordeduras recentes de hematófagos. Outros produtos vampiricidas também poderão ser empregados, e são de especial utilidade na bovinocultura de corte.

É isso, prezados leitores. O CPA tem quadros profissionais incríveis, e na Idaron trabalham alguns deles. São pessoas que sabem controlar esses morcegos, eliminando apenas os agressores  – aqueles que, para se alimentar, tendem a retornar em dias consecutivos ao mesmo ferimento.

O uso tópico da pasta na agressão deve ser repetido, enquanto o animal estiver sendo espoliado. Essa prática deverá ser realizada pelo proprietário do animal espoliado, sob orientação de médico veterinário. Preferencialmente, no final da tarde, permanecendo o animal no mesmo local onde se encontrava na noite anterior

O ser humano contrai a raiva pela saliva de um animal doente. A mordedura é a forma mais comum de contaminação, mas a doença também chega por arranhões e lambidas em ferimentos na pele ou nas mucosas da boca, nariz e olhos.

Quando bovinos ou equídeos (burro, cavalo, égua, jumento e mula) estão doentes, estes são os principais sintomas:

● Isolamento do restante do rebanho

● O animal parecer sonolento

● O animal parecer engasgado

● Quando apresentar salivação e agressividade

● Dificuldade em urinar e defecar

● Andar cambaleante

● Apresentar paralisia dos membros posteriores

● Cair e ter dificuldade para levantar

Na maioria das vezes, a morte ocorre entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas. Pode haver restos de sangue no pelo do animal, ou até um pequeno ferimento indicando o local onde o morcego mordeu.

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TEXTO ANTERIOR - Fest CineAmazônia faz falta em tempos de violência e do fim dos pajés na região amazônica ocidental


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*Chegou a Rondônia em 1976. Em dois períodos profissionais esteve no Acre, norte mato-grossense, Amazonas, Pará e Roraima, a serviço da Folha de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil. Acompanhou a instalação do Centro de Triagem de Migrantes em Vilhena e a chegada dos recursos financeiros da Sudam, Polamazônia e Polonoroeste durante a elevação do antigo território federal a estado. Deu ênfase à distribuição de terras pelo Incra, ao desmatamento e às produções agropecuária e mineral. Cobriu Mato Grosso antes da divisão do estado (1974 a 1977); populações indígenas em Manaus (AM); o nascimento do Mercosul (1991) em Foz do Iguaçu, na fronteira brasileira com o Paraguai e Argentina; portos, minérios e situação fundiária no Maranhão; cidades e urbanismo em Brasília (DF).


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Nota de responsabilidade
As opiniões expressas neste texto são de inteira responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a posição editorial deste jornal.


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Pesquisas sobre doenças tropicais são ampliadas no estado pelo governo de RO

A pesquisa científica é um dos mecanismos que trazem, de forma direta, resultados positivos para a saúde da população. O governo de Rondônia vem intensificando os trabalhos, principalmente em doenças tropicais da Amazônia, como hepatite, malária, covid-19, arboviroses, resistência bacteriana e novos fármacos. O Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem) é o responsável por realizar esses estudos.

FOTO - Secom RO

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, enfatizou que a pesquisa é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de políticas de saúde. “As ações refletem o comprometimento do governo do estado com a ciência e a saúde pública, buscando soluções eficazes e sustentáveis para os desafios sanitários.”

PUBLICAÇÕES 

Em 2025, já foram publicados 9 artigos científicos. Destaca-se que o processo de publicação demora meses, e os artigos publicados neste ano foram submetidos às revistas em 2024. De janeiro a abril de 2025, estavam em andamento na instituição um total de 43 projetos de pesquisa. Na área de microbiologia, eram 7 projetos, incluindo 4 estudos sobre caracterização molecular, detecção de sorotipos e resistência antimicrobiana em Streptococcus agalactiae (Estreptococcus do Grupo B – EGB), bactéria que coloniza gestantes e pode causar meningite e sepse em recém-nascidos.

Na área de virologia, estavam em andamento 19 projetos, sendo 8 relacionados às hepatites virais, 2 sobre covid-19, e 9 sobre arboviroses e doenças febris. Quanto a outros estudos na área de parasitologia ou outras patologias relevantes para o SUS, incluindo pesquisa clínica, estavam sendo executados 17 projetos, sendo 13 relacionados à malária.

Em 2024, o Cepem encerrou o ano com 62 projetos de pesquisa em andamento, nas áreas de virologia, microbiologia e doenças febris de relevância para o Sistema Único de Saúde (SUS). A média anual previa 27 estudos, e o crescimento chegou a 229%.


PARCERIAS 

As pesquisas desenvolvidas contam com as parcerias como: Instituto de pesquisa científica em São Paulo (Butantan), Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ministério da Saúde (MS) e instituições internacionais.

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, destacou que, “essas ações reforçam o compromisso do governo de Rondônia com a ciência e a saúde pública, garantindo que nossas políticas de saúde sejam baseadas em evidências científicas sólidas.”

Fonte - Secom RO.

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Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite

Depois da proibição da comercialização das marcas de azeite de oliva Alonso e Quintas D´Oliveira na terça-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nova resolução nesta quinta-feira (22) proibindo a comercialização de outras duas marcas do produto: Escarpas das Oliveiras e Almazara.

foto - reprodução

A medida é resultado de investigações da Anvisa, após denúncia feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Conforme a resolução publicada no Diário Oficial da União, o impedimento da comercialização deve-se à origem desconhecida das duas marcas de azeite.

A decisão também traz que a embaladora dos produtos, a empresa Oriente Mercantil Importação e Exportação Ltda, consta como tendo o CNPJ encerrado junto à Receita Federal desde 8 de novembro de 2023.

Em caso de descumprimento da decisão, a venda dos produtos pode representar infração grave, inclusive com a responsabilização dos estabelecimentos que seguirem vendendo essas marcas de azeite.

Além de irregularidades nos padrões de rotulagem, as marcas não tinham licenças na Anvisa ou no Ministério da Saúde. Nos rótulos dos produtos consta apenas o nome da embaladora Oriente Mercantil Importação e Exportação.

A Agência Brasil tentou contato com a embaladora Oriente, mas não localizou os responsáveis pela empresa, e está aberta a manifestações.

fonte - Agência Brasil.

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Febre do oropouche: MPF acompanha medidas de prevenção e combate em Rondônia

O Ministério Público Federal (MPF) cobrou das Secretarias de Saúde de Rondônia e de Porto Velho informações sobre providências de prevenção e combate à febre do oropouche. Em 2024, Rondônia foi o segundo estado com mais casos da doença no país, segundo dados do Ministério da Saúde. Como as secretarias responderam que estão com medidas em andamento ou em aprimoramento, o MPF instaurou um procedimento de acompanhamento, que faz parte de atuação nacional coordenada do órgão, tendo em vista que houve aumento significativo da febre do oropouche no Brasil.    

foto - Reprodução

Em resposta ao MPF, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou que, em 2023, registrou 2.079 casos suspeitos, sendo 37 casos confirmados e nenhuma morte. Já em 2024, foram identificados 5.519 casos suspeitos, distribuídos nos 52 municípios rondonienses, com 1.497 confirmados e sem registro de mortes. Até 24 de março deste ano, ocorreram 1.297 casos suspeitos e um caso confirmado, sem morte.  

A Sesau relatou ao MPF que está em fase de planejamento para revisão dos protocolos para gestantes que ficarem doentes e que não há casos registrados e confirmados de anomalias congênitas decorrentes da febre do oropouche. A Secretaria também informou que realizou diversas capacitações a seus profissionais sobre as arboviroses urbanas (dengue, chikungunya e zika) e silvestres (oropouche, febre amarela e mayaro).    

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho também respondeu ao MPF informando que, em 2023, foram notificados 19 casos suspeitos de febre do oropouche em residentes da capital, sendo 7 casos confirmados. Em 2024, 1.053 casos foram notificados e 324 confirmados. Para a Semusa, o aumento em 2024 se deve à oferta de exame para detecção da doença pela Fiocruz local. Segundo a secretaria, até o momento não há registro de anomalias congênitas associadas à febre do oropouche.

A Semusa também afirmou que promove capacitações de seus profissionais quanto a arboviroses e que tem implementado medidas de prevenção e controle da doença.    

Maruim – A febre do oropouche é uma doença viral transmitida principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. A doença é caracterizada por febre de início súbito, dor de cabeça, rigidez articular e dores. Em casos mais graves, pode evoluir para meningite.     

Procedimento Administrativo de Acompanhamento nº 1.31.000.002254/2024-16

Assessoria de Comunicação.

Teste descarta gripe aviária em trabalhador de Montenegro no RS

Exame realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta terça-feira (20), mostrou que um trabalhador da granja comercial de Montenegro, onde foi identificado foco de gripe aviária entre os animais, não foi infectado pela doença.



De acordo com a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, o exame foi feito por método da análise do material genético presente na amostra coletada, conhecido pela sigla PCR. Também foram realizadas análises para gripe (influenza) e covid-19, todos com resultados negativos.


De acordo com a secretaria, apenas esse trabalhador da granja, até o momento, apresentou sintomas gripais. Ele chegou a ser isolado em seu domicílio. Desde a última sexta-feira (16), trabalhadores e funcionários da granja em Montenegro (RS) e do zoológico de Sapucaia do Sul (RS), locais com foco confirmado de gripe aviária entre os animais, estão sendo monitorados pelas equipes de saúde do estado.


O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) do Rio Grande do Sul reforçou que o risco de infecção por influenza aviária em humanos é considerado baixo. A transmissão ocorre predominantemente em pessoas com contato próximo e frequente com aves ou mamíferos infectados, vivos ou mortos.


“A doença não é transmitida pelo consumo de alimentos bem cozidos ou preparados adequadamente, e a transmissão entre pessoas é extremamente limitada”, disse em nota.

INSS pagará indenização de R$ 60 mil a crianças vítimas de zika

Crianças de até 10 anos, nascidas de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024, com deficiências provocadas pelo zika vírus na gestação receberão uma indenização de R$ 60 mil em parcela única.

FOTO - Reprodução

As famílias têm até 31 de outubro para pedir o benefício no aplicativo Meu INSS ou em outros canais de atendimento do órgão.

O pagamento da indenização foi publicado nesta terça-feira (20) em portaria conjunta assinada pelos ministros da Previdência Social, Wolney Queiroz; pelo ministro interino da Saúde, Adriano Massuda; e pelo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior.

Conforme a portaria, caberá ao INSS analisar os pedidos até dezembro. O órgão pedirá os seguintes documentos:

•     Certidão de nascimento da criança;

•     Documento de identidade da mãe

•     Laudos médicos e exames com sinais de síndrome congênita causada pelo zika

O INSS poderá requerer exames adicionais para comprovar que a deficiência da criança foi provocada pela contração do zika vírus durante a gestação da mãe.

Ainda de acordo com a portaria, o valor da indenização não será considerado para fins de cálculo de renda familiar estabelecida como critério para a permanência no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e o pagamento dos Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e do Bolsa Família.

Instituída em janeiro pela Medida Provisória 1.287/2025, a indenização de R$ 60 mil foi lançada juntamente com o veto ao projeto de lei do mesmo tema da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).

Na época, a Presidência argumentou que o projeto, apresentado por Gabrilli em 2015 e aprovado no fim do ano passado, contrariava a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), por não indicar a estimativa do impacto financeiro e uma previsão de fonte orçamentária para a despesa.

Pensão

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) esclareceu que a indenização não prejudicará a pensão vitalícia de um salário mínimo instituída pela Lei 13.985/2020 a crianças vítimas da síndrome congênita do zika. A lei assegura o pagamento a crianças nascidas de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019.


FONTE - agencia brasil.

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Prefeitura de Porto Velho intensifica vacinação contra HPV para adolescentes de 15 a 19 anos

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), deu início a uma grande mobilização para intensificar a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) em adolescentes de 15 a 19 anos, de ambos os sexos. A ação, que segue até o dia 30 de julho de 2025, está sendo realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), dentro da estratégia nacional do Ministério da Saúde.

foto - SMC

O objetivo é claro: ampliar a cobertura vacinal e proteger os jovens contra os tipos mais comuns de HPV. A campanha oferece dose única da vacina, conforme recomendação do Ministério da Saúde, facilitando o acesso e aumentando a adesão dos adolescentes à imunização.


A ação está inserida no Programa Saúde na Escola (PSE), com equipes da Semusa visitando escolas municipais, estaduais e privadas da capital e dos distritos, sempre por meio de agendamento prévio com as instituições de ensino.


Além das escolas, os adolescentes também podem ser vacinados em unidades básicas de saúde e em um ponto fixo instalado no Porto Velho Shopping, durante todo o período da campanha. Para receber a vacina, é necessário apresentar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina.


A intensificação da vacinação contra o HPV faz parte de uma ação mais ampla. Todas as vacinas do calendário nacional, desde a infância até a terceira idade, também estão sendo disponibilizadas pelas equipes de saúde.

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FONTE - SMC.

Ação itinerante do governo de RO garante 220 bolsas de sangue em Colorado do Oeste e Theobroma

O governo de Rondônia realizou uma ação de coleta de sangue nos municípios de Colorado do Oeste e Theobroma, com a finalidade de reforçar o abastecimento da hemorrede estadual e atender à demanda transfusional dos hospitais públicos. A ação itinerante aconteceu nos dias 29 e 30 de abril, coordenada pela Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), que conta com uma equipe multiprofissional e capacitada atuando diretamente com a comunidade local.

FOTO - Secom RO

A mobilização contou com apoio das secretarias municipais de saúde de Colorado do Oeste e Theobroma, além de servidores locais e voluntários que atuaram na divulgação e organização do fluxo de atendimento. As coletas aconteceram em unidades de saúde estruturadas, com acompanhamento técnico em todas as etapas.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a iniciativa amplia o acesso à doação voluntária de sangue e descentraliza os atendimentos. “O governo tem investido em ações que aproximem os serviços de saúde da população. Levar equipes até os municípios, com infraestrutura e segurança, é garantir que mais vidas sejam salvas e que nenhum paciente fique sem atendimento por falta de sangue”, ressaltou.

A Fhemeron promoveu a coleta externa com estrutura adequada para triagem, avaliação clínica e segurança no procedimento, contribuindo com a coleta de 220 bolsas de sangue, destinadas ao atendimento de pacientes em todo o estado.

A Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia tem intensificado a interiorização dos serviços, promovendo ações regulares em municípios mais distantes dos hemocentros fixos. Segundo o diretor técnico da Fhemeron, Marcos Rezende de Castro, esse modelo garante maior capilaridade no atendimento e permite que mais pessoas contribuam com o sistema de saúde, mesmo longe da Capital. “Nosso objetivo é facilitar o acesso e incentivar a cultura da doação contínua”, afirmou.

A coleta itinerante é realizada de forma segura, com triagem rigorosa dos doadores e acompanhamento de profissionais especializados. O presidente da Fhemeron, Reginaldo Girelli enfatizou que, o processo é fundamental para garantir a qualidade do sangue coletado. “A doação é um ato solidário, e com esse tipo de ação conseguimos ampliar os estoques e ainda promover a conscientização da população.”

FONTE - Secom RO.

Novo edital do Mais Médicos prevê 42 vagas em 20 localidades de Rondônia

O Governo Federal lançou um novo edital do Mais Médicos para ampliar o acesso à atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS). São 3.174 vagas disponíveis para inscrição a partir desta segunda-feira, 5 de maio, nas 27 unidades federativas. Desse total, 3.066 vagas serão distribuídas em 1.620 municípios e 108 são destinadas a 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).

 
FOTO - REPRODUÇÃO

Em Rondônia, estão previstas 39 vagas em 19 municípios do estado (lista completa ao fim do texto), além de outras três no Distrito Sanitário Especial Indígena Porto Velho. Desse total, seis vagas em quatro municípios estão em áreas de alta ou muito alta vulnerabilidade. A cidade com maior número de oportunidades previstas é Porto Velho, com oito. A intenção é fortalecer a assistência nas regiões remotas e de maior vulnerabilidade social. Os médicos interessados podem se inscrever até o dia 8 de maio.


DISTRIBUIÇÃO — A oferta das vagas considera o cenário atual de distribuição de profissionais no país, segundo a Demografia Médica 2025. Lançado na última quarta-feira (30/4), o estudo aponta a proporção de médicos por habitante nas diferentes regiões. A prioridade do Mais Médicos é atender as de maior vulnerabilidade social e com menor número de profissionais.

As vagas contemplam, em sua maioria, regiões vulneráveis de municípios de pequeno porte (75,1%), médio porte (11,1%) e grande porte (13,8%). Na divisão por regiões, o edital prevê 1.105 vagas no Nordeste, 945 no Sudeste, 419 no Sul, 397 no Norte e 200 vagas na Região Sul.

CONEXÃO — "Existe uma importante conexão entre o Mais Médicos, o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, e o nosso esforço contínuo em acelerar o atendimento especializado no SUS, uma das principais preocupações da nossa gestão. A atuação integrada desses profissionais vai facilitar o acesso à média e alta complexidade para todos os cidadãos", afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


SAÚDE DA FAMÍLIA — Os profissionais do programa integram as equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população. Quando necessário, encaminham os pacientes a consultas com especialistas. As informações são registradas no Prontuário Eletrônico (e-SUS APS), o que permite a integração dos dados do paciente entre a atenção primária e a especializada, incluindo consultas e exames.


MELHOR CUIDADO — "Mais uma vez, o Mais Médicos cumpre o papel de levar profissionais às áreas mais remotas e de maior vulnerabilidade, ao mesmo tempo em que possibilita ofertas de formação para os médicos, que vão desde a especialização em Medicina de Família e Comunidade até o mestrado e doutorado em Saúde da Família. Isso significa melhor cuidado para a população e profissionais qualificados para a atenção primária", disse o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço.


TRÊS PERFIS — As oportunidades estão distribuídas entre três perfis: médicos formados no Brasil com registro no CRM, médicos brasileiros formados no exterior e médicos estrangeiros habilitados. Para esses dois últimos perfis, é obrigatória a aprovação no Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), um treinamento específico para atuação em situações de urgência, emergência e enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de trabalho.


O QUE É — O Mais Médicos garante assistência a mais de 63 milhões de brasileiros em todo o país. Com a meta de alcançar 28 mil profissionais, o programa atualmente conta com cerca de 24,9 mil médicos atuando em 4,2 mil municípios — o que representa 77% do território nacional. Dentre essas localidades, 1,7 mil apresentam altos índices de vulnerabilidade social. Em dezembro de 2024, o programa alcançou um marco histórico ao registrar o maior número de médicos em atividade nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), com 601 profissionais atuando nessas regiões.


CADASTRO RESERVA — Em março, o Ministério da Saúde lançou um novo chamamento público para adesão e renovação de vagas, com uma importante novidade: a possibilidade de cadastro reserva. Ao todo, 2.450 municípios e oito Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) que já haviam preenchido vagas por meio de editais anteriores puderam ingressar no cadastro reserva. Esse mecanismo oferece flexibilidade e agilidade na reposição de profissionais, permitindo que municípios e DSEIs atendam rapidamente à demanda por médicos assim que a necessidade for identificada.


Divisões de vagas do Mais Médicos previstas nos municípios fluminenses:

42 - Rio de Janeiro

16 - Belford Roxo

14 - Rio Bonito

10 - Maricá

9 - Itaboraí

8 - São Francisco de Itabapoana

7 - Casimiro de Abreu

7 - Campos dos Goytacazes

5 - Niterói

5 - Petrópolis

4 - Rio das Ostras

3 - Duque de Caxias

2 - Volta Redonda

2 - Paraty

2 - Sapucaia

2 - Nova Iguaçu

2 - Queimados

2 - Japeri

1 - Barra do Piraí

1 - Barra Mansa

1 - Cabo Frio

1 - Carmo

1 - Comendador Levy Gasparian

1 - Itaguaí

1 - Itatiaia

1 - Macaé

1 - Mangaratiba

1 - Nilópolis

1 - Nova Friburgo

1 - Paracambi

1 - Santo Antônio de Pádua

1 - São Fidélis

1 - São Pedro da Aldeia

1 - São João de Meriti

1 - Seropédica

1 - Trajano de Moraes

 

Distrito Sanitário Especial Indígena

DSEI Litoral Sul - 1 vaga (Angra dos Reis)


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Lula sanciona lei que obriga cirurgia de lábio leporino no SUS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que obriga a oferta de cirurgia reconstrutiva de lábio leporino ou fenda palatina no Sistema Único de Saúde (SUS). O texto, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (7), prevê ainda o tratamento pós-cirúrgico, abrangendo serviços de fonoaudiologia, psicologia, ortodontia e outros necessárias para a recuperação integral do paciente.

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A nova lei também ampara os recém-nascidos.

“Quando o lábio leporino for diagnosticado no pré-natal ou após o nascimento, o recém-nascido será encaminhado tempestivamente a centro especializado para iniciar o acompanhamento clínico e para programar a cirurgia reparadora”, diz a Lei nº 15.133/2025.

Caso o paciente necessite de reeducação oral, deverá ser disponibilizado, gratuitamente, fonoaudiólogo para auxiliá-lo nos exercícios de sucção e de mastigação e no desenvolvimento da fala. Além disso, ele poderá ser assistido, sem custos, por um ortodontista, a quem caberá decidir sobre implante dentário e adoção de aparelhos ortodônticos no tratamento.

O projeto de lei foi aprovado pelo Congresso no início de abril. Na ocasião, o relator do texto na Câmara, deputado Dr. Ismael Alexandrino (PSD-GO), lembrou que cerca de 15 crianças nascem, por dia, com essa malformação no Brasil. "Quanto mais tarde a criança demora para operar, mais problemas acarreta do ponto de vista de desenvolvimento, alimentação, infecções e bullying", afirmou.

Para Alexandrino, embora o tratamento possa ser interpretado como já garantido pela Constituição, a nova lei explicita e fortalece esse direito.

fonte - Agência Brasil.

Mais Médicos abre 3,1 mil novas vagas com inscrições a partir dessa segunda (5/5)

O Governo Federal lançou um novo edital do Mais Médicos para ampliar o acesso à atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS). São 3.174 vagas disponíveis para inscrição a partir desta segunda-feira, 5 de maio, nas 27 Unidades Federativas. Desse total, 3.066 vagas serão distribuídas em 1.620 municípios e 108 são destinadas a 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). A intenção é fortalecer a assistência nas regiões remotas e de maior vulnerabilidade social. Os médicos interessados podem se inscrever até o dia 8 de maio.

foto - reprodução

Existe uma importante conexão entre o Mais Médicos e o esforço contínuo em acelerar o atendimento especializado no SUS, uma das principais preocupações da nossa gestão. A atuação integrada desses profissionais vai facilitar o acesso à média e alta complexidade para todos os cidadãos”

DISTRIBUIÇÃO - A oferta das vagas considera o cenário atual de distribuição de profissionais no país, segundo a Demografia Médica 2025. Lançada na última quarta-feira (30/04), o estudo aponta a proporção de médicos por habitante nas diferentes regiões. A prioridade do Mais Médicos é atender as de maior vulnerabilidade social e com menor número de profissionais. As vagas contemplam, em sua maioria, regiões vulneráveis de municípios de pequeno porte (75,1%), médio porte (11,1%) e grande porte (13,8%).

SAÚDE DA FAMÍLIA - Os profissionais do programa integram as equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população. Quando necessário, encaminham os pacientes a consultas com especialistas. As informações são registradas no Prontuário Eletrônico (e-SUS APS), o que permite a integração dos dados do paciente entre a atenção primária e a especializada, incluindo consultas e exames.

CONEXÃO - "Existe uma importante conexão entre o Mais Médicos, o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, e o esforço contínuo em acelerar o atendimento especializado no SUS, uma das principais preocupações da nossa gestão. A atuação integrada desses profissionais vai facilitar o acesso à média e alta complexidade para todos os cidadãos”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

MELHOR CUIDADO - “Mais uma vez, o Mais Médicos cumpre o papel de levar profissionais às áreas mais remotas e de maior vulnerabilidade, ao mesmo tempo em que possibilita ofertas de formação para os médicos, que vão desde a especialização em Medicina de Família e Comunidade até o mestrado e doutorado em Saúde da Família. Isso significa melhor cuidado para a população e profissionais qualificados para a atenção primária”, disse o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço.

TRÊS PERFIS - As oportunidades estão distribuídas entre três perfis: médicos formados no Brasil com registro no CRM, médicos brasileiros formados no exterior e médicos estrangeiros habilitados. Para esses dois últimos perfis, é obrigatória a aprovação no Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), um treinamento específico para atuação em situações de urgência, emergência e enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de trabalho.

O QUE É - O Mais Médicos garante assistência a mais de 63 milhões de brasileiros em todo o país. Com a meta de alcançar 28 mil profissionais, o programa atualmente conta com cerca de 24,9 mil médicos atuando em 4,2 mil municípios — o que representa 77% do território nacional. Dentre essas localidades, 1,7 mil apresentam altos índices de vulnerabilidade social. Em dezembro de 2024, o programa alcançou um marco histórico ao registrar o maior número de médicos em atividade nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), com 601 profissionais atuando nessas regiões.

CADASTRO RESERVA - Em março, o Ministério da Saúde lançou um novo chamamento público para adesão e renovação de vagas, com uma importante novidade: a possibilidade de cadastro reserva. Ao todo, 2.450 municípios e oito Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) que já haviam preenchido vagas por meio de editais anteriores puderam ingressar no cadastro reserva. Esse mecanismo oferece flexibilidade e agilidade na reposição de profissionais, permitindo que municípios e DSEIs atendam rapidamente à demanda por médicos assim que a necessidade for identificada.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.


Jovem dá à luz trigêmeas após gravidez rara em RO: 'Tudo deu certo'

Gestação univitelina de risco surpreendeu a família em Jaru. Maria, Mariáh e Mariana nasceram saudáveis e seguem sob cuidados médicos em Porto Velho.

O coração de Amanda Medeiros, de 24 anos, bate agora em três ritmos diferentes. Mãe de trigêmeas, ela deu à luz Maria, Mariáh e Mariana na tarde desta quarta-feira (30), no Hospital de Base de Porto Velho (RO), onde aguardava com ansiedade a chegada das filhas após uma gravidez de risco.

Jovem dá à luz trigêmeas idênticas em RO; — Foto: Reprodução/acervo pessoal


A moradora de Jaru (RO), descobriu a rara gestação de trigêmeas idênticas durante um exame de pré-natal em outubro de 2024. O caso surpreendeu a família e a equipe médica por se tratar de trigêmeos univitelinos, quando os bebês compartilham a mesma placenta, uma condição extremamente rara.


Ao g1, Amanda contou que o parto ocorreu de forma tranquila e foi acompanhado de perto pelo esposo, que esteve presente o tempo todo, oferecendo apoio e carinho. Mariana nasceu primeiro, seguida por Mariáh e, por fim, Maria, todas parecidas.


“Graças a Deus tudo deu certo! Pois foi o que eu mais pedi a Deus”, revela Amanda.

As trigêmeas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob observação da equipe médica. A expectativa é que em breve sejam transferidas para o berçário e, depois, liberadas para retornar a Jaru, onde as irmãs mais velhas aguardam com ansiedade.

Uma mãe fortalecida

Jovem dá à luz trigêmeas idênticas em RO — Foto: Reprodução/acervo pessoal


Nas redes sociais, Amanda compartilhou uma carta aberta às filhas, destacando como a maternidade a tornou mais forte e determinada. Ela relatou o apoio da família, especialmente do pai das bebês, e descreveu com carinho as personalidades das pequenas: Maria, a arteira; Mariáh, a meiga; e Mariana, a delicada.


“Maria... ah, Maria! Como eu sempre disse, a menor ia ser a Maria: a mais arteira, que não para quieta. Mariáh é um doce, toda meiga com a mamãe. E Mariana, tão delicada e quietinha, com aquelas bochechas gordinhas.”, diz trecho da carta.


Relembre o caso


Amanda descobriu a rara gestação de trigêmeas idênticas durante um exame de pré-natal em outubro de 2024. O caso surpreendeu a família e a equipe médica por se tratar de trigêmeos univitelinos, quando os bebês compartilham a mesma placenta, uma condição extremamente rara, com chances estimadas em 1 a cada 200 milhões de gestações.


Após suspeita de gravidez, Amanda procurou o hospital para fazer exames e confirmar a gestação. Mesmo com o resultado positivo, ela ainda ficou apreensiva, pois, meses antes, havia sofrido um aborto espontâneo. A primeira consulta foi realizada em 22 de outubro de 2024, mas somente 20 dias depois, ao fazer a primeira ultrassonografia, a jovem descobriu que esperava trigêmeas.


Ela conta que pediu para o marido não acompanhá-la no exame por medo do que poderia encontrar. Durante a ultrassonografia, o médico reagiu com surpresa, e a jovem se assustou, temendo que algo estivesse errado.


“Eu estava com medo de chegar lá e não ter o coração batendo [...] Aí veio a surpresa. Os doutores ficaram assim: ‘Você viu? Você viu?’. Aí eu perguntei: ‘O que foi?’ Até achei que era algo sério. Então o médico falou: ‘Olha isso aqui, tem três coraçãozinhos batendo dentro de você’”, relembra a gestante.

Após receber a notícia, Amanda ficou emocionada ao descobrir que teriam trigêmeos. Ao contar para o marido, ele ficou em choque e, inicialmente, pensou que ela já havia relatado o sexo dos bebês, o que só foi confirmado em uma consulta posterior. Durante o acompanhamento médico, foi revelado que as três meninas eram idênticas, pois compartilhavam a mesma placenta.


Gravidez de risco

Segundo o médico obstetra Rodrigo Carrapeiro, gestações como a dela apresentam maior chance de complicações, como a perda de um ou mais bebês e a possibilidade de um parto prematuro. Por isso, é essencial um acompanhamento médico rigoroso e maior tempo de repouso em comparação a uma gestação convencional.


O especialista também destaca que a gravidez natural de trigêmeos é incomum, já que a maioria dos casos ocorre após procedimentos de reprodução assistida.


“É totalmente raro engravidar de trigêmeos espontaneamente. Isso costuma acontecer mais em fertilizações, quando são implantados três embriões e todos se desenvolvem. Existe também uma possibilidade remota de serem colocados dois embriões e um deles se dividir, formando um terceiro, o que torna a gestação ainda mais delicada”, explica Rodrigo.

Por Mateus Santos, g1 RO

Dengue pode afetar a saúde bucal, afirma especialista; entenda os cuidados; Brasil ultrapassa 1 milhão de casos

Segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, desde 1º de janeiro de 2025, o Brasil já contabilizou 1.010.833 casos prováveis de Dengue. O número de mortes confirmadas pela doença chegou a 668, enquanto outras 724 estão sob investigação. A taxa de incidência atual é de 475,5 casos para cada 100 mil habitantes.

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Com a crescente desses casos, muitas são as preocupações com a saúde e seus efeitos. No entanto, o que poucas pessoas imaginam é que a doença também pode ter uma relação com a saúde bucal tanto em complicações quanto em descobertas de sintomas.

De acordo com a Dra. Flávia Teixeira Vidal, coordenadora do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, a dengue também pode ser descoberta ou auxiliar em um diagnóstico mais preciso diante da saúde bucal.

“Nos casos convencionais da dengue, alguns pacientes exibem sinais na pele e membranas mucosas, como inflamação na gengiva, inchaço e feridas nos lábios. Enquanto na forma hemorrágica da doença, o sangramento da gengiva é comum, podendo ocorrer até hemorragias em outras partes da boca”, explica.

Além desses sintomas evidentes, há um conjunto de efeitos menos perceptíveis que podem se manifestar na saúde bucal durante e após a infecção por dengue. A professora alerta que a queda da imunidade associada à doença pode aumentar a suscetibilidade de infecções bucais, como periodontite e candidíase oral. “É de suma importância que os pacientes permaneçam vigilantes a quaisquer mudanças na condição bucal durante e após a experiência com a dengue, procurando aconselhamento odontológico apropriado”, analisa.

Flávia aponta que com a presença da doença e a queda da imunidade, os pacientes devem ter um cuidado e atenção maior com a higiene oral, pois a presença de sangramentos gengivais e processos inflamatórios podem ser indícios de dengue e devem ser analisados com cautela para o diagnóstico.

“Manter uma disciplina de cuidados orais é crucial, o que envolve uma rigorosa higienização, uso diário de fio dental e consultas periódicas ao dentista, visando evitar novos agravamentos”, finaliza.

Fonte - ASSESSORIA.

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