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Porto Velho assina contrato histórico para aquisição do primeiro hospital municipal universitário

FOTO - REPRODUÇÃO

O auditório do Teatro Banzeiros ficou lotado nesta terça-feira (16) para presenciar um marco histórico para a saúde pública de Porto Velho: a solenidade de assinatura simbólica do contrato de aquisição do Hospital Universitário Municipal.

A iniciativa consolida a implantação de uma estrutura hospitalar própria e amplia o acesso da população aos serviços de saúde de média e alta complexidade.

Com a aquisição, Porto Velho avança ao incorporar, de forma definitiva, uma unidade hospitalar à rede municipal de saúde. O hospital passa a ter perfil universitário, voltado à assistência à população, à formação de profissionais da saúde e ao fortalecimento do atendimento público no município.

De acordo com o Léo Moraes, o investimento assegura a constituição de patrimônio público e maior autonomia administrativa

De acordo com o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, o investimento total é de R$ 39,3 milhões, assegurando a constituição de patrimônio público, maior autonomia administrativa e a capacidade de ampliação e qualificação dos serviços ofertados à população.

“Porto Velho sempre foi vista como uma das piores qualidade na saúde do país e desde do início da nossa gestão estamos trabalhando para mudar essa situação. Com o Hospital Municipal essa realidade vai mudar. E assim a gente vai avançando para que a gente tenha atendimento do SUS, isso é, gratuito e com encaminhamento da UPA para desafogar as outras unidades”, disse o prefeito.

Marília Pimentel disse que o hospital vai atender a população e contribuir para a formação dos profissionais da saúde

A gestão municipal, em parceria com a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), promove a transformação do Hospital das Clínicas no Hospital Municipal Universitário (HMU). A unidade será administrada pela Ebserh, por meio de gestão compartilhada, garantindo eficiência administrativa, qualificação técnica e integração entre ensino e assistência.

MAIS SAÚDE

“É um dia muito importante, porque a prefeitura de Porto Velho adquire agora o hospital para fazer posteriormente a doação para a Unir. Esse hospital vai atender a população e contribuir para a formação dos nossos profissionais da saúde que estão ansiosos por esse momento”, ressaltou a reitora da Unir, Marília Pimentel.

Jaime Gazola finaliza dizendo que além da assinatura, destaca-se a doação futura do prédio para Unir

A expectativa é que o hospital funcione a partir do segundo semestre de 2026. Vale destacar que a iniciativa atende a uma demanda histórica de Porto Velho, que por décadas operou sem um hospital municipal próprio, resultando na sobrecarga das unidades estaduais e na necessidade contínua de pactuações externas. Com a nova estrutura, o município amplia o atendimento aos porto-velhenses e passa também a receber pacientes de outros municípios de Rondônia, reforçando o papel regional da capital na oferta de serviços de saúde pública.

“É um momento histórico para nossa cidade. Hoje também, além da assinatura destacamos a doação futura do prédio para Unir, para que os atendimentos da população possam começar, a Ebserh vai custear o RH, a expansão até 200 leitos, aumento da complexidade para a qualidade de vida de todos nós”, finaliza o secretário da Semusa, Jaime Gazola.

A solenidade contou também com a presença de várias autoridades, entre eles, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que reforçou a felicidade de presenciar o nascimento do primeiro hospital municipal em Porto Velho. O hospital será 100% público, com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e funcionará como unidade de ensino e pesquisa.

Texto: André Oliveira
Fotos: José Carlos

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).

Copiloto de helicóptero baleado em Operação Torniquete recebe alta no RJ; veja o vídeo

Felipe Marques Monteiro levou um tiro na cabeça durante uma ação e ficou nove meses internado

Felipe Marques Monteiro, copiloto de um helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro, recebeu alta hoje (15), por volta de 15h, após ficar nove meses internado no Hospital São Lucas Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ).



O policial civil foi atingido por um tiro na cabeça enquanto pilotava a aeronave na operação Torniquete, que aconteceu em março deste ano na Vila Aliança, no bairro de Bangu, Zona Oeste da capital fluminense.


De acordo com o médico Renato Ribeiro, que ficou responsável pelos cuidados com Felipe durante a internação, o copiloto vai agora para a fase de reabilitação.


À época em que ocorreu a operação, o delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, confirmou que o policial havia sido atingido por disparo de arma de fogo.


A operação

Um policial civil foi baleado na cabeça durante mais uma fase da Operação Torniquete, realizada pela Polícia Civil do RJ. A ação resultou em intensos tiroteios e barricadas em chamas, segundo relatos de moradores.



O líder de uma quadrilha especializada em roubo de vans, foi preso na Vila Aliança, zona oeste do Rio de Janeiro.


Segundo a Polícia Civil, o criminoso, que não teve a identidade divulgada, foi flagrado em diversas conversas coordenando as ações do bando, indicando alvos e negociando os veículos roubados, que eram posteriormente desmanchados e suas peças revendidas ilegalmente.


A quadrilha do suspeito causou um prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões ao setor de transporte turístico no estado, somente em 2024.


As investigações revelaram que o grupo criminoso é altamente organizado, com funções bem definidas, incluindo batedores, roubadores, receptadores e desmanchadores. O líder da quadrilha foi identificado coordenando as ações e negociando os veículos roubados. (CNN)

Ginecologista encontra pelos de gato em DIU de paciente; veja vídeo

Brasil – A ginecologista Letícia Eberlin compartilhou uma situação pra lá de inusitada em suas redes sociais e acabou surpreendendo internautas. Durante um atendimento de rotina, a médica encontrou pelos de gato enrolados no fio do DIU de uma paciente.



Segundo Letícia, a mulher procurou atendimento após relatar mau cheiro vaginal persistente e ausência de melhora mesmo após os tratamentos iniciais. Ao realizar o exame ginecológico, a médica identificou que os pelos estavam presos ao fio do dispositivo intrauterino, o que teria causado um desequilíbrio na microbiota vaginal e desencadeado a infecção.


No vídeo publicado, a ginecologista reforçou a importância de consultas ginecológicas regulares, além da avaliação anual do fio do DIU para mulheres que utilizam esse método contraceptivo. “São situações raras, mas possíveis, e que só conseguimos identificar com exames”, explicou.


Letícia ainda destacou que a paciente apresentava boa higiene íntima e que o episódio pode ter ocorrido durante relações sexuais, especialmente em ambientes onde há contato com pelos de animais, como gatos.


Como medida preventiva, o DIU foi retirado, a infecção será devidamente tratada e, após a recuperação, um novo dispositivo será colocado. O caso gerou grande repercussão e serviu de alerta para a importância do acompanhamento ginecológico contínuo.


Veja vídeo:

Hábito de urinar sentado cresce entre homens na Europa e ganha respaldo

Um comportamento antes visto como pouco comum entre homens está se tornando tendência em vários países europeus: urinar sentado. O hábito, que antes remetia a preferências pessoais ou questões culturais, agora passa a ser associado a benefícios de higiene, conforto e saúde.

FOTO - meramente ilustrativa

Pesquisas em urologia apontam que a posição sentada pode favorecer um esvaziamento mais completo da bexiga, reduzindo riscos de retenção urinária — algo especialmente relevante para homens com hiperplasia prostática, comum com o avanço da idade. 

A postura também diminui respingos, melhora a limpeza do ambiente e reduz odores, fatores que pesam na mudança de comportamento.

Um levantamento do instituto britânico YouGov mostra que 62% dos homens na Alemanha já adotam a prática, especialmente na faixa acima dos 55 anos. 

No Reino Unido, o movimento cresce principalmente entre os jovens, que demonstram maior abertura a novos hábitos de autocuidado.

 Especialistas afirmam que a tendência combina conscientização sobre saúde urinária, busca por praticidade no cotidiano e um olhar mais racional sobre higiene doméstica. 

Com isso, um simples gesto — antes carregado de estigma — passa a ser entendido como uma escolha saudável e funcional, com potencial para se tornar cada vez mais comum nos próximos anos.

fonte - CURIOVERSO.

Bolsonaro faz ultrassom e médicos recomendam cirurgia, diz advogado

De acordo com advogado do ex-presidente, foram identificadas duas hérnias inguinais e Bolsonaro terá que passar por cirurgia para tratamento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por exames de ultrassonografia na tarde deste domingo (14/12) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. De acordo com a defesa do ex-mandatário, foram identificadas duas hérnias inguinais e a equipe médica recomendou que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico.



“Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, disse o advogado João Henrique de Freitas pelas redes sociais.


Nesse sábado (13/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um médico com aparelho ultrassom portátil na cela onde Bolsonaro cumpre pena, para a verificação da existência de hérnia inguinal bilateral. A permissão foi requerida pelos advogados do ex-presidente na última quinta-feira (11/12).


A hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino ou de tecido abdominal por uma abertura na região da virilha. Ela costuma causar um inchaço local e pode provocar dor ou desconforto, principalmente ao esforço.


Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da PF, na capital federal. Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa dos episódios da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo, em 25 de novembro, sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado.

Novo pedido da defesa

O pedido de ultrassom foi feito depois do ministro do STF dizer que os documentos apresentados pelos advogados para pedir nova cirurgia em Bolsonaro eram antigos e determinar que a PF faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica. O prazo ainda está correndo.


A defesa do ex-presidente apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que ele realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília. Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada.


Depois da primeira decisão do ministro, a defesa alegou, na última quinta-feira, que “recebeu pedido médico específico e atualizado, subscrito pelo Dr. Claudio Birolini, requisitando, em caráter de urgência, a realização de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda, para constatação de hérnia inguinal bilateral”.


Os advogados ressaltavam na solicitação que o intuito era acelerar e “viabilizar a instrução pericial oficial, fornecendo elementos diagnósticos atualizados sem necessidade de deslocamento”.


O documento solicitava que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli “ingressasse nas dependências da Superintendência da Polícia Federal portando equipamento portátil de ultrassom, a fim de realizar os exames de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda”. (Metrópoles)

Pai não vacina filhas e se arrepende após a caçula entrar em coma

Caso no Reino Unido expõe risco de complicação rara da gripe e leva pai a pedir para não ignorarem as vacinas das crianças

A rotina da família Dunion mudou de forma abrupta em novembro, quando Sienna, a caçula, então com 4 anos, perdeu a consciência de forma repentina. Desde então, a criança está desacordada e agora o pai dela convive com a culpa de não ter dado as vacinas à menina por ter acreditado em mentiras sobre os imunizantes.



Gary e Angelina Dunion relatam que a filha caçula ficou inconsciente no dia 19 de novembro, enquanto lutava contra uma gripe. Desde então, Sienna permanece internada em unidade de terapia intensiva em Nottingham, cidade inglesa onde a família vive, sob cuidados contínuos e monitoramento neurológico.


Complicação rara em decorrência da gripe

Após exames detalhados, médicos diagnosticaram encefalite necrosante aguda (ENA), uma condição cerebral rara que é consequência de infecções que causam febre, tendo sido especialmente associada à gripe. A doença é fruto de uma resposta exagerada do sistema imunológico que acaba atacando o tecido cerebral e rapidamente o deteriora.


Além do comprometimento neurológico, Sienna apresentou complicações abdominais severas causadas por ataques da ENA ao sistema digestivo. Exames revelaram vazamento intestinal e níveis elevados de lactato no sangue. Cirurgiões realizaram operação de emergência e removeram 60% do intestino para preservar funções vitais.


Dias depois, porém, uma nova intervenção cirúrgica foi necessária devido ao acúmulo de ar na cavidade abdominal. A sequência de procedimentos ampliou o tempo de internação e tornou o prognóstico da menina incerto, segundo a equipe médica responsável pelo caso.



“O caminho pela frente é incrivelmente desafiador, e talvez nunca mais tenhamos a Sienna de antes. Devido aos danos cerebrais causados ​​pela ANE, quando Sienna finalmente acordar, ela não conseguirá andar, falar ou comer, e precisará de cuidados neurológicos intensivos”, lamentou o pai em uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar fundos para cuidar da menina.


Medo da vacina vira culpa

Gary Dunion, de 41 anos, afirma sentir culpa por não ter vacinado as filhas contra gripe, mesmo com o imunizante sendo gratuitamente distribuído no Reino Unido. Além da caçula, ele e a esposa, Angelina, são pais de Adriana, de 7 anos. Em entrevista ao The Sun, ele atribuiu a decisão de não imunizá-las após notícias que leu durante a pandemia de Covid-19.


“Não demos a ela a vacina contra a gripe acreditando em relatos negativos compartilhados em redes sociais, e a mensagem mais importante que quero passar aos pais é: vacinem os filhos. Muitos pais acham que seus filhos não vão precisar e têem medo do que estão dando para seus filhos. Não devemos ter”, afirmou.

Sinais iniciais e evolução inesperada

Os primeiros sintomas da ENA costumam incluir febre, congestão nasal, diarreia, tosse ou vômito. Com a progressão, podem surgir convulsões, perda de consciência e dificuldade de coordenação. No caso de Sienna, os sinais iniciais eram semelhantes ao da gripe e os pais seguiram tratando a menina com remédios comuns, apesar da febre alta e indisposição que ela vinha relatando.


Poucos dias antes da internação, a família havia planejado um passeio festivo de Natal. Sienna brincava normalmente, mas vinha reclamando de frio. Horas depois, foi encontrada inconsciente em casa, o que desencadeou uma corrida contra o tempo para levá-la ao hospital.


Quando Sienna acordar, a família calcula que precisará gastar 8 mil libras semanais (aproximadamente R$ 58 mil) com a reabilitação e os cuidados da menina. “Como pai, estava acostumado a resolver qualquer problema das minhas filhas, mas agora só me resta segurar a mão dela e lutar no que me for possível”, lamentou Gary.


Especialistas ressaltam que a condição da menina permanece pouco compreendida e sem protocolo padronizado de tratamento. Não há, por hora, perspectivas de alta para a garota. (Metrópoles )

Mulher arrastada pelo ex está consciente e passará por nova cirurgia

Tainara Souza Santos, atropelada por ex-namorado na Marginal Tietê, fará procedimento cirúrgico nesta segunda (15/12), segundo familiares

Atropelada e arrastada pelo ex na Marginal Tietê, na zona norte de São Paulo, Tainara Souza Santos, de 30 anos, passará por mais um procedimento cirúrgico nesta segunda-feira (14/12). Segundo familiares, ela está consciente, mas teve uma complicação no pulmão. A paciente segue entubada, respirando por aparelhos, no Hospital das Clínicas, região central da capital paulista.



“Nossa menina é guerreira, nossa menina é forte, eu creio em Deus”, disse a mãe de Tainara. “Ela está consciente, ela me viu, falei com ela; balançou a cabecinha devagar. Eles [os médicos] estão aumentando um pouquinho a sedação para ela não ficar muito incomodada, mas Deus é tudo na nossa vida, vamos continuar na oração”, completou.


No início de dezembro, Tainara passou por dois procedimentos: uma cirurgia para inserção de pinos no quadril e uma colostomia, ambas bem-sucedidas. No dia 12 deste mês, quase duas semanas após a tentativa de feminicídio que sofreu , abriu os olhos.


Logo depois do crime, ocorrido em 29 de novembro, a vítima teve as duas pernas amputadas e, até então, estava em coma induzido.


Ex é réu pela tentativa de feminicídio

Douglas Alves da Silva, de 26 anos, com quem Tainara teve um relacionamento esporádico, tornou-se réu por tentativa de feminincídio, na Justiça de São Paulo. Com a decisão, Douglas passou a responder formalmente pelo crime.


O processo está em fase de instrução, quando testemunhas são ouvidas e novas provas poderão ser apresentadas. Segundo a denúncia, o motorista seguia em alta velocidade quando atingiu a vítima e continuou dirigindo mesmo após o impacto, arrastando Tainara pela via.


Na avaliação da juíza Paula Marie Konno, a investigação reúne indícios da autoria e da materialidade do crime. A magistrada também defendeu a prisão preventiva do acusado para garantir a ordem pública e evitar que, em liberdade, ele possa ameaçar ou intimidar as vítimas e testemunhas do caso.


O homem foi preso no dia seguinte ao crime, em 30 de novembro, em um hotel na Vila Prudente, zona leste de São Paulo. Ele permaneceu detido na carceragem do 26º Distrito Policial (DP), no Sacomã, e foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Guarulhos, na região metropolitana, em 8 de dezembro. (Metrópoles)

OMS emite alerta global após aumento de casos da gripe K na Europa

Ações foram planejadas para que a gripe H3N2/K não chegue à América

Uma nova variedade do vírus Influenza tem causado preocupação em órgãos de saúde após a circulação crescer consideravelmente na Europa e na Ásia. Para diminuir a transmissão da gripe K, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta global nesta semana.



"Embora a atividade global permaneça dentro dos limites sazonais esperados, aumentos precoces e atividade maior do que o típico para esta época do ano foram observados em algumas regiões", diz o relatório da OMS.


No Sudeste asiático, por exemplo, 43% das pessoas diagnosticadas com gripe estão com essa variação da doença. Os sintomas e possíveis agravantes são semelhantes aos demais subtipos da Influenza, no entanto, com o boom de casos, a OMS reforça algumas recomendações de saúde.


"As vacinas continuam sendo essenciais, especialmente para pessoas com alto risco de complicações da influenza e seus cuidadores. Mesmo que existam algumas diferenças genéticas entre os vírus da influenza circulantes e as cepas incluídas nas vacinas, a vacina sazonal contra a influenza ainda pode oferecer proteção contra vírus com deriva antigênica e contra as outras cepas virais incluídas na vacina", diz o texto da OMS.


A agência internacional também afirma que "epidemias e surtos de gripe sazonal e outros vírus respiratórios circulantes podem exercer uma pressão significativa sobre os sistemas de saúde" e que portanto, é necessário manter as campanhas anuais de vacinação, que é de acordo com o texto, "uma das medidas de saúde pública mais eficazes".


Na Europa, a disseminação da gripe K antecipou o início da temporada de aumento das infecções respiratórias. Em geral, esse crescimento ocorria nas primeiras semanas do ano, período que coincide com o começo do inverno e das confraternizações de fim de ano.


Entretanto, o subclado K vem adiantando o pico esperado de infecções em mais de um mês. Entre maio e novembro deste ano, foi responsável por quase metade dos casos sequenciados.


Nas Américas, a circulação permaneceu baixa na maior parte dos países do sul; contudo, Brasil e Chile registraram aumento associado ao subtipo A(H3N2).


“Embora a maioria das pessoas se recupere em uma semana sem necessidade de cuidados médicos, a gripe pode causar complicações sérias, incluindo a morte, especialmente em grupos de alto risco, como crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças preexistentes”, alerta a organização. (CNN)

Sífilis continua em ritmo acelerado de crescimento no país

Dados do Ministério da Saúde, divulgados em outubro deste ano, mostram que a sífilis continua em ritmo acelerado de crescimento no Brasil, acompanhando uma tendência mundial. A situação é mais grave entre as gestantes: entre 2005 e junho de 2025, o país registrou 810.246 casos de sífilis em gestantes, com 45,7% dos diagnósticos na Região Sudeste, 21,1% no Nordeste, 14,4% no Sul, 10,2% no Norte e 8,6% no Centro-Oeste.


A taxa nacional de detecção alcançou 35,4 casos por mil nascidos vivos em 2024, o que revela o avanço da transmissão vertical, quando a infecção passa da mãe para o bebê.


Segundo a ginecologista Helaine Maria Besteti Pires Mayer Milanez, membro da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a luta para controlar os números da sífilis congênita se estende desde a década de 1980.


“Na realidade, sempre tivemos problema com a questão da sífilis no Brasil. Ainda não conseguimos encarar a redução dessas cifras há muitos anos”, disse à Agência Brasil.


Apesar de ser uma doença mais fácil de diagnosticar, rastrear e barato de tratar, em relação ao HIV, por exemplo, ainda não conseguimos o enfrentamento adequado para a redução significativa entre as mulheres jovens e também em fetos recém-nascidos.


"Então, temos um problema sério no Brasil, tanto com relação à população adulta jovem e,  consequentemente, na população em idade reprodutiva, e daí o aumento na transmissão vertical." Para a médica, a sífilis é um desafio que ainda não conseguiu resultados positivos, diferentemente do que foi conseguido em relação ao HIV.


Subdiagnóstico

Helaine apontou que, “infelizmente”, a população da área da saúde subdiagnostica a infecção. O exame que se realiza para fazer a identificação da sífilis através do sangue é o VDRL (do inglês Venereal Disease Research Laboratory), teste não treponêmico, mais usado no Brasil.


Ele não é específico do treponema, mas tem a vantagem de indicar a infecção e acompanhar a resposta ao tratamento. Outro teste é o treponêmico, que fica positivo e nunca mais negativo.


A ginecologista explicou que o que tem acontecido, na prática, é o profissional da saúde ao ver o exame treponêmico positivo e o não treponêmico negativo, assumir que aquilo é uma cicatriz e não precisa tratar.


“Esse é o grande erro. A maioria das grávidas estará com um teste não treponêmico ou positivo ou com título baixo. Aí, ela mantém o ciclo de infecção que infecta o parceiro sexual e seu feto dentro do útero”. A interpretação inadequada da sorologia do pré-natal tem sido um problema, segundo a médica.


Outro  problema é o não tratamento da parceria sexual.


“Muitas vezes, os parceiros ou são inadequadamente tratados ou não tratados,  e aí as bacatérias continuam circulando na gestante e no parceiro que não foi tratado e ele reinfecta a mulher grávida e, novamente, ela tem risco de infectar a criança.”


O não diagnóstico adequado, a não valorização da sorologia no pré-natal acabam levando ao desfecho de uma criança com sífilis congênita.


A Febrasgo promove cursos de prevenção e tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) aos profissionais de saúde, além de produzir vários materiais técnicos de esclarecimento da população de médicos para que abordem de modo adequado as pacientes. 


Helaine Martinez participa ainda do grupo de transmissão vertical do Ministério da Saúde, que tem, há muitos anos, protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da transmissão vertical de sífilis, HIV e hepatites virais. O material está disponível online para qualquer pessoa que queira acessá-lo.


“A gente fala que não é falta de informação. Mas precisa aplicar e estudar para ter o conhecimento adequado. Hoje a ocorrência de sífilis congênita é um dos melhores marcadores da atenção pré-natal”.


Infectados

 A população que mais infecta agora por sífilis e HIV no Brasil é a situada entre 15 e 25 anos e também a terceira idade. “A população jove, porque caiu o medo em relação às infecções sexualmente transmissíveis, e acabou abandonando os métodos de barreir. Quanto ao HIV, não existe mais aquele terror, porque é uma doença crônica tratável. Isso fez com que os adultos jovens baixassem a guarda na prevenção das infecções sexualmente transmissíveis”.


Já a terceira idade, com o consequente aumento da vida sexual ativa, com uso de remédios como o Viagra, que melhora a performance sexual dos homens mais velhos, e a falta do receio, porque não tem o risco de gravidez, contribui para o abandono dos métodos de barreira.


Um problema sério no Brasil é que a maioria das mulheres grávidas, mais de 80%, não tem sintoma da doença durante a gestação. Elas têm a forma assintomática, chamada forma latente. Com isso, se o exame não for interpretado da maneira adequada, a doença não será tratada e ela vai evoluir para a criança infectada.


Helaine Martinez afirmou que o homem também tem grande prevalência da doença assintomática atualmente. A partir do momento em que o indivíduo entra em contato com o treponema, ele desenvolve uma úlcera genital, que pode também ser na cavidade oral. Aí, esse cancro, na maior parte das vezes, aparece no órgão genital externo, na coroa do pênis. Já na mulher, a lesão fica escondida no fundo da vagina ou no colo do útero. Não é comum ela ficar na vulva. Portanto, ela passa despercebida para a mulher.


Riscos

O que acaba acontecendo é que no homem, mesmo sem tratar a sífilis, a lesão desaparece. Se ele não tiver agilidade e buscar atendimento, a lesão pode desaparecer, ele acaba não sendo tratado e acumula alto risco de transmitir para sua parceira sexual. 


Tanto a lesão da parte primária, que é o cancro, desaparece sem tratamento. Pode aparecer uma vermelhidão no corpo todo que também desaparece mesmo sem tratamento. O grande problema da sífilis é que a doença tem um marcador clínico de lesão na fase primária e secundária, mas a parte latente é assintomática e, mesmo nessa fase, o homem transmite a doença. A maioria desses homens não tem sintoma e, se não fizerem exame, não são identificados, indicou a especialista.


O único método que identifica o paciente é raspar a lesão e fazer a pesquisa do treponema porque, na fase inicial, os exames laboratoriais do sangue do paciente podem ser negativos. Mas eles positivam em média em duas ou três semanas.


Carnaval

A ginecologista afirmou que com a proximidade das festas carnavalescas, o contágio por sífilis é uma ameaça constante, porque as práticas sexuais com proteção nem sempre são utilizadas nessa época do ano.


“O abandono dos métodos de barreira tem feito crescer, infelizmente, as infecções sexualmente transmissíveis”.


Ela lembrou que, atualmente, já existe um recurso para o HIV, que é a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição). Trata-se de um medicamento antirretroviral tomado por pessoas sem HIV 24 horas antes de a pessoa se expor a uma relação de risco, para prevenir a infecção. O medicamento reduz o risco em mais de 90% quando usado corretamente, através de comprimidos diários ou injeções, sendo ideal para populações-chave em maior risco e disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.


Sem tratamento, a infecção pode evoluir para a fase secundária, caracterizada por um exantema difuso (manchas na pele), que atinge inclusive as palmas das mãos e as plantas dos pés. A doença também pode provocar alopecia em “caminho de rato” e condiloma plano (lesão genital).


“A fase secundária apresenta grande quantidade de treponemas circulantes (altos níveis da bactéria no sangue). Em gestantes, a chance de acometimento fetal chega a 100% quando a gestante apresenta a sífilis recente, o que torna o diagnóstico e o tratamento ainda mais urgentes”, destacou a médica. 

FONTE - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil.

Policial salva bebê de 1 mês engasgado com leite no DF; veja o vídeo

Bebê havia se engasgado com leite materno e já apresentava sinais de coloração arroxeada nos lábios, indicando dificuldade respiratória

Uma equipe do Grupo Tático Operacional do 21º Batalhão (GTOP 41) socorreu um bebê de apenas 1 mês e 12 dias que se engasgou com leite materno. O caso aconteceu no bairro Vila do Boa, em São Sebastião (DF), neste sábado (13/12).



Os policiais foram abordados por uma mãe em estado de desespero, que carregava o filho no colo.


Ela relatou que o bebê havia se engasgado com leite materno e já apresentava sinais de coloração arroxeada nos lábios, indicando dificuldade respiratória.

Veja salvamento:

O soldado T. Carneiro iniciou as manobras de desobstrução das vias aéreas do lactente. Após a intervenção, a criança voltou a respirar normalmente.


Em seguida, os familiares conduziram o bebê à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade para avaliação e atendimento médico. (Metrópoles)

Moraes autoriza exame de ultrassom de Bolsonaro na PF em Brasília

Ex-presidente cumpre pena em regime fechado na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a realização de exame de ultrassonografia no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre pena em regime fechado na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. A decisão foi proferida nesta sexta-feira (12), no âmbito da execução penal decorrente da condenação do ex-presidente a 27 anos e três meses de prisão.



O pedido foi apresentado pela defesa em 11 de dezembro, solicitando autorização para que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli, regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina do DF, ingressasse na unidade da PF com equipamento portátil de ultrassom para examinar as regiões inguinais direita e esquerda de Bolsonaro.


Ao analisar o requerimento, Moraes destacou que, conforme decisões anteriores, visitas de médicos previamente cadastrados não exigem comunicação prévia, desde que observadas as determinações legais e judiciais já fixadas. Com base nisso, o relator autorizou a realização do exame no local onde o ex-presidente está custodiado, nos termos solicitados pela defesa.


Na mesma decisão, o ministro determinou que a Polícia Federal fosse cientificada e que os advogados constituídos e a PGR (Procuradoria-Geral da República) fossem formalmente informados. (CNN)

Jovem dá à luz sem saber que estava grávida após sentir fortes dores na coluna em RO

Ela acreditava que os sintomas eram gastrointestinais. Segundo a jovem, o ciclo menstrual permaneceu regular, não houve aumento significativo do abdômen nem percepção dos movimentos do bebê.

Uma mulher deu à luz de forma inesperada após procurar atendimento médico por fortes dores na coluna e na região pélvica, em Porto Velho. Sem saber que estava grávida, ela acreditava que os sintomas estavam relacionados a problemas gastrointestinais, já que havia passado por diversos exames ao longo do ano, incluindo colonoscopia e endoscopia.

Jovem e bebê após um mês — Foto: Reprodução/acervo pessoal


A jovem, que pediu pra não ser identificada, contou ao g1 que chegou a realizar um teste de gravidez de farmácia, que deu negativo. Durante todo o ano, ela manteve o ciclo menstrual regular, não apresentou aumento significativo do abdômen e não sentiu o bebê mexer, fatores que contribuíram para que a gestação passasse despercebida.


"No dia que ele nasceu, eu estava sentindo dores muito fortes na coluna e na pelve e pedi para o meu pai para me levar no hospital, porque eu não sabia o que estava acontecendo, aí quando eu cheguei na emergecia, eles fizeram uma lavagem intestinal e foi aí que eu senti um líquido estranho escorrendo", relata a jovem.

Pouco depois, a paciente notou que o bebê estava nascendo e entrou em desespero ao ver a cabeça do recém-nascido.


"Senti uma vontade enorme de fazer cocô e quando comecei a fazer força e vi a cabeça dele saindo e foi aí q entrei em desespero e gritei chamando as enfermeiras", relembra.


As enfermeiras a levaram rapidamente para uma sala reservada, onde o parto foi realizado por um único médico de plantão, que tinha experiência em obstetrícia, mesmo o hospital não contando com maternidade.


Após o nascimento, mãe e filho foram encaminhados para a maternidade de outro hospital, onde receberam atendimento especializado e passaram por exames. Apesar da ausência de pré-natal, o bebê nasceu saudável e sem complicações.


Atualmente, a criança está com quase dois meses de vida e, segundo a família, segue em bom estado de saúde.


Gravidez silenciosa

De acordo com Fábia Vilarino, ginecologista especialista em reprodução humana e professora da Faculdade de Medicina São Camilo, ter uma gestação silenciosa é algo que pode ocorrer com diferentes perfis de mulheres e não está necessariamente associado ao peso ou ao tamanho da grávida.


"Muitas pessoas usam o nome gravidez silenciosa, mas ela não necessariamente é silenciosa, o que acontece é que a paciente que fica grávida, ela não percebe as alterações por uma série de fatores", explica Fábia Vilarino.

O quadro das grávidas silenciosas é complexo e pode variar muito de pessoa para pessoa, segundo a especialista. Entretanto, entre outros pontos, ela analisa três que podem ser considerados:


Atrasos na menstruação e sangramentos

Sintomas: enjoos, inchaços e dores de cabeça

Crescimento da barriga


Veja abaixo:


1 - Atraso na menstruação e sangramentos

No geral, o atraso na menstruação é um dos primeiros sinais da gravidez. A menstruação é a liberação de sangue e tecido que estava no útero como parte do preparativo do corpo da mulher para uma gravidez. Quando ela não ocorre, uma das possibilidades é a gravidez, mas é também comum haver atrasos no ciclo reprodutivo.


"Só que muitas mulheres têm os ciclos menstruais irregulares e ficam períodos normalmente sem menstruar. Então, às vezes, a pessoa vai para o hospital ou faz um exame de gravidez e ela já tá de seis sete meses por quê? Porque ela achou que era normal e na verdade ela estava grávida. Esse é o primeiro ponto é o atraso que não é o atraso", comenta a ginecologista.


Por outro lado, a médica comenta que existem mulheres que têm pequenos sangramentos durante a gravidez. "Não são menstruações, mas são pequenos sangramentos e que ela acha que são menstruações", afirma Fábia. "São só sangramentos da gravidez ou de algum problema que ela tá que tá acontecendo."


2 - Sintomas: enjoos, inchaços e dores de cabeça

A médica lembra que, durante a gravidez, muitas mulheres têm enjoo, inchaço e dores (incluindo dor de cabeça), mas não é um quadro típico que acomete a todas. "Tem muitas mulheres que passam pela gravidez, praticamente sem sentir essas coisas", afirma.


"Outro processo muito frequente é uma paciente que nega a possibilidade de estar grávida inconscientemente. Não é uma coisa consciente. Então dessa forma ela encara um enjoo como um problema do estômago, uma dor abdominal como um problema intestinal e até a movimentação do bebê ela acha que é o intestino", explica a médica.

3 - Crescimento da barriga

Um ponto de questionamento muito comum quando os casos são relatados é: "como é que ela não vê a barriga crescer"?


"É muito mais comum quando a paciente já é obesa. Então ela acha que está engordando e não percebe que está crescendo o útero", explica a doutora. A médica explica que há ainda outros pontos associados ao quadro das mulheres com obesidade, que podem ter uma irregularidade menstrual por causa desta condição, o que ajuda a mascarar os ciclos.


Mas a gravidez silenciosa não ocorre apenas com esse perfil de paciente. "Existem outros casos de pacientes magras e não percebem. Nesse caso, a explicação é que ela tem a musculatura do abdômen forte e isso impede que o útero vá para frente, então o útero está crescendo, mas para dentro e não fica tão perceptível. Às vezes ela não tem uma nutrição boa e o bebê também não cresce muito", explica Fábia.

Por Amanda Oliveira, Raissa Ramos, g1 RO

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