Últimas Notícias
Brasil
Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens

Mesmo no feriado, TCE fiscaliza unidades de saúde, identifica avanços e aponta desafios em Porto Velho

 Em plena segunda-feira de feriado (21/04), o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) esteve em campo com suas equipes de fiscalização. A ação ocorreu nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), as Policlínicas Ana Adelaide e José Adelino, todas localizadas em Porto Velho e sob gestão municipal.

FOTO - TCE/RO


A iniciativa integra uma série de fiscalizações promovidas pelo TCE de Rondônia com o objetivo de induzir melhorias no atendimento à população e nas condições de trabalho dos profissionais da saúde.

Durante as visitas, os auditores conversaram com pacientes, acompanhantes e servidores das unidades.

Os relatos colhidos em campo indicam avanços importantes, como maior agilidade nos atendimentos e melhorias na limpeza e organização de alguns espaços. No entanto, também foram identificados desafios, como a falta de insumos e medicamentos, problemas estruturais nos prédios e falhas na acessibilidade.

 

ATENDIMENTO MAIS RÁPIDO

Entre os pontos positivos apontados pela população está a agilidade no atendimento. Pacientes relataram que, em poucos minutos, já haviam passado por avaliação médica, realizado exames e recebido medicação.

A paciente Maria Antônia Magalhães expressou surpresa com a melhoria no serviço da Policlínica Ana Adelaide.

“Há muitos anos eu venho aqui, e o atendimento era péssimo. Hoje foi bem melhor. Com certeza esse trabalho do TCE deve continuar, porque o que não tem fiscalização, fica ao Deus dará”, destacou.

Para Edvania de Jesus Nascimento, que acompanhava a filha, a mudança foi nítida.

“Hoje, pela primeira vez, o atendimento foi maravilhoso. Já estive aqui várias vezes e demorava demais. Em 15 minutos, minha filha já estava sendo atendida. O Tribunal de Contas está de parabéns”, afirmou.

 

IMPACTO NA ROTINA DOS PROFISSIONAIS

Os profissionais de saúde também reconheceram os efeitos positivos das ações de controle. O enfermeiro Adriano Castelo Branco destacou a importância do trabalho do TCE-RO.

 “Essa fiscalização tem colaborado na assistência e na cobrança por insumos. É fundamental para que a gente possa prestar um atendimento digno à comunidade”, disse.

A técnica de laboratório Hilda Graciele compartilhou percepção semelhante. “O serviço tem evoluído. Equipamentos e insumos têm chegado, exames que antes não eram feitos agora são realizados. Com o apoio do Tribunal de Contas, o serviço só tem melhorado”, pontuou.

 

AVALIAÇÃO DAS UNIDADES

Na Policlínica Ana Adelaide, a equipe identificou problemas recorrentes, como falta de insumos e equipamentos, além da necessidade de melhorias na estrutura física e na organização interna.

Já na Policlínica José Adelino, a fiscalização constatou que a unidade tem uma estrutura insuficiente. Mas mantém escalas organizadas, limpeza e equipamentos funcionando, embora ainda haja pontos a serem aprimorados.

Na UPA da Zona Sul, as falhas observadas incluíram a ausência de medicamentos essenciais e necessidade de reparos estruturais. A gestão local, segundo os auditores, tem buscado alternativas junto à Secretaria Municipal de Saúde.

A UPA da Zona Leste demonstrou avanços no funcionamento do Raio-X, na organização do laboratório e na limpeza geral. No entanto, ainda são necessárias melhorias na estrutura do prédio, acessibilidade e suprimento de insumos básicos.

 

PRÓXIMOS PASSOS 

Todos os pontos identificados pelos auditores foram registrados em relatórios e encaminhados à gestão municipal. Os responsáveis terão prazo de 5 dias para responder e apresentar providências.

Está prevista uma reunião com a administração municipal para solucionar os problemas. Caso as providências não sejam adotadas, haverá representação em desfavor dos responsáveis.

As equipes do TCE retornarão às unidades para verificar se as recomendações foram cumpridas.

“Essas ações são fundamentais para um serviço de qualidade à população”, ressaltou o auditor de controle externo, Carlos Santiago.

Já a auditora Rossilena Marcolino destaca: “É a certeza de que meu dever será cumprido e trará resultados positivos para a sociedade”.

“O objetivo do Tribunal é claro: induzir a melhoria na saúde do município de Porto Velho, consequentemente aprimorando os serviços ofertados à população”, destacou o secretário-geral de Controle Externo, Marcus Cezar Filho.

Se forem confirmadas irregularidades por omissão ou má gestão, os responsáveis poderão ser responsabilizados. O TCE de Rondônia continuará monitorando as unidades para garantir que os avanços identificados se consolidem e que os problemas sejam, de fato, solucionados.

fonte - TCE/RO.

Governo de Rondônia emite nota sobre andamento do processo para gerenciamento de hospitais

Por meio de nota oficial, a Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) informou que o processo referente ao Aviso de Contratação nº 90127/2025 continua em andamento, passando por ajustes administrativos. O objetivo, segundo a pasta, é garantir a melhor forma de contratação e assegurar a continuidade dos serviços prestados nas unidades de saúde envolvidas.

FOTO - Reprodução

A Sesau explicou que a suspensão temporária foi solicitada pela Controladoria Geral do Estado (CGE), a fim de permitir uma análise técnica mais detalhada do processo, conforme determina a legislação vigente. A medida, conforme a secretaria, está em conformidade com as orientações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e faz parte dos trâmites regulares de controle e fiscalização da administração pública.

Ainda de acordo com a nota, os atendimentos nas unidades hospitalares seguem ocorrendo normalmente, sem qualquer tipo de interrupção, mantendo o modelo atual de prestação de serviços. A secretaria garantiu que o processo licitatório está sendo conduzido com foco em planejamento, responsabilidade e transparência, sem prejuízo à população.

A Sesau reafirmou seu compromisso com a legalidade, a boa gestão dos recursos públicos e a continuidade da assistência de saúde, destacando ainda sua dedicação à valorização do Sistema Único de Saúde (SUS).


CONFIRA NA ÍNTEGRA O COMUNICADO

A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) comunica que o processo referente ao Aviso de Contratação nº 90127/2025 *segue em andamento*, passando por ajustes administrativos que visam garantir a melhor forma para a contratação e continuidade dos serviços prestados nas unidades envolvidas.

A solicitação de suspensão temporária, feita pela Controladoria Geral do Estado (CGE), tem como finalidade assegurar tempo hábil para análise técnica do processo, conforme previsto na legislação vigente. A medida está em consonância com as orientações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e integra os trâmites regulares de controle e acompanhamento da administração pública.

Os atendimentos nas unidades hospitalares seguem sendo realizados normalmente, conforme o modelo atual, sem qualquer interrupção. O processo licitatório está sendo estruturado com foco no planejamento e na transparência, sem prejuízo à continuidade da assistência prestada à população.

A Sesau reafirma seu compromisso com a legalidade, a boa gestão dos recursos públicos e a oferta de serviços de saúde de qualidade, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais e reforçando seu empenho na valorização do Sistema Único de Saúde (SUS).

fonte - com informações Sesau RO.

Governo de RO publica edital de contratação emergencial de empresa para gerenciar hospitais

A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) publicou no Portal Nacional de Contratações Públicas, o instrumento convocatório para o processo de seleção de uma empresa especializada para operar na direção de unidades hospitalares do estado, no domingo (13).  O processo licitatório prevê a contratação de uma empresa que será responsável pelo gerenciamento da estrutura física, das equipes de trabalho e pela execução de serviços médico-hospitalares. O contrato também contempla o fornecimento de materiais, equipamentos e insumos essenciais ao pleno funcionamento do Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II (HPSJPII), da Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI) e do Hospital de Retaguarda de Rondônia (HRRO).

Foto - divulgação Secom RO

De acordo com o secretário da Sesau, Jefferson Rocha, o objetivo é suprir a carência de profissionais especialistas nas unidades e garantir a continuidade dos serviços. “Independentemente do modelo de gestão adotado, todos os contratos regulares atualmente vigentes serão mantidos, tanto de servidores estatutários quanto de profissionais contratados emergencialmente. A gestão continuará sendo pública, com fiscalização integral por parte do governo do estado”, ressaltou o secretário.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a medida representa um avanço na melhoria do sistema de saúde estadual. “Este é um passo importante para o fortalecimento da rede pública de saúde, com ampliação do atendimento e valorização dos usuários do SUS”, ressaltou.


MODELO ADOTADO

O modelo de gestão que será implementado, já é utilizado em outras regiões, como no Hospital Regional de Guajará-Mirim, que se tornou referência em qualidade de atendimento especializado e estrutura física. A unidade também contribuiu à geração de mais de 400 empregos diretos para profissionais da saúde na região.

Experiências semelhantes também foram adotadas em outros estados. No Rio Grande do Sul, o governo estadual implantou o mesmo modelo de gestão no Hospital Alvorada, visando melhorias nos serviços assistenciais e na infraestrutura da unidade.

Confira no link PNCP – Dispensa 90127 JPII, AMI, HRRO 

fonte - Secom RO.

Bolsonaro caminha ao lado de médicos após cirurgia no intestino; veja o vídeo

Presidente segue internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, onde foi operado no último domingo (13)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou nesta terça-feira (15) um vídeo em que aparece caminhando pelos corredores do Hospital DF Star, em Brasília, onde se recupera de uma cirurgia para desobstrução intestinal, realizada no último domingo (13).



Nas imagens publicadas nas redes sociais, Bolsonaro é auxiliado por enfermeiras e acompanhado de perto por médicos que compõe o staff do local. O ex-mandatário utiliza um andador para ajudá-lo no deslocamento.


Bolsonaro segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não tem previsão de alta. Segundo boletim médico divulgado mais cedo, ele “mantém estabilidade clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências”.


A cirurgia de domingo, que durou cerca de 12 horas para ser concluída, foi a sexta desde a facada sofrida pelo ex-presidente durante a campanha presidencial de 2018.


Também nesta terça, Bolsonaro compartilhou sua primeira mensagem depois do procedimento cirúrgico. Ele disse ter vivido mais um “milagre” e afirmou estar “concentrado” em sua recuperação.


“Permaneço concentrado no processo de recuperação, que pelo que entendo foi o procedimento mais invasivo que aconteceu, buscando forças para levantar da cama mais uma vez, após enfrentar a sexta cirurgia decorrente da facada sofrida por um antigo integrante do PSOL, aliado histórico do PT”, escreveu Bolsonaro.


Entenda

Bolsonaro foi hospitalizado na última sexta-feira (11) após passar mal em agenda no Rio Grande do Norte. Na ocasião, ele foi atendido em um hospital na cidade de Santa Cruz, no interior do estado, e transferido de helicóptero para a capital potiguar.


Em Natal, exames de imagem detectaram uma obstrução intestinal decorrente da facada que o ex-presidente recebeu durante a campanha presidencial de 2018.


A decisão pela transferência para o hospital em Brasília foi tomada por inciativa de Bolsonaro em conjunto com sua família. O transporte para a capital foi feito na noite de sábado (12) com uma UTI móvel aérea.



No dia seguinte, o ex-presidente foi submetido a procedimento cirúrgico para a desobstrução intestinal. A cirurgia levou cerca de 12 horas para ser concluída. (CNN BRSIL)

Vacina contra chikungunya: veja o que já se sabe sobre imunizante

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (14), a vacina contra chikungunya do Instituto Butantan e da empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva. Com isso, o imunizante está autorizado para ser aplicado na população acima de 18 anos.

foto - reprodução

Essa é a primeira vacina produzida contra a chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. O imunizante já recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, e da European Medicines Agency (EMA), da União Europeia.

O parecer favorável da Anvisa representa um importante passo na aprovação da versão do Butantan do imunizante, que já está em análise pela agência reguladora. As duas vacinas têm praticamente a mesma composição. A versão do Instituto Butantan será adequada à possível incorporação no enfrentamento da doença em nível de saúde pública.

A seguir, veja o que já se sabe sobre a vacina contra chikungunya do Butantan e da Valneva.

Quem poderá tomar a vacina?

A vacina poderá ser aplicada em pessoas com 18 anos ou mais, que estejam em risco aumentado de exposição ao vírus chikungunya, segundo a Anvisa. O imunizante é contraindicado para mulheres grávidas, pessoas imunodeficientes ou imunossuprimidas.


Qual a eficácia do imunizante?

Em estudo realizado nos Estados Unidos com 4 mil voluntários de 18 a 65 anos, a vacina apresentou um bom perfil de segurança, com 98,9% dos participantes produzindo anticorpos contra o chikungunya. Os níveis desses anticorpos permaneceram robustos por, pelo menos, seis meses.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica The Lancet, de grande prestígio na área científica, em junho de 2023.

No estudo clínico de fase 3, feito com adolescentes brasileiros, após uma dose da vacina, foi observada presença de anticorpos neutralizantes em 100% dos voluntários com infecção prévia e em 98,8% daqueles sem contato anterior com o vírus. A proteção foi mantida em 99,1% dos jovens após seis meses. Os resultados foram publicados na The Lancet Infectious Diseases.

A maioria dos eventos adversos registrados após a vacinação foi leve ou moderada, sendo os mais relatados dor de cabeça, dor no corpo, fadiga e febre.


Como a vacina funciona?

A vacina contra chikungunya do Butantan e da Valneva é uma vacina de vírus vivo atenuado, desenvolvida pela farmacêutica austríaca. Isso significa que o imunizante utiliza o vírus chikungunya enfraquecido, capaz de estimular o sistema imunológico sem causar a doença. Assim, o corpo desenvolve uma resposta imune que protege o indivíduo de futuras infecções.

A fabricação da vacina será feita na Alemanha, pela empresa IDT Biologika GmbH. O Butantan prevê a fabricação no Brasil no futuro.


Como foi feita a aprovação da vacina?

Para aprovar a vacina, a Anvisa avaliou a documentação submetida no dossiê de registro do imunizante, que incluiu dados de produção e qualidade, e de estudos clínicos para a demonstração de eficácia e segurança. É o caso do estudo publicado na The Lancet, em 2023, e na The Lancet Infectious Diseases, em 2024.

A Anvisa também participou como convidada da avaliação da vacina IXCHIQ pela EMA, no âmbito do projeto OPEN (Opening our Procedures at EMA to Non-EU authorities). O projeto permite que diferentes agências avaliem simultaneamente vacinas e medicamentos de interesse em saúde pública.

A agência também contou com a avaliação independente do grupo de trabalho para discussão do desenvolvimento não clínico e clínico de vacinas destinadas à proteção contra arboviroses, instituído no âmbito da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), composta por especialistas em arboviroses e desenvolvimento de vacinas.


Quando a vacina estará disponível para a população?

Ainda não há previsão de quando a vacina estará disponível para a população. Segundo o Butantan, o instituto está trabalhando em uma versão da vacina com parte do processo produtivo realizado no Brasil.

A versão usa componentes nacionais e será melhor adequada à incorporação pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pendente de análise pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), Programa Nacional de Imunizações e demais autoridades de saúde.

“A partir da aprovação pela Conitec, a vacina poderá ser fornecida estrategicamente. No caso da chikungunya, é possível que o plano do Ministério seja vacinar primeiro os residentes de regiões endêmicas, ou seja, que concentram mais casos”, afirma o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, em comunicado.


Qual a importância da vacina?

O vírus da chikungunya acessa a corrente sanguínea e afeta a membrana das articulações, causando dores intensas, além de febre alta, dor de cabeça, dor muscular e manchas vermelhas no corpo. Entre as principais complicações da doença, está a dor crônica nas articulações, que pode durar anos e impactar a qualidade de vida dos pacientes.

Em 2024, até o final de agosto, foram registrados 254.651 casos prováveis no Brasil, um aumento de 45,5% em relação ao mesmo período de 2023, segundo o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde.

Essa é a primeira vacina do mundo contra a doença, que acomete mais de 110 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os países com mais registros da doença são Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia.

A doença não tem tratamento específico e, por isso, sua prevenção é de fundamental importância, podendo ser feita, além da vacinação, com ações como esvaziar e limpar frequentemente recipientes com água parada, como vasos de plantas, baldes, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e descartar adequadamente o lixo.

fonte - Gabriela Maraccinida CNN.

Campanha de vacinação nas escolas tem início nesta segunda-feira (14)

Os alunos da rede pública serão vacinados por profissionais do SUS na própria escola em que estudam ou serão levados até a UBS de referência, sempre com o consentimento dos familiares e/ou responsáveis - Foto: Luiz Fortes/MEC

foto - divulgação

Para estudantes com até 15 anos, vacinas contra febre amarela, tríplice viral e tríplice bacteriana. Para os maiores de 5 anos e menores de 15 anos, além dessas, proteção contra meningite e HPV. Com esse pacote de amparo à vida e à saúde, tem início nesta segunda-feira, 14 de abril, a campanha da Semana Saúde na Escola, cujo tema em 2025 é “Vacinação nas Escolas – Ciência e Defesa da Vida”.

Neste ano, o Governo Federal conta com uma novidade: a Caderneta de Vacinação Digital. O documento permite aos familiares ou responsáveis monitorar todas as vacinas, conferir se está em dia com a imunização e acompanhar todas as informações das consultas e da saúde dos seus filhos. Segundo o Ministério da Saúde, a ferramenta também alertará quando for o momento da criança tomar uma nova vacina ou uma dose de reforço. Para fazer o download da caderneta, basta acessar o aplicativo Meu SUS Digital.

30 MILHÕES – O objetivo da campanha, que termina no próximo dia 25, é vacinar 30 milhões de alunos da educação infantil, do ensino fundamental e médio menores de 15 anos, de 110 mil escolas. A iniciativa é uma realização do Governo Federal, por meio dos ministérios da Educação (MEC) e da Saúde (MS). Os alunos da rede pública serão vacinados por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) na própria escola em que estudam ou serão levados até a Unidade Básica de Saúde de referência, sempre com o consentimento dos familiares e/ou responsáveis.

ABERTURA – Nesta segunda-feira, às 15h, um evento online marca a abertura dos trabalhos da Semana Saúde na Escola 2025. O Governo Federal vai promover o 15º Webinário Nacional e Intersetorial do PSE, o “Zé Gotinha na Escola: Bora Vacinar”. O evento tem como objetivo destacar a importância da imunização de crianças, adolescentes e jovens, a qual desempenha um papel fundamental na defesa da vida e na prevenção de doenças infecciosas, protegendo, além deste público, toda a comunidade. O webinário será transmitido pelo Canal do YouTube do MEC.

PRONUNCIAMENTO – A abertura da campanha, na sexta-feira, 11 de abril, foi marcada por um pronunciamento em rede nacional dos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Alexandre Padilha. “Nós estamos mobilizados, todo o Governo Federal, para que cada escola pública do nosso país, em cada município brasileiro, receba as vacinas que vão garantir mais saúde para os nossos estudantes. E, para isso, nós contamos com os estados e municípios, que estarão conosco nesse esforço”, afirmou Camilo Santana. “O Brasil está dando a volta por cima e vamos, de novo, ser campeões do mundo na vacinação. Cada mãe e cada pai brasileiros, que cresceram tendo acesso a todas as vacinas do SUS, sabem da importância da vacina e de que uma criança vacinada é sinônimo de família protegida”, destacou Alexandre Padilha.

MOBILIZAÇÃO – A campanha de vacinação é uma das temáticas da Semana Saúde na Escola, realizada anualmente pelos ministérios da Educação e da Saúde, por meio do Programa Saúde na Escola. Em 2025, o tema da semana é “Ampliar a Vacinação, Promover Saúde, Cultura de Paz e Participação Social nas Escolas e nos Territórios”. A iniciativa ocorre durante todo o ano de forma integradas pelas equipes das duas pastas e priorizará as seguintes temáticas:

  • verificação e atualização vacinal
  • promoção da saúde mental e prevenção de violências
  • promoção da saúde sexual e saúde reprodutiva
  • alimentação saudável e prevenção da obesidade
  • promoção da cultura de paz e direitos humanos


ESTADOS E MUNICÍPIOS – A Semana Saúde na Escola reforça a orientação de que os estados, municípios e o Distrito Federal estabeleçam, no âmbito de suas competências, referências técnicas de Educação; atenção primária em saúde e imunização; estratégias para apoiar o alcance das metas de vacinação no público infanto-juvenil; e a promoção de ações educativas de prevenção de agravos e promoção da saúde, considerando suas realidades regionais e a diversidade cultural. A campanha reforça ainda a necessidade de os entes federados desenvolverem estratégias que garantam o direito à saúde, à vida e à proteção das crianças e adolescentes nas escolas.

PSE – Instituido pelo Decreto n° 6.286/2007, o Programa Saúde na Escola visa contribuir para o pleno desenvolvimento dos estudantes do ensino básico da rede pública, por meio do fortalecimento de ações que integram as áreas da Saúde e Educação no enfrentamento de vulnerabilidades, na ampliação do acesso aos serviços de saúde, na melhoria da qualidade de vida e no apoio ao processo formativo dos profissionais de saúde e de educação. Segundo dados preliminares de adesão ao Ciclo 2025/2026 do PSE, o programa conta com a participação de 5.544 municípios brasileiros, 109,8 mil escolas e 27,8 milhões de estudantes, com a maior adesão da história do programa.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Após 12h de cirurgia, Bolsonaro está na UTI e estável, diz boletim médico

Procedimento de laparostomia exploratória do ex-presidente foi realizado "sem intercorrências"; equipe médica deve detalhar cirurgia em coletiva na manhã desta segunda (13)



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está clinicamente estável e sem dor, aponta o boletim médico do Hospital Star DF, em Brasília, após ter sido submetido, neste domingo (13), a uma cirurgia no intestino com duração de 12 horas.


Segundo o boletim, o procedimento liberou “aderências” do intestino do ex-presidente, causadas por uma obstrução intestinal “a resultante de uma dobra do intestino delgado”.


“A obstrução intestinal era resultante de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”, afirma o documento.


Bolsonaro está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), “sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, nutricional e prevenção de infecções“.


Uma coletiva de imprensa está prevista para ocorrer às 9h desta segunda-feira (14), a fim de detalhar o procedimento cirúrgico.


Nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comemorou o resultado da cirurgia, afirmando que a operação foi “concluída com sucesso”.


Mais cedo, a ex-primeira-dama disse que a equipe médica já havia explicado que a cirurgia seria longa. Segundo ela, o político estava com “muitas aderências” no intestino, mas com um quadro “estável”.


Estado de saúde do ex-presidente

Na última sexta-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro estava no Rio Grande do Norte, realizando uma série de visitas a municípios e obras que receberam recursos do governo federal durante seu mandato.


O ex-presidente, porém, passou mal e foi atendido às pressas enquanto estava na cidade de Tangará, a cerca de 90 km da capital, ainda na manhã de sexta.


Ele foi levado de carro para o Hospital Municipal Aluízio Bezerra na cidade vizinha de Santa Cruz, onde foi estabilizado.


Bolsonaro seguiu de ambulância, depois do primeiro atendimento, até o estádio municipal de Santa Cruz e foi transportado em um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do estado para o Hospital Rio Grande, em Natal.


Na noite de sábado, ele foi transferido em uma UTI móvel para Brasília. Na capital federal, o ex-presidente está internado no Hospital DF Star.


Etapas da laparostomia exploratória

O termo “exploratória” reforça justamente seu uso para investigar algo que não se tem certeza do que é dentro do corpo do paciente, ou seja, realizar um diagnóstico.


No caso de Jair Bolsonaro, a localização exata da obstrução intestinal que causou sua distenção abdominal.


Conforme explicam Maria de Fátima Tazima, Yvone de Andrade Vicente e Takachi Moriya, em artigo científico publicado no simpósio Fundamentos em Clínica Cirúrgica, a laparostomia geralmente é composta pelas seguintes etapas:


Laparotomia – abertura cirúrgica da cavidade abdominal;

Exploração da cavidade abdominal para avaliar a extensão da patologia e para identificar outras possíveis patologias não diagnosticadas previamente;

Realização da cirurgia propriamente dita;

Inventário ou revisão da cavidade abdominal para que se tenha certeza de que a cirurgia está completa e bem feita e para verificar se não foram esquecidos corpos estranhos na cavidade (compressas,gazes, agulhas, etc); (cnn Brasil)

Fechamento da cavidade.

Bolsonaro poderá passar por nova cirurgia, diz médico; veja o vídeo

Antonio Luiz Macedo disse ao site que pode ir ao Rio Grande do Norte se quadro do ex-presidente não melhorar

O médico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Antônio Luiz Macedo, disse à CNN que ele voltou a apresentar complicações por causa da facada durante a campanha de 2018.



Segundo Macedo, Bolsonaro apresentou, além das dores, dificuldades para comer e na digestão, por conta de uma distensão intestinal. O quadro se caracteriza por um inchaço no abdômen, que pode ser derivado de uma inflamação.


A expectativa da equipe de saúde é resolver o problema com dieta e medicamentos, mas não está descartada uma nova cirurgia.


Macedo, inclusive, está preparado para viajar ao Rio Grande do Norte caso seja necessária uma intervenção cirúrgica. Esse seria o último recurso caso o aparelho digestivo do ex-presidente não retome o funcionamento com outras alternativas.


Bolsonaro está sendo acompanhado por uma equipe da Rede D’Or, com quem o cirurgião tem mantido contato para avaliar o quadro a cada evolução.


O presidente Bolsonaro já fez comigo cinco cirurgias abdominais, três extremamente delicadas, extremamente graves, que foram cirurgias demoradíssimas, e mais duas que foram menores”, disse Macedo à CNN.


“Do jeito que eu vi, como as coisas estão sendo levadas hoje, eu não descarto a possibilidade dele ter que ser encaminhado aqui para São Paulo, para que o doutor Leandro Echenique, que é o clínico dele em todas as cirurgias e eu possamos fazer o trabalho de socorrer o presidente”, completou o cirurgião. (cnn Brasil)

Governo de RO mobiliza doadores e reforça estoque de sangue nos primeiros dias de abril

Com o apoio de parcerias estratégicas e a adesão da população, o Hemocentro de Porto Velho registrou, entre os dias 1º e 5 de abril, 176 bolsas de sangue coletadas. O volume reforça a eficiência das ações coordenadas para manter os estoques em níveis seguros.

FOTO - Secom RO

No sábado (5), o movimento foi ainda mais intenso, graças à parceria com a turma de Direito de uma faculdade particular. Segundo a organização, cerca de 30 acadêmicos compareceram voluntariamente ao Hemocentro de Porto Velho, reforçando. Já na quarta-feira (2), foi realizada uma coleta externa no Tribunal de Justiça. A ação reforça a importância das coletas itinerantes, que facilitam o acesso à doação e ampliam o alcance da campanha.


ITINERANTE

E os resultados foram expressivos não apenas na Capital: o interior do estado também demonstrou muita solidariedade. No total, 182 bolsas de sangue foram coletadas por equipes volantes que percorreram os municípios de Itapuã do Oeste, Ariquemes, Ouro Preto do Oeste e Ji-Paraná.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou que as ações de incentivo à doação de sangue são prioridade no estado. “Doar sangue é um gesto simples, mas de um impacto incalculável. O governo continuará investindo e incentivando iniciativas como essas, que salvam vidas e mostram a força da solidariedade do povo rondoniense.”

O presidente da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), Reginaldo Girelli, evidenciou o compromisso da instituição. “Cada bolsa coletada representa a esperança de um paciente e o empenho de uma equipe dedicada. Agradecemos a cada doador e parceiro que tem feito parte desse esforço. Nosso trabalho é contínuo, e a participação da população é essencial para mantermos os estoques em níveis seguros.”

fonte - Secom RO.

Alerta: Amazonas registra 22 casos confirmados de Mpox, a “varíola dos macacos”

Amazonas – A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulga, nesta quarta-feira (02/04), o novo informe epidemiológico semanal da Mpox no Estado. 



Esta edição do informe, que compreende o período de 1º de janeiro a 2 de abril de 2025, apresenta 44 notificações, 22 casos confirmados e 22 descartados. Não há registro de óbito pela doença. Informações são atualizadas semanalmente e estão disponíveis no site da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br). 

Rede de assistência à saúde 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) reforça que pessoas que apresentarem sintomas suspeitos, como febre, lesões na pele ou cansaço extremo, devem procurar atendimento médico imediatamente na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima do domicílio e seguir as orientações de isolamento, para prevenir a disseminação do vírus. 

Quando necessário, os casos suspeitos são encaminhados às Unidades de Referência para realização de coleta de amostras. Gestantes, crianças e pacientes com lesões graves serão encaminhados à Fundação de Medicina Tropical – Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), em Manaus. 

Medidas de prevenção 

A prevenção da Mpox envolve cuidados com o contato próximo e ações preventivas específicas. Siga as seguintes orientações para reduzir o risco de infecção: Evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas; lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos; praticar sexo seguro, utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no(a) parceiro(a); manter a etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a disseminação de partículas virais; usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais fechados e mal ventilados; manter a higiene pessoal de forma rigorosa, garantindo a limpeza adequada do corpo e objetos de uso pessoal. (cm7)

Detecção precoce do autismo ajuda na alfabetização e inclusão escolar

Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado nesta quarta

Moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a neurocientista e biomédica Emanoele Freitas começou a perceber que o filho, Eros Micael, tinha dificuldades para se comunicar quando ele tinha 2 anos. "Foi, então, que veio o diagnóstico errado de surdez profunda. Só com 5 anos, com novos exames, descobriu-se que, na realidade, ele ouvia bem, só que ele tinha outra patologia. Fui encaminhada para a psiquiatra, e ela me deu o diagnóstico de autismo. Naquela época, não se falava do assunto”, diz a mãe do jovem, que hoje tem 21 anos.



Ser de um grau menos autonomo do espectro autista, também chamado de nível 3 de suporte, trouxe muitas dificuldades na vida escolar, que Eros frequentou até o ensino fundamental, com quase 15 anos. “O Eros iniciou na escola particular e, depois, eu o levei para a escola pública, que foi onde eu realmente consegui ter uma entrada melhor, ter uma aceitação melhor e ter profissionais que estavam interessados em desenvolver o trabalho”, acrescenta Emanoele.


“Ele não conseguia ficar em sala de aula e desenvolver a parte acadêmica. Ele tem um comprometimento cognitivo bem acentuado. Naquele momento, vimos que o primordial era ele aprender a ser autônomo. Ele teve mediador, o professor que faz sua capacitação em mediação escolar. Meu filho não tinha condições de estar em uma sala de aula regular, e ele ficava em uma sala multidisciplinar”.


A inclusão escolar e a alfabetização de crianças e adolescentes do espectro autista estão entre os desafios para a efetivação de direitos dessa população, que tem sua existência celebrada nesta quarta-feira (2), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e combater o preconceito. 


Diretora-executiva do Instituto NeuroSaber, a psicopedagoga e psicomotricista Luciana Brites explica que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno de neurodesenvolvimento caracterizado por déficits de interação social, problemas de comunicação verbal e não verbal e comportamentos repetitivos, com interesses restritos. Características comuns no autismo são pouco contato visual, pouca reciprocidade, atraso de aquisição de fala e linguagem, desinteresse ou inabilidade de socializar, manias e rituais, entre outros.


“Por volta dos 2 anos, a criança pode apresentar sinais que indicam autismo. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento. Como o transtorno é um espectro, algumas crianças com autismo falam, mas não se comunicam, ou são pouco fluentes e até mesmo não falam nada. Uma criança com autismo não verbal se alfabetiza, mas a dificuldade muitas vezes é maior”, diz Luciana.


O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês) estabelece atualmente que as nomenclaturas mais adequadas para identificar as diferentes apresentações do TEA são nível 1 de suporte, nível 2 de suporte e nível 3 de suporte, sendo maior o suporte necessário quanto maior for o nível. 

Aprendizado

A psicopedagoga ressalta que os desafios que surgem no processo de alfabetização no autismo não impedem que ele ocorra na maioria das vezes. “É possível a inserção do autista no ensino regular. A questão da inclusão é um grande desafio para qualquer escola, porque estamos falando de uma qualificação maior para os nossos professores”.


Segundo Luciana, o mais importante é considerar a individualidade de cada aluno no planejamento pedagógico, fazendo as adaptações necessárias.


“Atividades que podem estimular a consciência fonológica de crianças com autismo são, por exemplo, com sílabas, em que você escolhe uma palavra e estimula a repetição das sílabas que compõem a palavra. Outra dica são os fonemas, direcionando a atenção da criança aos sons que compõem cada palavra, sinalizando padrões e diferenças entre eles. Já nas rimas, leia uma história conhecida e repita as palavras que rimem”.


A psicopedagoga acrescenta que as crianças autistas podem ter facilidade na identificação direta das palavras, ou seja, conseguem decorar facilmente, mas têm dificuldade nas habilidades fonológicas mais complexas, como perceber o seu contexto.


“A inclusão é possível, mas a realidade, hoje, do professor, é que muitas vezes ele não dá conta do aluno típico, quem dirá dos atípicos. Trabalhar a detecção precoce é muito importante para se conseguir fazer a inserção de uma forma mais efetiva. É muito importante o sistema de saúde, junto com o sistema de educação, olhar para essa primeira infância para fazer essa detecção do atraso na cognição social. Por isso, é muito importante o trabalho da escola com o posto de saúde”, afirma Luciana.


A especialista destaca que a inclusão é um tripé e depende de famílias, escolas e profissionais de saúde. “Professor, sozinho, não faz inclusão. Tudo começa na capacitação do professor e do profissional de saúde. É na escola que, muitas vezes, são descobertos os alunos com algum transtorno e encaminhados para equipes multidisciplinares do município”.


Mãe em tempo integral


Moradora da Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, a dona de casa Isabele Ferreira da Silva Andrade é mãe de duas crianças do espectro autista, Pérola, de 7 anos, e Ângelo, de 3 anos. Ela explica que o menino tem "autismo moderado", ou nível 2 de suporte com atrasos cognitivos e hiperatividade. Já a filha, mais velha, tem "autismo leve", nível 1 de suporte, e epilepsia.


“Eu a levei no pediatra porque ela já tinha 2 anos e estava com o desenvolvimento atrasado, não falava muito. Ela falava uma língua que ninguém entendia. Vivia num mundo só dela, não brincava, não ria. Comecei a desconfiar. O pediatra me explicou o que era autismo e disse que ela precisava de acompanhamento. Eu a levei para o neurologista, para psicólogo, fonoaudióloga. Fiz alguns exames que deram alteração”, lembra Isabele.


“Já meu filho foi muito bem até 1 ano de idade. Depois de1 ano, começou a regredir. Parou de comer, parou de brincar, não queria mais andar. Chorava muito. Comecei a achar estranho. Ele foi encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da prefeitura. Fizeram a avaliação dele lá, por uma equipe multidisciplinar. Tentei continuar trabalhando, mas com as demandas da Pérola e do Ângelo, tive que parar de trabalhar para levar para as terapias. O cuidado é integral. Parei minha vida. Eu era caixa de lotérica”, conta a dona de casa.


O filho menor está matriculado em uma creche municipal que tem cinco crianças autistas. No momento em que a professora percebe que o Ângelo precisa de mais atenção, ela se concentra nele, diz Isabele.


Já a filha mais velha está em uma turma regular em escola municipal, e, na classe, há outro aluno com grau mais severo de autismo. “Eles têm mediadores na escola que se concentram mais nas crianças com autismo severo. As professoras dos dois são psicopedagogas, têm entendimento e sabem lidar”.


A dona de casa conta que, depois que saiu o diagnóstico de sua filha mais velha, seu pai também decidiu investigar e descobriu, com mais de 50 anos, que também era autista. “Ele teve muita depressão ao longo de toda a vida dele”.


Política Nacional

O Ministério da Educação (MEC) tem a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva desde 2008. Segundo a pasta, ela reafirma o compromisso expresso na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 2006, de que a educação escolar se faz na convivência entre todas as pessoas, em salas de aulas comuns, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de comunicar, perceber, relacionar-se, sentir, pensar.


“Identificar as barreiras que prejudicam a escolarização e construir um plano de enfrentamento são funções de toda a equipe escolar, contando sempre com o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Isso pode ocorrer por meio de salas de recursos multifuncionais (SRM), atividades colaborativas e outras iniciativas inclusivas, a fim de que o acesso ao currículo seja plenamente garantido”, diz o MEC.


Segundo a pasta 36% das escolas contam com salas de recursos multifuncionais. Além disso, em 2022, de acordo com dados do Censo Escolar/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Brasil tinha: (Agência Brasil)


1.372.000 estudantes público-alvo da educação especial matriculados em classes comuns.  

89,9% das matrículas do público-alvo da educação especial em classes comuns.  

129 mil matrículas do público-alvo da educação especial desde a educação infantil.  

Remédios têm aumento de até 5,06% no País a partir desta segunda-feira

A partir desta segunda-feira, 31, os preços dos remédios em todo o Brasil ficam até 5,06% mais caros. O teto estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) foi divulgado no Diário Oficial da União desta segunda. O percentual é resultado de uma fórmula de cálculo elaborada pela Cmed e corresponde à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro. O valor serve de referência para as farmacêuticas.



O reajuste será escalonado em três níveis, de acordo com a categoria do medicamento:


Nível 1: aumento de 5,06%

Nível 2: aumento de 3,83%

Nível 3: aumento de 2,60%

O reajuste médio está no menor patamar desde 2018.


A autorização para o reajuste está condicionada à apresentação do Relatório de Comercialização à CMED. As informações desse relatório são tratadas de forma confidencial, mas a sua entrega é obrigatória para todas as empresas que possuem registro de medicamentos no país.


A imagem mostra o interior de uma farmácia com prateleiras organizadas. À esquerda, há uma prateleira cheia de medicamentos e produtos de saúde, enquanto à direita, há frascos de vitaminas e suplementos. O ambiente é bem iluminado, com luz natural entrando pelas janelas. No fundo, há um balcão e uma área de atendimento.


O presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini, diz que o impacto do reajuste pode não ser imediato para o consumidor final. Segundo ele, a concorrência entre farmácias e os estoques ainda disponíveis podem fazer com que o reajuste demore meses para refletir nos preços ao consumidor.


“Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer“, afirma Mussolini. Ele também recomenda que os consumidores pesquisem os valores dos medicamentos em diferentes farmácias e drogarias para encontrar as melhores ofertas.


A legislação exige que as empresas do setor farmacêutico deem ampla publicidade aos novos valores, garantindo que os preços estejam sempre atualizados e visíveis ao consumidor. As farmácias devem manter listas com os preços dos medicamentos, que não podem ultrapassar os valores estipulados pela Cmed.


Algumas classes de medicamentos, como analgésicos, antitérmicos, antigripais, antialérgicos, antiácidos e descongestionantes nasais isentos de prescrição têm preços liberados.


O percentual de reajuste anual é calculado com base na inflação, da qual é descontada a produtividade da indústria farmacêutica e à qual são somados os custos de produção não captados pelo IPCA, como variação cambial, tarifas de energia elétrica e variação de preços de insumos.


O cálculo considera ainda três faixas de ajuste, de acordo com os níveis de concentração de mercado —do mais competitivo à menor concorrência.


Para quem depende de medicamentos de uso contínuo, a recomendação é pesquisar preços e aproveitar promoções para minimizar o impacto do reajuste. Além disso, programas de desconto oferecidos por laboratórios e farmácias podem ajudar a minimizar o impacto no bolso.


Mussolini afirma que o menor reajuste médio em sete anos “pode impactar negativamente os contínuos e fundamentais investimentos da industria farmacêutica”. O Sindusfarma diz que o setor é o único segmento de bens de consumo da economia brasileira submetido ao controle de preços.


Segundo o sindicato, a carga tributária embutida no preço dos medicamentos equivale a até 32% do valor final pago pelo consumidor.


(*) Com informações da Folhapress

Hospital Infantil Cosme e Damião; saiba como funciona o fluxo de atendimento pediátrico

Referência em atendimento pediátrico em Rondônia, o Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD) oferece serviços de média e alta complexidade para crianças de 0 a 12 anos. Vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), o HICD atende pacientes dos 52 municípios do estado e de áreas de fronteira. O acesso é feito por meio de encaminhamento de outras unidades de saúde ou em casos de emergência e urgência médica. Para o atendimento, é necessário apresentar o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), a certidão de nascimento da criança e o documento de identidade do responsável.


O governador de Rondônia, Marcos Rocha destaca que, os investimentos feitos pelo governo do estado para fortalecer o atendimento especializado e a estrutura física e profissional do HICD, tem o objetivo de garantir um serviço humanizado e melhorar o bem-estar infantil. 

ESPECIALIDADES

Entre os serviços oferecidos para o restabelecimento da saúde infantil, estão:

✅ Atendimento para egressos;

✅ Cirurgias eletivas e de emergência;

✅ Clínica cirúrgica: ortopedia, cardiologia, neurologia e cirurgia geral;

✅Atendimento clínico: tratamento de doenças respiratórias, cardíacas e infectocontagiosas, atendimento de trauma, tratamento de doenças comuns da infância, com observação e isolamento quando necessário;

✅ Emergência;

✅ Centro de Internação Pediátrica (CIP);

✅ Unidade de Terapia Intensiva (UTI);

✅ Terapia de Substituição Renal;

✅ Laboratório de análises clínicas;

✅ Serviço de radiologia;

✅ Serviço de psicologia, assistência social, fisioterapia, nutrição e fonoaudiologia;

✅ Avaliação prévia de oncologia com encaminhamentos para hospitais de referência.


HUMANIZAÇÃO 

Segundo o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, o  atendimento ambulatorial inicia-se com a triagem pela equipe de enfermagem, que avalia os sinais vitais da criança e utiliza a classificação de risco. Após a triagem, o paciente é encaminhado para consulta no ambulatório ou à sala de decisão médica, se necessário.

O hospital realiza exames laboratoriais, de imagem e broncoscopias, essenciais para o diagnóstico e tratamento. A unidade de internação conta com equipe multiprofissional para atendimento integral das crianças e seus acompanhantes.

O HICD realiza pequenas cirurgias e procedimentos de média e alta complexidade. As cirurgias complexas são realizadas no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, unidade de referência. O Hospital Infantil Cosme e Damião está localizado na Rua Benedito de Souza Brito, n° 4.045 – Bairro Industrial, Porto Velho, Rondônia. 

FONTE - Secom RO.

Inalação do vapor de gasolina causa câncer e ameaça frentistas

Estudo identifica cinco componentes tóxicos no combustível

A inalação do vapor de gasolina automotiva causa câncer de bexiga e leucemia mieloide aguda em pessoas adultas, segundo estudo publicado pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) na revista The Lancet Oncology.



A exposição a esse gás afeta principalmente os que trabalham diretamente com o combustível, seja na produção, transporte e reabastecimento de automóveis. Entre os profissionais de maior risco, estão os frentistas dos postos de combustíveis, e a Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) reivindica que é urgente a adoção de medidas eficazes para proteger a saúde desses trabalhadores.


Em nota, o secretário de saúde da entidade, Eduardo Silva, diz que os trabalhadores têm se mobilizado para que os postos de combustíveis adotem sistemas de recuperação de vapores nas bombas, para reduzir a inalação de vapores tóxicos. E que tanto a Fenepospetro quanto os sindicatos dos frentistas do país têm lutado em defesa da saúde e da segurança dos trabalhadores.


“É urgente que sejam reforçadas políticas públicas e normas de segurança ocupacional para minimizar os riscos à saúde dos frentistas e da população em geral. A divulgação dessa nova classificação pela IARC deve servir como um alerta para a necessidade de medidas mais rígidas de prevenção e fiscalização”, publicou Eduardo.


Mais doenças

Segundo a pesquisa, há também evidências, mesmo que limitadas, de que a ocorrência de outros tipos de doenças podem ser relacionadas a essa intoxicação: linfoma não-Hodgkin (incluindo leucemia linfocítica crônica), mieloma múltiplo, síndromes mielodisplásicas (um grupo de doenças que afeta a produção de células sanguíneas na medula óssea), além de cânceres de estômago e rim em adultos. Além de leucemia linfoblástica aguda em crianças.


A gasolina é formada por uma mistura complexa de hidrocarbonetos e pode conter aditivos químicos, para melhorar o desempenho do combustível, reduzir as emissões de poluentes e aumentar a octanagem (a resistência à detonação do combustível).


Cinco desses aditivos foram identificados como tóxicos e cancerígenos: benzeno, cumeno, xileno, tolueno e etilbenzeno. ETBE (Éter etil terciário-butílico) e MTBE (Éter metil terc-butílico) apresentam evidências científicas limitadas quanto ao potencial de causar câncer em humanos. Já os compostos DIPE (éter di-isopropílico), TAME (Éter terc-amilmetílico) e TBA (Álcool terc-butílico foram classificados como não cancerígenos.


Proteção

Por meio de sua área técnica Ambiente, Trabalho e Câncer, da Coordenação de Prevenção e Vigilância, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica algumas atitudes para minimizar a exposição dos frentistas e outros trabalhadores do setor ao vapor da gasolina. Fernanda Nogueira, que responde pelo setor, listou as principais medidas:


O abastecimento dos veículos deve ser limitado pelo sistema automático. Isto é, não se deve encher após o limite programado pela bomba. Pare ao ouvir o “click”;

A inalação de produtos da gasolina é prejudicial à saúde. Nunca cheire a tampa do veículo antes de abastecer;

O uniforme molhado de combustível pode intensificar a absorção de compostos nocivos presentes na gasolina. Comunique imediatamente ao seu empregador para que tome as providências necessárias para que o trabalhador troque sua vestimenta;

Os trabalhadores devem ter sua saúde constantemente monitorada, por meio da realização de exames médicos periódicos (clínico e bioquímico – sangue e urina) a fim de se avaliar precocemente possíveis alterações nos órgãos sugestivas de câncer;

Utilizar adequadamente os equipamentos de proteção fornecidos pela empresa: luvas impermeáveis e máscaras são essenciais durante a coleta da amostra de combustível, retirada do caminhão-tanque, e, nos casos do uso da régua, para leitura manual dos tanques do subsolo.

Em relação às empresas que controlam os postos de combustíveis, as orientações do INCA são:


Instalar sistema estruturado de recuperação de vapores nos bicos de abastecimento das bombas de combustíveis líquidos que contêm benzeno. Esse sistema capta e direciona os vapores para o próprio tanque de combustível do posto ou para um equipamento de tratamento de vapores.

Atender à legislação vigente quanto à segurança e saúde dos trabalhadores, principalmente no que se refere a NR 20 e a NR 09;

Realizar a manutenção periódica do bico automático das bombas de abastecimento;

Implementar a utilização de peças protetoras contra respingo nas bombas de abastecimento e realizar a sua manutenção periódica. A utilização de paninho ou flanelas para contenção de respingos é proibida por lei;

Implementar o leitor eletrônico nos tanques do subsolo, para eliminar a leitura manual com o uso da régua;

Garantir aventais e luvas impermeáveis para os lavadores de carro;

Garantir e monitorar o uso de luvas impermeáveis e proteção respiratória são essenciais durante a coleta da amostra de combustível, retirada do caminhão-tanque, e nos casos do uso da régua, para leitura manual (quando for o caso) dos tanques do subsolo;

Oferecer curso de capacitação para todos os funcionários quanto aos riscos das atividades e às normas de segurança a serem adotadas no ambiente de trabalho;

Fornecer gratuitamente uniforme completo (luvas, avental) e calçados de trabalho fechados, impermeáveis e adequados aos riscos, bem como garantir a higienização desses semanalmente.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para saber se algum procedimento ou norma de segurança será atualizado depois da publicação do estudo e das recomendações do INCA. Mas ainda aguarda resposta. (Agência Brasil)