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A tornozeleira e o terno

A notícia chegou como chegam as ondas numa praia nervosa: fazendo barulho, empurrando areia e derrubando castelos. Bolsonaro, o ex-presidente, aquele que andava cercado de seguranças, seguidores e certezas, agora vai andar cercado de limites – e de tornozeleira.



Sim, uma tornozeleira eletrônica. Daquelas que não escolhem ideologia, nem lembram do voto da urna. Ela apenas apita, vigia, calcula os passos, limita as distâncias. Fria, objetiva, imparcial. A tornozeleira é como um juiz sem toga e sem Twitter.

O Brasil assistiu ao noticiário com aquela mistura de espanto e déjà vu. Já vimos poderosos sendo puxados para o chão por esse discreto artefato eletrônico. Já vimos discursos inflamados derreterem sob a luz de uma decisão do Supremo. Mas há sempre algo de surreal quando o homem que vestiu a faixa presidencial tem de ajustar o calcanhar a um chip de vigilância.

Será que combinaram o modelo da tornozeleira com os ternos escuros e a gravata verde-amarela? Ou será que, no Brasil, o figurino político agora inclui, para alguns, um apetrecho que não sai no retrato oficial?

Entre um mandado e outro, entre uma entrevista e um silêncio forçado, o país respira mais uma página da sua crônica política — essa mistura improvável de drama, comédia e realismo mágico. E nós, os leitores dessa história que se escreve em tempo real, seguimos tentando entender: onde termina o líder e começa o réu?

Talvez, no Brasil de hoje, a pergunta mais honesta seja: até quando uma tornozeleira pesa menos que a consciência?

Por Johnnys

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do autor e não representam, necessariamente, a posição ou visão editorial deste site.

8 de Março: Luta e Conquista





Não é só um dia, um simples lembrar,

É marca de luta, é forçar a brilhar.
Mulheres na história ergueram a voz,
Por direitos, por vida, por todos nós.

Em Nova York, o grito ecoou,
Na Rússia, a marcha o mundo mudou.
Paz, terra e pão, justiça e razão,
Contra a miséria, a exploração.

Clara sonhou, fez a proposta,
Que em todo o mundo foi postado à mostra.
E em 75, a ONU selou:
Oito de março se eternizou.

Mas ainda há muito por conquistar,
Por respeito, equidade e o direito de amar.
Que essa memória nos faça lutar,
Até que o mundo aprenda a mudar.

Criminalidade e o perigo noturno: uma reflexão sobre os novos radares em Porto Velho

A instalação de novos radares em Porto Velho, com o objetivo de melhorar a segurança no trânsito, é, sem dúvida, uma medida importante. A ideia de prevenir acidentes e garantir que motoristas respeitem as leis de trânsito, como evitar o avanço de sinal vermelho, o estacionamento sobre a faixa de pedestre e o excesso de velocidade, deve ser louvada, pois são condutas que, de fato, representam riscos não só aos motoristas, mas também aos pedestres.



No entanto, há um ponto que a matéria não aborda e que não pode ser ignorado: a relação entre a segurança no trânsito e a segurança pública, especialmente durante os períodos noturnos. A criminalidade nas ruas de Porto Velho, como em muitas outras cidades brasileiras, é um problema crescente, e o cenário se agrava quando falamos de áreas mal iluminadas ou mais isoladas, onde os radares podem contribuir para um novo tipo de risco.

Ao mesmo tempo em que a instalação desses dispositivos visa a segurança no trânsito, ela pode acabar criando uma falsa sensação de proteção, especialmente para motoristas que se veem obrigados a parar em locais propensos à ação de criminosos. Com a falta de policiamento adequado em áreas periféricas e mesmo em algumas zonas centrais, o simples fato de um motorista parar em um semáforo durante a noite pode ser um convite ao crime. O risco de ser assaltado ou até agredido aumenta significativamente quando se está parado em um cruzamento, vulnerável e à mercê de criminosos.

A recente instalação dos radares pode aumentar o número de paradas obrigatórias em pontos da cidade já conhecidos pela alta criminalidade, gerando uma preocupação adicional para os motoristas. No período noturno, a cidade se transforma e os locais onde as multas serão aplicadas podem se tornar zonas de risco. Esse é um fator a ser considerado pela Semtran e outras autoridades locais, que precisam equilibrar o combate ao crime com a segurança dos motoristas, criando alternativas de policiamento mais eficazes nessas áreas.

Portanto, enquanto a medida de instalação de radares é positiva para reduzir infrações e acidentes, é fundamental que as autoridades olhem para o contexto mais amplo da segurança pública. A criminalidade nas ruas não pode ser ignorada quando se trata de promover a segurança do cidadão. Que a tecnologia dos radares seja acompanhada de políticas públicas que protejam os motoristas, especialmente nas horas mais vulneráveis, para que a prevenção a acidentes não se transforme em um convite para o aumento da criminalidade.

Por Johnnys

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Política Brasileira: onde tudo é possível… inclusive o improvável!

Ah, a política no Brasil! Um cenário onde promessas são como pão quente: todos querem, mas ninguém consegue segurar por muito tempo. É como assistir a um programa de comédia ao vivo, onde os personagens principais têm um talento incrível para mudar de lado, fazer alianças e prometer que agora vai dar certo – mas, na prática, a única coisa certa é o horário eleitoral no rádio.


Os partidos? Ah, esses parecem um grupo de amigos de festa que só se reúnem para discutir quem vai comer mais coxinha no churrasco. Não importa quantos nomes e ideias sejam apresentados, o foco sempre é o mesmo: garantir que o combinado seja bem resolvido na base do famoso "jeitinho brasileiro". Um pouco de diálogo aqui, uma promessa ali e, pronto, a solução é assinada no último minuto antes da votação.



E os eleitores, coitados? Eles têm a habilidade de serem otimistas em meio ao caos, confiando que dessa vez vai dar certo. A esperança é uma força poderosa – quase tanto quanto o desconto no imposto da última proposta do governo. No fim, votar no Brasil é como apostar em um bingo: você nunca sabe qual vai ser o número que vai sair, mas sempre acredita que dessa vez vai ser o seu!

No fim, a política por aqui é um verdadeiro espetáculo de talento, improviso e emoção. Às vezes engraçada, às vezes trágica, mas nunca chata. E quem sabe? Talvez, um dia, a gente encontre a receita certa para trocar o drama pelo samba – com um bom voto no ritmo da alegria e responsabilidade. 

Por Johnnys


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