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A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), deu fiel cumprimento, na manhã desta ...
A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), deu fiel cumprimento, na manhã desta sexta-feira, ao Mandado de Busca e Apreensão no âmbito da Operação NARKE/MJ. A medida judicial foi direcionada a um imóvel localizado no bairro Cidade do Lobo, associado ao investigado F. I. N. F., conhecido como “Polaco”.
Durante a ação, a companheira do investigado, A. C. S. F., foi presa após a localização de entorpecentes, munições e materiais típicos do tráfico de drogas. No interior da residência foram apreendidos aproximadamente 2,7 kg de maconha, cerca de 100 g de cocaína em pó, balanças de precisão, máquina de cartão, sacos plásticos utilizados para fracionamento de drogas, além de munições de diversos calibres e R$ 339,00 em dinheiro.
A Polícia Civil reforça seu compromisso permanente no enfrentamento ao tráfico de drogas e seguirá atuando de forma firme e contínua em operações integradas e estratégicas em todo o Estado. (Fonte: PCRO)
Capital de Rondônia atua como um ponto central de redistribuição para o mercúrio contrabandeado, que é então escoado para as principais áreas de garimpo no Brasil. O mercúrio é utilizado para separar o ouro de sedimentos como areia e pedras.
O estado de Rondônia é uma das principais portas de entrada do mercúrio ilegal na Amazônia. O metal atravessa a fronteira entre as cidades-gêmeas de Guajará-Mirim, no Brasil, e Guayaramerín, na Bolívia. Em solo brasileiro, é distribuído clandestinamente para uso no garimpo ilegal.
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| Porto na fronteira entre Guajará-Mirim e Guayaramerín — Foto: Governo de Rondônia |
A rota do mercúrio foi detalhada no estudo "Mercúrio na Amazônia: redes criminosas transnacionais, vulnerabilidade socioambiental e desafios para a governança", elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
O mercúrio é utilizado na amalgamação, processo que separa o ouro de sedimentos como areia e pedras. Atualmente, não há substância com a mesma facilidade de manejo. Além disso, ele é fácil de transportar e acessível no mercado paralelo.
O estudo aponta que a transformação de Rondônia como rota estratégica para atividades ilícitas foi impulsionada por fatores políticos, econômicos e geográficos.
Até 2015, o Peru era um dos principais importadores de mercúrio na América do Sul, detentor das maiores reservas conhecidas de ouro e ponto central do contrabando. Esse cenário mudou quando o país aderiu à Convenção de Minamata, tratado internacional que estabelece uma série de regras rígidas, como a redução e, se possível, eliminação do uso de mercúrio na mineração.
Devido às fiscalizações frequentes no Peru, as organizações criminosas se deslocaram para outro ponto estratégico: a Bolívia.
A ascensão da Bolívia como importador de mercúrio
Entre 2015 e 2021, a Bolívia passou a ser o segundo maior importador de mercúrio do mundo, atrás somente da Índia. O volume comprado era muito maior que o necessário para o consumo interno, levantando a suspeita de que o país estaria sendo usado como rota de entrada e distribuição de mercúrio para garimpos ilegais, assumindo o papel antes ocupado pelo Peru.
Em 2016, um ano após o Peru aderir à Convenção de Minamata, a Bolívia importou 238 toneladas de mercúrio, embora necessitasse de apenas 34.
"Essa rápida realocação e manutenção do fluxo demonstram a elevada capacidade de adaptação e articulação regional das estruturas criminosas envolvidas na cadeia do mercúrio", apontam o MMA e a Abin em nota conjunta enviada ao g1.
Além da ausência de legislação restritiva, a posição e as características geográficas da Bolívia tornam a região estratégica para o contrabando. O país faz fronteira com quatro estados brasileiros; três deles fazem parte da Amazônia Legal: Acre, Rondônia e Mato Grosso.
No Brasil, a venda de mercúrio é legal apenas para empresas autorizadas e com uso específico, como na indústria de cloro e soda. O uso do mercúrio é fiscalizado pela Lei de Crimes Ambientais, que proíbe o uso de substâncias tóxicas sem controle técnico.
Rondônia como uma das principais rotas de contrabando
O mercúrio usado em garimpos ilegais na Amazônia vem, em grande parte, do Tajiquistão, um país da Ásia Central. Segundo o estudo, o transporte é feito por triangulação: os Emirados Árabes Unidos compram o metal e o revendem para países como Índia e Rússia, que depois enviam para Bolívia e Guiana.
A fronteira entre Brasil e Bolívia tem mais de 3.400 km de extensão, segundo a Fundação Alexandre de Gusmão. É a maior do país e inclui rios, canais e áreas de floresta densa.
Um relatório do Centro Internacional para o Desenvolvimento de Políticas Migratórias(ICMPD) classifica a fronteira entre Brasil e Bolívia como “imaginária”. O trecho não tem controle migratório nem alfandegário, o que facilita o contrabando, mas a polícia diz que vem intensificando ações na fronteira (veja mais abaixo).
O limite natural entre as cidades é o rio Mamoré. A travessia de barco leva cerca de 10 minutos e é feita diariamente por moradores que cruzam a fronteira para trabalhar, estudar ou buscar atendimento médico. O Ministério do Meio Ambiente e a Abin apontam que as atividades ilícitas nesse trecho "desafiam a capacidade do Estado em exercer controle territorial".
"A fragilidade da fronteira em Guayaramerín-Guajará-Mirim reside principalmente no aspecto de serem cidades-gêmeas de fronteira fluvial. A fronteira urbana de economia integrada dessas cidades permite que o fluxo de ilícitos [contrabando “formiga”, de várias viagens de pequenas quantidades] se tornem encobertos no meio do fluxo lícito ao longo do rio Mamoré", aponta a Abin e o MMA.
Na Bolívia, o metal sai da cidade de Riberalta e segue para Guayaramerín, na fronteira com Guajará-Mirim (RO). Depois de atravessar o rio em embarcações, o material, embalado em pequenos frascos, segue para Porto Velho por rodovias federais e estaduais.
A capital de Rondônia atua como ponto central de redistribuição do mercúrio contrabandeado, que é então escoado para as principais áreas de garimpo no Brasil, como no rio Madeira e Tapajós.
A Bolívia opera como um grande depósito legal de mercúrio, enquanto a fronteira com Rondônia age como uma “torneira clandestina” aberta ao contrabando.
Riscos à saúde e o meio ambiente
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o mercúrio altamente tóxico. A exposição pode prejudicar o desenvolvimento de crianças e causar danos ao sistema nervoso, imunológico, cardiovascular e até levar à morte.
Quando despejado nos rios, o mercúrio contamina os peixes, principal fonte de alimentação de indígenas e ribeirinhos.
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Socioambiental (ISA) feito na Terra Indígena Yanomami divulgado há pouco mais de ano, revelou que 94% dos indígenas que participaram da pesquisa estão contaminados por mercúrio.
| Rio poluído por mercúrio na Terra Yanomami — Foto: Alexandro Pereira/Rede Amazônica |
Policiamento na fronteira
Para combater o contrabando, a Polícia Militar criou o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron). Outros órgãos também atuam no combate ao tráfico de mercúrio e ao garimpo ilegal.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) atua nas rodovias federais, fiscalizando veículos de carga, ônibus e carros para interromper a logística do contrabando.
O Ministério da Justiça criou o programa Protetor, voltado para o combate ao crime nas fronteiras. Entre 2024 e 2025, mais de 200 quilos de mercúrio foram apreendidos.
Mas, por que, apesar das operações de fiscalização, a prática do contrabando de mercúrio ainda é tão frequente? De acordo com a Abin e o MMA, o contrabando do metal é pouco arriscado, pois há imensa facilidade em obtê-lo. Além disso, o comércio gera lucros em todas as suas etapas.
O relatório aponta que na importação formal (entrada no continente), os custos são baixos, variando de US$ 10,00 a US$ 31,00 o quilo (R$ 53,70 a R$ 166,47, considerando a cotação atual do Banco Central). Porém, próximo às áreas de garimpo, o valor do quilo de mercúrio pode variar entre R$ 3,6 mil e R$ 6 mil.
Abin e MMA apontam que o maior fator para a alta rentabilidade do metal é a ligação direta com o comércio de ouro. Isso porque os mesmos indivíduos e redes que compram o ouro dos garimpeiros são os que vendem o mercúrio para eles.
Mesmo com os esforços do governo e das forças de segurança, Rondônia segue como uma das áreas mais vulneráveis da Amazônia ao contrabando de mercúrio. O reflexo disso é a destruição de rios, florestas e a saúde de quem vive deles.
Por Jaíne Quele Cruz, g1 RO
A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio da Delegacia de Candeias do Jamari, cumpriu na tarde desta sexta-feira (14) um mandado de prisão em desfavor de D. W. de S., investigado pelo crime de tortura.
Crônica de Fim de Semana - Mutirão de Amor , por Arimar Souza de Sá
| foto - edição Rondonoticias |
— e no balanço gostoso de Zeca Pagodinho. Enquanto ensaboava o corpo para sair e enfrentar a vida, escutei essa composição de Jorge Aragão lembrando que “cada um de nós deve saber se impor e até lutar em prol do bem-estar geral”...
Ah, Jorge Aragão… esse poeta do cotidiano que transforma sabedoria popular em melodia. E eu, no meu palco exclusivo de azulejo, cantei à beça, me alinhei a ele para começar o dia do jeito certo.
Respirei um ar puro, me enchi de entusiasmo e “vambora”. A música me conduziu a propor ao povo rondoniense — e por que não ao Brasil inteiro? — um Mutirão de Amor, pedindo um pouco de descanso para o coração do país. Abri a janela, deixei o sol entrar devagar e permiti que a melodia tomasse conta da casa. Afinal, diz o poeta na canção: “afastar da mente todo mal pensar, saber se respeitar, se unir pra se encontrar”...
E foi ouvindo e viajando em cada verso que pensei nesse Brasil cansado. Cansado de Lula versus Bolsonaro, de esquerda e direita, de discussões que começam no café e terminam no jantar. Um país exausto de tropeçar, dia após dia, nos ressentimentos deixados no meio da sala da nação como se fossem decoração permanente — poeira emocional que ninguém varre, móvel pesado que ninguém muda, pedra de tropeço que se recusa a sair do caminho.
Nas padarias, no zap da família, no trabalho… basta olhar. A polarização senta no meio da conversa, ajeita a cadeira e não vai embora. Rouba o riso, abafa o afeto e empurra para longe a leveza que merecemos. O que deveria ser congraçamento vira frustração — e às vezes até briga da braba. Ave Maria!
Mas, felizmente, existe outro Brasil. O Brasil silencioso. Aquele que acorda cedo, faz uma oração antes de sair, paga as contas, abraça forte quem ama e não tem tempo para ódio porque está ocupado vivendo. A brava gente desse Brasil sadio sabe que o remédio não está na farmácia, mas no suor do rosto, no respeito, na união e no olhar mais demorado sobre o outro — remédios da alma, desses que não vêm em caixa, mas que curam feridas profundas.
É esse Brasil que a música Mutirão de Amor inspira. É esse Brasil que pede — com voz mansa — um mutirão de amor coletivo. E não é amor de novela das seis. É amor de gente grande: que desarma, que desencana a conversa, que derruba muros, que baixa a febre das ideias inflamadas.
Um amor que começa no básico: ouvir sem atacar, discordar sem destruir, perdoar sem humilhar, conviver sem ferir e, como diz Aragão, ‘se manter respeitado para ser amado’. Isso sim é amor de verdade!
É claro que o mutirão que proponho, em parceria com o compositor, começa dentro da gente — no instante em que arrancamos o mal pela raiz, esse mal que se esconde atrás do famoso: “é minha opinião, respeite”. Mal pensar é escolha, mas o bem também é. E toda escolha é uma porta: ou abre para luz, ou abre para o breu.
Ora, o país está faminto de gestos pacíficos. De boas palavras. De vozes que cantem — mesmo desafinadas como a minha no banheiro — lembrando que a vida pode ser simples. De gente que não dá palco para os malvados — porque malvado sem plateia murcha, se lasca. De quem perdoa porque sabe que rancor pesa — e pesa como pedra molhada. De quem entende que amor não é fraqueza — é virtude da boa.
Pois é! Se cada um fizer a sua parte — e aqui não tem frase pronta, tem convocação — as barreiras viram pó. Sobra espaço e luz para o reencontro: com o bom dia conciliador, o deixa pra lá, o você tem razão, o “vamos juntos nessa?”.
Estejam certos: o Brasil não precisa de heróis. Precisa de pessoas normais — tipo eu, você. Gente disposta a colocar menos raiva e mais serenidade nas conversas. Menos incertezas e mais coração.
No fim, ser feliz não é projeto individual — é obra coletiva, porque gastar energia com besteira é uma m...
E se a gente começar agora, talvez o país acorde neste sábado mais leve: sem muros, sem punhais na palavra, sem a gritaria que divide. Porque, como diz a canção: “nem tudo está perdido”.
E quando a gente canta — mesmo cansado — é porque ainda acredita. E acreditar, no Brasil de hoje que degringola ladeira abaixo, já é um ato de coragem. É um ato de puro amor. Então, meus fiéis leitores das Crônicas de Fim de Semana, peço licença para me unir a Jorge Aragão e convocar vocês:
Bora para esse mutirão?
Prometo que não precisa trazer vassoura, nem rodo, nem água sanitária — só boa vontade, um sorriso na cara e disposição para cantar sempre que for possível, como está expresso na letra de Jorge Aragão.
E, para quem ainda não conhece a música, faça esse favor a si mesmo: ouça Mutirão de Amor.
Deixe a melodia bater no peito e, dela, derive uma atitude que apague o fogo dessa criminosa polarização.
Porque, afinal, como diz o poeta: “o fim do mal pela raiz, nascendo o bem que eu sempre quis, é o que convém pra gente ser feliz.”
E que assim seja — hoje, amanhã e sempre.
Amém!
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Nota de responsabilidade
As opiniões expressas neste texto são de inteira responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a posição editorial deste jornal.
Texto anterior - CRÔNICA DE FIM DE SEMANA - Sou impaciente e tenho motivos de sobra
A educação estadual deve ganhar reforço em breve. A Assembleia Legislativa aprovou um crédito adicional de R$ 3 milhões destinado exclusivamente à realização do próximo concurso público da rede de ensino.
A medida atende a um pedido do próprio governo, que justificou a necessidade do aporte após constatar a falta de previsão orçamentária específica no PPA 2024-2027.
Com o recurso aprovado, a Secretaria de Educação passa a ter condições financeiras para iniciar os trâmites da seleção, que contemplará a contratação de professores e técnicos.
Apesar do avanço, ainda não foram informados detalhes sobre o número de vagas, o lançamento do edital ou o cronograma das etapas.
A expectativa é de que o novo concurso ajude a suprir demandas históricas do setor e garanta reforço profissional nas escolas estaduais.
Canal oficial recebe denúncias e agiliza o atendimento à população...
Até que tudo se normalize, a questão do lixo em Porto Velho se tornou pauta principal do Executivo Municipal, que vem atuando com toda a sua estrutura para fiscalizar, normatizar e punir devidamente as ações desempenhadas pela atual detentora do contrato de coleta de lixo na cidade, a Eco PVH.
| foto - reprodução |
Essa participação da sociedade pode ser garantida por meio de denúncias que apontem a ausência ou demora do caminhão de lixo na sua rua, ou até mesmo casos em que o serviço tenha sido executado de maneira indevida.
De acordo com o prefeito Léo Moraes, a prefeitura está acompanhando de perto as ações da Eco PVH. No entanto, o maior vigilante é o cidadão, que sabe exatamente como esse trabalho vem sendo desempenhado dentro da sua comunidade. “Já tomamos todas as medidas necessárias para obrigar a concessionária a trazer a normalidade ao serviço. Porém, é imprescindível que o cidadão denuncie a ausência da coleta de lixo em seu bairro, para que possamos cobrar de maneira direta e eficiente. Trabalhando juntos, conseguiremos superar essa questão rapidamente”, afirmou Léo Moraes.
As denúncias podem ser realizadas diretamente pelos contatos: Telefone: (69) 3901-6224 ou no WhatsApp: (69) 99935-8834.
Texto: João Paulo Prudêncio
Fotos: Secom
Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).
Lideranças se reúnem na defesa de ações para a adaptação climática e contra o aquecimento global após a primeira semana de COP30
A capital do Pará, Belém, cidade onde acontece a COP30, amanheceu neste sábado (15), com uma Marcha Mundial pelo Clima.
Um dia após o final da primeira semana de Cúpula, lideranças indígenas, amazônicas e comunitárias nacionais e internacionais, se reúnem no Mercado de São Brás para uma marcha em defesa de pautas climáticas globais, reivindicando principalmente a demarcação de territórios tradicionais, a necessidade de financiamento climático para uma transição justa até uma economia de baixo carbono, além de ações para a adaptação climática e contra o aquecimento global.
A caminhada deve passar por vários pontos da cidade até chegar na Aldeia Amazônica, local conhecido por sediar o carnaval de Belém.
A programação da marcha inclui atividades culturais, como oficinas de estandartes e cartazes, bonecos infláveis e também um desfile da cultura paraense com destaque para figuras folclóricas.
A intenção, de acordo com a organização, "é reafirmar o papel fundamental dos territórios na formulação e na implementação de políticas de enfrentamento à crise climática".
Ao final do evento, a Cúpula dos Povos deve lançar uma carta, formulada ao longo dessa primeira semana de COP e que deve conter as principais reivindicações do grupo no que diz respeito à adaptação e medidas contra mudança climática. (Fonte: CNN)
Após passar pelo Tribunal do Júri, Henrique Otávio Oliveira Velozo foi absolvido e liberado na manhã deste sábado (15); campeão de jiu-jitsu morreu após ser baleado na cabeça pelo ex-tenente
O ex-tenente da PM Henrique Otavio Oliveira Velozo, acusado de matar o lutador Leandro Lo, foi solto após ser absolvido pelo Tribunal do Júri na última sexta-feira (14).
Em contato com a CNN Brasil, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou a soltura na manhã deste sábado (15) e informou que o policial "foi liberado conforme decisão judicial".
Leandro Lô Pereira do Nascimento, campeão mundial de jiu-jitsu, morreu após ser baleado na cabeça em uma casa de show na Zona Sul de São Paulo, na madrugada do dia 7 de agosto de 2022, no Esporte Clube Sírio.
Após as argumentações das duas partes, defesa e acusação, o júri decidiu, por maioria, por absolver o policial. O Tribunal do Júri é formado por sete jurados e é responsável por julgar crimes dolosos contra a vida, como homicídio.
Entenda o caso
O caso ocorreu em agosto de 2022, quando Leandro Lo, octacampeão mundial da modalidade, foi baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio, na zona Sul de São Paulo.
Desde então, o tenente Velozo permaneceu preso preventivamente no presídio militar Romão Gomes, na Zona Norte da cidade, sendo transferido para a prisão comum somente em outubro de 2025.
Segundo as investigações policiais e a denúncia do Ministério Público, Leandro Lo se envolveu em uma discussão no clube. Em um primeiro momento, o lutador teria derrubado o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, que o teria provocado.
Velozo, então, teria se retirado do local e retornado armado, efetuando um disparo fatal na cabeça do atleta. Após o disparo, o policial ainda teria chutado Lo duas vezes, mesmo com o lutador já desacordado no chão, antes de deixar o local.
Henrique Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar no dia seguinte ao crime e foi conduzido à delegacia para prestar depoimento. A Justiça decretou sua prisão temporária, que posteriormente foi convertida em preventiva. Na época do caso, o policial foi indiciado por homicídio por motivo fútil. (Fonte: CNN)
Imagens mostram o depósito ilegal de fogos de artificio totalmente destruído após incêndio da última quinta-feira (13)
Brasil - Câmeras corporais da Polícia Militar registraram a situação do imóvel em que ocorreu a explosão de grandes proporções no Tatuapé, zona leste de São Paulo, na noite da última quinta-feira (13).
A residência onde aconteceu o acidente ficou totalmente comprometida, com um veículo danificado na garagem e destroços por toda parte.
Em imagens que a CNN Brasil teve acesso, é possível ver o momento em que a equipe chega ao depósito ilegal de fogos de artificio. No vídeo, a rua aparece cheia de destroços e o imóvel destruído após o incêndio.
Outros registros divulgados mostram como a parte interna do local ficou depois da explosão. O cenário é de objetos destruídos, buracos no chão, faíscas e escombros espalhados. Veja imagem abaixo:
Além disso, residências próximas ao endereço da explosão foram interditadas na quinta-feira (13). Segundo a Prefeitura de São Paulo, das 23 interdições iniciais, 13 permanecem — 11 totais e 2 parciais — neste sábado (15). (Fonte: CNN)
Equipe carioca derrotou o Leão por 5 a 1, na Arena Pernambuco, e assumiu provisoriamente a liderança do Brasileirão
Em jogo atrasado pela 12ª rodada do Brasileirão, o Flamengo venceu o Sport por 5 a 1 neste sábado (15), na Arena Pernambuco, e subiu provisoriamente para a primeira colocação do torneio.
Luiz Araújo, Juninho, Bruno Henrique, Ayrton Lucas e Douglas Telles balançaram as redes na goleada do Mengão, enquanto Pablo marcou do lado dos donos da casa. A equipe carioca aproveitou a expulsão de dois jogadores do time pernambucano para construir sua 21ª vitória na competição.
Agora, o Flamengo alcançou a marca de 71 pontos e assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. O time ultrapassou o Palmeiras, que possui 68 e joga ainda neste sábado (15), às 21h (de Brasília), diante do Santos, na Vila Belmiro.
A partida
O Sport saiu na frente logo aos 14 minutos, com o atacante Pablo. A equipe mandante recuperou a bola no campo de ataque e o lateral Luan Cândido rolou para o jogador de 33 anos, que finalizou no cantinho e abriu o placar na Arena Pernambuco.
Após o gol sofrido, o Flamengo se mandou para o ataque em busca do empate. O cenário ficou mais favorável aos 35 minutos, quando o lateral Matheus Alexandre, do Leão, recebeu o segundo cartão amarelo por falta em Ayrton Lucas e foi expulso da partida.
Pouco depois, aos 40, os cariocas igualaram a disputa com o ponta Luiz Araújo. Ele recebeu do volante Saúl, arriscou de fora da área e deixou tudo igual no confronto.
Antes do intervalo, o Sport teve mais um jogador expulso. O zagueiro Ramon Menezes acertou um pisão no atacante Wallace Yan, foi advertido com o segundo amarelo e deixou os donos da casa com dois atletas a menos.
Em vantagem numérica dentro de campo, o Mengão chegou rapidamente a virada. Aos 15 minutos, o centroavante Juninho fez o segundo aproveitando o rebote do chute do ponta Everton Cebolinha.
No lance seguinte, Bruno Henrique aproveitou a falha do goleiro Gabriel Vasconcelos e encobriu o arqueiro adversário para anotar o 3 a 1.
O triunfo virou goleada nos pés de Ayrton Lucas, que contou com um desvio na defesa para colocar a bola nas redes. Por fim, Cebolinha cruzou na medida para o jovem Douglas Telles, estreante no profissional, fechar a conta em 5 a 1. (Fonte: CNN)
Na tarde da última sexta-feira, 14, o advogado Marcelo Andrade Mendonça foi morto a facadas dentro do próprio escritório. Conforme informou o G1, o suspeito do ataque, um cliente de 53 anos, foi preso em flagrante por militares que chegaram ao local após serem acionados para atender a ocorrência.
De acordo com a Polícia Militar, a porta do escritório estava quebrada e o homem apontado como autor do crime havia sido contido por testemunhas. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
O caso
Segundo relatos registrados no boletim de ocorrência, Marcelo havia marcado uma reunião com o cliente para entregar um documento. O homem chegou acompanhado da esposa e, ainda durante a conversa, passou a se exaltar. Em seguida, todos se deslocaram até a recepção para que o advogado mostrasse um arquivo no computador de uma funcionária.
Ao visualizar o documento, o cliente teria acusado o advogado de "jogar para os dois lados", conforme relatou uma testemunha à PM. A funcionária se afastou por alguns instantes e, ao retornar, encontrou o advogado ferido e sangrando. Um estagiário que estava em outra sala correu ao ouvir pedidos de socorro e conseguiu imobilizar o suspeito, que ainda segurava a faca usada no ataque.
A perícia foi acionada, e a Polícia Civil assumiu as investigações.
Nota OAB
Nas redes sociais, a OAB de Viçosa/MG publicou nota lamentando o crime e afirmando que acompanhará de perto o caso para garantir rigor na apuração. A entidade classificou o episódio como uma perda profunda para a advocacia local e reforçou seu compromisso com a defesa das prerrogativas profissionais e da segurança dos advogados.
"É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do advogado Marcelo Andrade Mendonça, brutalmente assassinado dentro de um escritório enquanto exercia sua função. Sua partida representa uma perda imensa para toda a advocacia, atingindo-nos de forma profunda e revoltante.
A OAB Viçosa informa que tomará todas as providências cabíveis e estará à frente de todos os esforços necessários para que este ato cruel seja rigorosamente investigado. Não mediremos esforços na defesa intransigente das prerrogativas profissionais e da segurança de todos os advogados e advogadas.
Diante dessa tragédia, reafirmamos nossa união. A advocacia não se intimidará. Não perderemos nossa coragem. Seguiremos firmes na defesa da justiça, honrando aqueles que, como Marcelo, dedicaram suas vidas ao exercício ético e destemido da profissão. Que Deus conforte a família, amigos e colegas neste momento de imensa dor.
Que a memória de Marcelo permaneça como símbolo de força, dignidade e compromisso com a justiça."
Trajetória profissional
Marcelo Andrade Mendonça era advogado e sócio do escritório José Carlos Marques Sociedade de Advogados. Formado em Direito pela UFV - Universidade Federal de Viçosa, ele também possuía pós-graduação em Direito Público pela Universidade Gama Filho e mestrado em Administração Pública pela UFV.
Ao longo da carreira, acumulou ampla experiência no setor público. Atuou como assessor jurídico do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento de Ponte Nova entre 2007 e 2012, e posteriormente como assessor jurídico do município de Ponte Nova/MG, entre 2012 e 2014.
Em Viçosa/MG, integrou o SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto, onde trabalhou de 2014 a 2016. Desde 2018, exercia o cargo de procurador municipal especializado em Direito Urbanístico, Obras e Meio Ambiente.
Além da atuação jurídica, Marcelo desenvolveu sólida trajetória acadêmica. Desde 2012, era professor do curso de Direito da FADIP - Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga, onde lecionava até os dias atuais.
FONTE - MIGALHAS.
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