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Batata e cebola estão mais baratas, diz Conab

Redução chegou a 31,61% na média nos 11 mercados atacadistas...

Brasília-DF, 10.11.2023, A Diversas frutas, legumes e verduras que são vendidos diariamente na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal, a CEASA-DF. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

preço da batata e da cebola apresentaram queda nas principais Centrais de Abastecimentos (Ceasas) do país, no mês de julho. É o que mostra o 8º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quinta-feira (21) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No caso das batatas, a queda ocorre pelo segundo mês seguido nos principais mercados atacadistas. A redução chegou a 31,61% na média ponderada nos 11 mercados atacadistas analisados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Segundo a Conab, os menores preços se explicam pela oferta abundante do produto nos mercados.

“A maior quantidade da cebola no mercado também influenciou nos menores preços. As cotações na média ponderada de julho ficaram 25,57% abaixo do valor praticado em junho. Se compararmos com o mesmo período de 2024, os preços estão quase 60% abaixo dos registrados no ano anterior”, detalhou o levantamento.

Já a variação de preços do tomate e da cenoura não foi uniforme nas Centrais analisadas.

“No caso do tomate, a Ceasa no Paraná registrou queda de 16,68%, enquanto que em Santa Catarina foi verificada alta de 4,68%. Ainda assim, a Conab verificou uma queda de 5,68% na média ponderada de preços”.

No caso da alface, a média ponderada dos preços apresentou aumento de 9,93%, com a maior elevação registrada na Ceasa no Paraná.

“No entanto, esse comportamento de alta não foi unânime. Como a produção da folhosa tende a ser próxima aos centros consumidores, cada mercado atacadista reage de acordo com a intensidade de oferta, qualidade e demanda”, informou a companhia.

Frutas

laranja apresentou queda de 9,8% na média ponderada das cotações observadas pela Conab. A redução se deve à menor demanda devido ao período das férias escolares, da concorrência com a mexerica poncã e do clima mais frio.

“Cenário semelhante foi verificado para a maçã. As temperaturas mais baixas e o recesso dos estudantes também impactaram nos preços de comercialização da maçã, que apresentaram uma ligeira redução de 1,92% na média ponderada”, informou a Conab.

A melancia teve queda de demanda por conta do clima mais frio, apesar do aumento da produção em Goiás e no Tocantins. Houve alta de 3,92% na média ponderada dos valores de comercialização desse produto.

Banana e mamão também tiveram alta. No caso da média ponderada dos preços nas centrais para a banana, a alta ficou em 10,48%, devido à menor oferta da variedade nanica, que, segundo o boletim, apresentou “redução no volume de envio do produto a partir das principais regiões produtoras, situação comum no inverno”.

aumento do mamão chegou a 21,65% na média ponderada. Alta que se deve às condições climáticas, segundo o levantamento.

“Se por um lado as baixas temperaturas influenciam em uma menor demanda, por outro o clima frio também impacta em uma menor oferta do produto”, justificou.

FONTE - AGÊNCIA BRASIL. 

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Ibovespa cai 2,10% e dólar sobe após decisão do STF sobre sanções externas

REAÇÃO DO MERCADO — O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou a sessão desta terça-feira (19) em queda de 2,10%, aos 134.432 pontos. O dólar, por sua vez, avançou 1,19%, cotado a R$ 5,4993.



O movimento reflete a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu restrições “decorrentes de atos unilaterais estrangeiros” por parte de empresas ou instituições que atuam no Brasil. Dino destacou que bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras medidas “dependem de autorização expressa” do STF. Para investidores, a medida pode suspender os efeitos da Lei Magnitsky, aplicada pelos EUA ao ministro Alexandre de Moraes.


Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, explica que, diante do impasse entre Brasil e EUA, investidores estão se “protegendo” e transferindo recursos do setor bancário para o dólar. “A valorização do dólar, que também subiu ontem, reflete essa postura de precaução. Os investidores tendem a buscar refúgio em ativos considerados mais seguros, como o dólar e o ouro.”


O impacto se refletiu no desempenho dos bancos: Banco do Brasil (BBAS3) caiu 5,79%, Bradesco (BBDC4) -3,79%, BTG (BPAC11) -4,04%, Itaú (ITUB4) -3,97% e Santander (SANB11) -4,88%. Como o setor financeiro possui grande peso no Ibovespa, a queda conjunta das ações bancárias contribuiu para a retração do índice.

Mais de 131 mil famílias em Rondônia recebem o Bolsa Família a partir desta segunda-feira (18/8)

Mais de 131 mil famílias em todos os 52 municípios de Rondônia serão contempladas em agosto com o Bolsa Família. Para isso, o investimento do Governo Federal no estado supera R$ 88,3 milhões, valor que garante um benefício médio de R$ 676,07. O cronograma de pagamentos tem início nesta segunda-feira, 18 de agosto, e segue até o dia 29, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS (confira abaixo).

foto - divulgação

EXCEÇÕES – Em 521 municípios de cinco estados, o pagamento do Bolsa Família em agosto será unificado nesta segunda-feira (18), primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídas nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa alcança diretamente 695 mil famílias. Na lista estão municípios de Paraná (4), Amazonas (3), Roraima (6), Sergipe (11) e todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul.

 

» Recortes por estados do Bolsa Família em agosto de 2025
 

» Inscritos no CadÚnico preenchem 80% dos empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2025

AUXÍLIO GÁS – Em agosto, o Governo Federal também paga, no mesmo calendário do Bolsa Família, o Auxílio Gás, voltado a pessoas em situação de maior vulnerabilidade social no grupo de beneficiários. Neste mês, 5,13 milhões de famílias recebem o adicional de R$ 108 referente ao valor integral de um botijão de 13 quilos de gás GLP. O investimento total é de R$ 554 milhões.


foto - divulgação

PRIMEIRA INFÂNCIA – Mais de 8,44 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,18 bilhão.

150 – Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 633,60 mil gestantes, 303,05 mil nutrizes (em fase de amamentação) e 14,44 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos. O valor somado para saldar todos esses benefícios é de R$ 702,9 milhões.

ESPECÍFICOS — Em agosto, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário e específico, 239,88 mil famílias com pessoas indígenas, 278,66 mil famílias com quilombolas, 382,71 mil famílias com catadores de material reciclável, 251,36 mil com pessoas em situação de rua e 58,12 mil famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo.

PERFIL — Como costuma ocorrer no Bolsa Família, 83,9% dos responsáveis familiares são mulheres: 16 milhões. Do total de 50 milhões de pessoas nas famílias que recebem os benefícios em agosto, 29,28 milhões são do sexo feminino (58,51%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários: 36,67 milhões (73,26%).

PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até um ano, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em agosto, 2,63 milhões de famílias.

foto - divulgação


REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em agosto. São 8,92 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 5,97 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,42 milhões de famílias e R$ 3,56 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,49 milhões de famílias e R$ 1,76 bilhão), Sul (1,33 milhão de beneficiários e R$ 876,87 milhões) e Centro-Oeste (1,01 milhão de contemplados e R$ 682,74 milhões).

ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em agosto está na Bahia. São 2,34 milhões de famílias no estado, a partir de um aporte de R$ 1,55 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2,24 milhões de contemplados. Em outros seis há mais de um milhão de integrantes: Pernambuco (1,49 milhão), Rio de Janeiro (1,44 milhão), Minas Gerais (1,44 milhão), Ceará (1,37 milhão), Pará (1,27 milhão) e Maranhão (1,17 milhão).

VALOR MÉDIO — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em agosto: R$ 733. O Amazonas, com R$ 723, o Acre, com R$ 721, e o Amapá, com R$ 718, completam a lista das quatro maiores médias nos estados e formam o grupo dos únicos estados com valor médio acima de R$ 700.

MUNICÍPIOS — Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.219 famílias atendidas pelo programa e tíquete médio de R$ 1.013,05. Trata-se do único município do país a superar os mil reais de valor médio. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 911,59; Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 893,18, e Jordão (AC), com R$ 879,99.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

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STF valida lei que permite devolução de valores pagos na conta de luz

O Supremo Tribunal Federal (STF) validou, nesta quinta-feira (14), em Brasília, a lei que garantiu  a devolução de valores pagos a mais por consumidores nas contas de energia elétrica.

FOTO - REPRODUÇÃO

A Corte julgou constitucional a Lei 14.385/2022, norma que estabeleceu a competência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para promover a devolução de valores extras pagos pela incidência do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do PIS/Pasep (Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) sobre o serviço de fornecimento de energia elétrica até 2021. 

No julgamento, os ministros também fixaram prazo de prescrição de dez anos para os consumidores que pretendem solicitar a devolução do dinheiro na Justiça.

A questão foi decidida a partir de uma ação protocolada pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), entidade que questionou a constitucionalidade da norma.

Em 2021, o STF decidiu que a cobrança dos impostos no patamar superior a 17% pelos estados é inconstitucional.

Desconto nas contas

Desde então, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determina às distribuidoras de energia o desconto nas contas dos consumidores, sem a necessidade de ingresso de ação judicial.

Estima-se que cerca de R$ 44 bilhões já foram devolvidos aos consumidores. Neste ano, aproximadamente R$ 5 bilhões serão descontados.

Em julho deste ano, a Aneel definiu a metodologia para devolução dos créditos. A agência decidiu que os valores serão restituídos nas tarifas de energia calculadas nos próximos 12 meses.

FONTE - AGÊNCIA BRASIL.

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IBGE poderá contratar 9.580 temporários para pesquisas

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) publicaram, nesta terça-feira (12), a portaria conjunta (nº 58/2025), que autoriza a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a contratar, por tempo determinado, até 9.580 profissionais para atender a necessidades temporárias do órgão.

foto - reprodução

Os contratados temporariamente farão pesquisas estatísticas coordenadas pelo IBGE em todo o país.

Vagas autorizadas

Do total de vagas, 8.480 serão para o cargo de agente de pesquisas e mapeamento do instituto, responsável pela coleta de informações. Outras 1,1 mil vagas são para função de supervisor de coleta e qualidade, para atuar no acompanhamento e supervisão do trabalho de campo dos agentes.

O recrutamento para a função dependerá de aprovação em processo seletivo simplificado, que geralmente é mais rápido que um concurso público.


Etapas de seleção

Nesse modelo, as etapas da seleção geralmente incluem análise de currículo, análise de títulos e, em alguns casos, entrevistas.

A duração dos contratos temporários será de um ano e poderá ser prorrogada por até três anos, de acordo com a necessidade do órgão para a conclusão das atividades.

A portaria ainda estabelece que o edital de abertura de inscrições deve ser publicado em até seis meses a partir desta terça-feira. A remuneração ainda será definida pelo IBGE, observando questões orçamentárias.

fonte - Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil

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TST compra carro de R$ 346,5 mil para cada um dos 27 ministros

“Tribunal da Justiça Social, TST também contratou uma sala VIP no aeroporto de Brasília para seus ministros, ao custo de R$ 1,5 milhão

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) adquiriu 30 veículos de luxo da marca Lexus para transportar os ministros da Corte em seus afazeres em Brasília. Cada um deles saiu a R$ 346,5 mil, totalizando R$ 10,39 milhões. O TST tem 27 ministros.



O modelo escolhido pela Corte é o Lexus ES 300H, um carro híbrido. Considerado um sedã de luxo, o veículo combina um motor 2.5 a combustão com um outro, elétrico, resultando numa potência de 211 cavalos.


Na semana passada, o TST se tornou objeto de críticas nas redes sociais após a divulgação de que a Corte contratou uma sala VIP no aeroporto de Brasília para seus ministros, ao custo de R$ 1,5 milhão durante dois anos.


Desde 2022, o TST se apresenta institucionalmente como “o tribunal da Justiça Social”.


Num documento datado de 25 de agosto passado, o diretor-geral da Secretaria do Tribunal, Gustavo Caribé de Carvalho, amplia a compra dos Lexus em mais três unidades – de 27 para 30 veículos. Os veículos foram adquiridos em uma concessionária de Brasília.


A coluna questionou o TST sobre a ampliação da compra, uma vez que os veículos se destinam, a princípio, a atender os ministros da Corte trabalhista. O espaço segue aberto.


TST escolheu a opção mais cara


Na página do Tribunal Superior do Trabalho, é possível consultar um “estudo técnico preliminar” sobre a renovação da frota de veículos do tribunal.


Num dos itens, os técnicos responsáveis pelo estudo elencam opções de veículos que atenderiam aos requisitos do tribunal. São mencionados o Honda Accord (R$ 332,4 mil); o elétrico BYD Seal (R$ 310,7 mil); o Toyota Camry (R$ 344,1 mil); e o Lexus – orçado, pelos técnicos, em R$ 396 mil. O preço final do Lexus acabou ficando a abaixo dessa alternativa.


Os autores do estudo amparam-se numa resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e numa norma interna do próprio tribunal para considerar que os veículos da Corte passam a ser “inservíveis” e “antieconômicos” após sete anos de uso.



TST orçou modelos de carros elétricos e terminou com o mais caro

No estudo, os técnicos dizem ainda que a renovação da frota está “alinhada ao Plano Estratégico Institucional” da Corte para o período de 2021 a 2026. Inclusive, segundo eles, para o objetivo de “promover ações que reforcem a imagem do TST perante a sociedade”. (Fonte: Metrópoles)

Assembleia aprova mais de R$ 130 milhões para a saúde do Estado

A saúde do estado é uma questão central na administração pública. Sabendo da necessidade de melhoria nos hospitais e da contratação de profissionais da área, a Assembleia Legislativa aprovou, na última semana, o Projeto de Lei 905/2025, que autoriza a abertura de crédito adicional por superávit financeiro de R$ 132 milhões em favor do Fundo Estadual de Saúde (FES).

foto - reprodução

O valor de R$ 132.822.819,51 será aplicado, prioritariamente, no fortalecimento da rede estadual de saúde, abrangendo especialmente hospitais públicos e unidades de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, será possível melhorar a infraestrutura, adquirir equipamentos e insumos, além de realizar a manutenção e ampliação do quadro de profissionais.

Em justificativa, o Governo de Rondônia explica que "a medida é fundamental para garantir a sustentabilidade e a eficiência do sistema de saúde, ampliando o acesso, fortalecendo a integralidade do cuidado e assegurando melhores condições de atendimento aos cidadãos de Rondônia".

A abertura do crédito suplementar visa, entre outras ações, realizar o repasse financeiro para o pagamento do piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras, bem como a locação de um imóvel em Porto Velho para o Centro de Abastecimento Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). Também serão cobertas despesas de indenização pela reforma do imóvel da V Gerência Regional de Saúde (GRS), em Rolim de Moura, e o fornecimento contínuo de água tratada e esgotamento sanitário para o Hospital Regional de Cacoal (HRC), o Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal (Heuro) e o Pronto Atendimento Municipal.

Além disso, os recursos possibilitarão a locação de um grupo gerador para o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HBAP). No âmbito de serviços especializados, o Fundo Estadual de Saúde (FES) fará a contratação de procedimentos de diálise peritoneal no HBAP e no Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD), a realização de exames laboratoriais para o Hospital Regional de Buritis (HRB) e a prestação de serviços contínuos de diagnóstico por imagem (tomografia e ressonância magnética).

Credenciamentos de oftalmologia e patologia em diversas regiões do estado também serão financiados. A aprovação do crédito também regulariza o transporte aeromédico de urgência, incluindo o transporte de órgãos para transplantes. Por fim, a verba permitirá a prestação de serviços de medicina nuclear, de atenção oncológica para adultos e crianças, e serviços de diagnose em neurologia, além do credenciamento de leitos de UTI neonatal, pediátrica e adulta, e de Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) para usuários do SUS em todo o estado.

FONTE -  da Secom/ALE.

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Petrobras anuncia volta à distribuição de gás de cozinha

Governo privatizou Liquigás em 2019 e, desde então, não vende no varejo; presidente Lula reclamou recentemente do preço ao consumidor

A Petrobras vai voltar a ter uma distribuidora de gás de cozinha. Quase seis anos após a privatização da Liquigás, o Conselho de Administração da estatal aprovou a volta da empresa para a distribuição do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).



Em fato relevante divulgado no fim da noite de quinta-feira (7), a Petrobras informa, sem dar detalhes, que o Conselho aprovou a estratégia de "atuar na distribuição de GLP". Com a nova área, a Petrobras pode, em tese, voltar a vender diretamente ao consumidor – o que não acontece há mais de cinco anos.


O comunicado diz, ainda, que a empresa também passa a ter como diretriz na área de distribuição "integrar com demais negócios no Brasil e no mundo" e "oferecer soluções de baixo carbono para seus clientes".


A Petrobras atuava em duas grandes frentes de distribuição até o governo de Jair Bolsonaro: gás de cozinha, com a marca Liquigás, e combustíveis líquidos, com a BR Distribuidora – atual Vibra.


O GLP era distribuído até o consumidor final pela Liquigás, empresa que teve o processo de privatização concluído em 2020. A Liquigás era uma subsidiária integral da Petrobras e atuava no engarrafamento, distribuição e comercialização do gás de cozinha em todo o Brasil.


Em 2019, a empresa de gás foi vendida por cerca de R$ 4 bilhões para um consórcio das empresas Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás.


O preço do gás de cozinha tem sido motivo de incômodo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já citou o tema em eventos públicos. Em maio, Lula criticou os "atravessadores" do mercado de gás.


“O botijão de gás é vendido pela Petrobras às empresas por R$ 37. Não tem explicação ele chegar a R$ 120 reais. Alguém está ganhando muito dinheiro com isso. Comprei no primeiro mandato a Liquigás para regular o preço. Hoje, 4 empresas controlam 90% da distribuição de gás", disse em evento em Campo Verde, MT.


A outra subsidiária da estatal privatizada durante o governo Bolsonaro foi a BR Distribuidora, que teve o controle vendido em 2019. Atualmente, a empresa se chama Vibra, mas os postos de combustível ainda levam a marca "Petrobras" ou "BR". (cnn Brasil)

Tarifaço sobre parte de exportações brasileiras entra em vigor hoje

Taxa de 50% afeta cerca de 36% das exportações para os Estados Unidos

Entraram em vigor, nesta quarta-feira (6), as tarifas de 50% impostas sobre parte das exportações brasileiras para os Estados Unidos. A medida, assinada na semana passada pelo presidente norte-americano Donald Trump, afeta 35,9% das mercadorias enviadas ao mercado estadunidense, o que representa 4% das exportações brasileiras. Cerca de 700 produtos do Brasil ficaram fora do tarifaço. 



Café, frutas e carnes estão entre os produtos que passam a pagar uma sobretaxa de 50%. Ficaram de fora dessa taxa suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes, polpa de madeira, celulose, metais preciosos, energia e produtos energéticos.


O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada por Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter à relativa perda de competitividade da economia americana para a China nas últimas décadas. 


No dia 2 de abril, Trump iniciou a guerra comercial impondo barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, foi imposta, em abril, a taxa mais baixa, de 10%.


Porém, no início de julho, Trump elevou a tarifa para 50% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo ele, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado após perder o pleito de 2022.


Especialistas consultados pela Agência Brasil avaliam que a medida é uma chantagem política com objetivo de atingir o Brics, o bloco de potências emergentes que tem sido encarado por Washington como uma ameaça à hegemonia estadunidense no mundo, em especial, devido à proposta de substituir o dólar nas trocas comerciais.


Lula

Em pronunciamento no domingo (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou que não quer desafiar os Estados Unidos, mas que o Brasil não pode ser tratado como uma “republiqueta”. O presidente disse ainda que pais não abre mão de usar moedas alternativas ao dólar. 


O governo brasileiro informou ainda que o plano de contingência para auxiliar as empresas afetadas pelo tarifaço será implementado nos próximos dias, com linhas de crédito e possíveis contratos com o governo federal para substituir eventuais perdas nas exportações.


Negociações

Após a confirmação da imposição das tarifas na semana passada, a Secretaria de Tesouro dos Estados Unidos entrou em contato com o Ministério da Fazenda para iniciar as negociações sobre as tarifas, ao mesmo tempo que Trump anunciou estar disposto a conversar, pessoalmente, com o presidente Lula.


Já nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que as terras raras e minerais críticos podem ser objeto de negociação entre Brasil e Estados Unidos. Esses minérios são essenciais para a indústria de tecnologia, e é um dos principais motivos de disputa entre Pequim e Washington.


“Temos minerais críticos e terras raras. Os Estados Unidos não são ricos nesses minerais. Podemos fazer acordos de cooperação para produzir baterias mais eficientes”, disse Haddad em entrevista a uma rede de televisão.


Ainda segundo o ministro da Fazenda, o setor cafeeiro acredita que pode ser beneficiado por um acordo com os EUA para excluir o produto da lista de mercadorias tarifadas. No mesmo dia que Trump assinou o tarifaço, a China habilitou 183 empresas brasileiras para exportar café para o país asiático. (Agência Brasil)

Trump anuncia tarifas globais e Brasil tem maior taxa

Lista apresenta taxas recíprocas entre 10% e 41%; Brasil terá sobretaxa de 40% a partir de 6 de agosto

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na noite desta quinta-feira (31) impondo tarifas recíprocas que variam de 10% a 41% a dezenas de países.



No decreto, Trump indica que as taxas entram em vigor sete dias após a publicação desta ordem, no dia 7 de agosto, próxima quinta-feira.


Entre os destaques, o republicano elevou a alíquota aplicada contra os importados do Canadá de 25% a 35%.


Já olhando para algumas das alíquotas mais elevadas, a Suíça foi atingida por uma tarifa de 39%; Mianmar e Laos, 40%; e Síria, 41%.


Para justificar o tarifaço, o presidente dos EUA voltou a se utilizar de leis emergenciais norte-americanas.


O decreto desta quinta trata de reajustar as tarifas anunciadas pelo republicano em 2 de abril, que ficou conhecido como Dia da Libertação.


No texto, Trump ainda sinaliza que pode baixar essas tarifas, a depender de acordos celebrados com os parceiros comerciais, tratativas estas que ele reitera estarem avançando.


"Certos parceiros comerciais [...] concordaram ou estão prestes a celebrar acordos comerciais e de segurança significativos com os Estados Unidos. Os produtos desses parceiros comerciais permanecerão sujeitos aos direitos ad valorem adicionais [...] desta ordem até que esses acordos sejam concluídos, e eu emitirei ordens subsequentes que registrarão os termos desses acordos", pontua Trump.


O Brasil aparece na lista com uma alíquota recíproca de 10%. Na véspera, quarta-feira (30), o republicano confirmou, já considerando esta taxa base, que iria subir em 40 pontos percentuais a tarifa aplicada contra os importados brasileiros, totalizando 50%.


A taxa maior entra em vigor a partir do dia 6 de agosto, próxima quarta-feira.


Em abril, Trump havia anunciado taxas de mesma magnitude para Lesoto e para o arquipélago de São Pedro e Miquelão, que tem um comércio praticamente nulo com os EUA. À época, o republicano alegava que ambos cobravam tarifas de 99% cada sobre os produtos norte-americanos.


Nesta quinta, o presidente dos Estados Unidos reajustou a alíquota cobrada contra Lesoto para 15%. Enquanto isso, as mercadorias de países e territórios que não foram citados na ordem estarão sujeitas a uma alíquota adicional de 10%, o que é o caso de São Pedro e Miquelão.


Salvo algumas exceções mencionadas por Trump no decreto. Este é o caso da China, que não é listada entre os reajusteas, mas à qual o republicano esclareceu que segue válida a tarifa de 30% definida no dia 12 de maio.


Desse modo, o Brasil ficou com a alíquota mais cara cobrada pelos EUA.


Outro destaque que aparece na lista é a União Europeia. O bloco assinou, no último domingo (27), um acordo comercial com os Estados Unidos. Desse modo, parte de suas exportações ficaram isentas da alíquota de 15%.


Adicionalmente, o decreto define que caso o CBP (Comissário de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA) identifique tentativas de evasão fiscais, os produtos serão sobretaxados com uma alíquota de 40%, além de outras multas e penalidades aplicáveis.


"O CBP não permitirá, de acordo com a lei aplicável, a mitigação ou remissão das penalidades avaliadas sobre importações que foram transbordadas para evadir os impostos aplicáveis", aponta o documento.


"O Secretário de Comércio e o Secretário de Segurança Interna, agindo por meio do Comissário do CBP, em consulta com o Representante Comercial dos Estados Unidos, publicarão a cada 6 meses uma lista de países e instalações específicas usadas em esquemas de evasão, para informar as compras públicas, as revisões de segurança nacional e a devida diligência comercial."

Confira a lista de quase 700 produtos que não serão taxados pelos EUA

Um total de 697 produtos ficaram de fora da Ordem Executiva assinada nesta quarta-feira (30) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,elevando o valor da tarifa de importação de produtos brasileiros para 50%.

FOTO - REPRODUÇÃO

Entre as exceções estão produtos como suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes. Também ficaram de fora do tarifaço produtos como polpa de madeira, celulose, metais preciosos, energia e produtos energéticos e fertilizantes.

No entanto, café, frutas e carnes não estão entre as exceções aplicadas pelos Estados Unidos, e serão taxados em 50%.

A lista completa com os produtos que não serão taxados está no Anexo I da Ordem Executiva assinada pelo presidente Trump, publicada no site da Casa Branca.

Confira aqui a lista.

As taxas entram em vigor em sete dias, ou seja, dia 6 de agosto.

FONTE - AGÊNCIA BRASIL.

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Trump assina decreto que oficializa tarifas de 50% e considera Brasil ameaça aos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto executivo que oficializa a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros.

FOTO - REPRODUÇÃO

No documento, Trump cita que a ordem é justificada por uma "emergência nacional" em razão das políticas e ações "incomuns" e "extraordinárias" do governo brasileiro que prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.

Trump também cita como justificativa para a medida o que considera como "perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em atualização.

FONTE - CNN.

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Venezuela passa a taxar produtos brasileiros que eram isentos; entenda

Vizinho retira regime de isenção tarifária que permitia produtos nacionais cruzarem a fronteira sem cobrança de alíquota

Produtos brasileiros até então isentos para entrar na Venezuela perderam o benefício vigente por acordos entre os países e passaram a ser cobrados na íntegra, surpreendendo comerciantes dos dois lados da fronteira.



Desde o dia 17 de julho, os compradores da Venezuela têm reportado à Câmara de Comércio do estado de La Guaira que o sistema Sidunea, utilizado para declaração das mercadorias, não tem processado os certificados de origem de produtos brasileiros.


Na prática, os produtos brasileiros ficam mais caros para acessar o mercado venezuelano, perdendo competitividade ante outros bens importados ou produzidos no país.


A medida já está no radar de autoridades brasileiras. Em nota à CNN, o Itamaraty afirmou que está acompanhando relatos de dificuldades de exportadores brasileiros e que já acionou a Embaixada brasileira em Caracas.


Segundo órgão, a medida atinge o ACE 69 (Acordo de Complementação Econômica nº 69), que veda a cobrança de imposto de importação entre os dois países.


Em 2024, o comércio entre o Brasil e a Venezuela atingiu US$ 1,6 bilhão, sendo US$ 1,2 bilhão em exportações brasileiras — o que representa 0,4% do total exportado pelo país naquele ano.


Entre os principais produtos da pauta estão açúcares e melaços, produtos comestíveis e preparações, e milho.


O trabalho é feito em coordenação com o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).


"A Embaixada, por sua vez, já está em contato com autoridades venezuelanas para esclarecer a situação, ao tempo em que o Mdic está em diálogo com representantes do setor produtivo para reunir informações mais detalhadas sobre os casos reportados", disse a pasta em nota publicada na quinta-feira (24).


Em carta à embaixadora venezuelana no Brasil, Glivânia Maria de Oliveira, a Câmara Venezuelana Brasileira de Comércio e Indústria do Estado de Roraima diz que "os exportadores brasileiros e importadores venezuelanos foram surpreendidos com nova determinação do Seniat [uma espécie de Receita Federal da Venezuela], na Aduana Principal Ecológica de Santa Elena de Uairén, que passou a não aceitar os Certificados de Origem que acompanham as cargas de exportação do Brasil".


O MRE afirma que a Embaixada do Brasil em Caracas está buscando, junto às autoridades venezuelanas, esclarecer a situação, a fim de normalizar o comércio bilateral.


Em nota, o governo de Roraima diz que está em contato com o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Fazenda e demais autoridades federais, buscando esclarecimentos e alternativas diplomáticas para preservar o equilíbrio da relação comercial entre os dois países.


A Seplan (Secretaria de Planejamento e Orçamento) de Roraima ressalta que acompanha com preocupação o movimento do governo venezuelano, que atinge a produção estadual.


A Venezuela é o principal parceiro comercial da unidade federativa, sendo destino de mais de 70% das exportações roraimenses registradas nos últimos anos.


"Qualquer medida que encareça os produtos brasileiros no mercado venezuelano afeta significativamente a competitividade das nossas mercadorias, com impacto direto sobre os empresários locais, o agronegócio, a geração de empregos e, por consequência, a arrecadação estadual", diz a pasta.


"A Seplan reafirma o compromisso com a defesa dos interesses da economia e o bem-estar comum dos roraimenses", completa.


Publicado por Gabriel Bosa, com informações de João Nakamura e Luciana

Rondônia sobe para segunda posição entre estados que mais devem crescer o PIB em 2025

As notícias sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Rondônia em 2025 só melhoram a cada novo levantamento. Segundo a Resenha Regional de uma instituição financeira, atualizada em julho, o estado subiu do terceiro lugar no ranking, dividindo o segundo melhor desempenho do país (4,7%) com outro estado, para assumir sozinho o segundo lugar no Brasil na projeção de crescimento do PIB, que deve chegar a 5,5%. Ficando atrás apenas do Mato Grosso, além de liderar na Região Norte.

FOTO - SECOM RO

O crescimento do PIB sinaliza que a economia de Rondônia está indo bem, pois ele é resultado da soma dos bens e serviços produzidos no estado. A receita rondoniense para tamanha prosperidade está na combinação da dedicação da população, que aproveita as oportunidades, e das políticas públicas do governo de Rondônia, com um alvo claro: tornar o estado o melhor para viver e trabalhar.

Mais investimentos e mais conquistas

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que o estado vive uma temporada inédita de pleno desenvolvimento, com uma grande quantidade de cursos profissionalizantes gratuitos e voltados para as demandas do mercado de trabalho, o que está lançando no mercado profissionais diferenciados. Novos negócios também estão surgindo, as empresas encontram condições e apoio para prosperarem, as cadeias produtivas de Rondônia estão mais abundantes, sustentáveis, premiadas e com alta exportação, e o estado está repleto de investimentos em diversas áreas.

‘‘Uma economia forte se faz com o fortalecimento de todos os municípios e de vários setores, desde a educação, que Rondônia tem a sexta melhor do Brasil, e Selo Ouro em Alfabetização; passando pela Educação Profissional que está atendendo os 52 municípios, inclusive com as inéditas escolas móveis dotadas de alta tecnologia, e bem avaliadas até internacionalmente, reconhecida como exemplo na Amazônia; a atração de negócios e conquista de mercados internacionais. Rondônia está batendo recordes de exportações e destaca-se com a segunda menor taxa de desemprego, e agora colhe mais essa conquista, dispara no crescimento do PIB no Brasil’’, enfatizou o governador.

Perfil econômico de Rondônia

O titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Lauro Fernandes, pontuou que Rondônia é um estado agrícola, com negócios de campo bem-sucedidos, têm dinamismo nas áreas de serviço e comércio, fazendo merecido o seu reconhecimento como a ‘‘Terra das Oportunidades’’. ‘‘Rondônia é esse cantinho especial no Brasil, onde as políticas públicas voltadas para fortalecer a economia estão alcançando muito sucesso, resultando em um estado cheio de empresas, empregos e repleto de conquistas.’’

Destaques das ações do Governo de Rondônia para impulsionar a economia:

Apoio à produção de alimentos sustentáveis desde a produção até a comercialização;

Capacitações para fortalecer a cultura exportadora;

  • Simplificação, modernização e agilidade na abertura de empresas;
  • Missões nacionais e internacionais de promoção do estado;
  • Investimentos na infraestrutura e desenvolvimento dos 52 municípios.
fonte - SECOM RO.

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Saiba quanto o trabalhador receberá de lucro do FGTS

A distribuição de quase R$ 13 bilhões do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2024, aprovada na quinta-feira (24) pelo Conselho Curador do fundo, será dividida proporcionalmente entre os cotistas. Quanto maior o saldo da conta vinculada ao FGTS, mais o trabalhador terá a receber.

FOTO - REPRODUÇÃO

O dinheiro será depositado até 31 de agosto. O valor de referência corresponde ao saldo de cada conta em 31 de dezembro de 2024. Quem tiver mais de uma conta receberá o crédito em todas elas, respeitando a proporcionalidade do saldo.

Para saber a parcela do lucro que será depositada, o trabalhador deve multiplicar o saldo de cada conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado por 0,02042919. Esse fator significa que, na prática, a cada R$ 1 mil de saldo, o cotista receberá R$ 20,43. Quem tinha R$ 2 mil terá crédito de R$ 40,86, com o valor subindo para R$ 102,15 para quem tinha R$ 5 mil no fim de 2024.

O percentual do lucro que seria repassado aos trabalhadores foi definido na quinta-feira pelo Conselho Curador e equivale a 95% do lucro de R$ 13,61 bilhões obtido pelo FGTS no ano passado. A distribuição do lucro elevará o rendimento do FGTS neste ano para 6,05%, superior à inflação oficial de 4,83% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024.

Mesmo ganhando da inflação, o FGTS rendeu menos que a caderneta de poupança. No ano passado, a poupança rendeu 6,41%, influenciada pela taxa Selic (juros básicos da economia). Quando os juros básicos estão acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR).

Pela legislação, o FGTS rende 3% ao ano mais a taxa referencial (TR). No entanto, a distribuição dos lucros - existente desde 2017 - melhora o rendimento do fundo. O crédito - rendimento tradicional mais a distribuição do lucro - é incorporado ao saldo da conta.

Em 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Fundo deverá ter correção mínima pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas a correção não é retroativa sobre o estoque das contas e só vale a partir da publicação do resultado do julgamento.

Se o resultado da distribuição do lucro por trabalhador e do rendimento de 3% ao ano mais a TR ficar menor que a inflação, o Conselho Curador é obrigado a definir uma forma de compensação para que a correção alcance o IPCA.


Posso sacar?

O dinheiro do FGTS só poderá ser retirado de acordo com as regras de saque, como demissão sem justa causa, compra da casa própria ou doenças graves.

Desde 2020, o trabalhador pode retirar parte do saldo no mês de aniversário. Nesse caso, é necessário aderir à modalidade saque-aniversário. No entanto, caso seja demitido, o empregado que optou pelo saque-aniversário só receberá a multa de 40% de rescisão, não os depósitos do empregador.

Como consultar o saldo

Para verificar o saldo do Fundo de Garantia, o trabalhador deve consultar o extrato do fundo, no aplicativo FGTS, da Caixa Econômica Federal, disponível para smartphones e tablets dos sistemas Android e iOS.


Ao entrar no aplicativo, o trabalhador deve:

  • Fazer login com a senha cadastrada;
  • Clicar em "Resumo do Seu FGTS";
  • Verificar, na tela seguinte, o histórico completo de depósitos, saques e rendimentos;
  • Rolar a tela até encontrar o mês de dezembro de 2024;
  • Anotar o saldo parcial na data de 31 de dezembro de 2024. É possível imprimir o extrato ou salvá-lo em arquivo PDF;
  • Multiplicar o saldo em 31 de dezembro por 0,02042919. Isso deve ser feito em cada conta do FGTS em nome do trabalhador.

Quem não puder fazer a consulta pela internet deve ir a qualquer agência da Caixa pedir o extrato no balcão de atendimento. O banco também envia o extrato do FGTS em papel a cada dois meses, no endereço cadastrado. Quem mudou de residência deve procurar uma agência da Caixa ou ligar para o número 0800-726-0101 e informar o novo endereço.

FONTE - Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

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