Últimas Notícias
Brasil
Mostrando postagens com marcador Economia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Economia. Mostrar todas as postagens

Rondônia tem recorde de exportações, abundância de empregos e uma das melhores economias do Brasil

Rondônia tem se tornado uma das melhores economias do Brasil. O estado prospera em bons negócios, as produções estão em alta, as empresas estão mais fortes, os empregos abundantes, com a segunda menor taxa de desemprego nacional, e as exportações batem recorde a cada ano. As exportações de janeiro a maio de 2025, somam US$ 1.4 bilhões e sinaliza que caminha para mais um recorde.  Em 2024, a exportação atingiu o topo da evolução histórica com US$ 2,6 bilhões, o que equivale a R$ 14,4 bilhões. Uma alta de 103% nos últimos cinco anos. Os bilhões de dólares são transformados em melhor qualidade de vida no estado.



O levantamento é da Coordenação de Geointeligência de Dados Econômicos, vinculada à Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sedec) do governo de Rondônia, com base nos dados do comércio exterior brasileiro: Comex Stat. Rondônia, que estava em 41 países em 2020, já chega a 116 países, sendo os principais destinos: China, Espanha, Argélia, México e Estados Unidos. A pauta de exportações, que em 2020 só tinha 60 produtos, já conta com 295 produtos com destaques para carne bovina, café, grãos e o Tambaqui.

A carne bovina e grãos, historicamente, se mantém em evidência nas exportações, e se fortaleceram nos últimos anos, mas há produtos que subiram muito na demanda do comércio exterior, saindo lá do final da fila e alcançando destaque. Para ter ideia da evolução, o café, por exemplo, que em 2019 movimentava US$ 66.877, chegou a 2024 com US$ 130.990.879, mais que dobrou.

A exportação do Tambaqui também disparou, era em 2019, US$ 71.120 e chegou US$ 608.424 em 2024, um volume aproximadamente 9 vezes maior. E o cacau também embarcou nessa boa onda econômica rondoniense, as exportações do produto subiram de U$ 27.284.429,00 em 2019 para U$ 207.784.702,00 em 2024.


PROMOÇÃO DE RONDÔNIA

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o segredo para esse resultado tão positivo está na combinação de alta da qualidade e sustentabilidade da produção com uma promoção intensa dos produtos de Rondônia para mercados consumidores em outros estados e países. ‘‘Rondônia tem uma produção maravilhosa, feita por gente séria, dedicada, que zela pela qualidade e sustentabilidade, e quando o governo de Rondônia, junto com os produtores, apresenta esses produtos nas grandes feiras nacionais e internacionais os resultados são bons negócios’’, ressaltou.

O titular da Sedec, Sérgio Gonçalves, destacou que o recorde de exportações que Rondônia vem alcançando, mostra a força da competitividade dos produtos rondonienses e beneficia toda a população. ”As empresas que exportam geram empregos, pagam melhores salários, aprimoram seus produtos e tem maior longevidade, contribuindo para fortalecer a qualidade de vida e desenvolvimento do estado.’’

O titular da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo, ressaltou que a alta das exportações de Rondônia reflete o sucesso da produção de alimentos do estado. ‘‘Rondônia tem alimentado o Brasil e o mundo com uma carne bovina deliciosa e saudável, com peixes saborosos como o Tambaqui; com os melhores cafés, os robustas amazônicos; amêndoas de cacau de alta qualidade, queijos premiados, com diversidade de sabores e produtos que tem conquistado o público. As cadeias produtivas estão sendo apoiadas pelo governo de Rondônia para apresentar o melhor do campo ao mercado global.’’


FORTALECIMENTO DA PRODUÇÃO

Entre as ações do governo de Rondônia para fortalecer a produção e a presença de Rondônia no mercado internacional, destacam-se:

Apoio à produção de alimentos sustentáveis no ciclo completo, até a comercialização;

  • Liberação de crédito para apoiar os pequenos negócios, inclusive com linha de crédito especial para produtores rurais;
  • Reativação do Comitê de Comércio Exterior de Rondônia (Comex-RO) – governo reúne representantes de diversas instituições públicas e privadas para discutir estratégias de ampliação e fortalecimento das exportações rondonienses;
  • Capacitações para fortalecer a cultura exportadora;
  • Acolhimento dos investidores pela Invest Rondônia;
  • Auxílio com informações precisas e eficientes pela Coordenadoria de Geointeligência de Dados Econômicos;
  • Missões nacionais e internacionais de promoção do estado.


ATRAÇÃO DE COMPRADORES

Conforme levantamento realizado pela Invest Rondônia, a Coordenadoria de Atração de Investimentos da Sedec, no ano passado foram realizadas mais de 18 missões com foco na atração de investimentos e ampliação de mercado. Entre elas, a Rondônia Coffee Fest, em Londres.


Em 2025, o governo de Rondônia já participou da Seafood Expo North America, nos Estados Unidos, considerada uma das maiores feiras mundiais de pescados.  E esteve presente na Anuga, em São Paulo, um dos mais importantes eventos da América Latina, do setor de alimentos e bebidas, apresentando os produtos de Rondônia para investidores de várias partes do Brasil e do mundo.


O QUE DIZEM OS PRODUTORES

O presidente da Caferon (Cafeicultores Associados da Região das Matas de Rondônia), Juan Travain, destacou que as ações do governo elevaram a produção de café de Rondônia a um patamar inédito. ‘‘Já tivemos outros períodos de investimentos, mas não como este, onde o governo apoia desde a produção até a comercialização, o ciclo completo. Isso está acontecendo pela primeira vez. Hoje temos qualidade, rastreabilidade, logística e um mapeamento que mostra que as áreas de café não estão vinculadas ao desmatamento.’’

O empresário do segmento de pescados, Adê Luiz, enfatizou o reflexo positivo do apoio do governo de Rondônia para a exportação do Tambaqui. ‘‘O governo do estado está revolucionando o mercado para os produtos, o que nos dá tranquilidade e apoio, dando oportunidade para que o mundo conheça o nosso saboroso Tambaqui, oportunidade essa que não existia anteriormente. Tenho recebido pelo menos uma ligação por semana em busca de exportação. Temos orgulho dos produtos rondonienses.’’

DESTAQUES DA PRODUÇÃO AGRO

TAMBAQUI

Rondônia é o maior produtor de Tambaqui do Brasil

Valor US$ FOB 2023: 160.676

Valor US$ FOB 2024: 608.424

Crescimento de 278% de 2023 para 2024 em receita

Valor US$ FOB 1º trimestre 2025: 442.945

Fonte: MAPA / Valor Bruto da Produção/IBGE/ Comex Stat – MDIC


CAFÉ

Rondônia é o maior produtor da Região Norte e 5º maior produtor do Brasil

Valor US$ FOB 2023 -17.589.277

Valor US$ FOB 2024 – 130.990.879

Crescimento de 644% de 2023 para 2024 em receita

Valor US$ FOB 1º trimestre 2025 – 21.452.011

Fonte: MAPA / Valor Bruto da Produção/IBGE/ Comex Stat – MDIC


CARNE BOVINA

Rondônia é o 2º maior produtor da Região Norte

Rondônia é o 2º maior produtor da Região Norte e 10º maior produtor do Brasil

Valor US$ FOB 2023: 900.529.115

Valor US$ FOB 2024: 1.093.797.086

Crescimento de 21% de 2023 para 2024 em receita

Valor US$ FOB 1º trimestre 2025: 276.975.076

Fonte: MAPA / Valor Bruto da Produção/IBGE/ Comex Stat – MDIC


 FONTE - Secom RO.

Publicidade

Bancos passam a oferecer Pix Automático a partir desta segunda

Com a promessa de substituir o débito automático e os boletos, o Pix automático entra em vigor nesta segunda-feira (16). Extensão do Pix, a ferramenta permite ao usuário autorizar pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços, como microempreendedores individuais (MEI). O cliente autoriza uma única vez, com os débitos ocorrendo automaticamente na conta do pagador.

FOTO - Reprodução

Desde o fim de maio, o Pix automático está disponível para todos os clientes do Banco do Brasil. A maior parte das instituições financeiras, no entanto, só começa a oferecer o serviço nesta segunda.

A ferramenta pretende beneficiar tanto empresas quanto consumidores. De acordo com o Banco Central (BC), o débito automático beneficiará até 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito.

Para as empresas, a nova tecnologia facilitará a cobrança ao simplificar a adesão à cobrança automática. Isso porque, o débito automático exige convênios com cada um dos bancos, o que na prática só era possível a grandes companhias. Com o Pix automático, bastará a empresa ou o MEI pedir a adesão ao banco onde tem conta.


Como funciona

•     Empresa envia pedido de autorização de Pix automático a cliente

•     No aplicativo do banco ou instituição financeira, o cliente acessa a opção “Pix automático”

•     Lê e aceita os termos da operação

•     Define a periodicidade da cobrança, o valor (fixo ou variável) e o limite máximo por transação

•     A partir da data acordada, o sistema faz os débitos automaticamente

•     Cobrança pode ser feita 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados

•     Usuário pode cancelar autorização e ajustar valores e periodicidade a qualquer momento


Tipos de contas

O Pix automático só é válido para pessoas físicas como pagadoras e empresas ou prestadores de serviços como cobradores. O pagamento periódico entre pessoas físicas, como mesadas ou salários de trabalhadores domésticos, é feito por outra modalidade, o Pix agendado recorrente, obrigatório desde outubro de 2024.


Algumas contas pagas com Pix automático

•     Contas de consumo (luz, água, telefone)

•     Mensalidades escolares e de academias

•     Assinaturas digitais (streaming, música, jornais)

•     Clubes de assinatura e serviços recorrentes

•     Outros serviços com cobrança periódica


Algumas empresas, principalmente micro e pequenas, usavam o Pix agendado recorrente para cobranças periódicas. O Pix automático promete simplificar as operações de cobrança.

No Pix agendado recorrente, o pagador tinha de digitar a chave com a conta da empresa, o valor e a periodicidade da cobrança, o que poderia levar a erros e divergências. No Pix automático, o usuário receberá uma proposta de adesão, bastando confirmar a cobrança, podendo ajustar valores e a frequência dos pagamentos.

Segurança

O Pix automático traz alguns riscos de segurança. O principal são falsas empresas que enviam propostas de cobrança que irão para contas de terceiros. Para minimizar o risco de golpes, o BC editou uma série de normas para as empresas que aderirem ao Pix automático. 

Bancos e instituições de pagamentos deverão checar uma série de informações das empresas, divididas em três eixos: dados cadastrais, compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço ofertado no Pix automático e histórico de relacionamento com o participante. Para impedir fraudes por empresas recém-criadas, somente empresas em atividade há mais de seis meses poderão oferecer a nova modalidade do Pix.

As regras de segurança que os bancos deverão checar são as seguintes:

•     Data de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); situação cadastral dos sócios e administradores no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e outras informações da empresa;

•     Compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço oferecido para o Pix automático;

•     Quantidade de funcionários, valor do capital social e faturamento;

•     Tempo de abertura da conta e uso de outros meios de cobrança;

•     Frequência das transações com o participante.


FONTE - Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil.


Publicidade

Rendimento médio dos brasileiros chega a R$ 3.270

O rendimento médio dos brasileiros chegou a R$ 3.270 no quarto trimestre de 2024, o maior já registrado no país. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (13), são do boletim Emprego em Pauta, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

FOTO - Reprodução

De acordo com o levantamento, entre 2014 e 2022, o rendimento médio no país manteve-se praticamente estável, com exceção dos anos 2020 e 2021, impactados pela crise pandêmica. No entanto, de 2022 até 2024, houve aumento de 7,5% no rendimento médio das pessoas ocupadas, que chegou a R$ 3.270 mensais no quarto trimestre de 2024.

O boletim destaca porém que, embora o crescimento médio do rendimento tenha ficado em torno de 7,5%, entre 2022 e 2024, para todas as faixas de renda, os que ganhavam menos foram menos beneficiados. Para os ocupados com os menores rendimentos, o aumento foi equivalente a R$ 76 mensais. Já para os 10% com maiores rendimentos, o ganho foi 12 vezes maior: de R$ 901 mensais.

O levantamento mostra ainda que quase um terço dos ocupados, no último trimestre de 2024, continuava a receber, no máximo, um salário mínimo, enquanto os preços de itens básicos de consumo cresciam em ritmo mais acelerado do que a média da inflação, afetando diretamente os mais pobres.

“Por isso, políticas que incentivem a criação de empregos formais, a valorização do salário mínimo e o uso de instrumentos de negociação coletiva são fundamentais para a melhoria da vida dos brasileiros”, destaca o texto.

FONTE - Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil.

Publicidade

Licenciamento Anual de veículos com placa final 6, encerra em 30 de junho

Os proprietários de veículos com placas final 6, têm até o dia 30 de junho, para regularização do Licenciamento Anual de 2025. Assim, evita-se multas e outras penalidades, conforme informação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO). Para emitir a guia de pagamento do Licenciamento Anual, os proprietários podem acessar a Central de Serviços no site do Detran-RO, informando a placa e o número do Renavam do veículo.



Para realizar o licenciamento, é necessário quitar todos os débitos pendentes do veículo, incluindo o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a taxa de licenciamento e possíveis multas de trânsito. Além disso, quaisquer pendências administrativas ou jurídicas também devem ser regularizadas.


Após a quitação dos débitos, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) poderá ser emitido online pelo próprio dono, por meio do site do Detran-RO, ou através do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT).


O não cumprimento do prazo de licenciamento acarreta infração gravíssima, com 7 pontos na carteira de habilitação, multa e a remoção do veículo para o pátio do Detran-RO.


A Portaria do Detran-RO nº 30, de 5 de janeiro de 2017, estabelece os prazos anuais para o licenciamento de veículos registrados no estado, seguindo o último dígito da placa. O licenciamento é um procedimento obrigatório, conforme o Artigo 130 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e sua renovação anual garante que o veículo esteja em conformidade com as normas de segurança.


CALENDÁRIO DE LICENCIAMENTO


Confira o calendário completo de licenciamento 2025 em Rondônia, conforme o final da placa:


Finais 1, 2 e 3: até 31 de março

Final 4: até 30 de abril

Final 5: até 30 de maio

Final 6: até 30 de junho

Final 7: até 31 de julho

Final 8: até 29 de agosto

Final 9: até 30 de setembro

Final 0: até 31 de outubro

Rondônia alcança 2º lugar nacional em menor taxa de desemprego no 1º trimestre de 2025

Rondônia registrou a segunda menor taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2025, com índice de 3,1%, ficando atrás apenas de Santa Catarina, que marcou 3%. O dado foi divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e reflete os avanços promovidos por políticas públicas estaduais voltadas à geração de emprego e fortalecimento da economia local.



No trimestre anterior, Rondônia ocupava o terceiro lugar no ranking nacional, demonstrando avanço na luta contra o desemprego. O resultado é atribuído a um conjunto de ações do Governo do Estado voltadas para o desenvolvimento socioeconômico e a melhoria da qualidade de vida da população.


A expectativa de crescimento econômico também é positiva: uma instituição financeira nacional projeta que Rondônia deverá alcançar o segundo maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre os estados brasileiros em 2025, com estimativa de alta de 4,7%.


Desenvolvimento e oportunidades

Para o governador Marcos Rocha, os números confirmam o novo momento vivido por Rondônia. “O estado deixou de figurar no fim da fila e hoje está entre os melhores do país em várias áreas. Com políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e com o esforço do nosso povo, conseguimos resultados expressivos, como a valorização das cadeias produtivas, o crescimento das exportações e o combate efetivo ao desemprego. Rondônia é, de fato, um lugar cada vez melhor para viver”, afirmou.


O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Sérgio Gonçalves, reforçou que o cenário é fruto de um trabalho planejado e contínuo. “Vivemos uma transformação econômica. Rondônia está conectada às melhores oportunidades e práticas de desenvolvimento. Esse avanço se deve a ações estratégicas como a atração de investimentos, capacitação da força de trabalho, apoio a empreendedores e ampliação do acesso ao mercado global”, destacou.


Com indicadores favoráveis e projeções otimistas, o estado consolida-se como uma das principais referências de crescimento e geração de oportunidades no país.

Petrobras reduz em 5,6% preços de gasolina para distribuidoras

Valor de venda da Petrobras para as distribuidoras passará a ser, em média, de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (2/6) que, a partir desta terça (3/6), os preços de venda de gasolina A para as distribuidoras serão reduzidos em 5,6%.



Dessa forma, o valor de venda da Petrobras para as distribuidoras passará a ser, em média, de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro.


Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,08/litro, uma redução de R$ 0,12 a cada litro de gasolina C.


Com o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu os preços da gasolina para as distribuidoras, desde dezembro de 2022, em R$ 0,22/litro, uma queda de 7,3%. Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 0,60/litro ou 17,5%.


Preço dos combustíveis no Brasil

Compõem o preço dos combustíveis no Brasil o imposto federal, as margens de lucro da Petrobras e os custos de distribuição e revenda.

No início do seu terceiro mandato, o presidente Lula acabou com o preço de paridade internacional (PPI), que estava em vigor desde 2016, no governo Michel Temer (MDB).

Os reajustes passaram a ser feitos sem periodicidade definida, de forma a evitar o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

Em ano eleitoral, ex-presidente Jair Bolsonaro limitou o ICMS de combustíveis. No ano seguinte, Lula assinou compensação aos estados pela perda de arrecadação. (Metrópoles)

Matéria em atualização.

Aneel: bandeira de junho será vermelha e conta de luz ficará mais cara

Bandeira de junho será vermelha, patamar 1, o que significa que a conta de energia terá adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h consumidos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta sexta-feira (30/5), que a bandeira tarifária de junho será vermelha, no patamar 1. Ou seja, será cobrada uma taxa extra nas contas de energia elétrica a partir do 1º dia do próximo mês.



Isso significa que as contas de energia elétrica terão cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h consumidos.


“Diante do cenário de afluências abaixo da média em todo o país indicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), projeta-se uma redução da geração hidrelétrica em relação ao mês anterior, com um aumento nos custos de geração devido à necessidade de acionamento de fontes de energia mais onerosas, como as usinas termoelétricas”, informou a Aneel.


Com o acionamento da bandeira vermelha, patamar 1, a agência reforçou a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica.


É a primeira vez em 2025 que é acionada a bandeira vermelha. Até abril deste ano, a bandeira tarifária estava verde, sem custo adicional para os consumidores. Em maio, a bandeira vigente passou para amarela — grau intermediário na estrutura tarifária (veja abaixo).


Em 2024, as bandeiras tarifárias da energia elétrica no Brasil também oscilaram entre as cores verde, amarela e vermelha. A bandeira ficou verde de abril até julho do ano passado, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro, vermelha, patamar 2, em outubro, e amarela em novembro. O ano foi encerrado com a bandeira verde, que vigorou no mês de dezembro.


Sistema de bandeiras tarifárias

Lançado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é um mecanismo que indica aos consumidores, mensalmente, a situação da geração de energia no Brasil.

Para definir a bandeira tarifária vigente, a Aneel considera fatores, como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.

Anteriormente, as variações (para mais ou para menos) eram repassadas até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte.



 (Metrópoles)

Crítica de Galípolo a IOF incomoda e governistas sobem tom contra juro alto

Ala da base de parlamentares diz que juro dificulta tarefa do governo nas contas públicas e avalia aumentar pressão sobre BC

A posição do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre o pacote do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incomodou parte da base de parlamentares governistas, que já sobe o tom contra decisões da autoridade monetária nos bastidores, segundo apuração do site.



Após o anúncio do pacote, Galípolo se disse contrário ao uso de um imposto regulatório, caso do IOF, para fins arrecadatórios. “Minha antipatia e resistência ao uso da alíquota do IOF como expediente para perseguir a meta fiscal decorre justamente desse receio [interpretação sobre possível controle cambial]”, afirmou.


A ala de governistas que não recebeu bem a posição de Galípolo já avalia aumentar a pressão sobre o BC em relação ao patamar atual da Selic — em 14,75% ao ano, o maior em quase duas décadas.


Parlamentares ouvidos pelo site argumentaram que este patamar de juro dificulta ainda mais a tarefa do governo de organizar e equilibrar suas contas. A Selic é um dos principais indexadores da dívida pública, e o próprio BC estima que cada 1 ponto percentual de aumento da taxa aumenta seu estoque em mais de R$ 50 bilhões.


A ala de governistas que não recebeu bem a posição de Galípolo já avalia aumentar a pressão sobre o BC em relação ao patamar atual da Selic — em 14,75% ao ano, o maior em quase duas décadas.


Parlamentares ouvidos pela CNN argumentaram que este patamar de juro dificulta ainda mais a tarefa do governo de organizar e equilibrar suas contas. A Selic é um dos principais indexadores da dívida pública, e o próprio BC estima que cada 1 ponto percentual de aumento da taxa aumenta seu estoque em mais de R$ 50 bilhões.


O presidente do BC elogiou o recuo: "Todo mundo precisa louvar e reconhecer que o ministro, [Fernando Haddad, da Fazenda], que em poucas horas suprimiu a medida, antes mesmo do mercado abrir, após ouvir a sociedade. Cabe a todos nós reconhecer a agilidade com que a Fazenda atuou ontem no final do dia", disse. (cnn Brasil)

"Dinheiro esquecido": BC libera pedido automático de valores a receber

O Banco Central (BC) anunciou, nesta segunda-feira (26/5), nova funcionalidade no Sistema Valores a Receber (SVR). A partir desta terça-feira (27/5), será possível habilitar a solicitação automática de resgate do chamado "dinheiro esquecido".

foto - Reprodução


A novidade é válida apenas na forma de solicitar o resgate. Além disso, a adesão ao novo serviço é facultativa. Os interessados podem habilitar a nova funcionalidade a partir desta terça-feira.

Anteriormente, era necessário fazer um procedimento manual para cada pedido de resgate. Com a medida, o BC automatiza esses pedidos — as demais funcionalidades do sistema continuam iguais.

Segundo o BC, "o propósito é facilitar ainda mais a vida do cidadão, que não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome".

Em 13 de maio, o BC divulgou que estavam disponíveis R$ 9,13 bilhões "esquecidos" em instituições financeiras. O balanço considera dados colhidos até março.

Inicialmente, o prazo para resgatar os recursos terminaria em 16 de outubro de 2024. No entanto, recentemente, o Ministério da Fazenda informou que não há prazo para os clientes buscarem os recursos.


Como habilitar o pedido automático

Para habilitar a solicitação automática de resgate do dinheiro esquecido, basta acessar o SVR com uma conta Gov.br — de nível prata ou ouro — e ter ativada a verificação em duas etapas.

A solicitação automática é exclusiva para pessoas físicas e está disponível apenas para quem tem chave Pix do tipo CPF. Aqueles que ainda não têm esse tipo de chave, devem cadastrá-la junto à sua instituição financeira.

O cidadão não receberá aviso do Banco Central quando algum valor for devolvido. O crédito será feito diretamente pela instituição financeira na conta do cliente que aderiu ao resgate automático.

Segundo o BC, as instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via Pix continuarão exigindo solicitação manual. Isso também se aplica a valores oriundos de contas conjuntas.


Regras para abertura de contas em bancos

Além da solicitação automática, o BC lançou normas para "evitar a abertura de contas fraudulentas, com identidade falsa, ou a inclusão de um novo titular em contas conjuntas ou de novos responsáveis em contas de pessoas jurídicas".

O novo serviço permitirá ao cidadão informar ao Sistema Financeiro Nacional, de forma facultativa, que não deseja abrir novas contas (corrente, de poupança ou de pagamento). Essa comunicação será feita por meio de um sistema dentro do "Meu BC".

O sistema ainda terá a opção de reverter a informação — por tempo indeterminado ou não — a qualquer momento.

Na plataforma, será possível consultar as ativações e as desativações realizadas, bem como as consultas feitas por instituições financeiras sobre a possibilidade de abertura de novas contas.

As instituições financeiras deverão, a partir da entrada em produção do novo sistema, consultar obrigatoriamente a base de dados antes de concluírem o processo de abertura de novas contas.

De acordo com as normas, o BC e as instituições financeiras têm seis meses para desenvolver os sistemas necessários ao funcionamento do serviço. No mesmo prazo, se necessário, as instituições poderão rever os próprios processos e procedimentos.

fonte - Metrópoles.

Publicidade

Começa nesta segunda reembolso de descontos indevidos do INSS

A partir desta segunda-feira (26), aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que tiveram desconto de mensalidade associativa na folha de pagamentos de abril, vão receber de volta os valores cobrados indevidamente. Ao todo serão estornados de R$ 292 milhões.



Conforme nota do instituto publicada na última semana, “no final de abril, o INSS determinou a suspensão de todos os descontos desse tipo. Porém, como a folha de pagamentos referente àquele mês já estava fechada, os descontos ainda foram realizados nos pagamentos feitos entre 24 de abril e 8 de maio.”


Por decisão do governo federal, o INSS e não repassou os valores às entidades associativas, e a devolução será feita junto com o pagamento regular dos benefícios – de 26 de maio a 6 de junho. 


“Para isso, o beneficiário não precisa tomar nenhuma providência”, garante o instituto.


Na nota, o INSS publica calendário de pagamento da devolução e alerta para as tentativas de golpe lembrando que as informações sobre aposentadorias e pensões são repassadas diretamente pelo portal Meu INSS.


Caso o aposentado ou pensionista queira reaver mensalidades cobradas indevidamente em período anterior deve informar no Meu INSS ou pelo telefone 135.


O INSS afirma que “vai acionar a entidade para que comprove a autorização. Caso não haja comprovação, a entidade deverá devolver os recursos ao Instituto, que posteriormente fará o repasse ao beneficiário. A devolução será feita pelo INSS, pelo mesmo meio que faz os pagamentos regulares – seja conta bancária ou cartão magnético.”


Desde a última sexta-feira, beneficiários que desejam fazer empréstimo consignado e autorizar descontos de parcelas nas pensões e aposentadorias deverão fazer identificação biométrica na plataforma do Meu INSS. Veja o passo a passo aqui. (Agência Brasil)

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6

Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 667,49

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (26) a parcela de maio do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6.



O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 667,49. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,46 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,64 bilhões.


Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.


No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.


Beneficiários de 168 cidades receberam o pagamento na segunda-feira (19), independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores de sete estados, afetados por chuvas ou por estiagens ou com povos indígenas em situação de vulnerabilidade: Amazonas, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Sergipe.


A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.


Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).


Regra de proteção

Cerca de 3,02 milhões de famílias estão na regra de proteção em maio. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até 2 anos, desde que cada integrante receba o quivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 366,07.


A partir do próximo mês, o tempo de permanência na regra de proteção será reduzido de 2 para 1 ano. No entanto, a mudança só abrangerá as novas famílias que entrarem na fase de transição. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.



Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em junho. (Agência Brasil)


Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

INSS volta a autorizar empréstimos mediante cadastramento biométrico

A partir desta sexta-feira (23), os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que quiserem contratar novos empréstimos consignados terão que cadastrar seus dados biométricos na plataforma Meu INSS, na internet.

FOTO - Reprodução

A medida de segurança foi anunciada na última segunda-feira (19), por meio de um despacho publicado no Diário Oficial da União.

Assinado pelo presidente do instituto, Gilberto Waller Junior, o documento estabelece que a identificação biométrica de aposentados e pensionistas do Regime Geral da Previdência Social atende à necessidade de avaliação do serviço de desbloqueio de benefícios para empréstimos consignados, com o objetivo de mapear vulnerabilidades operacionais e implementar medidas corretivas e aprimoramentos, garantindo maior segurança e conformidade aos processos envolvidos.

A concessão de novas autorizações para empréstimos consignados para aposentados e pensionistas estava bloqueada desde o último dia 8.

Anunciado em meio às investigações de irregularidades na cobrança de mensalidades associativas e empréstimos consignados, o bloqueio atendeu a uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), de junho do ano passado.

Ao apurar denúncias de descontos não autorizados por aposentados e pensionistas e encontrar indícios de irregularidades, o TCU determinou que o INSS só permitisse as cobranças em folha em favor de sindicatos e entidades sociais mediante a obtenção e conferência da assinatura eletrônica avançada e dados biométricos do beneficiário. A determinação valia tanto para as mensalidades de filiação às entidades, quanto para empréstimos consignados.

O instituto recorreu das determinações, alegando, entre outras coisas, que as autorizações para empréstimos consignados já passavam por mecanismos de controle mais eficazes que aqueles a que são submetidas autorizações para descontos de mensalidades associativas em folha. No entanto, um dia antes do INSS anunciar o bloqueio dos consignados, o TCU negou o recurso, mantendo as determinações.

O INSS alerta que não realiza atendimento por meio de redes sociais ou aplicativos como o WhatsApp, nem pede aos beneficiários enviem documentos pessoais, fotos, senhas ou dados bancários por estes canais de comunicação. Todos os serviços e informações sobre benefícios devem ser acessados apenas pelos canais oficiais, como o site, o Aplicativo Meu INSS ou o telefone 135.

FONTE - da Agência Brasil.

Publicidade

Novo IOF entra em vigor sob críticas e recuo parcial do governo

Após anunciar mudanças que entrariam em vigor imediatamente, o Ministério da Fazenda recuou, no fim da noite desta quinta-feira (22), de parte das medidas que elevaram o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

foto - reprodução

As ações, que buscavam aumentar a arrecadação e reduzir distorções entre diferentes modalidades de investimento e crédito, provocaram reações negativas no mercado financeiro e entre economistas.

Em menos de seis horas após a publicação do decreto, o governo revogou parte das mudanças.

Confira as principais medidas anunciadas pela Fazenda:

Aportes em seguros de vida: passa a incidir IOF de 5% sobre aportes mensais superiores a R$ 50 mil em planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência;

Cooperativas de crédito: operações de crédito com valor anual acima de R$ 100 milhões passam a ser tributadas como empresas comuns;

Crédito para empresas: tanto para empresas em geral quanto para aquelas enquadradas no Simples Nacional, o IOF foi ajustado, embora os detalhes sobre as novas alíquotas específicas para esses grupos não tenham sido amplamente detalhados;

Operações com câmbio e moeda em espécie: IOF fixado em 3,5%. Depois da repercussão, o governo esclareceu que remessas para investimento seguem com a alíquota antiga, de 1,1%;

Saída de recursos não especificada: operações financeiras não detalhadas que envolvam envio de recursos ao exterior também terão incidência de IOF de 3,5%.

Revogada alta do IOF para aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior

A reação do mercado foi imediata, especialmente em relação à incidência de IOF sobre transferências relativas a aplicações de fundos no exterior — que também seria de 3,5%.

Esse ponto gerou preocupação sobre possíveis impactos em investimentos internacionais e levou o governo a revogar o trecho ainda na noite de quinta.

“[…] após diálogo e avaliação técnica, será restaurada a redação do inciso III do art. 15-B do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que previa a alíquota zero de IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior”, informou a Fazenda por meio de uma publicação na rede social X.

O ministério também acrescentou que remessas de pessoas físicas para investimentos no exterior seguirão com alíquota de 1,1%, sem alterações.


Veja o que continua com alíquota zero ou isentos

Além de revogar o aumento do IOF para aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior, que continuará com alíquota zero, confira a lista de itens que continuam não tributados pelo chamado “IOF Câmbio”:

  • Importação e exportação;
  • Remessa de dividendos e juros sobre capital próprio para investidores estrangeiros;
  • Cartões de crédito e débito de entidades públicas;
  • Itaipu, missões diplomáticas e servidores diplomáticos;
  • Ingresso e retorno de recursos de investidor estrangeiro;
  • Cartão de crédito de turista estrangeiro;
  • Transporte aéreo internacional;
  • Operação combinada de compra e venda por instituição autorizada;
  • Empréstimos e financiamento externo, exceto curto prazo;
  • Doações internacionais ambientais;
  • Interbancárias.

Arrecadação

Segundo a equipe econômica, as medidas anunciadas nesta quinta fazem parte de um esforço para alinhar a política fiscal com a monetária, além de eliminar brechas de evasão e uniformizar a tributação sobre operações financeiras.

O Ministério estima arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026 com as alterações. Mas agora, com o recuo parcial, não está claro quanto seria a estimativa de arrecadação.

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, explicou que as novas medidas envolvem principalmente empresas e contribuintes mais ricos, não punindo as pessoas físicas nem os investimentos.

“Para as pessoas físicas, nada muda. Cheque especial, crédito, adiantamento, nada muda. O que fizemos foi trazer as pessoas jurídicas para a mesma carga das pessoas físicas. Máquinas e equipamentos, normalmente adquiridos pelo Finame [linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], continuam zerados. Qualquer crédito habitacional, qualquer empréstimo do Fies [Financiamento Estudantil] e outros programas de desenvolvimento pessoal continuam desonerados”, disse Barreirinhas.


Reação do mercado

Economistas criticaram o uso de um tributo regulatório com fins arrecadatórios.

Em entrevista ao WW na noite desta quinta-feira, José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos, classificou a mudança como “uma lambança muito grande”.

Já Marcos Mendes, pesquisador do Insper, destacou o risco jurídico envolvido. “Pode ser judicializado, e aí não resolve grandes coisas pelo risco de não concretizar”, afirmou.

A rápida revogação parcial por parte da Fazenda demonstra, segundo a própria pasta, uma postura de “ajuste com equilíbrio, ouvindo o país e corrigindo rumos sempre que necessário”.


Reação no Congresso

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), apresentou, já nesta quinta-feira (22), um Projeto de Decreto Legislativo para sustar o aumento nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) promovido pelo governo.

“O governo escolheu, mais uma vez, punir quem empreende, trabalha e gera empregos. Estamos acionando o Congresso para barrar esse verdadeiro confisco disfarçado”, afirmou, em nota, antes de o governo apresentar o recuo parcial das medidas.

“O governo quer tapar buracos causados pelo aumento irresponsável dos gastos públicos. Isso inclui mais cargos, repasses milionários para ONGs, eventos e benesses para aliados, em vez de cortar despesas e respeitar quem paga impostos”, acrescentou o deputado federal.

fonte - Da CNN.

Publicidade

Receita abre na sexta consulta a maior lote de restituição da história

A Receita Federal libera na próxima sexta-feira (23), a partir das 10h, consulta ao primeiro dos cinco lotes de restituição de 2025, que contempla 6,3 milhões de contribuintes. Será o maior da história em número de contribuintes e em valor. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.

foto - reprodução

Ao todo, 6.257.108 contribuintes receberão R$ 11 bilhões. Todo o valor, informou o Fisco, irá para contribuintes com prioridade no reembolso.

As restituições estão distribuídas da seguinte forma:

2.375.076 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e optaram simultaneamente por receber a restituição via Pix;

  • 2.346.445 contribuintes de 60 a 79 anos;
  • 1.096.168 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
  • 240.081 contribuintes acima de 80 anos;
  • 199.338 contribuintes com deficiência física ou mental ou doença grave.

Embora não tenham prioridade por lei, os contribuintes que usaram dois procedimentos em conjunto, pré-preenchida e Pix, passaram a ter prioridade no recebimento da restituição neste ano.

A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.

O pagamento será feito em 30 de maio, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.

Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

foto - divulgação

fonte - Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil.

Publicidade

Câmara aprova reajuste de servidores do Executivo; impacto será de R$ 18 bi

Trecho sobre reforma administrativa foi retirado do projeto e tema será debatido por grupo de trabalho; texto segue para o Senado

A Câmara dos Deputados aprovou, com 388 votos favoráveis e 43 contrários, nesta quarta-feira (21) o projeto de lei que reajusta o salário dos servidores do Executivo. O texto segue para análise do Senado.



Além do reajuste, o projeto também previa a reestruturação de carreiras na administração pública. No entanto, o texto foi fatiado e este trecho será tratado em um grupo de trabalho, já que não houve acordo entre os líderes partidários sobre a matéria.


O relator do texto foi o deputado Luiz Gastão (PSD-CE). O projeto reajusta a remuneração de servidores em duas etapas: 2025 e 2026. Segundo o governo, os valores atualizados foram negociados em 38 termos de acordos assinados com diversas categorias em 2024.


De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o impacto orçamentário será de R$ 17,9 bilhões em 2025, R$ 26,7 bilhões em 2026 e R$ 29,1 bilhões em 2027.


Comissionados

Para cargos comissionados e funções de confiança, o reajuste será diferenciado por segmento, variando de 9% a 30%, conforme o nível hierárquico. A atualização também será em duas etapas, em 2025 e 2026.


Além disso, a proposta sugere aumento de 9% nas gratificações para 2025 e 2026. Para os cargos miliares, o reajuste será superior, de 18% em 2025, considerando que não houve atualização para este setor em 2023.


A proposta foi enviada ao Congresso pelo governo federal por meio de uma medida provisória (MP) que perde a validade na primeira semana de junho. Por isso, o governo decidiu enviar um projeto de lei sobre o tema para que os servidores não sejam prejudicados.


O texto tramita em regime de urgência constitucional, ou seja, com 45 dias para ser analisado. O prazo foi finalizado no fim da última semana e, por isso, a pauta da Câmara estava trancada.


Reforma administrativa

Durante a sessão, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o grupo de trabalho sobre a reforma administrativa terá 45 dias para apresentar um texto. O presidente defendeu uma discussão “da maneira menos polarizada possível”.


“Todos os partidos da Casa estarão representados neste grupo de trabalho com um membro. Daremos um prazo de 45 dias para que este grupo de trabalho elabore uma proposta de eficiência da máquina pública”, disse. (Cnn Brasil)

Preço da cesta básica recua em abril, mas inflação anual ainda impacta consumidores em Porto Velho

O preço da cesta básica em Porto Velho apresentou queda de 1,28% no mês de abril de 2025, conforme levantamento realizado pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). O valor caiu de R$ 631,34 em março para R$ 623,24 em abril. Apesar da retração mensal, o custo permanece 6,99% mais elevado em relação ao mesmo período do ano anterior. A inflação acumulada nos últimos 12 meses para os produtos que compõem a cesta básica chega a 7,23%, sendo 6,66% apenas no acumulado de 2025.

FOTO - REPRODUÇÃO


A pesquisa considera os preços de 12 itens essenciais à alimentação da população. No mês de abril, sete desses produtos registraram aumento: café (3,83%), tomate (3,55%), feijão (1,43%), farinha (0,69%) e leite (0,19%), entre outros. Em contrapartida, cinco itens apresentaram queda expressiva, com destaque para a banana (-6,70%), manteiga (-4,37%) e carne (-2,87%).


Na comparação com abril de 2024, os maiores aumentos foram verificados no café, que acumula alta de 44,54%, no óleo (33,82%) e na carne (29,46%). Já o arroz, a banana e o feijão registraram quedas acumuladas de 20,59%, 19,80% e 17,21%, respectivamente.


Além da cesta básica, o grupo PET Economia também monitora o preço do peixe tambaqui, tradicional na culinária rondoniense. Em abril, a banda tratada do tambaqui apresentou aumento de 5,94% em relação a março, atingindo o preço médio de R$ 34,58 por quilo. O produto acumula alta de 41,26% em comparação a abril de 2024 e de 37,26% nos últimos 12 meses.


A coleta de dados da pesquisa mensal do PET é realizada em diferentes estabelecimentos comerciais da capital rondoniense, com o objetivo de acompanhar a evolução dos preços e fornecer subsídios para a análise econômica local.

fonte - SGC.

Publicidade

Preço da Cesta Básica sobe em 15 de 17 capitais pesquisadas em abril

O preço da cesta básica de alimentos aumentou em 15 capitais do país no mês de abril, em comparação a março. As principais elevações ocorreram em Porto Alegre (5,3%), Recife (4%), Vitória (4%), e São Paulo (3,2%). Os dados, divulgados nesta quinta-feira (8), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

FOTO - Reprodução

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo: R$ 909,25, seguida de Florianópolis (R$ 858,20), Rio de Janeiro (R$ 849,70) e Porto Alegre (R$ 834,22). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 579,93 ), Salvador (R$ 632,12), João Pessoa (R$ 641,57) e no Recife (R$ 652,71).

Comparando o preço da cesta básica de abril de 2025 com a do mesmo mês de 2024, houve alta em 15 das 17 capitais pesquisadas, com variações que oscilaram entre 3,92%, em Natal, e 10,5%, em São Paulo. As reduções foram observadas em Salvador (-1,25%) e Aracaju (-0,37%).

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano (de janeiro a abril), o custo aumentou em todas as cidades pesquisadas, com taxas que oscilaram entre 4,39%, em Brasília, e 10,94%, no Recife.

Com base na cesta mais cara que, em abril, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas de uma família, de quatro pessoas, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário, no quarto mês do ano, deveria ter sido R$ 7.638,62 ou 5,03 vezes o mínimo de R$ 1.518.


Produtos

Em abril de 2025, o preço do café em pó subiu em todas as cidades pesquisadas, com destaque para Vitória (alta de 15,5% em comparação a março). A batata, pesquisada na região Centro-Sul, aumentou em todas as cidades, com variações entre 11%, em São Paulo, e 35%, em Porto Alegre.

O preço do tomate teve elevação no preço em 15 das 17 capitais pesquisadas em abril, em comparação ao mês anterior. As maiores taxas foram verificadas em Porto Alegre (51,9%) e Vitória (34,2%).

O preço da carne bovina de primeira subiu em 11 capitais, com variações entre 0,06%, em São Paulo, e 1,08%, em Florianópolis. Seis capitais apresentaram redução nos preços, com destaque para Salvador (-2,81%). Em 12 meses, a carne apresentou elevação em todas as cidades pesquisadas, sendo as maiores em Fortaleza (29,2%), Brasília (29%) e São Paulo (28,6%).

FONTE - AGÊNCIA BRASIL.

Publicidade