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Tailândia lança ataques contra o Camboja em meio à retomada das tensões

Ambos os países se acusam de violar o acordo de cessar-fogo mediado por Trump em outubro

A Tailândia lançou ataques aéreos ao longo de sua fronteira disputada com o Camboja, informou o exército tailandês nesta segunda-feira (8), após ambos os países acusarem o outro de violar o acordo de cessar-fogo mediado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, há cerca de dois meses.



Pelo menos um soldado tailandês foi morto e quatro ficaram feridos nos novos confrontos que aconteceram em torno de duas áreas na província de Ubon Ratchathani, no extremo leste do país, informou o exército tailandês em um comunicado, após suas tropas serem alvejadas por disparos cambojanos.


"O lado tailandês começou a usar aeronaves para atacar alvos militares em diversas áreas", disse o comunicado.


O Ministério da Defesa do Camboja afirmou em um comunicado que o exército tailandês lançou ataques ao amanhecer contra suas forças em dois locais, após dias de ações provocativas, e acrescentou que as tropas cambojanas não retaliaram.


O exército tailandês disse que o exército cambojano disparou foguetes BM-21 contra áreas civis tailandesas, acrescentando que não há relatos de vítimas.


A disputa de fronteira eclodiu em um conflito de cinco dias em julho, antes do cessar-fogo intermediado pelo primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, e por Trump, que também testemunhou a assinatura de um acordo de paz ampliado entre os dois países em Kuala Lumpur, em outubro.


Pelo menos 48 pessoas morreram e estima-se que 300 mil foram deslocadas temporariamente durante os confrontos de julho, com os países vizinhos trocando foguetes e fogo de artilharia pesada.


Após a explosão de uma mina terrestre no mês passado, que deixou um de seus soldados mutilado, a Tailândia anunciou a suspensão da implementação do pacto de cessar-fogo com o Camboja.


O influente ex-primeiro-ministro cambojano Hun Sen, pai do atual primeiro-ministro Hun Manet, afirmou que os militares tailandeses eram "agressores" que buscavam provocar uma resposta retaliatória e instou as forças cambojanas a exercerem moderação.


"A linha vermelha para a resposta já foi definida. Exorto os comandantes em todos os níveis a instruírem todos os oficiais e soldados de acordo com isso", disse Hun Sen no Facebook, sem dar mais detalhes.


Na Tailândia, mais de 385 mil civis em quatro distritos fronteiriços estão sendo movidos, com mais de 35 mil já alojados em abrigos temporários, informou o exército tailandês.


A Tailândia e o Camboja disputam há mais de um século a soberania em pontos não demarcados ao longo de sua fronteira terrestre de 817 quilômetros, mapeada pela primeira vez em 1907 pela França, quando governava o Camboja como colônia. (CNN)

Rússia rescinde acordos militares com Portugal, Canadá e França

A revogação dos pactos reflete o crescente afastamento da Rússia em relação ao Ocidente em matéria de segurança e cooperação técnica.

O Governo da Rússia anunciou a rescisão de três acordos de cooperação em matéria de defesa, assinados entre 1989 e 2000 com Portugal, Canadá e França.



A decisão foi formalizada através de um decreto emitido pelo primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, na sexta-feira, citado pela agência de notícias oficial russa TASS.


O documento refere que a decisão inclui o tratado entre a Rússia e Portugal para a cooperação militar, assinado em 04 de agosto de 2000, assim como um pacto de 1989 entre a antiga União Soviética e o Canadá e um protocolo de 1994 com a França.


O Governo defendeu que os três acordos carecem de relevância estratégica no contexto atual, pelo que foram rescindidos em simultâneo, sem qualquer consideração de possíveis substitutos ou mecanismos alternativos de cooperação.


A ordem governamental estipula ainda que o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo é responsável por notificar formalmente Portugal, Canadá e França da decisão, a fim de concluir o procedimento diplomático correspondente.


Segundo o decreto, a notificação constitui a etapa final necessária para o encerramento definitivo dos acordos.


A revogação dos pactos reflete o crescente afastamento da Rússia em relação ao Ocidente em matéria de segurança e cooperação técnica.


Em julho, Mishustin já tinha rescindido um acordo de cooperação técnico-militar com a Alemanha, acusando Berlim de seguir uma "política abertamente hostil" e uma "postura militarista cada vez mais agressiva".


Portugal e França apoiam um plano apresentado pela Comissão Europeia para canalizar para Kiev receitas provenientes dos cerca de 235 mil milhões de euros de ativos russos congelados na União Europeia (UE).


Na sexta-feira, o embaixador russo na Alemanha, Serguei Nechayev, avisou que a utilização de ativos soberanos russos congelados na Europa para financiar a Ucrânia terá “consequências consideráveis” para a UE.


“Qualquer transação com ativos soberanos da Rússia sem o consentimento do país seria um roubo. E é evidente que o roubo de fundos estatais russos terá consequências de longo alcance”, afirmou Nechayev.


A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.


Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Forças de Kiev atacam refinaria a 200 quilómetros de Moscovo

A Ucrânia atacou este sábado a refinaria de Riazán, a cerca de 200 quilómetros de Moscovo, com o objetivo de "minar o potencial" militar da Rússia, informou o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia.



Segundo avança a agência de notícias Efe, a extensão dos danos está ainda por determinar.


"As forças de defesa continuam a tomar medidas para minar o potencial militar-económico dos agressores russos", garante o comunicado, citado pela Efe.


A refinaria de Riazán tem capacidade de processar 17,1 milhões de toneladas de petróleo bruto por ano e é uma das maiores da Rússia, segundo o Estado-Maior ucraniano, e produz diesel, gasolina e combustível de aviação que abastecem as forças russas.


Além daquela infraestrutura, foi atingida a fábrica metalúrgica de Alchevsk, na parte ocupada da região ucraniana de Lugansk, onde são produzidos componentes de mísseis para o exército russo.

Ataque dos EUA a barco que supostamente traficava drogas mata quatro; veja

Comando Sul, que abrange América Latina e Caribe, afirma que embarcação transitava por rota conhecida do narcotráfico

Os Estados Unidos lançaram nesta quinta-feira (4) mais um ataque a um barco que supostamente traficava drogas no Pacífico. Quatro pessoas que estavam a bordo da embarcação foram mortas.



O Comando Sul dos Estados Unidos, que abrange a América Latina e o Caribe, divulgou o vídeo do ataque nas redes sociais. A publicação afirma que a embarcação era operada por uma Organização Terrorista Designada e transitava por uma rota conhecida do narcotráfico no Pacífico.


As forças americanas disseram ainda que informações de inteligência confirmam o envolvimento da embarcação com o narcotráfico, mas não apresentaram evidências.


Nos últimos meses, os EUA intensificaram as operações contra embarcações que supostamente traficavam drogas perto da costa venezuelana. Mas o ditador Nicolás Maduro, no poder desde 2013, afirmou que Donald Trump está tentando derrubá-lo e que os cidadãos e os militares da Venezuela vão resistir.


Internamente, o governo Trump tem enfrentado questionamentos no Congresso sobre a legalidade desses ataques.



Nos últimos dias, parlamentares republicanos passaram a expressar preocupação com as ações militares dos Estados Unidos na costa da Venezuela diante da notícia de que sobreviventes de um ataque a barco foram alvos de um bombardeio subsequente.


Até este bombardeio mais recente, os EUA haviam lançado 21 ataques a barcos no Caribe e no Pacífico, matando 83 pessoas.


Washington já reuniu cerca de 15 mil militares na região em mobilização que inclui o maior porta-aviões do mundo, o Gerald Ford, além de navios de guerra, jatos e submarino.


Recentemente, o líder americano anunciou que os Estados Unidos pretendiam lançar uma fase de operações terrestres das operações contra o narcotráfico. (CNN)

EUA querem tomar nosso petróleo pela força, denuncia Venezuela à OPEP

Vice-presidente Delcy Rodríguez apresentou carta do ditador Nicolás Maduro durante reunião virtual da Organização de Países Exportadores de Petróleo

A Venezuela acusou os Estados Unidos de tentarem se apoderar das reservas de petróleo do país por meio da força militar, segundo uma carta enviada pelo presidente Nicolás Maduro ao secretário-geral da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aos países membros da OPEP e da OPEP+.



A carta, que foi tornada pública pela autoridade venezuelana Delcy Rodríguez durante uma reunião virtual da OPEP, afirma que tal ato teria repercussões significativas no mercado global de energia.


"Os Estados Unidos pretendem se apoderar das vastas reservas de petróleo do nosso país, as maiores do mundo, através do uso da força militar, o que afetaria seriamente o equilíbrio do mercado global de energia", afirma o texto.


No documento, Maduro afirma que o presidente americano Donald Trump "vem executando uma campanha de assédio e ameaça contra a Venezuela" desde agosto e coloca "em claro perigo a paz, a segurança e a estabilidade regional e internacional".


"O mundo conhece muito bem as consequências prejudiciais geradas em outros países petroleiros a partir de intervenções militares dos Estados Unidos da América e seus aliados", escreveu o ditador.


A carta enfatizou o compromisso da Venezuela em defender seus recursos naturais e manter sua soberania.


A produção de petróleo da Venezuela, membro da OPEP, estabilizou-se em torno de 1,1 milhão de barris por dia neste ano, menos de um terço do seu pico histórico no final da década de 1990.


Mais de 80% das exportações foram destinadas à China entre junho e outubro, segundo dados de transporte marítimo.


O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, que reforçou sua presença militar no Caribe, afirmou estar aberto a negociações com Maduro, cujo governo tem enfrentado dificuldades para atrair investimentos estrangeiros para os campos de petróleo do país em meio às sanções americanas.


Trump afirmou repetidamente que os ataques dos EUA contra supostos barcos de narcotráfico no Caribe e no Pacífico, que mataram mais de 80 pessoas, poderiam evoluir para ações terrestres no país sul-americano, embora também tenha sido relatado que ele conversou por telefone com Maduro e discutiu uma possível visita do presidente venezuelano aos EUA. (CNN)

"Matar todos". EUA terão feito segundo ataque contra barco para abater sobreviventes

A Comissão de Serviços Armados do Senado dos EUA prometeu levar a cabo uma "supervisão rigorosa", após a imprensa noticiar que o secretário de Defesa deu ordem para "matar todos" os ocupantes de um suposto barco com narcotraficantes.



O senador republicano Roger Wicker, que é frequentemente um aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira, em comunicado, a investigação dos detalhes do alegado ataque de 2 de setembro. O comunicado foi assinado também por Jack Reed, senador democrata daquela comissão.


De acordo com o jornal "The Washington Post", que citou duas fontes familiarizadas com a operação, depois de um primeiro míssil ter atingido o barco, os comandantes aperceberam-se que dois membros da tripulação estavam agarrados aos destroços.


O comandante que liderava a operação deu ordem para um segundo ataque, para cumprir as instruções do secretário de Defesa, Pete Hegseth, que ordenou "matar todos" os que se encontravam no barco.


"A comissão solicitou informações ao departamento e procederemos a uma supervisão rigorosa para apurar os factos que envolvem estas circunstâncias", escreveram os senadores no comunicado.


Hegseth classificou a reportagem do jornal como "fake news [notícias falsas]", uma expressão recorrente na Casa Branca para se referir a informações negativas.


Mas o responsável terá de explicar à comissão o alegado ataque, descrito pelos deputados democratas como um "crime de guerra".


Wicker, que representa o Mississippi, já se mostrou outras vezes disposto a discordar da administração Trump. Na semana passada, numa mensagem na rede social X, insurgiu-se contra o "alegado 'plano de paz'" de Trump para a Ucrânia, que favorece a Rússia.


"Qualquer garantia que se dê a Putin não deve recompensar o seu comportamento maligno nem minar a segurança dos Estados Unidos e dos seus aliados", disse o republicano.

Aviões de ataque dos EUA chegam a Porto Rico e aumentam pressão na região

Seis caças AV-8B Harrier II do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos pousaram na ilha

Seis caças AV-8B Harrier II do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos pousaram nesta sexta-feira (28) na antiga base naval de Roosevelt Roads, em Ceiba, Porto Rico.



O movimento marca mais um reforço na presença militar dos EUA no Caribe, enquanto a Casa Branca posiciona forças mais perto da Venezuela, segundo quatro autoridades americanas.


A medida ocorre em meio à deterioração das relações entre o governo de Donald Trump e o regime de Nicolás Maduro, além do receio de uma invasão no país sul-americano.


Na quinta-feira (27), Trump afirmou que os EUA tomariam medidas “muito em breve” para deter supostos traficantes de drogas venezuelanos por terra.


O Ministério das Comunicações da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.


No início da semana, na segunda-feira (24), Dan Caine, principal conselheiro militar de Trump, visitou Porto Rico, enquanto a Casa Branca realiza um de seus maiores deslocamentos navais no Caribe em décadas.


Caine também se reuniu com tropas na ilha e a bordo de um navio de guerra da Marinha em águas da região, ressaltando o aumento das tensões sobre supostas operações antidrogas. (CNN)

EUA fizeram segundo ataque contra barco para matar sobreviventes, diz fonte

Pessoas ouvidas pela reportagem afirmam que ação pode violar o direito dos conflitos armados

As Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram um segundo ataque contra uma embarcação que estaria transportando drogas no Caribe em 2 de setembro, após o primeiro ataque não ter matado todos a bordo, disseram fontes ao site.

Essa ofensiva de setembro foi a primeiro de uma série de ataques contra supostos barcos de tráfico de drogas na região.


As Forças Armadas dos EUA já atacaram embarcações diversas vezes em várias ocasiões na América Latina com o intuito de afundá-las, disseram as fontes, mas o ataque de 2 de setembro é o único caso conhecido em que os militares mataram sobreviventes deliberadamente.


Não está claro por que os sobreviventes não foram resgatados, visto que houve um resgate após outro ataque no Caribe em outubro. Naquela ocasião, o governo Trump recuperou dois sobreviventes e os repatriou para seus países de origem.


Embora o primeiro ataque parecesse ter incapacitado a embarcação e causado mortes, os militares americanos avaliaram que havia sobreviventes, de acordo com as fontes.

A segunda ação militar matou os tripulantes restantes a bordo, elevando o número total de mortos para 11, e afundou o barco.

O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, havia ordenado aos militares antes da operação que garantissem que o ataque matasse todos a bordo, mas não está claro se ele sabia que havia sobreviventes antes do segundo ataque, disse uma das fontes.


A operação e as mortes foram anunciadas pelo presidente Donald Trump, mas o governo nunca reconheceu publicamente ter matado sobreviventes.


As fontes ouvidas pelo site disseram estarem preocupadas com a possibilidade de essa operação violar o direito dos conflitos armados, que proíbe a execução de um combatente inimigo que esteja fora de combate devido a ferimentos ou rendição.


As Forças Armadas dos EUA sabiam da existência de sobreviventes na água após o primeiro ataque em 2 de setembro e realizaram um segundo ataque com o objetivo de afundar a embarcação e matar os tripulantes restantes, segundo essas fontes.


Oficiais do Pentágono informaram a parlamentares em reuniões que o segundo ataque teve como objetivo afundar o barco para que não representasse uma ameaça à navegação, ainda de acordo com as pessoas ouvidas pelo site. (Fonte: CNN)

Após apelo de Zelensky, Rússia lança mísseis balísticos contra Kiev

Força Aérea da Ucrânia confirma lançamento de mísseis Kinzhal, drones Shahed e mísseis de cruzeiro

A capital da Ucrânia, Kiev, foi alvo de uma série de explosões na noite desta segunda-feira (24/11), segundo a Força Aérea do país que emitiu um alerta para ataque balístico. Segundo militares ucranianos, a Rússia lançou mísseis Kinzhal, drones Shahed e mísseis de cruzeiro em direção à capital e a outras regiões do país. Os ataques ocorreram mesmo após o presidente Volodymyr Zelensky fazer um apelo para que os ofensivas fossem cessadas.



O portal ucraniano, Kyiv Independent, relatou múltiplas explosões por volta da 1h da manhã (horário local). Novos estrondos foram registrados cerca de meia hora depois, às 1h28.


As forças de defesa aérea foram ativadas imediatamente, de acordo com autoridades locais. O prefeito de Kyiv, Vitalii Klitschko, afirmou que os sistemas antiaéreos estavam em operação e que equipes de emergência foram mobilizadas.


O chefe da administração militar da cidade, Tymur Tkachenko, confirmou que o distrito de Darnytskyi foi atingido no ataque.


Tkachenko também havia emitido, momentos antes das primeiras explosões, um alerta para ameaça de mísseis balísticos na capital — o que se confirmou com a decolagem de bombardeiros russos MiG-31 de bases aéreas dentro da Rússia.


Ataque ocorre horas após pedido de Zelensky

As explosões aconteceram pouco após o presidente Volodymyr Zelensky fazer um apelo público para que os ataques contra cidades ucranianas fossem interrompidos, enquanto EUA, Europa e Ucrânia avançam nas negociações para um possível acordo de paz.


“Se realmente estamos caminhando para encerrar a guerra, então não deve haver mísseis, nem ataques massivos contra o nosso povo”, afirmou o ucraniano. (Metrópoles)

CV envia traficante para a guerra da Ucrânia em busca de técnicas criminosas

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) descobriu um alarmante "intercâmbio do crime" promovido pela facção Comando Vermelho (CV)



Investigações apontam que o CV está enviando integrantes para a Europa, com o objetivo de aprender técnicas de ataque e métodos terroristas para serem aplicados contra as forças de segurança no Brasil. 

Um dos traficantes identificados nesse esquema é Philippe Marques Pinto, de 29 anos, ligado ao líder Rabicó, do Complexo do Salgueiro. A polícia possui registros de Philippe circulando em território ucraniano neste ano, após realizar ao menos três viagens para a Europa via Lisboa. 



Em um vídeo obtido pelos investigadores, Philippe aparece acenando, exibindo um fuzil AK-47 e se identificando como "CV puro e sem mistura". O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).

Netanyahu alerta para reação de Israel se Hezbollah se rearmar

Primeiro-ministro diz que país "agirá conforme necessário" e pediu ação do governo do Líbano

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou neste domingo (2) que o Hezbollah está buscando se rearmar. Ele pontuou que Israel exercerá seu direito à autodefesa, conforme o acordo de cessar-fogo do ano passado, caso o Líbano não desarme o grupo.



No início de uma reunião de gabinete, Netanyahu afirmou que Israel "agirá conforme necessário" se o governo libanês não tomar medidas para impedir que seu território se torne uma nova frente de batalha.


Os Estados Unidos intermediaram um cessar-fogo em novembro de 2024 entre o Hezbollah e Israel, após mais de um ano de conflito desencadeado pela guerra em Gaza, mas os ataques israelenses continuam esporadicamente.


Também neste domingo, o Exército de Israel afirmou em um comunicado que matou quatro integrantes do Hezbollah.


O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, por sua vez, ressaltou que o governo libanês deve cumprir seu compromisso de desarmar o grupo e tirá-lo do sul do país.


Katz disse que os esforços máximos de fiscalização continuarão e serão intensificados para proteger os residentes israelenses no norte do país.


Nos termos do acordo de cessar-fogo, o Líbano concordou que apenas as forças de segurança do Estado deveriam portar armas, o que significa que o Hezbollah deve ser completamente desarmado.


Fontes do Exército libanês disseram à Reuters que explodiram tantos depósitos de armas do Hezbollah que ficaram sem explosivos. Eles esperam concluir a varredura do sul do país até o final do ano.


O Hezbollah se comprometeu publicamente com o cessar-fogo e não se opôs à apreensão de depósitos de armas não tripuladas no sul. Também não disparou contra Israel desde a trégua de novembro.


No entanto, insiste que o desarmamento, conforme mencionado no texto, aplica-se apenas ao sul do Líbano e insinuou que um conflito é possível caso o Estado aja contra o grupo. (CNN BRASIL)


Chefe do Pentágono barra militares dos EUA de discutirem ataques a barcos

Gabinete do secretário de Defesa divulgou lista de assuntos sobre os quais os funcionários do governo Trump agora precisam de aprovação antes de debater com o Congresso

O gabinete do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, divulgou uma ampla lista de tópicos sobre os quais os militares americanos agora precisa obter aprovação prévia antes de discutir com o Congresso.



Essa lista inclui todas as "operações militares sensíveis" e ataques militares dos EUA contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas na América Latina, de acordo com pessoas familiarizadas com as diretrizes mais recentes.


A orientação foi emitida após a confusão em torno de um memorando inicial de Hegseth que proibia todo o pessoal do Departamento de Defesa, incluindo comandantes militares, de falar com o Congresso ou legisladores estaduais, a menos que tivessem recebido aprovação prévia do escritório de assuntos legislativos da agência.


A lista de tópicos que agora “exigem coordenação prévia” com o gabinete de Hegseth antes de qualquer interação com o Congresso inclui:


Operações militares sensíveis do DoW [Departamento de Guerra];

Atividades marítimas do Departamento de Guerra na área de responsabilidade do Comando Sul (incluindo operações reforçadas de combate ao narcotráfico);

Domo de Ouro/Defesa Antimíssil Nacional;

Reforma de Aquisições;

Munições Críticas;

Estratégia de Defesa Nacional.

Outros tópicos incluem planos de gastos com orçamento e reconciliação; minerais críticos; reforma das Vendas Militares Estrangeiras; AUKUS, uma parceria de segurança trilateral entre Austrália, Reino Unido e Estados Unidos; incidentes anômalos de saúde, também conhecidos como "Síndrome de Havana"; e Spectrum, que se refere ao espectro eletromagnético que sustenta as operações militares e outras funções-chave do governo dos EUA.


O site entrou em contato com o Departamento de Defesa para obter um comentário.


O deputado republicano Don Bacon afirmou no sábado que a política representava "mais uma manobra amadora" do secretário, que estava fazendo com que os militares "tivessem medo de se comunicar" com os legisladores.


“Fui comandante por cinco vezes e nossa liderança QUERIA que interagíssemos com membros do Congresso”, ele publicou no X.


“Queríamos compartilhar o que nossos excelentes aviadores estavam fazendo. Estávamos orgulhosos do nosso serviço. As novas regras criaram uma grande barreira entre os militares e o Congresso. O Pentágono diz que a mudança é muito pequena. Mas eu já vejo o impacto, com os militares com medo de se comunicar. Esta é mais uma atitude amadora”, completou.


As novas diretrizes surgem num momento em que o Congresso se mostra cada vez mais frustrado com a falta de respostas do Pentágono sobre as operações militares dos EUA no Caribe e no Pacífico.


Na sexta-feira, o presidente e o membro de maior hierarquia do Comitê de Serviços Armados do Senado, o senador republicano Roger Wicker e o senador democrata Jack Reed, divulgaram publicamente duas cartas que haviam escrito a Hegseth no último mês, buscando esclarecimentos sobre as operações.


Os parlamentares afirmaram que ambas as cartas permaneceram sem resposta. Os democratas saíram de uma reunião informativa na quinta-feira furiosos com a ausência de advogados do Departamento de Defesa para responder a perguntas básicas sobre a justificativa legal dos ataques.


Hegseth, cujo mandato tem sido marcado por vazamentos, tomou uma série de medidas para controlar mais rigorosamente as informações desde o início deste ano, incluindo a proibição da maioria das interações entre pessoal do Departamento de Defesa e grupos de discussão, jornalistas ou outros eventos e conferências externas.


Dezenas de jornalistas entregaram seus crachás no mês passado em vez de assinar um documento produzido pelo Pentágono que incluía restrições ao seu trabalho. (Cnn Brasil)

Hamas anuncia que devolverá mais um corpo de refém israelense

A ação ocorre em um momento de conflito, após o grupo ter entregue restos mortais de um refém que já havia sido devolvido

Em meio às tensões do cessar-fogo, o braço armado do Hamas, as Brigadas Qassam, informou, nesta terça-feira (28/10), que entregará o corpo de mais um refém israelense, em cumprimento à primeira fase do acordo na Faixa de Gaza, durante a noite.



Segundo o grupo, o corpo foi encontrado “há pouco no trajeto de um dos túneis no setor de Gaza”.


A entrega do corpo ocorre em um momento de conflito, após o grupo ter enviado restos mortais de um refém que já havia sido devolvido, segundo acusou Israel.


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, realizará ainda nesta terça uma reunião urgente para definir quais medidas Israel adotará em resposta ao grupo palestino.


Dificuldade

O grupo admitiu não conseguir localizar todos os corpos devido à falta de equipamentos e ao estado de destruição da Faixa de Gaza, ação que Israel considera uma violação do cessar-fogo.


Israel espera a devolução de mais 13 corpos de reféns ainda mantidos em Gaza. O Hamas já entregou 20 reféns vivos como parte do acordo de cessar-fogo.


O acordo é mediado pelos Estados Unidos, pelo Catar, pelo Egito e pela Turquia.(Metrópoles)


Trump diz que pode atacar cartéis sem declaração de guerra do Congresso

O presidente dos EUA afirmou nesta quinta (23) que notificaria o parlamento antes de iniciar operações em "terra", mas afirmou que o plano não enfrentaria resistência dos legisladores


O presidente dos EUA, Donald Trump, insistiu nesta quinta-feira (23) que poderia continuar a lançar ataques contra supostos traficantes de drogas sem que o Congresso primeiro aprovasse uma declaração oficial de guerra.


"Não vou necessariamente pedir uma declaração de guerra", disse ele.


"Acho que estamos apenas tentando matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país. Certo? Vamos matá-las."


A fala de Trump ocorreu após ele sugerir que seu governo em breve começaria a atacar aqueles considerados membros de cartéis em países como a Venezuela, além de continuar a atacar supostos barcos de drogas em águas internacionais.


O presidente americano disse que notificaria o Congresso antes de iniciar qualquer operação em "terra", mas afirmou que o plano não enfrentaria nenhuma resistência dos legisladores.


"Nós vamos. Não vejo nenhuma perda em ir" ao Congresso, disse Trump. "Vamos dizer a eles o que vamos fazer e acho que eles provavelmente vão gostar, exceto pelos lunáticos radicais de esquerda."


Os ataques letais a embarcações no Caribe e no Pacífico Leste deixaram alguns legisladores preocupados, devido às poucas evidências apresentadas pelo governo de que os alvos eram os chamados narcoterroristas.


Nesta quinta-feira (23), o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, insistiu que os militares confirmaram que cada barco alvo traficava drogas.


Ainda assim, ele defendeu a decisão de retornar aos sobreviventes de um ataque recente como prática "padrão" em guerras.


“Comparado ao Iraque e ao Afeganistão, a grande maioria das pessoas que capturamos no campo de batalha, entregamos ao país de origem”, disse ele, referindo-se às guerras dos EUA no Oriente Médio.


“Então, neste caso, esses dois foram tratados por médicos americanos e entregues imediatamente aos seus países de origem.” (Cnn Brasil)

Trump diz que está em guerra comercial com a China

Declaração foi feita em coletiva no Salão Oval, ao ser questionado sobre reunião com Xi Jinping em algumas semanas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (15) que os EUA estão em uma "guerra comercial" com a China.


A declaração do republicano foi feita durante coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca, onde o republicano foi questionado por um repórter sobre a reunião que terá em algumas semanas com o líder chinês, Xi Jinping, e se é possível afirmar que os países estariam em uma guerra comercial se ambos não conseguirem chegar a um acordo até então.


"Bem, estamos em uma agora. Veja, temos uma tarifa de 100%. Se não tivéssemos tarifas, seríamos considerados um nada. Não teríamos defesa. Sabe, eles usaram tarifas contra nós, mas nunca tivemos ninguém sentado naquela cadeira que sentisse a necessidade de fazê-lo", respondeu Trump.


"E eles nos permitiram ter uma dívida de 37 trilhões de dólares, etc., etc. Nós, tarifas, somos uma ferramenta muito importante para a nossa defesa e para a nossa segurança nacional. Se não tivermos tarifas, não teremos segurança nacional." (Cnn Brasil)

Hamas retoma controle em Gaza e confronta colaboradores após cessar-fogo

Vídeo distribuído por canais do Telegram afiliados ao Hamas no sábado mostrou um suposto colaborador sendo espancado em um local desconhecido

O Hamas está reafirmando o controle de partes de Gaza não ocupadas pelas forças israelenses à medida que o cessar-fogo se estabelece — em meio à incerteza contínua sobre a segurança no território caso o grupo seja desarmado.



As forças de segurança interna do Hamas foram fotografadas nas ruas da Cidade de Gaza no sábado (11), e houve vários relatos de confrontos entre o grupo e clãs que se opõem a ele nos últimos dias.


“Vários colaboradores e informantes foram detidos e presos na Cidade de Gaza, depois que foi provado que eles estavam envolvidos em espionagem para o inimigo”, bem como “participaram do assassinato de vários membros da resistência”, disse a Frente Interna Palestina, um canal do Telegram afiliado ao Hamas, neste domingo (12).


“Os serviços de segurança e a resistência estão conduzindo uma campanha em larga escala em todas as áreas da Faixa de Gaza, de norte a sul, para localizar e prender colaboradores e informantes”, acrescentou.


Um vídeo distribuído por canais do Telegram afiliados ao Hamas no sábado mostrou um suposto colaborador sendo espancado em um local desconhecido.



Outros vídeos em redes sociais mostraram membros armados e mascarados do Hamas caminhando por um mercado de rua na Cidade de Gaza, e o Ministério do Interior, administrado pelo Hamas, compartilhou imagens de policiais com rifles e bonés de beisebol com os dizeres "polícia" na Cidade de Gaza interagindo com moradores locais.


O Hamas exerce há muito tempo um controle férreo sobre Gaza, que continuou mesmo durante a guerra. A CNN reportou que o Hamas executou e mutilou supostos saqueadores, um sinal da continuidade do poder do grupo, apesar do enfraquecimento israelense.


O Ministério do Interior controlado pelo Hamas declarou uma anistia de uma semana a partir de segunda-feira para membros de gangues criminosas "não envolvidas em derramamento de sangue ou assassinatos".


Mas o controle do Hamas sobre Gaza tem sido desafiado por vários clãs nos últimos meses, especialmente no sul. Alguns desses grupos receberam proteção do Exército israelense.


Canais de mídia social afiliados ao Hamas relataram confrontos na área de Sabra, na Cidade de Gaza, entre uma família importante e forças de segurança, durante os quais Muhammad Imad Aql, filho de um alto comandante militar do Hamas, foi morto.


Forças do Hamas cercaram o bairro da família Dughmush na noite de sexta-feira.


Fontes disseram à CNN que vários membros da família foram mortos e que um grande número de homens armados e mascarados foi mobilizado para cercar o hospital jordaniano na Cidade de Gaza.


A CNN foi informada neste domingo que os confrontos continuaram na área.


No sul de Gaza, um grupo de oposição ao Hamas conhecido como Forças Populares se recusou a depor as armas.


O grupo está envolvido na escolta de remessas de ajuda e desafiou publicamente o Hamas, que por sua vez disse que enfrentará o que chamou de gangue criminosa.


Um de seus comandantes, Hussam al-Astal, postou no Facebook no sábado: "A todos os ratos do Hamas, seus túneis foram destruídos, seus direitos não existem mais. Arrependam-se antes que seja tarde demais – não há Hamas a partir de hoje."


“Estamos tentando ser uma alternativa ao Hamas”, disse al-Astal à rede israelense Canal 12. “Eles se comprometem com a guerra psicológica… e usarão todo o seu poder para provar que não há outra opção na Faixa de Gaza além deles.”


No entanto, acredita-se que os membros das Forças Populares tenham se realocado para trás do que é conhecido como "linha amarela", no sul de Gaza, onde as forças israelenses ainda estão presentes.


Questões não resolvidas

Não está claro como a segurança e o policiamento funcionarão em Gaza nas próximas semanas e meses.


Israel há muito tempo exige que o Hamas se desarme, mas o grupo tem resistido.


O plano de paz de 20 pontos do presidente dos EUA, Donald Trump, publicado na semana passada, diz que “os membros do Hamas que se comprometerem com a coexistência pacífica e a desmantelar suas armas receberão anistia”.


Ele também diz que haverá um processo de desmilitarização de Gaza “sob a supervisão de monitores independentes, o que incluirá a colocação de armas permanentemente fora de uso por meio de um processo acordado de descomissionamento”.


No lugar do Hamas, de acordo com o plano de Trump, uma ISF (Força Internacional de Estabilização) será imediatamente enviada para Gaza e "treinará e fornecerá apoio às forças policiais palestinas examinadas".


Mas detalhes críticos da força de segurança e de um mecanismo de supervisão internacional planejado ainda precisam ser elaborados além dos pontos vagos do plano inicial.


Na complexa realidade da situação atual de Gaza, tal força pode levar meses ou mais para ser estabelecida, especialmente em meio a uma crise humanitária e danos massivos a edifícios e outras infraestruturas.


“A implantação (da ISF) nos números necessários terá que ocorrer ao longo de algum tempo e será um grande desafio logístico”, de acordo com o think tank Chatham House , sediado em Londres .


“Questões de coordenação, direção e controle de um empreendimento multinacional não testado da escala necessária também serão formidáveis”, disse na semana passada.


As baixas entre a força policial de Gaza durante o conflito de dois anos contribuíram para a deterioração da segurança, com saques de ajuda se tornando comuns.


Espera-se que Jordânia e Egito assumam a liderança no treinamento e supervisão da nova força policial. Mas não está claro quando essa força começará a patrulhar as ruas de Gaza e se as forças de segurança interna do Hamas desaparecerão quando isso acontecer. (Cnn Brasil)

Israel bombardeia Gaza no dia em que a guerra completa dois anos

Ataques israelenses seguem mesmo após o início de negociações indiretas entre Hamas e Israel no Egito sobre plano de paz proposto por Donald Trump

Tanques, barcos e jatos israelenses bombardearam partes da Faixa de Gaza nesta terça-feira (7), sem dar trégua aos palestinos no dia que marca dois anos do início da guerra que já matou mais de 67 mil pessoas no enclave palestino.



Segundo moradores, Israel manteve a ofensiva mesmo após o Hamas e representantes de Tel Aviv iniciarem negociações indiretas na segunda-feira (6), em Sharm el-Sheikh, no Egito. As conversas tratam de pontos centrais do plano de paz proposto por Donald Trump, como a retirada de Israel de Gaza e o desarmamento do Hamas.


As negociações sobre o plano do presidente dos Estados Unidos são vistas como as mais promissoras até o momento para encerrar o conflito que matou dezenas de milhares de palestinos e devastou Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel, que deixou 1.200 mortos.


"Temos que garantir que o sofrimento acabe”, diz irmão de israelense sequestrado pelo Hamas


O Catar, que mediou tentativas anteriores de cessar-fogo junto com os EUA e o Egito, afirmou que ainda há muitos detalhes a serem definidos.


“O plano consiste em 20 pontos, e todos esses pontos exigem interpretações práticas no terreno”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, em coletiva de imprensa.


Segundo ele, a entrega dos reféns capturados no ataque de 2023 pelo Hamas representaria o fim da guerra.


Intensos bombardeios

Moradores de Khan Younis, no sul de Gaza, e da Cidade de Gaza, no norte, relataram intensos bombardeios durante a madrugada desta terça-feira (7).


Enquanto isso, para marcar o aniversário do ataque do Hamas, israelenses se reuniram em locais que foram duramente atingidos naquele dia, como o festival de música Nova, onde 364 pessoas morreram, e a chamada Praça dos Reféns, em Tel Aviv.


Desde o início do conflito, mais de 67 mil palestinos foram mortos em Gaza, sendo quase um terço deles menores de 18 anos, segundo as autoridades de saúde locais.


“É uma guerra de extermínio”, diz palestino que tenta deixar Gaza após 2 anos de conflito


No mês passado, uma comissão de investigação da ONU concluiu que Israel cometeu genocídio em Gaza. O governo israelense classificou a avaliação como tendenciosa e “escandalosa”.


“Faz dois anos que estamos vivendo com medo, horror, deslocamento e destruição”, disse Mohammed Dib, morador de Gaza de 49 anos, expressando esperança pelo fim da guerra. (sbtnews)

EUA atacam outro barco na costa da Venezuela e matam quatro, diz Defesa

Os militares dos Estados Unidos realizaram um ataque letal contra uma embarcação no Caribe na manhã desta sexta-feira (3), classificando-a como um "barco de narcotráfico". O secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou em uma postagem que o ataque resultou na morte das quatro pessoas a bordo.



Este é, pelo menos, o quarto ataque conhecido realizado por militares americanos na região desde o início de setembro, todos direcionados a embarcações supostamente "afiliadas" a cartéis de drogas designados como organizações terroristas pelo governo Trump.


Pete Hegseth publicou no X que, por ordem do presidente Trump, ele autorizou o "ataque letal e cinético contra uma embarcação de narcotráfico afiliada a Organizações Terroristas Designadas na área de responsabilidade do USSOUTHCOM [Comando Sul dos Estados Unidos]."


O ataque ocorreu em águas internacionais, próximo à costa da Venezuela. Essa ação pode aumentar as tensões, visto que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, já havia se manifestado sobre a possibilidade de declarar estado de emergência em caso de ataque das forças armadas dos EUA.


Hegseth não especificou a qual organização terrorista o barco estava ligado, mas alegou que a inteligência americana confirmou, "sem sombra de dúvida", que a embarcação estava traficando entorpecentes e que as pessoas a bordo eram "narco-terroristas". Ele ainda alegou que as drogas estavam "transportando grandes quantidades de drogas — com destino aos Estados Unidos para envenenar nosso povo."


A administração Trump tem justificado as ações alegando que as embarcações estavam a caminho dos EUA, o que justificaria uma ação militar urgente.


No entanto, um site relatou que pelo menos uma das embarcações atingidas no mês passado havia feito meia-volta antes do ataque, sugerindo que não representava uma ameaça iminente.


Especialistas em direito e parlamentares de ambos os partidos têm questionado a legalidade desses ataques. Em uma carta enviada ao Congresso nesta semana, o Pentágono afirmou que Trump determinou que os EUA estão em um "conflito armado" com os cartéis de drogas e que os traficantes desses cartéis são considerados "combatentes ilegais", segundo o site.


O secretário Hegseth finalizou sua postagem no X afirmando que "esses ataques continuarão até que os ataques contra o povo americano acabem!!!", sugerindo que as ações fazem parte de uma campanha de longo prazo.

Brasil envia mais de 10 mil militares para operação na Amazônia em meio a cerco dos EUA à Venezuela

Maior exercício militar das Forças Armadas brasileiras coincide com ação ordenado por Donald Trump sob pretexto de combater o tráfico de drogas na região

BRASÍLIA – As Forças Armadas mobilizaram mais de 10 mil militares para a Operação Atlas 2025, em Roraima e no Amapá, próximo à fronteira com a Venezuela e Guiana. É a maior mobilização de tropas brasileiras da história. O treinamento, que ocorre de 3 a 9 de outubro, visa reforçar a atuação na Amazônia, região estratégica para o país.



A operação começou em junho, com a fase de deslocamento de tropas para o extremo Norte do país. A segunda etapa começou em agosto, com uma simulação em Manaus (AM). Agora é a fase principal em Boa Vista, com envio de tropas e equipamentos para a capital de Roraima.


O treinamento envolve militares de todo o país, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, sob a coordenação do Ministério da Defesa. Só o Exército vai enviar 105 organizações, 434 viaturas, 40 blindados e 9 helicópteros. A Marinha mobilizou o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico.


Maior navio de guerra da América Latina, ele atracou em Belém (PA) na última quinta-feira (25), para apoiar a Operação Atlas e a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30). Ele levou 1.100 militares e 435 toneladas de armamentos, munições, mísseis, veículos blindados, viaturas leves e outros equipamentos militares. 


Venezuela faz novos exercícios militares

Planejada há meses, a fase final da Operação Atlas coincide com o aumento da presença militar dos EUA na Venezuela, sob pretexto de combater o tráfico de drogas. Os norte-americanos posicionaram uma flotilha armada no Caribe e tem atacado pequenos barcos.


No sábado (27) a Venezuela fez novos exercícios militares e uma simulação para atender emergências, em meio ao temor de uma eventual invasão dos EUA. A mobilização se soma a outros movimentos de tropas, e a jornadas de alistamento de civis na reserva militar, que receberam treinamento em quartéis e nas comunidades populares.


O governo de Nicolás Maduro denuncia como uma “ameaça” a presença militar americana no sul do Caribe, onde o governo do presidente Donald Trump enviou oito navios de guerra e um submarino de propulsão nuclear como parte de um plano para combater o tráfico de drogas.


Washington garante que, nas últimas semanas, destruiu ao menos três embarcações supostamente carregadas com drogas provenientes da Venezuela com um saldo de 14 mortos, uma ação descrita como “execução extrajudicial” por especialistas das Nações Unidas (ONU).


Além disso, segundo fontes citadas na sexta-feira pelo canal americano NBC, “responsáveis militares dos Estados Unidos estão elaborando opções para atacar os traficantes de drogas dentro da Venezuela”.


Maduro disse que tem um decreto pronto para declarar um estado de exceção, um “instrumento constitucional” que tem em suas mãos “para o caso de a pátria ser agredida militarmente”.


Seu chanceler Yván Gil disse que se reuniu com o secretário-geral da ONU, António Guterres.


O mais alto funcionário das Nações Unidas “afirmou que considera injustificada e inaceitável a ameaça militar dos Estados Unidos no Caribe, uma ação que viola a Carta da ONU e coloca em risco a estabilidade e a soberania de toda a região”, escreveu Gil no Telegram.


Refúgios e protocolos de evacuação

A simulação do último sábado foi planejada para enfrentar desde terremotos e tsunamis até um conflito bélico, segundo um documento oficial. Cerca de 400 centros de treinamento foram habilitados.


Os primeiros exercícios da manhã se concentraram em atender emergências sísmicas, depois que o país registrou esta semana uma série de tremores, entre eles dois com magnitudes 6,2 e 6,3.


Funcionários da Defesa Civil compareceram a escolas para dar palestras sobre os protocolos em caso de terremotos.


O objetivo, estimou Richard Carpio, um funcionário público de 57 anos, é que, “diante de qualquer evento que possa ocorrer no país, [...] todo o mundo saiba o que precisa fazer”. “Somos um país de paz, não queremos nenhum tipo de guerra, nenhum tipo de intervenção”, disse ele à AFP.


O plano do governo para um conflito bélico contempla a preparação de refúgios e protocolos de evacuação. Além disso, a Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) divulgou imagens de exercícios militares em estados com litoral no Mar do Caribe.


Sofisticados mísseis antiaéreos Pechora, de fabricação russa, foram enviados para Cabo de San Román, na península de Paraguaná (noroeste), a cerca de 27 km de Aruba. Os militares dispararam canhões em direção ao mar e desembarcaram veículos anfíbios de um fragata que foram transferidos para terra.


Ademais, os militares concluíram exercícios de ocupação de zonas costeiras em Isla de Patos, ponto fronteiriço com Trinidad e Tobago, com helicópteros e paraquedistas.


No estado de Sucre (nordeste), realizaram uma operação antidrogas que resultou na prisão de 30 pessoas. A FANB também publicou nas redes imagens de exercícios de militares nos quais faziam disparos de artilharia e fuzis.


A prefeita de Caracas, Carmen Meléndez, indicou mais cedo que “corpos combatentes” civis compareceram ao forte militar Tiuna para “aprender a usar todas as armas”. “Se tivermos que passar para a luta armada, estejamos preparados”, frisou. (Com AFP)

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