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Rússia e Belarus ensaiam lançamento de armas nucleares, diz presidente bielorusso

Rússia e Belarus estão concluindo cinco dias de jogos de guerra, com o codinome Zapad, em uma demonstração de força que, segundo elas, visa testar sua prontidão de combate

Rússia e Belarus estão ensaiando o lançamento de armas nucleares táticas russas como parte de jogos de guerra conjuntos, disse o líder bielorusso Alexander Lukashenko nesta terça-feira (16).



De acordo com a mídia estatal, o chefe de gabinete de Belarus afirmou que os exercícios também contam com o míssil hipersônico Oreshnik da Rússia, que foi testado no ano passado na guerra com a Ucrânia.


Rússia e Belarus estão concluindo cinco dias de jogos de guerra, com o codinome Zapad, em uma demonstração de força que, segundo elas, visa testar sua prontidão de combate, mas que enervou alguns países vizinhos devido à guerra em andamento.


Os jogos de guerra, que, de acordo analistas militares ocidentais, buscam intimidar a Europa, ocorrem poucos dias depois que as forças polonesas e da Otan afirmaram ter abatido drones russos que entraram no espaço aéreo polonês. Varsóvia fechou temporariamente sua fronteira com Belarus por precaução.


Belarus, aliada russa próxima que faz fronteira com a Ucrânia e a Rússia, bem como com os membros da Otan Polônia, Lituânia e Letônia, abriga armas nucleares táticas russas das quais Moscou mantém o comando e o controle. Minsk tem trabalhado para reabrir e renovar suas instalações de armazenamento nuclear da era soviética.


Lukashenko disse, segundo a agência de notícias estatal Belta, de Belarus, que era natural que as armas nucleares táticas russas fizessem parte dos exercícios de Zapad.


“Estamos praticando tudo lá. Eles (o Ocidente) também sabem disso, não estamos escondendo. Desde o disparo de armas pequenas convencionais até ogivas nucleares. Mais uma vez, precisamos ser capazes de fazer tudo isso. Caso contrário, por que eles estariam em território bielorusso?”, declarou.


“Mas não estamos absolutamente planejando ameaçar ninguém com isso”, acrescentou.

O Ministério da Defesa de Belarus confirmou em um comunicado que o uso de armas nucleares táticas foi ensaiado juntamente com a implantação do míssil balístico Oreshnik de alcance intermediário da Rússia, que Moscou disparou contra a Ucrânia pela primeira vez em 21 de novembro do ano passado.


O presidente russo, Vladimir Putin, disse no final do ano passado que a Rússia poderia mobilizar Oreshniks, que, segundo ele, são impossíveis de interceptar, no território de Belarus no segundo semestre de 2025.


Lukashenko, que mantém conversas regulares com Putin, permitiu que Moscou usasse seu território para entrar na Ucrânia em fevereiro de 2022, mas não enviou suas próprias tropas para o conflito.


O presidente dos EUA, Donald Trump, começou a cultivar laços mais estreitos com Lukashenko, há muito tratado como um pária pelo Ocidente, e relaxou algumas sanções contra Belarus na semana passada em troca da libertação de 52 prisioneiros, incluindo opositores políticos do líder veterano.


Em um sinal do aquecimento das relações, oficiais militares dos EUA observaram parte do exercício Zapad em Belarus na segunda-feira. (infomoney)

EUA atacam navio venezuelano e matam três "narcoterroristas" veja o vídeo

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que um segundo ataque militar dos Estados Unidos visou "narcoterroristas" da Venezuela em águas internacionais, fazendo três mortos.

"O ataque ocorreu enquanto estes confirmados narcoterroristas da Venezuela se encontravam em águas internacionais a transportar narcóticos ilegais (UMA ARMA MORTAL QUE ENVENENA AMERICANOS!) com destino aos Estados Unidos", afirmou Trump na rede Truth Social.



O presidente norte-americano confirmou a morte de "três terroristas" neste segundo ataque, que ordenou pessoalmente, das forças destacadas na região do Caribe contra alegados "cartéis de narcotráfico e narcoterroristas extraordinariamente violentos", na "área de responsabilidade do SOUTHCOM", o comando militar norte-americano para a América do Sul.


"Estes cartéis de tráfico de droga extremamente violentos REPRESENTAM UMA AMEAÇA à Segurança Nacional, à Política Externa e aos interesses vitais dos EUA", frisou.


Sob pretexto de combater o narcotráfico, nas últimas semanas os Estados Unidos enviaram para perto da costa venezuelana oito navios de guerra com mísseis e um submarino nuclear, apoiados por um total de 4.000 militares.


No último dos anúncios de destacamento de meios, Washington deu conta do reforço da presença militar na região com o envio de dez caças furtivos F-35 para Porto Rico.


Na semana passada, Donald Trump anunciou que os Estados Unidos tinham atacado um "barco que transportava drogas", matando 11 "narcoterroristas".


Trump identificou os mortos como membros do cartel Tren de Aragua, um grupo criminoso venezuelano estabelecido em vários países e classificado por Washington como organização terrorista.


Washington acusa o presidente venezuelano de liderar uma rede de narcotráfico e recentemente aumentou para 50 milhões de dólares a recompensa pela sua captura.


Na publicação de hoje, Trump afirma que nenhum militar norte-americano foi ferido no ataque e deixou um aviso contra grupos envolvidos no narcotráfico.


"ATENÇÃO - SE ESTÁ A TRANSPORTAR DROGAS QUE PODEM MATAR AMERICANOS, ESTAMOS A DAR-LHE CAÇA!", sublinhou Trump.


"As atividades ilícitas destes cartéis têm causado CONSEQUÊNCIAS DEVASTADORAS NAS COMUNIDADES AMERICANAS HÁ DÉCADAS, matando milhões de cidadãos americanos. NUNCA MAIS.", adiantou.


Maduro envia forças armadas para as fronteiras

Horas antes da publicação de Trump, em Caracas o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, referiu-se ainda à abordagem por um "grupo de 18 fuzileiros fortemente armados" de uma embarcação venezuelana que, afirmou, estavam a pescar em "águas sob jurisdição venezuelana".


Nas últimas semanas, Maduro apelou à população para que se aliste na milícia, um corpo altamente politizado, criado pelo falecido presidente Hugo Chávez, assim como anunciou um plano de defesa e o envio de 25.000 membros das forças armadas para as fronteiras.


Na sexta-feira à noite, durante uma cerimónia televisiva perante os jovens do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Maduro anunciou uma chamada aos quartéis "para receber formação e aprender nos campos de tiro a atirar em defesa da pátria".


"A Venezuela está a exercer o seu legítimo direito de defesa, e nós estamos a exercê-lo plenamente. Não é uma forma de tensão, é uma agressão em grande escala, uma agressão judicial quando nos criminalizam, uma agressão política com as suas declarações ameaçadoras diárias, uma agressão diplomática e uma agressão militar contínua", disse Maduro numa conferência de imprensa internacional em Caracas.

Brasileiro natural de Cáceres morre em bombardeio enquanto lutava na guerra da Ucrânia

Jackson Aurélio, ex-soldado do Exército Brasileiro, estava desaparecido há semanas; morte foi confirmada por militares ucranianos

O soldado brasileiro Jackson Aurélio Lourenço do Rosário, conhecido pelo codinome "Matheus Lazafi", natural de Cáceres (225 km de Cuiabá), teve a morte confirmada no sábado (13), após ser vítima de um bombardeio durante a guerra entre Ucrânia e Rússia.



Jackson estava desaparecido desde o mês passado, mas sua morte foi oficialmente confirmada por integrantes da unidade ucraniana da qual ele fazia parte. Antes de se voluntariar para lutar pela Ucrânia, ele atuava como soldado no Exército Brasileiro, lotado em Cáceres.


Segundo informações, o militar havia chegado há pouco tempo à zona de conflito. Após completar treinamentos específicos, foi enviado a uma missão de alto risco em uma região que sofreu intensos ataques de tropas russas, resultando em sua morte.


O conflito entre Rússia e Ucrânia teve início em fevereiro de 2022 e já causou milhares de mortes civis e militares de diversos países.


A Prefeitura de Cáceres divulgou uma nota de pesar lamentando a perda do soldado:


“Sua coragem e determinação em defender aquilo em que acreditava demonstram a grandeza de seu caráter e o espírito de bravura que sempre o acompanharam. Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, compartilhando a imensa tristeza por sua partida precoce. O exemplo de Jackson permanecerá na memória de nossa cidade como símbolo de coragem, desprendimento e amor à liberdade.”


O corpo de Jackson ainda não tem previsão de translado ao Brasil. (Folha do estado)

"Vocês vão descobrir", diz Trump sobre plano de atacar cartéis na Venezuela

Presidente americano estaria analisando opções para realizar ofensivas militares contra organizações criminosas, inclusive em território venezuelano

“Vocês vão descobrir”. Foi assim que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu neste domingo (7) a uma pergunta de um jornalista sobre se ele considera ordenar ataques contra cartéis dentro da Venezuela.



O breve comentário de Trump, feito ao sair da Casa Branca, ocorre justamente quando o presidente analisa as opções para realizar ofensivas militares contra cartéis no país latino, incluindo a possibilidade de atacar alvos em território venezuelano como parte de uma estratégia mais ampla destinada a enfraquecer o presidente Nicolás Maduro, segundo múltiplas fontes informadas sobre os planos do governo.


Escala das tensões entre EUA e Venezuela

Em 7 de agosto, a secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, anunciou uma recompensa de US$50 milhões por informações que levassem à prisão de Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela que, desde 2020, enfrenta acusações formais por narcotráfico no sistema judicial americano.


No anúncio, Bondi declarou que Maduro "é um dos narcotraficantes mais poderosos do mundo e uma ameaça à segurança nacional" dos Estados Unidos. Segundo as acusações, Maduro colaboraria com grupos como Tren de Aragua, organização designada como terrorista pelos EUA, e o Cartel de Sinaloa. O chavista também é acusado de liderar o Cartel de Los Soles, que tem a existência questionada por críticos dos EUA.


Nicolás Maduro nega as acusações.


No mês passado, sete navios de guerra dos Estados Unidos, juntamente com um submarino de ataque rápido com propulsão nuclear foram enviados ao sul do Caribe, com mais de 4500 marinheiros e fuzileiros navais. O movimento, de acordo com Donald Trump, faz parte dos esforços para o combate aos cartéis de drogas, um objetivo central de seu governo.


Ataque à embarcação supostamente ligada ao tráfico

Na terça-feira (2), Donald Trump divulgou um vídeo que mostra um ataque das forças americanas contra uma suposta embarcação de drogas da Venezuela. Segundo Trump, a operação deixou pelo menos 11 "terroristas" mortos, mas nenhuma tropa americana foi ferida.


O presidente americano disse que ordenou o ataque contra supostos narcoterroristas da gangue venezuelana Tren de Aragua e, segundo ele, o barco operava na área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos. (cnn brasil)

Israel bombardeia e derruba um dos prédios mais altos de Gaza

 O exército de Israel alegou que o prédio atingido "estava sendo usado pela organização terrorista Hamas na área da Cidade de Gaza"

O exército de Israel atingiu, nesta sexta-feira (5/9), um dos prédios mais alto da cidade de Gaza, a torre Mushtaha, que possui 14 andares. Imagens divulgadas pelo próprio ministro da Defesa israelense, Israel Katz, mostram os bombardeios.



Nas imagens, é possível ver o momento em que o prédio é bombardeado, começa a desabar e uma coluna de fumaça se eleva.


Uma ordem de evacuação foi emitida antes do bombardeio. De acordo com a imprensa internacional, o local era usado por pessoas que fugiam de ataques em outras partes da cidade. A torre possuía diversas tendas de abrigo.


Gaza


• A escalada da fome na Faixa de Gaza vem se prolongando nos últimos meses devido aos conflitos entre Israel e o Hamas.


• O território palestino está sob cerco total das forças israelenses, que lançaram uma ofensiva de larga escala para tomar o último grande bastião do Hamas no território palestino.


• O Hamas anunciou que aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada pelos mediadores do Egito e do Catar. O acordo inclui a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza por 60 dias, além da troca de metade dos reféns israelenses mantidos pelo grupo por prisioneiros palestinos.


• Até o momento, o governo israelense não aceito o acordo.


O exército de Israel alegou que, o prédio atingido, "estava sendo usado pela organização terrorista Hamas na área da Cidade de Gaza".


"Dentro do prédio, o Hamas estabeleceu uma infraestrutura utilizada para planejar e executar ataques contra tropas das IDF (Forças de Defesa de Israel) na região", argumentara as forças israelenses.


Segundo eles, antes do ataque, "medidas de precaução foram tomadas para minimizar danos a civis, incluindo avisos avançados à população, uso de munições de precisão, vigilância aérea e informações adicionais de inteligência".


O porta-voz israelense, Avichay Adraee, afirmou que as forças do exército irão atacar, nos próximos dias, diversos edifícios na Cidade de Gaza que, segundo ele, estão sendo usados pelo grupo palestino.


Portões do inferno


O ministro da Defesa, Israel Katz, declarou, após o ataque, que "quando a porta se abrir, ela não se fechará" fazendo referência às ameaças do governo israelense sobre abrir os "portões do inferno em Gaza".


"Quando a porta se abrir, ela não se fechará, e a atividade das Forças de Defesa de Israel (IDF) aumentará — até que os assassinos e estupradores do Hamas aceitem as condições de Israel para o fim da guerra, incluindo a libertação de todos os reféns e o desarmamento, ou serão destruídos", declarou Katz nas redes sociais.

Ainda não há informações sobre o número de feridos ou mortos.


metropoles

O que se sabe sobre o terremoto que matou mais de 800 no Afeganistão

Quase três mil pessoas ficaram feridas; Acredita-se que tremor esgotará ainda mais os recursos do país que já enfrenta crises humanitárias


Mais de 800 pessoas morreram e mais de 2.800 ficaram feridas  após um terremoto de magnitude 6 atingir o Afeganistão, um dos piores tremores já registrasdos no país, informaram autoridades nesta segunda-feira (1º), enquanto helicópteros transportavam feridos para hospitais após serem retirados dos escombros durantes buscas de sobreviventes.



O USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos) informou que o tremor foi registrado a 27 km de Jalalabad, na província de Nangarhar. A profundidade foi de 8 km, o que é considerado raso para especialistas, que alertam que quanto mais próximo à superfície, mais danos pode causar.


O terremoto ocorreu às 23h47, horário local. Modelos do USGS estimam que o tremor poderia resultar em centenas de mortes.


Imagens filmadas no que supostamente seria o Aeroporto de Nangarhar mostraram um helicóptero transportando vítimas pousando na pista e soldados com macas e corriam para ajudar.


Acredita-se que o desastre esgotará ainda mais os recursos do país sul-asiático, que já enfrenta crises humanitárias, desde uma queda acentuada na ajuda até uma enorme repulsão de cidadãos de países vizinhos.


Quase meio milhão de pessoas provavelmente sentiram tremores fortes a muito fortes, o que pode resultar em danos consideráveis ​​a estruturas mal construídas, informou o serviço.


“Infelizmente, o terremoto desta noite causou vítimas humanas e prejuízos financeiros em algumas de nossas províncias orientais”, publicou Zabihullah Mujahid, porta-voz do Talibã, na rede social X.


“Neste momento, autoridades locais e moradores estão enviando todos os esforços para resgatar os afetados. Equipes de apoio da capital e das províncias vizinhas também estão a caminho. Todos os recursos disponíveis serão utilizados para o resgate e socorro das pessoas”, acrescentou.


Cerca de 20 minutos após o terremoto, um tremor secundário de magnitude 4,5 atingiu a mesma região, de acordo com o USGS, seguido posteriormente por um tremor secundário de magnitude 5,2 — ambos a uma profundidade de 10 km.


Um alerta laranja foi emitido pelo sistema Pager do USGS, que prevê perdas econômicas e humanas após terremotos.


“É provável que haja vítimas significativas e o desastre tem potencial para se espalhar. Eventos anteriores com este nível de alerta exigiram uma resposta em nível regional ou nacional”, afirmou.


Ahmad Zameer, de 41 anos, morador de Cabul, disse à CNN que o terremoto foi forte e abalou seu bairro a mais de 160 quilômetros do epicentro. Ele acrescentou que todos os moradores dos prédios de apartamentos próximos correram para a rua com medo de ficarem presos lá dentro.


Em outubro de 2023, mais de 2.000 pessoas morreram após um forte terremoto de magnitude 6,3 atingir o oeste do Afeganistão – um dos terremotos mais mortais a atingir o país nos últimos anos.


*Com informações da CNN

Com Zelensky, Trump diz que há “chance razoável” de “paz duradoura”

Presidente dos EUA, Donald Trump vê chance de encerrar guerra com reunião trilateral com Putin e reafirma chance de paz a longo prazo

Durante encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, nesta segunda-feira (18/8), Donald Trump afirmou acreditar que há uma “chance razoável” de a guerra entre Rússia e Ucrânia terminar, caso seja realizada uma reunião trilateral com Vladimir Putin.



“Acho que se tudo correr bem hoje. Teremos uma ‘trilateração’, e acho que haverá uma chance razoável de acabar com a guerra quando fizermos isso”, disse Trump a jornalistas, ao lado de Zelensky, no Salão Oval.


Trump reforçou o tom de otimismo, declarando que o objetivo das conversas em Washington é alcançar um acordo definitivo. “Teremos uma paz duradoura”, previu.


Quando questionado sobre a exigência de Putin de eliminar as chamadas “causas profundas” do conflito, Trump voltou a dizer que a guerra terá fim.


“A guerra vai acabar quando acabar. Não posso dizer quando, mas a guerra vai acabar, e este senhor [Zelensky] quer que ela acabe, e Vladimir Putin quer que ela acabe. Acho que o mundo inteiro está cansado disso e vamos acabar com isso.”


Zelensky, por sua vez, respondeu que a Ucrânia busca uma paz justa, após mais de três anos de guerra, e ressaltou que a invasão russa não pode ser esquecida.


Contexto da cúpula

O encontro bilateral antecedeu a cúpula que reúne, nesta segunda-feira, líderes da Europa e representantes da Otan e da União Europeia.


A expectativa é que as negociações possam avançar em torno de um esboço de acordo de paz, após quase dois anos de impasse diplomático.


A reunião ocorre dias depois de Trump se encontrar com Putin, no Alasca, em um encontro em que os dois defenderam a continuidade do diálogo, mas sem anunciar medidas concretas para o cessar-fogo.


Perguntado por repórteres se estava pronto para “redesenhar seus mapas”, ou seja, ceder os territórios conquistados pelo governo russo durante o conflito, Zelensky desconversou e evitou responder.


Apesar do otimismo que o republicano tenta demonstrar, chegar a um acordo de paz não será uma tarefa fácil para Zelensky. Ele está sob pressão do norte-americano, que, nesse domingo (17/8), jogou a responsabilidade sobre o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre o ucraniano.


O norte-americano afirmou que o fim da guerra “quase imediatamente” depende de Zelensky. (Metrópoles)

Autoridades pelo mundo reagem ao plano de Israel de tomar a Cidade de Gaza

Governo de Netanyahu afirmou que pretende esvaziar local até início de outubro

O gabinete de segurança de Israel aprovou, nesta sexta-feira (8), horário local, um plano para ocupar a cidade de Gaza. A aprovação aconteceu após quase dez horas de votação.



Enquanto o gabinete votava, protestos em massa aconteciam em Israel devido ao temor de que a decisão de expandir as operações militares colocasse os reféns em perigo, e a crescente pressão internacional sobre Israel para encerrar o conflito e permitir a entrada de mais alimentos no território, à medida que a fome se espalhava.


Estes são os cinco princípios do plano israelense:


O desarmamento do Hamas

O retorno de todos os reféns – os vivos e os mortos

A desmilitarização de Gaza

O controle de segurança israelense em Gaza

O estabelecimento de uma administração civil que não seja nem o Hamas, nem a Autoridade Palestina


A decisão de Israel gerou críticas. Aqui estão algumas reações:


Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, instou Israel a “reconsiderar imediatamente”. O Reino Unido estava trabalhando para garantir a paz “como parte de uma solução de dois Estados”, disse ele.


Oposição israelense

O líder da oposição israelense, Yair Lapid, disse que o plano era “completamente contrário à posição das Forças Armadas e do establishment de defesa, sem levar em consideração o esgotamento e a exaustão das tropas de combate”.


Político palestino


O político palestino Mustafa Barghouti afirmou que a decisão de Israel foi uma “declaração de crime de guerra”. Ele afirmou que a medida demonstra que as “verdadeiras intenções” do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e de seu governo eram “a limpeza étnica de todo o povo palestino na Faixa de Gaza”.


Austrália

A Austrália instou Israel a recuar em seu plano. A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, afirmou que “o deslocamento forçado permanente é uma violação do direito internacional”.


Rússia


O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, classificou o plano como um “passo muito ruim na direção absolutamente errada”. Moscou criticou repetidamente as ações de Israel em Gaza, tendo pedido um cessar-fogo desde o início da guerra.


Turquia

A decisão de Israel de tomar a Cidade de Gaza “constitui uma nova fase de sua política expansionista e genocida na região”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores turco na sexta-feira.


“Cada medida tomada pelo governo fundamentalista de Netanyahu para continuar o genocídio contra os palestinos e expandir a ocupação representa um duro golpe para a paz e a segurança internacionais, aumentando a instabilidade regional e aprofundando a crise humanitária”, afirmou o ministério.


Suíça

O ministro das Relações Exteriores da Suíça afirmou estar "profundamente preocupado" com o anúncio, acrescentando que a intensificação das hostilidades "corre o risco de deteriorar ainda mais a já catastrófica situação humanitária".


Espanha

José Manuel Albares, ministro das Relações Exteriores da Espanha, condenou o plano de Netanyahu escrevendo em uma publicação no X que isso "só levaria a mais destruição e sofrimento".


Ele acrescentou que a paz definitiva na região "só pode ser alcançada através do estabelecimento de uma solução de dois Estados, incluindo um Estado da Palestina realista e viável".


Holanda

O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, disse que o plano de Israel é uma "jogada equivocada", acrescentando que a decisão "em nada contribui" para melhorar a situação humanitária em Gaza e "também não ajudará a trazer os reféns de volta para casa". (cnn Btasil)

Ataque russo deixa mortos e feridos pela segunda noite seguida em Kiev

Ofensiva em larga escala utilizou vários drones e mísseis de cruzeiro

A Rússia lançou um ataque aéreo em larga escala contra Kiev, capital da Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira (10), marcando a segunda noite consecutiva de grandes ataques ao país.



Pelo menos duas pessoas morreram e mais de uma dúzia ficaram feridas na ofensiva, que utilizou vários drones e mísseis de cruzeiro, segundo as autoridades de Kiev.


A ofensiva ocorre uma noite após a Rússia realizar seu maior ataque com drones desde o início de sua invasão em larga escala, lançando 728 drones e 13 mísseis em ataques que mataram pelo menos uma pessoa, de acordo com autoridades ucranianas.


Os danos nesta manhã pareciam ser substanciais. Prédios residenciais, carros, armazéns, escritórios e outros edifícios estavam em chamas por toda a cidade, disse Tymur Tkachenko, chefe da administração militar de Kiev.


Tkachenko pediu aos moradores que permanecessem em abrigos e evitassem janelas e varandas, enquanto os sistemas de defesa aérea da Ucrânia trabalhavam para repelir o ataque.


“A propriedade pode ser restaurada, mas a vida humana não”, afirmou.


Um vídeo filmado pela equipe da CNN mostrou explosões massivas e violentas na região. A visibilidade no centro da cidade era limitada e um forte cheiro de fumaça pairava no ar logo após o incidente.


Intensificação dos ataques

A Rússia intensificou significativamente seus ataques aéreos contra a Ucrânia nas últimas semanas, lançando ofensivas envolvendo centenas de drones e mísseis.


O trabalho em direção a um acordo de paz desacelerou simultaneamente, gerando frustração na Casa Branca, onde o presidente dos EUA, Donald Trump, criticou Vladimir Putin na terça-feira (8).


“Putin nos joga muita besteira, se você quer saber a verdade”, disse Trump em uma reunião de gabinete.


“Ele é muito gentil o tempo todo, mas acaba sendo inútil”, completou.


O ataque contínuo da Rússia nos últimos dias injetou nova urgência às questões em torno do compromisso de Washington em defender a Ucrânia, já que o governo Trump prometeu enviar armamento defensivo adicional para Kiev, em uma aparente reversão de política.


Moscou minimizou as palavras de Trump em uma coletiva de imprensa na quarta-feira. Um porta-voz do Kremlin disse que está reagindo "com calma" às críticas de Trump a Putin.


"Trump, em geral, tende a usar um estilo e expressões bastante duros", disse Dmitry Peskov, acrescentando que Moscou espera continuar o diálogo com Washington.


O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, deve se encontrar com seu homólogo russo, Sergey Lavrov, à margem da cúpula da ASEAN na Malásia, nesta quinta-feira.


Após o ataque recorde de drones na quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que houve "muitas tentativas de alcançar a paz e o cessar-fogo, mas a Rússia rejeita tudo". (CNN BRASIL)

Irã diz que instalações foram "gravemente danificadas" após ataques

Organização e agências de energia atômica do país estão trabalhando em uma avaliação técnica dos locais atingidos

As instalações nucleares do Irã foram “gravemente danificadas” após “repetidos ataques” de Israel e dos Estados Unidos, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baghaei, em uma entrevista televisionada.



Autoridades iranianas e a mídia estatal já haviam minimizado a extensão dos danos ao programa nuclear do país.


“Nossas instalações nucleares foram gravemente danificadas, isso é certo, porque sofreram repetidos ataques de agressores israelenses e americanos”, declarou Baghaei à Al Jazeera.


Ele afirmou que a organização e as agências de energia atômica do país estão trabalhando em uma avaliação técnica das instalações nucleares do Irã.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (25) que os ataques que ordenou às instalações nucleares iranianas causaram “destruição total”, mesmo depois que a CNN noticiou que uma avaliação inicial de inteligência concluiu que o ataque somente atrasou o programa nuclear de Teerã em alguns meses.


Ao criticar a cobertura da mídia, Trump argumentou que os ataques atrasaram as ambições nucleares do Irã em décadas.



Ainda assim, o presidente americano reconheceu que as informações eram “inconclusivas” e preliminares, e sugeriu que Israel forneceria um panorama mais completo em breve com suas próprias descobertas.


A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão de fiscalização nuclear da ONU, afirmou que o conflito de 12 dias “danificou gravemente várias” instalações nucleares do Irã.


Bahaei disse à Al Jazeera que o parlamento iraniano votou pela suspensão da cooperação com a AIEA, mas não aprovou a suspensão da participação do Irã no Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP),  acordo criado para monitorar e prevenir a disseminação global de armas nucleares, bem como promover o uso pacífico da tecnologia nuclear. (cnn Brasil)

Israel não realizou ataques após Trump conversar com Netanyahu, diz governo

Gabinete do primeiro-ministro israelense afirmou que presidente dos EUA “expressou seu grande apreço por Israel” e que premiê se comprometeu a evitar ataques adicionais

Israel atingiu um radar ao norte de Teerã na terça-feira (24), mas se absteve de realizar novos ataques depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu conversou com o presidente dos EUA, Donald Trump, informou o gabinete do primeiro-ministro em um comunicado.





O ataque ao Irã, que foi lançado horas depois do cessar-fogo entrar em vigor, ocorreu depois que autoridades israelenses acusaram Teerã de violar a trégua ao disparar vários mísseis contra Israel.


O gabinete disse que Trump “expressou seu grande apreço por Israel” e que Netanyahu se comprometeu a evitar ataques adicionais.


Ligação entre Trump e Netanyahu

Uma fonte da Casa Branca disse à CNN que Trump falou com Netanyahu na terça-feira (24) de manhã e foi "excepcionalmente firme e direto".


A agência de notícias estatal iraniana Fars disse na terça-feira (24) que seu correspondente ouviu explosões no norte do Irã, horas depois de Israel e Irã concordarem com o cessar-fogo.



O correspondente da Fars informou que uma explosão foi ouvida na cidade costeira de Babolsar, ao norte de Teerã. Veículos de resgate e ambulâncias estão se dirigindo ao local da explosão, informou a Fars.


Segundo Israel, dois mísseis balísticos iranianos foram lançados contra Israel aproximadamente três horas após a entrada em vigor do cessar-fogo anunciado por Trump. Na Casa Branca, Trump posteriormente descreveu o lançamento como "um foguete que não pousou — que foi disparado — talvez por engano, que não pousou". (cnn Brasil)

Hezbollah ameaça atacar bases dos EUA no Oriente Médio

“O desequilibrado Trump perderá todos os trilhões que sonha em angariar”, disse Abu Ali al-Askari, líder do grupo Kataib Hezbollah

O Kataib Hezbollah, milícia xiita que faz parte das Forças de Mobilização Popular do Iraque (PMF), disse que bases dos Estados Unidos no Oriente Médio podem ser atacadas, caso o país entre no conflito entre Israel e Irã. A ameaça foi divulgada nesta quinta-feira (19/6) pelo líder de segurança do grupo, Abu Ali al-Askari.



“Reafirmamos, com ainda mais clareza, que, caso os Estados Unidos entrem nesta guerra, o desequilibrado Trump perderá todos os trilhões que sonha em angariar nesta região”, afirmou al-Askari. “Sem dúvida, as bases americanas espalhadas pela região tornar-se-ão semelhantes a campos de caça a patos”.


Além disso, o líder do grupo iraquiano — que possui ligações com o Hezbollah libanês — ameaçou fechar importantes rotas de navegação no Oriente Médio. Entre eles, o Estreito de Ormuz, entre os golfos Pérsico e de Omã, e a hidrovia de Bab-el-Mandeb, no Mar Vermelho.


Ofensiva israelense contra o Irã

Depois de diversas ameaças, Israel lançou na semana passada o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.

O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.

Como resposta à operação israelense, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel.

Em pronunciamento no sábado (14/6), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve continuar. Ele prometeu ataques contra todas as bases iranianas.

Até o momento, relatos indicam que parte do programa nuclear já foi afetada pelos ataques. Danos maiores, no entanto, dependem de bombas – ou da participação direta – dos EUA, o que tem sido solicitado pelo governo de Israel.



Apoio declarado

Mais cedo, o Hezbollah no Líbano declarou apoio ao Irã na guerra contra Israel. Ambos os grupos são supostamente apoiados pelo regime iraniano.


Até o momento, os planos de Donald Trump para o conflito, que se arrasta por sete dias, ainda não são claros. O presidente norte-americano, contudo, já disse que não busca mais um cessar-fogo para a guerra, mas sim uma “vitória completa” contra o Irã. (Metrópoles)

"Bunker Buster": Só EUA têm arma capaz de penetrar usina "enterrada" no Irã

Bomba "Bunker Buster" pode penetrar até 60 metros de profundidade, sendo considerada crucial para um potencial ataque às instalações iranianas



Os Estados Unidos possuem uma arma única capaz de atingir o centro nuclear do Irã, localizado em instalações subterrâneas profundas. Esta informação ganha relevância em meio às tensões crescentes entre Israel e Irã, e a possibilidade de um conflito mais amplo na região.


A bomba em questão, conhecida como "Massive Ordnance Penetrator" ou coloquialmente como "Bunker Buster", é considerada um atalho estratégico para atingir alvos profundamente enterrados. Com capacidade de penetrar até 60 metros no solo, esta arma representa uma vantagem significativa sobre o arsenal convencional.


A bomba em questão, conhecida como "Massive Ordnance Penetrator" ou coloquialmente como "Bunker Buster", é considerada um atalho estratégico para atingir alvos profundamente enterrados. Com capacidade de penetrar até 60 metros no solo, esta arma representa uma vantagem significativa sobre o arsenal convencional.


A "Bunker Buster" é transportada por aviões stealth, aeronaves de tecnologia avançada capazes de evitar detecção por radares. Este sistema de entrega aumenta significativamente as chances de sucesso da missão, permitindo que o avião penetre o espaço aéreo inimigo sem ser detectado.


A possibilidade de os Estados Unidos fornecerem esta tecnologia a Israel tem sido tema de discussões, dada a incapacidade atual do arsenal israelense de atingir efetivamente as instalações nucleares iranianas mais profundas. (cnn Brasil)

Khamenei alerta Trump: ataque dos EUA terá consequências irreparáveis

Líder supremo do Irã disse, em pronunciamento, que o país “se manterá firme contra uma guerra imposta e firme contra uma paz imposta”

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou, em uma mensagem televisionada nesta quarta-feira (18/6), que o país “se manterá firme contra uma guerra imposta, assim como se manterá firme contra uma paz imposta”.



“E os americanos devem saber que qualquer intervenção militar dos EUA será, sem dúvida, acompanhada de consequências irreparáveis”, alertou o aiaotalá.


A declaração é uma resposta ao presidente dos EUA, Donald Trump, que, nessa terça-feira (17/6), disse que só aceitará uma “rendição incondicional” do Irã e que sua paciência está “se esgotando” com Khamenei, que, segundo o norte-americano, não será morto. “Pelo menos não por enquanto”.


De acordo com a agência estatal Tasnim, o líder iniciou o pronunciamento saudando a reação do povo iraniano e afirmou que o país continuará firme diante da guerra imposta.


Ofensiva israelense

Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.

O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.

Como resposta à operação israelense Leão Ascendente, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel.

Em um pronunciamento no sábado (14/6), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve continuar. Ele prometeu ataques contra todas as bases iranianas.


“Aqueles com sabedoria que conhecem o Irã, seu povo e sua história nunca falam com esta nação na linguagem da ameaça, porque a nação iraniana não se renderá”, continuou o líder supremo iraniano.


Após a transmissão, Khamenei reforçou suas críticas a Trump nas redes sociais.


“O presidente dos EUA nos ameaça. Com sua retórica absurda, ele exige que o povo iraniano se renda a ele. Eles deveriam ameaçar aqueles que têm medo de serem ameaçados. A nação iraniana não se assusta com tais ameaças”, divulgou o líder.


Khamenei elogiou a “postura firme e corajosa da nação iraniana” diante dos ataques israelenses e enfatizou: “A nação iraniana permanece firme diante da guerra imposta, assim como permanecerá firme contra a paz imposta, e que não cederá a qualquer tipo de imposição”.


O aiatolá também afirmou que os indivíduos sábios, que conhecem bem a nação e a história iraniana, jamais se dirigiriam ao Irã com uma linguagem de ameaça, pois é impossível que a nação iraniana se renda. Segundo ele, a agressão israelense é “estúpida e maligna”.


Ele também elogiou a coragem de uma repórter da Rede de Notícias da República Islâmica do Irã (Irinn), ligada à Radiotelevisão da República Islâmica do Irã (Irib), que sofreu um ataque israelense enquanto fazia uma transmissão ao vivo em Teerã.


Ameaças

Sem solução diplomática, o aiatolá Ali Khamenei passou a ser alvo de ameaças, não só de Israel, como também do governo dos Estados Unidos.


Nessa terça, o presidente norte-americano, Donald Trump, exigiu a rendição incondicional do Irã e disse que a vida do líder supremo não corre risco, ao menos “por enquanto”.


O governo de Israel, por sua vez, cobra uma atitude mais ativa dos aliados norte-americanos e pede que tropas dos EUA se juntem aos ataques contra o Irã.


6º dia de conflitos

Israel atacou o Irã pelo sexta dia consecutivo nesta quarta, poucas horas após a ameaça do presidente Trump, por uma “capitulação incondicional” de Teerã. Na madrugada dessa terça para esta quarta, o líder iraniano Ali Khamenei prometeu, no X, uma “resposta firme ao regime terrorista sionista”, que será “sem piedade”.


Em um comunicado, o Exército israelense afirmou que “mais de 50 aviões” atacaram durante a noite “uma instalação de produção de centrífugas em Teerã”, além de “vários locais de fabricação de armas, incluindo instalações de produção de matérias-primas e componentes usados na montagem de mísseis terra-terra”.

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