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Netanyahu alerta para reação de Israel se Hezbollah se rearmar

Primeiro-ministro diz que país "agirá conforme necessário" e pediu ação do governo do Líbano

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou neste domingo (2) que o Hezbollah está buscando se rearmar. Ele pontuou que Israel exercerá seu direito à autodefesa, conforme o acordo de cessar-fogo do ano passado, caso o Líbano não desarme o grupo.



No início de uma reunião de gabinete, Netanyahu afirmou que Israel "agirá conforme necessário" se o governo libanês não tomar medidas para impedir que seu território se torne uma nova frente de batalha.


Os Estados Unidos intermediaram um cessar-fogo em novembro de 2024 entre o Hezbollah e Israel, após mais de um ano de conflito desencadeado pela guerra em Gaza, mas os ataques israelenses continuam esporadicamente.


Também neste domingo, o Exército de Israel afirmou em um comunicado que matou quatro integrantes do Hezbollah.


O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, por sua vez, ressaltou que o governo libanês deve cumprir seu compromisso de desarmar o grupo e tirá-lo do sul do país.


Katz disse que os esforços máximos de fiscalização continuarão e serão intensificados para proteger os residentes israelenses no norte do país.


Nos termos do acordo de cessar-fogo, o Líbano concordou que apenas as forças de segurança do Estado deveriam portar armas, o que significa que o Hezbollah deve ser completamente desarmado.


Fontes do Exército libanês disseram à Reuters que explodiram tantos depósitos de armas do Hezbollah que ficaram sem explosivos. Eles esperam concluir a varredura do sul do país até o final do ano.


O Hezbollah se comprometeu publicamente com o cessar-fogo e não se opôs à apreensão de depósitos de armas não tripuladas no sul. Também não disparou contra Israel desde a trégua de novembro.


No entanto, insiste que o desarmamento, conforme mencionado no texto, aplica-se apenas ao sul do Líbano e insinuou que um conflito é possível caso o Estado aja contra o grupo. (CNN BRASIL)


Chefe do Pentágono barra militares dos EUA de discutirem ataques a barcos

Gabinete do secretário de Defesa divulgou lista de assuntos sobre os quais os funcionários do governo Trump agora precisam de aprovação antes de debater com o Congresso

O gabinete do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, divulgou uma ampla lista de tópicos sobre os quais os militares americanos agora precisa obter aprovação prévia antes de discutir com o Congresso.



Essa lista inclui todas as "operações militares sensíveis" e ataques militares dos EUA contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas na América Latina, de acordo com pessoas familiarizadas com as diretrizes mais recentes.


A orientação foi emitida após a confusão em torno de um memorando inicial de Hegseth que proibia todo o pessoal do Departamento de Defesa, incluindo comandantes militares, de falar com o Congresso ou legisladores estaduais, a menos que tivessem recebido aprovação prévia do escritório de assuntos legislativos da agência.


A lista de tópicos que agora “exigem coordenação prévia” com o gabinete de Hegseth antes de qualquer interação com o Congresso inclui:


Operações militares sensíveis do DoW [Departamento de Guerra];

Atividades marítimas do Departamento de Guerra na área de responsabilidade do Comando Sul (incluindo operações reforçadas de combate ao narcotráfico);

Domo de Ouro/Defesa Antimíssil Nacional;

Reforma de Aquisições;

Munições Críticas;

Estratégia de Defesa Nacional.

Outros tópicos incluem planos de gastos com orçamento e reconciliação; minerais críticos; reforma das Vendas Militares Estrangeiras; AUKUS, uma parceria de segurança trilateral entre Austrália, Reino Unido e Estados Unidos; incidentes anômalos de saúde, também conhecidos como "Síndrome de Havana"; e Spectrum, que se refere ao espectro eletromagnético que sustenta as operações militares e outras funções-chave do governo dos EUA.


O site entrou em contato com o Departamento de Defesa para obter um comentário.


O deputado republicano Don Bacon afirmou no sábado que a política representava "mais uma manobra amadora" do secretário, que estava fazendo com que os militares "tivessem medo de se comunicar" com os legisladores.


“Fui comandante por cinco vezes e nossa liderança QUERIA que interagíssemos com membros do Congresso”, ele publicou no X.


“Queríamos compartilhar o que nossos excelentes aviadores estavam fazendo. Estávamos orgulhosos do nosso serviço. As novas regras criaram uma grande barreira entre os militares e o Congresso. O Pentágono diz que a mudança é muito pequena. Mas eu já vejo o impacto, com os militares com medo de se comunicar. Esta é mais uma atitude amadora”, completou.


As novas diretrizes surgem num momento em que o Congresso se mostra cada vez mais frustrado com a falta de respostas do Pentágono sobre as operações militares dos EUA no Caribe e no Pacífico.


Na sexta-feira, o presidente e o membro de maior hierarquia do Comitê de Serviços Armados do Senado, o senador republicano Roger Wicker e o senador democrata Jack Reed, divulgaram publicamente duas cartas que haviam escrito a Hegseth no último mês, buscando esclarecimentos sobre as operações.


Os parlamentares afirmaram que ambas as cartas permaneceram sem resposta. Os democratas saíram de uma reunião informativa na quinta-feira furiosos com a ausência de advogados do Departamento de Defesa para responder a perguntas básicas sobre a justificativa legal dos ataques.


Hegseth, cujo mandato tem sido marcado por vazamentos, tomou uma série de medidas para controlar mais rigorosamente as informações desde o início deste ano, incluindo a proibição da maioria das interações entre pessoal do Departamento de Defesa e grupos de discussão, jornalistas ou outros eventos e conferências externas.


Dezenas de jornalistas entregaram seus crachás no mês passado em vez de assinar um documento produzido pelo Pentágono que incluía restrições ao seu trabalho. (Cnn Brasil)

Hamas anuncia que devolverá mais um corpo de refém israelense

A ação ocorre em um momento de conflito, após o grupo ter entregue restos mortais de um refém que já havia sido devolvido

Em meio às tensões do cessar-fogo, o braço armado do Hamas, as Brigadas Qassam, informou, nesta terça-feira (28/10), que entregará o corpo de mais um refém israelense, em cumprimento à primeira fase do acordo na Faixa de Gaza, durante a noite.



Segundo o grupo, o corpo foi encontrado “há pouco no trajeto de um dos túneis no setor de Gaza”.


A entrega do corpo ocorre em um momento de conflito, após o grupo ter enviado restos mortais de um refém que já havia sido devolvido, segundo acusou Israel.


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, realizará ainda nesta terça uma reunião urgente para definir quais medidas Israel adotará em resposta ao grupo palestino.


Dificuldade

O grupo admitiu não conseguir localizar todos os corpos devido à falta de equipamentos e ao estado de destruição da Faixa de Gaza, ação que Israel considera uma violação do cessar-fogo.


Israel espera a devolução de mais 13 corpos de reféns ainda mantidos em Gaza. O Hamas já entregou 20 reféns vivos como parte do acordo de cessar-fogo.


O acordo é mediado pelos Estados Unidos, pelo Catar, pelo Egito e pela Turquia.(Metrópoles)


Trump diz que pode atacar cartéis sem declaração de guerra do Congresso

O presidente dos EUA afirmou nesta quinta (23) que notificaria o parlamento antes de iniciar operações em "terra", mas afirmou que o plano não enfrentaria resistência dos legisladores


O presidente dos EUA, Donald Trump, insistiu nesta quinta-feira (23) que poderia continuar a lançar ataques contra supostos traficantes de drogas sem que o Congresso primeiro aprovasse uma declaração oficial de guerra.


"Não vou necessariamente pedir uma declaração de guerra", disse ele.


"Acho que estamos apenas tentando matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país. Certo? Vamos matá-las."


A fala de Trump ocorreu após ele sugerir que seu governo em breve começaria a atacar aqueles considerados membros de cartéis em países como a Venezuela, além de continuar a atacar supostos barcos de drogas em águas internacionais.


O presidente americano disse que notificaria o Congresso antes de iniciar qualquer operação em "terra", mas afirmou que o plano não enfrentaria nenhuma resistência dos legisladores.


"Nós vamos. Não vejo nenhuma perda em ir" ao Congresso, disse Trump. "Vamos dizer a eles o que vamos fazer e acho que eles provavelmente vão gostar, exceto pelos lunáticos radicais de esquerda."


Os ataques letais a embarcações no Caribe e no Pacífico Leste deixaram alguns legisladores preocupados, devido às poucas evidências apresentadas pelo governo de que os alvos eram os chamados narcoterroristas.


Nesta quinta-feira (23), o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, insistiu que os militares confirmaram que cada barco alvo traficava drogas.


Ainda assim, ele defendeu a decisão de retornar aos sobreviventes de um ataque recente como prática "padrão" em guerras.


“Comparado ao Iraque e ao Afeganistão, a grande maioria das pessoas que capturamos no campo de batalha, entregamos ao país de origem”, disse ele, referindo-se às guerras dos EUA no Oriente Médio.


“Então, neste caso, esses dois foram tratados por médicos americanos e entregues imediatamente aos seus países de origem.” (Cnn Brasil)

Trump diz que está em guerra comercial com a China

Declaração foi feita em coletiva no Salão Oval, ao ser questionado sobre reunião com Xi Jinping em algumas semanas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (15) que os EUA estão em uma "guerra comercial" com a China.


A declaração do republicano foi feita durante coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca, onde o republicano foi questionado por um repórter sobre a reunião que terá em algumas semanas com o líder chinês, Xi Jinping, e se é possível afirmar que os países estariam em uma guerra comercial se ambos não conseguirem chegar a um acordo até então.


"Bem, estamos em uma agora. Veja, temos uma tarifa de 100%. Se não tivéssemos tarifas, seríamos considerados um nada. Não teríamos defesa. Sabe, eles usaram tarifas contra nós, mas nunca tivemos ninguém sentado naquela cadeira que sentisse a necessidade de fazê-lo", respondeu Trump.


"E eles nos permitiram ter uma dívida de 37 trilhões de dólares, etc., etc. Nós, tarifas, somos uma ferramenta muito importante para a nossa defesa e para a nossa segurança nacional. Se não tivermos tarifas, não teremos segurança nacional." (Cnn Brasil)

Hamas retoma controle em Gaza e confronta colaboradores após cessar-fogo

Vídeo distribuído por canais do Telegram afiliados ao Hamas no sábado mostrou um suposto colaborador sendo espancado em um local desconhecido

O Hamas está reafirmando o controle de partes de Gaza não ocupadas pelas forças israelenses à medida que o cessar-fogo se estabelece — em meio à incerteza contínua sobre a segurança no território caso o grupo seja desarmado.



As forças de segurança interna do Hamas foram fotografadas nas ruas da Cidade de Gaza no sábado (11), e houve vários relatos de confrontos entre o grupo e clãs que se opõem a ele nos últimos dias.


“Vários colaboradores e informantes foram detidos e presos na Cidade de Gaza, depois que foi provado que eles estavam envolvidos em espionagem para o inimigo”, bem como “participaram do assassinato de vários membros da resistência”, disse a Frente Interna Palestina, um canal do Telegram afiliado ao Hamas, neste domingo (12).


“Os serviços de segurança e a resistência estão conduzindo uma campanha em larga escala em todas as áreas da Faixa de Gaza, de norte a sul, para localizar e prender colaboradores e informantes”, acrescentou.


Um vídeo distribuído por canais do Telegram afiliados ao Hamas no sábado mostrou um suposto colaborador sendo espancado em um local desconhecido.



Outros vídeos em redes sociais mostraram membros armados e mascarados do Hamas caminhando por um mercado de rua na Cidade de Gaza, e o Ministério do Interior, administrado pelo Hamas, compartilhou imagens de policiais com rifles e bonés de beisebol com os dizeres "polícia" na Cidade de Gaza interagindo com moradores locais.


O Hamas exerce há muito tempo um controle férreo sobre Gaza, que continuou mesmo durante a guerra. A CNN reportou que o Hamas executou e mutilou supostos saqueadores, um sinal da continuidade do poder do grupo, apesar do enfraquecimento israelense.


O Ministério do Interior controlado pelo Hamas declarou uma anistia de uma semana a partir de segunda-feira para membros de gangues criminosas "não envolvidas em derramamento de sangue ou assassinatos".


Mas o controle do Hamas sobre Gaza tem sido desafiado por vários clãs nos últimos meses, especialmente no sul. Alguns desses grupos receberam proteção do Exército israelense.


Canais de mídia social afiliados ao Hamas relataram confrontos na área de Sabra, na Cidade de Gaza, entre uma família importante e forças de segurança, durante os quais Muhammad Imad Aql, filho de um alto comandante militar do Hamas, foi morto.


Forças do Hamas cercaram o bairro da família Dughmush na noite de sexta-feira.


Fontes disseram à CNN que vários membros da família foram mortos e que um grande número de homens armados e mascarados foi mobilizado para cercar o hospital jordaniano na Cidade de Gaza.


A CNN foi informada neste domingo que os confrontos continuaram na área.


No sul de Gaza, um grupo de oposição ao Hamas conhecido como Forças Populares se recusou a depor as armas.


O grupo está envolvido na escolta de remessas de ajuda e desafiou publicamente o Hamas, que por sua vez disse que enfrentará o que chamou de gangue criminosa.


Um de seus comandantes, Hussam al-Astal, postou no Facebook no sábado: "A todos os ratos do Hamas, seus túneis foram destruídos, seus direitos não existem mais. Arrependam-se antes que seja tarde demais – não há Hamas a partir de hoje."


“Estamos tentando ser uma alternativa ao Hamas”, disse al-Astal à rede israelense Canal 12. “Eles se comprometem com a guerra psicológica… e usarão todo o seu poder para provar que não há outra opção na Faixa de Gaza além deles.”


No entanto, acredita-se que os membros das Forças Populares tenham se realocado para trás do que é conhecido como "linha amarela", no sul de Gaza, onde as forças israelenses ainda estão presentes.


Questões não resolvidas

Não está claro como a segurança e o policiamento funcionarão em Gaza nas próximas semanas e meses.


Israel há muito tempo exige que o Hamas se desarme, mas o grupo tem resistido.


O plano de paz de 20 pontos do presidente dos EUA, Donald Trump, publicado na semana passada, diz que “os membros do Hamas que se comprometerem com a coexistência pacífica e a desmantelar suas armas receberão anistia”.


Ele também diz que haverá um processo de desmilitarização de Gaza “sob a supervisão de monitores independentes, o que incluirá a colocação de armas permanentemente fora de uso por meio de um processo acordado de descomissionamento”.


No lugar do Hamas, de acordo com o plano de Trump, uma ISF (Força Internacional de Estabilização) será imediatamente enviada para Gaza e "treinará e fornecerá apoio às forças policiais palestinas examinadas".


Mas detalhes críticos da força de segurança e de um mecanismo de supervisão internacional planejado ainda precisam ser elaborados além dos pontos vagos do plano inicial.


Na complexa realidade da situação atual de Gaza, tal força pode levar meses ou mais para ser estabelecida, especialmente em meio a uma crise humanitária e danos massivos a edifícios e outras infraestruturas.


“A implantação (da ISF) nos números necessários terá que ocorrer ao longo de algum tempo e será um grande desafio logístico”, de acordo com o think tank Chatham House , sediado em Londres .


“Questões de coordenação, direção e controle de um empreendimento multinacional não testado da escala necessária também serão formidáveis”, disse na semana passada.


As baixas entre a força policial de Gaza durante o conflito de dois anos contribuíram para a deterioração da segurança, com saques de ajuda se tornando comuns.


Espera-se que Jordânia e Egito assumam a liderança no treinamento e supervisão da nova força policial. Mas não está claro quando essa força começará a patrulhar as ruas de Gaza e se as forças de segurança interna do Hamas desaparecerão quando isso acontecer. (Cnn Brasil)

Israel bombardeia Gaza no dia em que a guerra completa dois anos

Ataques israelenses seguem mesmo após o início de negociações indiretas entre Hamas e Israel no Egito sobre plano de paz proposto por Donald Trump

Tanques, barcos e jatos israelenses bombardearam partes da Faixa de Gaza nesta terça-feira (7), sem dar trégua aos palestinos no dia que marca dois anos do início da guerra que já matou mais de 67 mil pessoas no enclave palestino.



Segundo moradores, Israel manteve a ofensiva mesmo após o Hamas e representantes de Tel Aviv iniciarem negociações indiretas na segunda-feira (6), em Sharm el-Sheikh, no Egito. As conversas tratam de pontos centrais do plano de paz proposto por Donald Trump, como a retirada de Israel de Gaza e o desarmamento do Hamas.


As negociações sobre o plano do presidente dos Estados Unidos são vistas como as mais promissoras até o momento para encerrar o conflito que matou dezenas de milhares de palestinos e devastou Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel, que deixou 1.200 mortos.


"Temos que garantir que o sofrimento acabe”, diz irmão de israelense sequestrado pelo Hamas


O Catar, que mediou tentativas anteriores de cessar-fogo junto com os EUA e o Egito, afirmou que ainda há muitos detalhes a serem definidos.


“O plano consiste em 20 pontos, e todos esses pontos exigem interpretações práticas no terreno”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, em coletiva de imprensa.


Segundo ele, a entrega dos reféns capturados no ataque de 2023 pelo Hamas representaria o fim da guerra.


Intensos bombardeios

Moradores de Khan Younis, no sul de Gaza, e da Cidade de Gaza, no norte, relataram intensos bombardeios durante a madrugada desta terça-feira (7).


Enquanto isso, para marcar o aniversário do ataque do Hamas, israelenses se reuniram em locais que foram duramente atingidos naquele dia, como o festival de música Nova, onde 364 pessoas morreram, e a chamada Praça dos Reféns, em Tel Aviv.


Desde o início do conflito, mais de 67 mil palestinos foram mortos em Gaza, sendo quase um terço deles menores de 18 anos, segundo as autoridades de saúde locais.


“É uma guerra de extermínio”, diz palestino que tenta deixar Gaza após 2 anos de conflito


No mês passado, uma comissão de investigação da ONU concluiu que Israel cometeu genocídio em Gaza. O governo israelense classificou a avaliação como tendenciosa e “escandalosa”.


“Faz dois anos que estamos vivendo com medo, horror, deslocamento e destruição”, disse Mohammed Dib, morador de Gaza de 49 anos, expressando esperança pelo fim da guerra. (sbtnews)

EUA atacam outro barco na costa da Venezuela e matam quatro, diz Defesa

Os militares dos Estados Unidos realizaram um ataque letal contra uma embarcação no Caribe na manhã desta sexta-feira (3), classificando-a como um "barco de narcotráfico". O secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou em uma postagem que o ataque resultou na morte das quatro pessoas a bordo.



Este é, pelo menos, o quarto ataque conhecido realizado por militares americanos na região desde o início de setembro, todos direcionados a embarcações supostamente "afiliadas" a cartéis de drogas designados como organizações terroristas pelo governo Trump.


Pete Hegseth publicou no X que, por ordem do presidente Trump, ele autorizou o "ataque letal e cinético contra uma embarcação de narcotráfico afiliada a Organizações Terroristas Designadas na área de responsabilidade do USSOUTHCOM [Comando Sul dos Estados Unidos]."


O ataque ocorreu em águas internacionais, próximo à costa da Venezuela. Essa ação pode aumentar as tensões, visto que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, já havia se manifestado sobre a possibilidade de declarar estado de emergência em caso de ataque das forças armadas dos EUA.


Hegseth não especificou a qual organização terrorista o barco estava ligado, mas alegou que a inteligência americana confirmou, "sem sombra de dúvida", que a embarcação estava traficando entorpecentes e que as pessoas a bordo eram "narco-terroristas". Ele ainda alegou que as drogas estavam "transportando grandes quantidades de drogas — com destino aos Estados Unidos para envenenar nosso povo."


A administração Trump tem justificado as ações alegando que as embarcações estavam a caminho dos EUA, o que justificaria uma ação militar urgente.


No entanto, um site relatou que pelo menos uma das embarcações atingidas no mês passado havia feito meia-volta antes do ataque, sugerindo que não representava uma ameaça iminente.


Especialistas em direito e parlamentares de ambos os partidos têm questionado a legalidade desses ataques. Em uma carta enviada ao Congresso nesta semana, o Pentágono afirmou que Trump determinou que os EUA estão em um "conflito armado" com os cartéis de drogas e que os traficantes desses cartéis são considerados "combatentes ilegais", segundo o site.


O secretário Hegseth finalizou sua postagem no X afirmando que "esses ataques continuarão até que os ataques contra o povo americano acabem!!!", sugerindo que as ações fazem parte de uma campanha de longo prazo.

Brasil envia mais de 10 mil militares para operação na Amazônia em meio a cerco dos EUA à Venezuela

Maior exercício militar das Forças Armadas brasileiras coincide com ação ordenado por Donald Trump sob pretexto de combater o tráfico de drogas na região

BRASÍLIA – As Forças Armadas mobilizaram mais de 10 mil militares para a Operação Atlas 2025, em Roraima e no Amapá, próximo à fronteira com a Venezuela e Guiana. É a maior mobilização de tropas brasileiras da história. O treinamento, que ocorre de 3 a 9 de outubro, visa reforçar a atuação na Amazônia, região estratégica para o país.



A operação começou em junho, com a fase de deslocamento de tropas para o extremo Norte do país. A segunda etapa começou em agosto, com uma simulação em Manaus (AM). Agora é a fase principal em Boa Vista, com envio de tropas e equipamentos para a capital de Roraima.


O treinamento envolve militares de todo o país, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, sob a coordenação do Ministério da Defesa. Só o Exército vai enviar 105 organizações, 434 viaturas, 40 blindados e 9 helicópteros. A Marinha mobilizou o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico.


Maior navio de guerra da América Latina, ele atracou em Belém (PA) na última quinta-feira (25), para apoiar a Operação Atlas e a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30). Ele levou 1.100 militares e 435 toneladas de armamentos, munições, mísseis, veículos blindados, viaturas leves e outros equipamentos militares. 


Venezuela faz novos exercícios militares

Planejada há meses, a fase final da Operação Atlas coincide com o aumento da presença militar dos EUA na Venezuela, sob pretexto de combater o tráfico de drogas. Os norte-americanos posicionaram uma flotilha armada no Caribe e tem atacado pequenos barcos.


No sábado (27) a Venezuela fez novos exercícios militares e uma simulação para atender emergências, em meio ao temor de uma eventual invasão dos EUA. A mobilização se soma a outros movimentos de tropas, e a jornadas de alistamento de civis na reserva militar, que receberam treinamento em quartéis e nas comunidades populares.


O governo de Nicolás Maduro denuncia como uma “ameaça” a presença militar americana no sul do Caribe, onde o governo do presidente Donald Trump enviou oito navios de guerra e um submarino de propulsão nuclear como parte de um plano para combater o tráfico de drogas.


Washington garante que, nas últimas semanas, destruiu ao menos três embarcações supostamente carregadas com drogas provenientes da Venezuela com um saldo de 14 mortos, uma ação descrita como “execução extrajudicial” por especialistas das Nações Unidas (ONU).


Além disso, segundo fontes citadas na sexta-feira pelo canal americano NBC, “responsáveis militares dos Estados Unidos estão elaborando opções para atacar os traficantes de drogas dentro da Venezuela”.


Maduro disse que tem um decreto pronto para declarar um estado de exceção, um “instrumento constitucional” que tem em suas mãos “para o caso de a pátria ser agredida militarmente”.


Seu chanceler Yván Gil disse que se reuniu com o secretário-geral da ONU, António Guterres.


O mais alto funcionário das Nações Unidas “afirmou que considera injustificada e inaceitável a ameaça militar dos Estados Unidos no Caribe, uma ação que viola a Carta da ONU e coloca em risco a estabilidade e a soberania de toda a região”, escreveu Gil no Telegram.


Refúgios e protocolos de evacuação

A simulação do último sábado foi planejada para enfrentar desde terremotos e tsunamis até um conflito bélico, segundo um documento oficial. Cerca de 400 centros de treinamento foram habilitados.


Os primeiros exercícios da manhã se concentraram em atender emergências sísmicas, depois que o país registrou esta semana uma série de tremores, entre eles dois com magnitudes 6,2 e 6,3.


Funcionários da Defesa Civil compareceram a escolas para dar palestras sobre os protocolos em caso de terremotos.


O objetivo, estimou Richard Carpio, um funcionário público de 57 anos, é que, “diante de qualquer evento que possa ocorrer no país, [...] todo o mundo saiba o que precisa fazer”. “Somos um país de paz, não queremos nenhum tipo de guerra, nenhum tipo de intervenção”, disse ele à AFP.


O plano do governo para um conflito bélico contempla a preparação de refúgios e protocolos de evacuação. Além disso, a Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) divulgou imagens de exercícios militares em estados com litoral no Mar do Caribe.


Sofisticados mísseis antiaéreos Pechora, de fabricação russa, foram enviados para Cabo de San Román, na península de Paraguaná (noroeste), a cerca de 27 km de Aruba. Os militares dispararam canhões em direção ao mar e desembarcaram veículos anfíbios de um fragata que foram transferidos para terra.


Ademais, os militares concluíram exercícios de ocupação de zonas costeiras em Isla de Patos, ponto fronteiriço com Trinidad e Tobago, com helicópteros e paraquedistas.


No estado de Sucre (nordeste), realizaram uma operação antidrogas que resultou na prisão de 30 pessoas. A FANB também publicou nas redes imagens de exercícios de militares nos quais faziam disparos de artilharia e fuzis.


A prefeita de Caracas, Carmen Meléndez, indicou mais cedo que “corpos combatentes” civis compareceram ao forte militar Tiuna para “aprender a usar todas as armas”. “Se tivermos que passar para a luta armada, estejamos preparados”, frisou. (Com AFP)

Rússia e Belarus ensaiam lançamento de armas nucleares, diz presidente bielorusso

Rússia e Belarus estão concluindo cinco dias de jogos de guerra, com o codinome Zapad, em uma demonstração de força que, segundo elas, visa testar sua prontidão de combate

Rússia e Belarus estão ensaiando o lançamento de armas nucleares táticas russas como parte de jogos de guerra conjuntos, disse o líder bielorusso Alexander Lukashenko nesta terça-feira (16).



De acordo com a mídia estatal, o chefe de gabinete de Belarus afirmou que os exercícios também contam com o míssil hipersônico Oreshnik da Rússia, que foi testado no ano passado na guerra com a Ucrânia.


Rússia e Belarus estão concluindo cinco dias de jogos de guerra, com o codinome Zapad, em uma demonstração de força que, segundo elas, visa testar sua prontidão de combate, mas que enervou alguns países vizinhos devido à guerra em andamento.


Os jogos de guerra, que, de acordo analistas militares ocidentais, buscam intimidar a Europa, ocorrem poucos dias depois que as forças polonesas e da Otan afirmaram ter abatido drones russos que entraram no espaço aéreo polonês. Varsóvia fechou temporariamente sua fronteira com Belarus por precaução.


Belarus, aliada russa próxima que faz fronteira com a Ucrânia e a Rússia, bem como com os membros da Otan Polônia, Lituânia e Letônia, abriga armas nucleares táticas russas das quais Moscou mantém o comando e o controle. Minsk tem trabalhado para reabrir e renovar suas instalações de armazenamento nuclear da era soviética.


Lukashenko disse, segundo a agência de notícias estatal Belta, de Belarus, que era natural que as armas nucleares táticas russas fizessem parte dos exercícios de Zapad.


“Estamos praticando tudo lá. Eles (o Ocidente) também sabem disso, não estamos escondendo. Desde o disparo de armas pequenas convencionais até ogivas nucleares. Mais uma vez, precisamos ser capazes de fazer tudo isso. Caso contrário, por que eles estariam em território bielorusso?”, declarou.


“Mas não estamos absolutamente planejando ameaçar ninguém com isso”, acrescentou.

O Ministério da Defesa de Belarus confirmou em um comunicado que o uso de armas nucleares táticas foi ensaiado juntamente com a implantação do míssil balístico Oreshnik de alcance intermediário da Rússia, que Moscou disparou contra a Ucrânia pela primeira vez em 21 de novembro do ano passado.


O presidente russo, Vladimir Putin, disse no final do ano passado que a Rússia poderia mobilizar Oreshniks, que, segundo ele, são impossíveis de interceptar, no território de Belarus no segundo semestre de 2025.


Lukashenko, que mantém conversas regulares com Putin, permitiu que Moscou usasse seu território para entrar na Ucrânia em fevereiro de 2022, mas não enviou suas próprias tropas para o conflito.


O presidente dos EUA, Donald Trump, começou a cultivar laços mais estreitos com Lukashenko, há muito tratado como um pária pelo Ocidente, e relaxou algumas sanções contra Belarus na semana passada em troca da libertação de 52 prisioneiros, incluindo opositores políticos do líder veterano.


Em um sinal do aquecimento das relações, oficiais militares dos EUA observaram parte do exercício Zapad em Belarus na segunda-feira. (infomoney)

EUA atacam navio venezuelano e matam três "narcoterroristas" veja o vídeo

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que um segundo ataque militar dos Estados Unidos visou "narcoterroristas" da Venezuela em águas internacionais, fazendo três mortos.

"O ataque ocorreu enquanto estes confirmados narcoterroristas da Venezuela se encontravam em águas internacionais a transportar narcóticos ilegais (UMA ARMA MORTAL QUE ENVENENA AMERICANOS!) com destino aos Estados Unidos", afirmou Trump na rede Truth Social.



O presidente norte-americano confirmou a morte de "três terroristas" neste segundo ataque, que ordenou pessoalmente, das forças destacadas na região do Caribe contra alegados "cartéis de narcotráfico e narcoterroristas extraordinariamente violentos", na "área de responsabilidade do SOUTHCOM", o comando militar norte-americano para a América do Sul.


"Estes cartéis de tráfico de droga extremamente violentos REPRESENTAM UMA AMEAÇA à Segurança Nacional, à Política Externa e aos interesses vitais dos EUA", frisou.


Sob pretexto de combater o narcotráfico, nas últimas semanas os Estados Unidos enviaram para perto da costa venezuelana oito navios de guerra com mísseis e um submarino nuclear, apoiados por um total de 4.000 militares.


No último dos anúncios de destacamento de meios, Washington deu conta do reforço da presença militar na região com o envio de dez caças furtivos F-35 para Porto Rico.


Na semana passada, Donald Trump anunciou que os Estados Unidos tinham atacado um "barco que transportava drogas", matando 11 "narcoterroristas".


Trump identificou os mortos como membros do cartel Tren de Aragua, um grupo criminoso venezuelano estabelecido em vários países e classificado por Washington como organização terrorista.


Washington acusa o presidente venezuelano de liderar uma rede de narcotráfico e recentemente aumentou para 50 milhões de dólares a recompensa pela sua captura.


Na publicação de hoje, Trump afirma que nenhum militar norte-americano foi ferido no ataque e deixou um aviso contra grupos envolvidos no narcotráfico.


"ATENÇÃO - SE ESTÁ A TRANSPORTAR DROGAS QUE PODEM MATAR AMERICANOS, ESTAMOS A DAR-LHE CAÇA!", sublinhou Trump.


"As atividades ilícitas destes cartéis têm causado CONSEQUÊNCIAS DEVASTADORAS NAS COMUNIDADES AMERICANAS HÁ DÉCADAS, matando milhões de cidadãos americanos. NUNCA MAIS.", adiantou.


Maduro envia forças armadas para as fronteiras

Horas antes da publicação de Trump, em Caracas o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, referiu-se ainda à abordagem por um "grupo de 18 fuzileiros fortemente armados" de uma embarcação venezuelana que, afirmou, estavam a pescar em "águas sob jurisdição venezuelana".


Nas últimas semanas, Maduro apelou à população para que se aliste na milícia, um corpo altamente politizado, criado pelo falecido presidente Hugo Chávez, assim como anunciou um plano de defesa e o envio de 25.000 membros das forças armadas para as fronteiras.


Na sexta-feira à noite, durante uma cerimónia televisiva perante os jovens do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Maduro anunciou uma chamada aos quartéis "para receber formação e aprender nos campos de tiro a atirar em defesa da pátria".


"A Venezuela está a exercer o seu legítimo direito de defesa, e nós estamos a exercê-lo plenamente. Não é uma forma de tensão, é uma agressão em grande escala, uma agressão judicial quando nos criminalizam, uma agressão política com as suas declarações ameaçadoras diárias, uma agressão diplomática e uma agressão militar contínua", disse Maduro numa conferência de imprensa internacional em Caracas.

Brasileiro natural de Cáceres morre em bombardeio enquanto lutava na guerra da Ucrânia

Jackson Aurélio, ex-soldado do Exército Brasileiro, estava desaparecido há semanas; morte foi confirmada por militares ucranianos

O soldado brasileiro Jackson Aurélio Lourenço do Rosário, conhecido pelo codinome "Matheus Lazafi", natural de Cáceres (225 km de Cuiabá), teve a morte confirmada no sábado (13), após ser vítima de um bombardeio durante a guerra entre Ucrânia e Rússia.



Jackson estava desaparecido desde o mês passado, mas sua morte foi oficialmente confirmada por integrantes da unidade ucraniana da qual ele fazia parte. Antes de se voluntariar para lutar pela Ucrânia, ele atuava como soldado no Exército Brasileiro, lotado em Cáceres.


Segundo informações, o militar havia chegado há pouco tempo à zona de conflito. Após completar treinamentos específicos, foi enviado a uma missão de alto risco em uma região que sofreu intensos ataques de tropas russas, resultando em sua morte.


O conflito entre Rússia e Ucrânia teve início em fevereiro de 2022 e já causou milhares de mortes civis e militares de diversos países.


A Prefeitura de Cáceres divulgou uma nota de pesar lamentando a perda do soldado:


“Sua coragem e determinação em defender aquilo em que acreditava demonstram a grandeza de seu caráter e o espírito de bravura que sempre o acompanharam. Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, compartilhando a imensa tristeza por sua partida precoce. O exemplo de Jackson permanecerá na memória de nossa cidade como símbolo de coragem, desprendimento e amor à liberdade.”


O corpo de Jackson ainda não tem previsão de translado ao Brasil. (Folha do estado)

"Vocês vão descobrir", diz Trump sobre plano de atacar cartéis na Venezuela

Presidente americano estaria analisando opções para realizar ofensivas militares contra organizações criminosas, inclusive em território venezuelano

“Vocês vão descobrir”. Foi assim que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu neste domingo (7) a uma pergunta de um jornalista sobre se ele considera ordenar ataques contra cartéis dentro da Venezuela.



O breve comentário de Trump, feito ao sair da Casa Branca, ocorre justamente quando o presidente analisa as opções para realizar ofensivas militares contra cartéis no país latino, incluindo a possibilidade de atacar alvos em território venezuelano como parte de uma estratégia mais ampla destinada a enfraquecer o presidente Nicolás Maduro, segundo múltiplas fontes informadas sobre os planos do governo.


Escala das tensões entre EUA e Venezuela

Em 7 de agosto, a secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, anunciou uma recompensa de US$50 milhões por informações que levassem à prisão de Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela que, desde 2020, enfrenta acusações formais por narcotráfico no sistema judicial americano.


No anúncio, Bondi declarou que Maduro "é um dos narcotraficantes mais poderosos do mundo e uma ameaça à segurança nacional" dos Estados Unidos. Segundo as acusações, Maduro colaboraria com grupos como Tren de Aragua, organização designada como terrorista pelos EUA, e o Cartel de Sinaloa. O chavista também é acusado de liderar o Cartel de Los Soles, que tem a existência questionada por críticos dos EUA.


Nicolás Maduro nega as acusações.


No mês passado, sete navios de guerra dos Estados Unidos, juntamente com um submarino de ataque rápido com propulsão nuclear foram enviados ao sul do Caribe, com mais de 4500 marinheiros e fuzileiros navais. O movimento, de acordo com Donald Trump, faz parte dos esforços para o combate aos cartéis de drogas, um objetivo central de seu governo.


Ataque à embarcação supostamente ligada ao tráfico

Na terça-feira (2), Donald Trump divulgou um vídeo que mostra um ataque das forças americanas contra uma suposta embarcação de drogas da Venezuela. Segundo Trump, a operação deixou pelo menos 11 "terroristas" mortos, mas nenhuma tropa americana foi ferida.


O presidente americano disse que ordenou o ataque contra supostos narcoterroristas da gangue venezuelana Tren de Aragua e, segundo ele, o barco operava na área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos. (cnn brasil)

Israel bombardeia e derruba um dos prédios mais altos de Gaza

 O exército de Israel alegou que o prédio atingido "estava sendo usado pela organização terrorista Hamas na área da Cidade de Gaza"

O exército de Israel atingiu, nesta sexta-feira (5/9), um dos prédios mais alto da cidade de Gaza, a torre Mushtaha, que possui 14 andares. Imagens divulgadas pelo próprio ministro da Defesa israelense, Israel Katz, mostram os bombardeios.



Nas imagens, é possível ver o momento em que o prédio é bombardeado, começa a desabar e uma coluna de fumaça se eleva.


Uma ordem de evacuação foi emitida antes do bombardeio. De acordo com a imprensa internacional, o local era usado por pessoas que fugiam de ataques em outras partes da cidade. A torre possuía diversas tendas de abrigo.


Gaza


• A escalada da fome na Faixa de Gaza vem se prolongando nos últimos meses devido aos conflitos entre Israel e o Hamas.


• O território palestino está sob cerco total das forças israelenses, que lançaram uma ofensiva de larga escala para tomar o último grande bastião do Hamas no território palestino.


• O Hamas anunciou que aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada pelos mediadores do Egito e do Catar. O acordo inclui a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza por 60 dias, além da troca de metade dos reféns israelenses mantidos pelo grupo por prisioneiros palestinos.


• Até o momento, o governo israelense não aceito o acordo.


O exército de Israel alegou que, o prédio atingido, "estava sendo usado pela organização terrorista Hamas na área da Cidade de Gaza".


"Dentro do prédio, o Hamas estabeleceu uma infraestrutura utilizada para planejar e executar ataques contra tropas das IDF (Forças de Defesa de Israel) na região", argumentara as forças israelenses.


Segundo eles, antes do ataque, "medidas de precaução foram tomadas para minimizar danos a civis, incluindo avisos avançados à população, uso de munições de precisão, vigilância aérea e informações adicionais de inteligência".


O porta-voz israelense, Avichay Adraee, afirmou que as forças do exército irão atacar, nos próximos dias, diversos edifícios na Cidade de Gaza que, segundo ele, estão sendo usados pelo grupo palestino.


Portões do inferno


O ministro da Defesa, Israel Katz, declarou, após o ataque, que "quando a porta se abrir, ela não se fechará" fazendo referência às ameaças do governo israelense sobre abrir os "portões do inferno em Gaza".


"Quando a porta se abrir, ela não se fechará, e a atividade das Forças de Defesa de Israel (IDF) aumentará — até que os assassinos e estupradores do Hamas aceitem as condições de Israel para o fim da guerra, incluindo a libertação de todos os reféns e o desarmamento, ou serão destruídos", declarou Katz nas redes sociais.

Ainda não há informações sobre o número de feridos ou mortos.


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