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Justiça da Itália mantém Carla Zambelli presa

País citou risco de fuga durante processo de extradição. Atualmente, ação que pode trazer a parlamentar de volta ao Brasil está no Ministério do Interior, equivalente ao Ministério da Justiça do Brasil



A Justiça da Itália decidiu nesta quinta-feira (28) que a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) continuará presa em Rebibbia, na Itália.


A parlamentar tentava responder ao processo em prisão domiciliar, em um apartamento nos arredores de Roma.


O sistema judiciário italiano avaliou que há “alto perigo de fuga” e definiu que o processo de extradição da brasileira, que pode durar ainda meses, terá prosseguimento.


Com a manutenção da prisão, a parlamentar segue respondendo ao processo de extradição que pode trazê-la de volta ao Brasil. Atualmente, o processo está no Ministério do Interior, equivalente ao Ministério da Justiça do Brasil.


Uma audiência na manhã de quarta-feira (27) foi realizada por um juiz italiano. Participaram a defesa de Zambelli e um representante do governo brasileiro, responsável pelo pedido de extradição.


Na audiência de quarta-feira (27), os advogados de Zambelli alegaram fragilidade de saúde da parlamentar e afirmaram que ela é alvo de um processo de perseguição política.


Laudo médico

O laudo médico encomendado pela Justiça da Itália, na visão de diplomatas brasileiros, foi determinante para a manutenção da prisão.


O documento de 19 páginas foi obtido pela CNN. Nele, a especialista italiana em medicina legal e ciências forenses Edy Febi faz uma análise do estado de saúde da brasileira.


A médica leva em consideração os estados de saúde físico e mental da deputada licenciada e conclui que Zambelli tem condições de seguir seu tratamento médico dentro da penitenciária de Rebibbia, em Roma.


“Com o regime prisional, incluindo a possibilidade de receber as terapias de que necessita dentro do estabelecimento prisional, não surgem elementos que excluam a possibilidade de a pessoa ser mantida detida”, afirma.


A especialista italiana leva em consideração um quadro de transtorno depressivo de Zambelli, mas ressalta que “desde o início de sua detenção até a avaliação pericial, nenhuma indicação de automutilação ou comportamento anticonservador foi relatada.”


“Durante a entrevista, a paciente parecia geralmente lúcida, apropriada e adequada às circunstâncias, embora com humor deprimido e distúrbios do sono. Essas condições foram tratadas especificamente e são constantemente revisadas durante visitas psiquiátricas periódicas”, atesta.


A médica também faz referência à Síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença rara que causa frouxidão nos músculos e articulações. Ela observa, no entanto, que o quadro clínico da brasileira “não parece ser, no momento, potencialmente fatal”.


O laudo também especifica que a greve de fome realizada pela parlamentar licenciada “não parece constituir obstáculo ao regime prisional, tendo em vista o comportamento consciente do paciente, a administração adequada da medicação e a hidratação adequada”.


“Por fim, concluímos que não há provas de que o estado de saúde seja incompatível com o regime prisional, incluindo suas necessidades terapêuticas demonstradas, todas as quais podem ser atendidas dentro do centro de detenção”, afirma.


A médica italiana ainda afirma não identificar complicações no estado de saúde de Zambelli que a impeçam de viajar de avião caso seja extraditada ao Brasil, mas atesta que seria recomendado que fossem adotadas medidas de saúde para evitar efeitos adversos.


Zambelli está presa desde 29 de julho. Na última audiência, foi autorizado o acesso a medicamentos na prisão feminina de Rebibbia, em Roma.


Em maio deste ano, Zambelli foi condenada a dez anos de prisão por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) junto ao hacker Walter Delgatti. (cnn Brasil)

Homem é diagnosticado com peste negra na Califórnia após acampar

Paciente contraiu a doença após acampar em South Lake Tahoe. Caso reacende alerta para riscos da bactéria em áreas com roedores silvestres

Um morador de South Lake Tahoe, na Califórnia, nos Estados Unidos, foi diagnosticado com peste negra. Segundo comunicado do Departamento de Saúde Pública do estado, divulgado nessa terça-feira (19/8), o paciente está recebendo cuidados médicos e se recupera em casa.



De acordo com as autoridades, ele pode ter sido picado por uma pulga infectada enquanto acampava na região. O caso está sob investigação.


“A peste está naturalmente presente em várias áreas da Califórnia, especialmente em regiões de maior altitude do Condado de El Dorado. Por isso, é fundamental que as pessoas tomem cuidados ao realizar atividades ao ar livre, como trilhas e acampamentos”, afirmou Kyle Fliflet, diretor interino de Saúde Pública do condado, em comunicado.

O que é a peste negra?

A peste é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida principalmente pela picada de pulgas que vivem em roedores silvestres, como esquilos. Cães e gatos também podem carregar essas pulgas para dentro de casa, aumentando o risco de contaminação.

Conhecida como peste bubônica ou peste negra, a doença ganhou fama na Idade Média, quando provocou a morte de milhões de pessoas.

O nome “peste negra” vem da necrose que causa em alguns tecidos do corpo, como mãos e pés, resultando no escurecimento dessas áreas.

Hoje, a doença é considerada rara e pode ser tratada com antibióticos, desde que o atendimento seja rápido.

Os sintomas costumam surgir em até duas semanas após a picada da pulga ou o contato com animais infectados e incluem febre, mal-estar, náusea e aumento dos gânglios linfáticos.



Monitoramento e histórico da doença

O Departamento de Saúde Pública da Califórnia realiza monitoramento contínuo da população de roedores. Entre 2021 e 2024, foram encontrados 41 animais com sinais de exposição à bactéria. Em 2025, outros quatro testaram positivo na região de Tahoe.


Casos em humanos são pouco frequentes. No condado de El Dorado, o último registro havia ocorrido em 2020, também em South Lake Tahoe. Antes disso, em 2015, duas pessoas contraíram a doença após exposição no Parque Nacional de Yosemite. Ambos os episódios tiveram recuperação total dos pacientes.


Desde 2000 são registrados, em média, menos de 10 casos da doença por ano nos Estados Unidos. No Brasil, o último caso confirmado ocorreu em 2005, no município de Pedra Branca, no Ceará. Desde então, não houve novos registros, mas algumas áreas do Nordeste seguem em vigilância por risco de circulação da bactéria Yersinia pestis em roedores.


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Avião especial e todo branco do governo dos EUA pousa no Brasil

Boeing 757, sem identificação, é conhecido por participar de missões especiais e já foi associado a operações da CIA; aeronave pousou em Porto Alegre e partiu novamente com rumo a São Paulo



Um avião do governo dos Estados Unidos e sem identificação pousou em Porto Alegre na tarde desta terça-feira (19), com missão ainda não revelada. No decorrer da noite, a aeronave decolou novamente, até o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.


De acordo com dados do site FlightRadar, a aeronave, um Boeing 757, partiu do Aeroporto Fernando Luis Ribas Dominicci, em Porto Rico, e seguiu sem rota detalhada até o Aeroporto Salgado Filho, no Rio Grande do Sul.


O pouso foi registrado por volta das 17h12 por câmeras do terminal, segundo o site especializado Aeroin. A chegada da aeronave gerou curiosidade por se tratar de um modelo operado pelo governo dos Estados Unidos.


O Boeing em questão é conhecido por participar de missões especiais e, em diversas ocasiões, já foi associado a operações da CIA. Ainda não há confirmação oficial sobre o motivo do pouso em Porto Alegre.


Ainda segundo o site FlightRadar, o avião decolou novamente na noite desta terça-feira, por volta de 20 horas, e pousou no Aeroporto de Guarulhos.


O site entrou em contato e aguarda retorno da Força Aérea Brasileira (FAB) e da administração do aeroporto Salgado Filho. O site também procurou o Aeroporto de Guarulhos e aguarda retorno. (cnn Brasil)

Com Zelensky, Trump diz que há “chance razoável” de “paz duradoura”

Presidente dos EUA, Donald Trump vê chance de encerrar guerra com reunião trilateral com Putin e reafirma chance de paz a longo prazo

Durante encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, nesta segunda-feira (18/8), Donald Trump afirmou acreditar que há uma “chance razoável” de a guerra entre Rússia e Ucrânia terminar, caso seja realizada uma reunião trilateral com Vladimir Putin.



“Acho que se tudo correr bem hoje. Teremos uma ‘trilateração’, e acho que haverá uma chance razoável de acabar com a guerra quando fizermos isso”, disse Trump a jornalistas, ao lado de Zelensky, no Salão Oval.


Trump reforçou o tom de otimismo, declarando que o objetivo das conversas em Washington é alcançar um acordo definitivo. “Teremos uma paz duradoura”, previu.


Quando questionado sobre a exigência de Putin de eliminar as chamadas “causas profundas” do conflito, Trump voltou a dizer que a guerra terá fim.


“A guerra vai acabar quando acabar. Não posso dizer quando, mas a guerra vai acabar, e este senhor [Zelensky] quer que ela acabe, e Vladimir Putin quer que ela acabe. Acho que o mundo inteiro está cansado disso e vamos acabar com isso.”


Zelensky, por sua vez, respondeu que a Ucrânia busca uma paz justa, após mais de três anos de guerra, e ressaltou que a invasão russa não pode ser esquecida.


Contexto da cúpula

O encontro bilateral antecedeu a cúpula que reúne, nesta segunda-feira, líderes da Europa e representantes da Otan e da União Europeia.


A expectativa é que as negociações possam avançar em torno de um esboço de acordo de paz, após quase dois anos de impasse diplomático.


A reunião ocorre dias depois de Trump se encontrar com Putin, no Alasca, em um encontro em que os dois defenderam a continuidade do diálogo, mas sem anunciar medidas concretas para o cessar-fogo.


Perguntado por repórteres se estava pronto para “redesenhar seus mapas”, ou seja, ceder os territórios conquistados pelo governo russo durante o conflito, Zelensky desconversou e evitou responder.


Apesar do otimismo que o republicano tenta demonstrar, chegar a um acordo de paz não será uma tarefa fácil para Zelensky. Ele está sob pressão do norte-americano, que, nesse domingo (17/8), jogou a responsabilidade sobre o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre o ucraniano.


O norte-americano afirmou que o fim da guerra “quase imediatamente” depende de Zelensky. (Metrópoles)

Eduardo Bolsonaro reage a Padilha após sanção do governo Trump

Após sanção do governo Trump à família de Alexandre Padilha, Eduardo Bolsonaro fez comparação com decisões de Moraes contra sua esposa

Eduardo Bolsonaro reagiu às críticas de Alexandre Padilha à sanção imposta pelo governo de Donald Trump à esposa e à filha do ministro da Saúde. O deputado, que mora nos Estados Unidos desde fevereiro e atua em defesa de medidas contra o governo e autoridades brasileiras, comparou a medida adotada pelos EUA a decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes contra ele e sua família.



“Qual o risco que a minha esposa representa à democracia?”, comentou Eduardo Bolsonaro. A esposa do deputado, Heloísa Bolsonaro, teve suas contas bancárias bloqueadas por determinação de Moraes.



O próprio Eduardo também teve suas contas bancárias congeladas. A decisão de Alexandre de Moraes incluiu a retenção do salário do parlamentar, investigado por atentado contra a soberania nacional, obstrução da Justiça e coação no curso do inquérito sobre o suposto golpe de Estado de 2022.


A resposta de Eduardo Bolsonaro foi direcionada às críticas de Padilha à cassação dos vistos de entrada nos EUA da esposa e da filha de 10 anos. “É um ato de covardia que atinge a minha esposa e uma criança de 10 anos. Que risco uma criança de 10 anos representa para o governo americano?”, questionou o ministro da Saúde. (Metrópoles)

Casa Branca chama encontro de Trump e Putin no Alasca de “histórico”

Casa Branca classifica encontro Trump-Putin no Alasca como “histórico” por abrir espaço para diálogo direto sobre Ucrânia

Em uma publicação feita na rede social, X, o perfil oficial da Casa Branca classificou como “histórico” o encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, que está sendo realizado nesta sexta-feira (15/8) em Anchorage, no Alasca. A cúpula busca discutir um possível cessar-fogo na Ucrânia, além de outros temas sensíveis das relações bilaterais e potenciais projetos econômicos.



O encontro começou com a chegada de Putin à Base Aérea Elmendorf às 10h55 (15h55 no horário de Brasília), onde foi recebido por Trump em um tapete vermelho.


Os líderes apertaram as mãos, trocaram palavras e seguiram juntos para o local da reunião, ignorando perguntas de jornalistas.


A reunião é considerada “histórica” por reunir pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia o líder russo em solo norte-americano, oferecendo uma oportunidade inédita de diálogo direto entre as duas potências.



Estrutura da cúpula

A expectativa é de que as conversas durem de seis a sete horas, incluindo diálogos privados e coletiva de imprensa. Embora não haja previsão de assinatura de documentos imediatos, o encontro marca um passo simbólico nas relações EUA-Rússia e representa um teste à diplomacia internacional.


A escolha do Alasca não é casual: o território, que foi vendido pela Rússia aos EUA no século 19, fica próximo à costa russa, facilitando a chegada de Putin.


Fontes russas apontam que, para o Kremlin, o simples fato de participar da cúpula é um “troféu diplomático”, enquanto para Trump a reunião reforça sua imagem de mediador global.


Sem a presença de autoridades ucranianas

A cúpula histórica ocorre sem representantes ucranianos, fato criticado pelo presidente Volodymyr Zelensky, que afirmou que não reconhecerá decisões tomadas sem a presença de Kiev.


Entretanto, o ucraniano foi representado por um jornalista que acompanhava o início do encontro entre os líderes.


O líder do Kremlin foi surpreendido por uma pergunta direta de um jornalista, que perguntou se ele “pararia de matar pessoas”, em referência aos ataques constantes na Ucrânia.


“Presidente Putin, o senhor vai parar de matar pessoas?”, gritou o repórter em inglês, enquanto Trump e o presidente russo posavam diante das câmeras.

Putin, visivelmente surpreso, franziu a testa e gesticulou, indicando que não havia entendido ou ouvido a pergunta. (Metrópoles)

Lula diz que não vai ficar chorando pelos EUA e vai procurar outros países

Segundo o presidente, o Brasil pode tentar vender os produtos "para a China, para a Índia, para a Rússia, para qualquer lugar"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (14), que não vai ficar chorando se os Estados Unidos não quiserem comprar produtos brasileiros. Segundo o mandatário, o Brasil pode procurar outros compradores como China, Índia e Rússia.



"Ontem nós fizemos uma grande decisão para ajudar as empresas brasileiras que exportam. (...) Nós não vamos ficar chorando que ele parou de comprar não, nós vamos tentar vender para a China, para a Índia, para a Rússia, para qualquer lugar", disse Lula.


"Se os EUA não quiserem comprar, não tem importância, não vou ficar chorando, não vou ficar rastejando, eu vou procurar outros países para vender o que nós vendemos para ele e vamos seguir em frente", acrescentou.


Declaração ocorreu durante a cerimônia de inauguração da fábrica de hemoderivados da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana (PE).


O governo de Donald Trump afirmou que a situação dos direitos humanos no Brasil se deteriorou e acusou o Judiciário de adotar medidas que minam a liberdade de expressão.


Um relatório publicado pelo Departamento de Estado americano na terça-feira (12), que avalia a situação dos direitos humanos no mundo, cita nominalmente o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).


O documento afirma que o debate democrático foi prejudicado pela restrição de acesso a conteúdos online e que a fala de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro foi reprimida de forma desproporcional.


"Registros judiciais revelam que o ministro Alexandre de Moraes ordenou pessoalmente a suspensão de mais de 100 perfis de usuários na plataforma de mídia social X (antigo Twitter), reprimindo de forma desproporcional a fala de defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro, em vez de adotar medidas mais restritas para penalizar conteúdos que incitassem ação ilegal iminente ou assédio", alega o relatório.


O governo Donald Trump tem criticado o julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022.


Trump chamou o caso de “caça às bruxas” e disse que é um dos motivos para impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. (cnn Brasil)

Rubio cancela vistos de servidores brasileiros ligados ao Mais Médicos

Decisão do Departamento de Estado cita programa Mais Médicos e trabalho forçado

O Departamento de Estado tomou medidas para revogar vistos e impor restrições de visto a funcionários do governo brasileiro, ex-funcionários da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e seus familiares.


De acordo com uma nota assinada pelo secretário de Estado Marco Rubio, o conjunto de ações visa punir a “cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano, no âmbito do programa Mais Médicos”.




O programa Mais Médicos foi lançado no governo Dilma Rousseff.


Entre os brasileiros citados pelo Departamento de Estado estão Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-coordenador-geral para a COP30, ex-Assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e ex-diretor de Relações Externas da Opas.


As sanções ocorreriam devido ao envolvimento direto de Cuba no programa, já que o Mais Médicos resultou na vinda de profissionais cubanos para o Brasil e gerou recursos ao país do Caribe.


"Como parte do programa Mais Médicos do Brasil, essas autoridades usaram a Opas como intermediária junto à ditadura cubana para implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros, driblando as sanções americanas a Cuba e, conscientemente, pagando ao regime cubano o que era devido aos profissionais de saúde cubanos", continua a nota do Departamento de Estado.


“Dezenas de médicos cubanos que atuaram no programa relataram terem sido explorados pelo regime cubano como parte do programa."


O Mais Médicos atingiu o auge do número de integrantes em 2015, ano em que nele atuavam 18,2 mil profissionais - 11,4 mil deles cubanos. Em novembro de 2018, após a eleição de Bolsonaro - que fez ferrenha campanha contra a presença dos cubanos - Cuba decidiu pela retirada dos profissionais do país. (cnn Brasil)

Vereadores declaram Donald Trump “persona non grata” em Belém do Pará; veja

Brasil – Em uma decisão que agitou o cenário político, a Câmara Municipal de Belém, capital do Pará, aprovou na quarta-feira (6) um requerimento que declara o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como “persona non grata” na cidade. A expressão, do latim, indica que Trump é considerado uma pessoa “indesejada” ou “não bem-vinda”. A proposta, apresentada pelo vereador Alfredo Costa (PT), foi aprovada por 12 votos favoráveis, 9 contrários e 2 abstenções, em meio a tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. A decisão, no entanto, ganhou contornos internacionais com uma reação inesperada de um parlamentar paraense.



Contexto da decisão


A votação ocorreu no mesmo dia em que entrou em vigor uma tarifa de 50% sobre importações de produtos brasileiros nos EUA, medida que intensificou as críticas ao governo norte-americano. Alfredo Costa justificou o requerimento como um protesto contra o “tarifaço” e também contra sanções impostas por Trump a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Procurador-Geral da República (PGR). “Os Estados Unidos estão comprando uma guerra declarada contra o povo brasileiro, contra o presidente Lula, o STF, a Câmara e o Senado Federal”, declarou o vereador, defendendo que Belém, como sede da COP30, não deveria se omitir diante do cenário político.



Embora simbólica, a medida não impede Trump de visitar a cidade ou participar de eventos como a COP30, caso aceite o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Reação internacionaliza o conflito



A decisão dos vereadores de Belém ganhou repercussão ainda maior após o deputado estadual Rogério Barra (PL-PA) anunciar, por meio de suas redes sociais, que acionou o Consulado dos Estados Unidos pedindo o cancelamento dos vistos dos vereadores que votaram a favor do requerimento. Em postagem no X, Barra escreveu: “Acionei o Consulado dos EUA pedindo o CANCELAMENTO dos vistos dos vereadores de Belém que votaram para declarar @realDonaldTrump como persona non grata na capital paraense. A treta foi internacionalizada! 👀🇺🇸”. A ação do deputado elevou o tom da polêmica, trazendo um desdobramento que pode impactar as relações diplomáticas e a imagem de Belém no cenário global. 

Autoridades pelo mundo reagem ao plano de Israel de tomar a Cidade de Gaza

Governo de Netanyahu afirmou que pretende esvaziar local até início de outubro

O gabinete de segurança de Israel aprovou, nesta sexta-feira (8), horário local, um plano para ocupar a cidade de Gaza. A aprovação aconteceu após quase dez horas de votação.



Enquanto o gabinete votava, protestos em massa aconteciam em Israel devido ao temor de que a decisão de expandir as operações militares colocasse os reféns em perigo, e a crescente pressão internacional sobre Israel para encerrar o conflito e permitir a entrada de mais alimentos no território, à medida que a fome se espalhava.


Estes são os cinco princípios do plano israelense:


O desarmamento do Hamas

O retorno de todos os reféns – os vivos e os mortos

A desmilitarização de Gaza

O controle de segurança israelense em Gaza

O estabelecimento de uma administração civil que não seja nem o Hamas, nem a Autoridade Palestina


A decisão de Israel gerou críticas. Aqui estão algumas reações:


Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, instou Israel a “reconsiderar imediatamente”. O Reino Unido estava trabalhando para garantir a paz “como parte de uma solução de dois Estados”, disse ele.


Oposição israelense

O líder da oposição israelense, Yair Lapid, disse que o plano era “completamente contrário à posição das Forças Armadas e do establishment de defesa, sem levar em consideração o esgotamento e a exaustão das tropas de combate”.


Político palestino


O político palestino Mustafa Barghouti afirmou que a decisão de Israel foi uma “declaração de crime de guerra”. Ele afirmou que a medida demonstra que as “verdadeiras intenções” do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e de seu governo eram “a limpeza étnica de todo o povo palestino na Faixa de Gaza”.


Austrália

A Austrália instou Israel a recuar em seu plano. A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, afirmou que “o deslocamento forçado permanente é uma violação do direito internacional”.


Rússia


O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, classificou o plano como um “passo muito ruim na direção absolutamente errada”. Moscou criticou repetidamente as ações de Israel em Gaza, tendo pedido um cessar-fogo desde o início da guerra.


Turquia

A decisão de Israel de tomar a Cidade de Gaza “constitui uma nova fase de sua política expansionista e genocida na região”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores turco na sexta-feira.


“Cada medida tomada pelo governo fundamentalista de Netanyahu para continuar o genocídio contra os palestinos e expandir a ocupação representa um duro golpe para a paz e a segurança internacionais, aumentando a instabilidade regional e aprofundando a crise humanitária”, afirmou o ministério.


Suíça

O ministro das Relações Exteriores da Suíça afirmou estar "profundamente preocupado" com o anúncio, acrescentando que a intensificação das hostilidades "corre o risco de deteriorar ainda mais a já catastrófica situação humanitária".


Espanha

José Manuel Albares, ministro das Relações Exteriores da Espanha, condenou o plano de Netanyahu escrevendo em uma publicação no X que isso "só levaria a mais destruição e sofrimento".


Ele acrescentou que a paz definitiva na região "só pode ser alcançada através do estabelecimento de uma solução de dois Estados, incluindo um Estado da Palestina realista e viável".


Holanda

O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, disse que o plano de Israel é uma "jogada equivocada", acrescentando que a decisão "em nada contribui" para melhorar a situação humanitária em Gaza e "também não ajudará a trazer os reféns de volta para casa". (cnn Btasil)

Carregador de celular pega fogo dentro de avião e causa pânico em voo

Situação aconteceu em voo Brasil – Holanda e gerou medo nos passageiros. Episódio teve muita fumaça e demora para achar o foco das chamas

Uma situação adversa causou pânico em um voo que ia de São Paulo para Amsterdã, na Holanda, nessa quarta-feira (7/8). Um carregador portável de celular pegou fogo, provocando muito fumaça e medo nos passageiros.



A jornalista brasileira Simone Malagoli estava no voo e compartilhou informações sobre o incidente por meio de suas redes sociais. Segundo ela, “foi um dos voos mais tensos da minha vida, talvez o mais”, escreveu.


Momentos de pânico

Nas imagens compartilhadas pela jornalista, é possível observar o momento em que uma comissária de bordo atravessa o corredor com um pano na cabeça e um extintor de incêndio nas mãos. Os viajantes cobrem os narizes, a fim de não inalar toxinas.


De acordo com Simone Malagoli, que descreveu o episódio nos stories do Instagram, o fogo começou quando a aeronave estava “sobrevoando o oceano”, a cerca de quatro horas de distância do destino.


“Estava todo mundo dormindo”, conta. “De repente, eu ouço barulho, uma correria. Eu olho para o lado, (e há) muita fumaça no corredor ao lado, mas muita fumaça mesmo”, relatou.


Segundo ela, alguns passageiros começaram a gritar, a fim de alertar sobre a existência das chamas, o que gerou preocupação. “O pessoal começou a ficar apavorado, porque a gente achou que estava pegando fogo na bobina, no motor, em algo lá de baixo, no porão”, lembra. “Eu realmente achei que eu ia morrer, porque era muita fumaça, um cheiro horroroso, e a gente não sabia de onde estava vindo esse fogo.”


Fogo no carregador

Ainda de acordo com a jornalista, após um tempo começou a se espalhar a informação de que o que teria causado o incidente teria sido um celular. Só depois foi confirmado de que havia sido um power bank, tipo de carregador portátil, que pegou fogo dentro da mochila de um dos viajantes, que estava dormindo no momento.


“Muita gente sentiu o cheiro antes, mas não achou que era de fogo, (achou) que era alguma coisa que as comissárias estavam fazendo que tinha queimado”, explica. “Só viram quando realmente começaram as chamas.”


Simone informou que depois da descoberta do foco das chamas, as funcionárias da companhia aérea utilizaram de extintores de incêndio para apagar o princípio de incêndio, “mas demorou um pouco, ficou muita fumaça, muito cheiro (de fumaça)”. Quando saíram do voo, na Alemanha, os passageiros foram recepcionados por equipes de serviço médico a fim de investigar a inalação de substâncias tóxicas.


Embora se descreva como viajante e tenha utilizado o transporte aéreo por diversas vezes, a jornalista afirma que nunca havia presenciado algo semelhante ao episódio que testemunhou, que definiu como “momento de pânico”.


Ela acredita, porém, que o incidente sirva como alerta para a presença de tecnologias como baterias e carregadores em malas despachadas. “Imagina se pega fogo na mala que está no porão”, sugere. “Quem é que ia conseguir controlar?”. (Metrópoles)

Avião bate em ave e precisa retornar ao aeroporto

Incidente ocorreu poucos minutos após a decolagem rumo a Paris

Um avião da companhia espanhola Iberia precisou retornar ao Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas neste domingo (3), após colidir com uma ave de grande porte logo após a decolagem. O voo IB579, com destino a Paris, havia acabado de iniciar sua subida quando o impacto forçou os pilotos a declararem emergência.


O Airbus A321XLR de última geração, ainda cheirava a novo, segundo o jornal El Espanhol. Entregue à Iberia no fim de junho, o jato operava voos comerciais há menos de um mês. O choque com a ave, segundo fontes próximas à operação, causou danos visíveis ao radome — estrutura localizada na ponta do nariz do avião que protege o radar meteorológico — e também ao motor esquerdo.

 

De acordo com relatos, a tripulação seguiu os protocolos de segurança com precisão. Um alerta de possível incêndio foi registrado no cockpit, o que levou à imediata decisão de retornar a Madrid. O pouso de emergência ocorreu sem contratempos cerca de 25 minutos após a decolagem, e ninguém ficou ferido.

 

Equipes de emergência estavam de prontidão na pista, mas não houve necessidade de intervenção. Todos os passageiros desembarcaram normalmente, enquanto a aeronave foi encaminhada para inspeção técnica e retirada de operação por tempo indeterminado.

 

O incidente chama a atenção por envolver um modelo recém-incorporado à frota da Iberia. O A321XLR é considerado uma das apostas mais promissoras da aviação europeia para voos de médio e longo alcance, com maior autonomia e eficiência operacional.

 

Embora colisões com aves sejam comuns, especialmente durante as fases de decolagem e pouso, esse tipo de ocorrência pode comprometer seriamente a segurança de voo, dependendo da parte atingida. Neste caso, a pronta resposta da tripulação evitou qualquer agravamento da situação.

 

A Iberia ainda não divulgou se o voo será remarcado com outra aeronave ou cancelado de forma definitiva. Enquanto isso, técnicos da companhia e da Airbus avaliam os danos estruturais sofridos pelo jato.

iG Último Segundo

Número de mortos em colapso de mina no Chile sobe para cinco

Equipes de resgate encontraram o corpo de mais um mineiro que ficou preso após desabamento da El Teniente. Um trabalhador segue desaparecido

Foi encontrado, neste domingo (3/8), o corpo do quarto mineiro que estava desaparecido após um sismo de magnitude 4,2 provocar o desabamento da mina subterrânea de cobre El Teniente, no Chile, na quinta-feira (31/7).



Com isso, o número de mortos causados pelo acidente chega a cinco, já que a primeira vítima havia sido confirmada horas após o colapso de um dos setores mais profundos da mina.


As atividades de resgate continuam para encontrar um último trabalhador que segue desaparecido, informou a estatal chilena Codelco.


“Nossos esforços estão concentrados no resgate do último trabalhador”, disse em entrevista coletiva o gerente geral da mina Andrés Music.

Segundo Music, as chances de encontrar o último mineiro com vida são pequenas, mas ele reconheceu que não se sabe “se atrás do desabamento pode haver um espaço” onde o trabalhador possa ter permanecido.


Maior mina subterrânea de cobre do mundo

Com mais de 4,5 mil quilômetros de túneis, El Teniente é a maior mina subterrânea de cobre do mundo. Em linha reta, a distância é superior à medida entre o ponto mais ao norte e o mais ao sul do Brasil. O complexo fica a cerca de 120 quilômetros ao sul de Santiago e é administrado pela Codelco, maior produtora de cobre do mundo.


As atividades da mina estão paralisadas desde sexta-feira (1º/8), por ordem do Ministério de Mineração, para facilitar as buscas.


O acidente é o mais grave registrado em mais de três décadas no local. Em 1990, outra “explosão de rocha” causou a morte de seis trabalhadores.


Entre os cerca de 100 socorristas, há funcionários que participaram do emblemático resgate de 33 mineiros que ficaram presos por mais de dois meses na mina San José, no norte do Chile, em 2010.


Ministério Público investiga origem do sismo

Ainda não está claro se o sismo ocorreu de forma natural ou se foi provocado pelas próprias perfurações realizadas pela Codelco. O Ministério Público da região abriu uma investigação para analisar o caso.


No sábado (2/8), o presidente chileno Gabriel Boric reuniu-se com os familiares dos mineiros e, em entrevista coletiva, afirmou que há muito a se esclarecer sobre o acidente, mas que a prioridade no momento é o resgate das vítimas. (Metrópoles)

Foguete de teste caí na Austrália 14 segundos após decolagem; vídeo

De acordo com a empresa fabricante, o "Eris", como foi batizado o veículo, não levava passageiros

O primeiro foguete de teste fabricado na Austrália caiu apenas 14 segundos após a decolagem. O experimento foi realizado no estado de Queensland na última terça-feira (29).



De acordo com a empresa Gilmour Space, o "Eris", como foi batizado o veículo, era levava passageiros.


Mesmo com a rápida queda, o empresa comemorou o feito em uma publicação nas redes sociais:


"Hoje, o Eris se tornou o primeiro foguete orbital #AustralianMade a ser lançado a partir de solo australiano — 14s de voo, 23s de queima do motor. Um grande passo para a capacidade de lançamento. Equipe segura, dados em mãos, foco no TestFlight 2". 



A fabricante pretende realizar mais testes para facilitar o envio de pequenos satélites para fora da terra. O novo experimento deve acontecer entre 6 a 8 meses.


A empresa caracterizou o teste como um "resultado incrível para o primeiro lançamento".

Trump anuncia tarifas globais e Brasil tem maior taxa

Lista apresenta taxas recíprocas entre 10% e 41%; Brasil terá sobretaxa de 40% a partir de 6 de agosto

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na noite desta quinta-feira (31) impondo tarifas recíprocas que variam de 10% a 41% a dezenas de países.



No decreto, Trump indica que as taxas entram em vigor sete dias após a publicação desta ordem, no dia 7 de agosto, próxima quinta-feira.


Entre os destaques, o republicano elevou a alíquota aplicada contra os importados do Canadá de 25% a 35%.


Já olhando para algumas das alíquotas mais elevadas, a Suíça foi atingida por uma tarifa de 39%; Mianmar e Laos, 40%; e Síria, 41%.


Para justificar o tarifaço, o presidente dos EUA voltou a se utilizar de leis emergenciais norte-americanas.


O decreto desta quinta trata de reajustar as tarifas anunciadas pelo republicano em 2 de abril, que ficou conhecido como Dia da Libertação.


No texto, Trump ainda sinaliza que pode baixar essas tarifas, a depender de acordos celebrados com os parceiros comerciais, tratativas estas que ele reitera estarem avançando.


"Certos parceiros comerciais [...] concordaram ou estão prestes a celebrar acordos comerciais e de segurança significativos com os Estados Unidos. Os produtos desses parceiros comerciais permanecerão sujeitos aos direitos ad valorem adicionais [...] desta ordem até que esses acordos sejam concluídos, e eu emitirei ordens subsequentes que registrarão os termos desses acordos", pontua Trump.


O Brasil aparece na lista com uma alíquota recíproca de 10%. Na véspera, quarta-feira (30), o republicano confirmou, já considerando esta taxa base, que iria subir em 40 pontos percentuais a tarifa aplicada contra os importados brasileiros, totalizando 50%.


A taxa maior entra em vigor a partir do dia 6 de agosto, próxima quarta-feira.


Em abril, Trump havia anunciado taxas de mesma magnitude para Lesoto e para o arquipélago de São Pedro e Miquelão, que tem um comércio praticamente nulo com os EUA. À época, o republicano alegava que ambos cobravam tarifas de 99% cada sobre os produtos norte-americanos.


Nesta quinta, o presidente dos Estados Unidos reajustou a alíquota cobrada contra Lesoto para 15%. Enquanto isso, as mercadorias de países e territórios que não foram citados na ordem estarão sujeitas a uma alíquota adicional de 10%, o que é o caso de São Pedro e Miquelão.


Salvo algumas exceções mencionadas por Trump no decreto. Este é o caso da China, que não é listada entre os reajusteas, mas à qual o republicano esclareceu que segue válida a tarifa de 30% definida no dia 12 de maio.


Desse modo, o Brasil ficou com a alíquota mais cara cobrada pelos EUA.


Outro destaque que aparece na lista é a União Europeia. O bloco assinou, no último domingo (27), um acordo comercial com os Estados Unidos. Desse modo, parte de suas exportações ficaram isentas da alíquota de 15%.


Adicionalmente, o decreto define que caso o CBP (Comissário de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA) identifique tentativas de evasão fiscais, os produtos serão sobretaxados com uma alíquota de 40%, além de outras multas e penalidades aplicáveis.


"O CBP não permitirá, de acordo com a lei aplicável, a mitigação ou remissão das penalidades avaliadas sobre importações que foram transbordadas para evadir os impostos aplicáveis", aponta o documento.


"O Secretário de Comércio e o Secretário de Segurança Interna, agindo por meio do Comissário do CBP, em consulta com o Representante Comercial dos Estados Unidos, publicarão a cada 6 meses uma lista de países e instalações específicas usadas em esquemas de evasão, para informar as compras públicas, as revisões de segurança nacional e a devida diligência comercial."

Confira a lista de quase 700 produtos que não serão taxados pelos EUA

Um total de 697 produtos ficaram de fora da Ordem Executiva assinada nesta quarta-feira (30) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,elevando o valor da tarifa de importação de produtos brasileiros para 50%.

FOTO - REPRODUÇÃO

Entre as exceções estão produtos como suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes. Também ficaram de fora do tarifaço produtos como polpa de madeira, celulose, metais preciosos, energia e produtos energéticos e fertilizantes.

No entanto, café, frutas e carnes não estão entre as exceções aplicadas pelos Estados Unidos, e serão taxados em 50%.

A lista completa com os produtos que não serão taxados está no Anexo I da Ordem Executiva assinada pelo presidente Trump, publicada no site da Casa Branca.

Confira aqui a lista.

As taxas entram em vigor em sete dias, ou seja, dia 6 de agosto.

FONTE - AGÊNCIA BRASIL.

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Sanção dos EUA iguala Moraes a xerife do talibã e líder de gangue haitiana

Ex-presidente do Paraguai e líder messiânico das Filipinas também são exemplos de alvos da Lei Magnitsky nos últimos anos

Ao aplicar sanções da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo Donald Trump o coloca na mesma lista onde estão um "xerife" do regime talibã no Afeganistão e o líder de uma gangue no Haiti responsável pelo sequestro de cidadãos americanos.



Um relatório do Congressional Research Service, agência de pesquisa legislativa nos Estados Unidos, aponta que 245 indivíduos e 310 entidades (como organizações e empresas) sancionados pela Lei Magnitsky até novembro de 2024.


Com base nos últimos relatórios de prestação de contas divulgados pelo Departamento de Estado, ao site compilou exemplos de alvos da lei americana.


Entre eles estão:


Xeque Mawlawi Mohammad Khalid Hanafi - O ministro da Propagação da Virtude e Prevenção do Vício é descrito pelo Middle East Institute, um centro de estudos baseado em Washington, como "linha-dura" do regime talibã. Ele supervisiona a "polícia moral" do Afeganistão, garantindo a imposição e a aplicação da "sharia" (conjunto de leis religiosas do Islã). Sua atuação envolve denúncias de sequestros, assassinatos e chicotadas públicas como punição.

Renel Destina - Um dos líderes da gangue haitina Gran Ravine, está na lista de "procurados" do FBI. Em 2021, ele e seus comparsas sequestraram um cidadão americano por 14 dias. De acordo com o Conselho de Segurança da ONU, sob o comando de Restina, o grupo criminoso tem cometido crimes como roubos armados, estupros, assassinatos e destruição de propriedades.

Horacio Cartes - Empresário e político do Partido Colorado, foi presidente do Paraguai entre 2013 e 2018. O Departamento de Estado o descreve como tendo sido responsável pela expropriação de ativos para ganhos pessoais, recebimento de propinas e corrupção ligada a contratos para explorar recursos naturais. Cartes é acusado de ter feito pagamentos mensais, de US$ 5 mil a US$ 50 mil, a parlamentares durante seu governo.

Gao Qi - Líder do Escritório de Segurança Pública de Xinjiang, foi descrito na aplicação da Lei Magnitsky como responsável por "sérios abusos" de direitos humanos na província chinesa, onde os uigures -- etnia majoritariamente muçulmana -- reclama de perseguição religiosa. A ONU investiga crimes contra a humanidade em Xinjiang.

Apollo Quiboloy - Fundador da igreja Reino de Jesus Cristo, o Nome Acima de Qualquer Nome, o pastor filipino acumula denúncias por estupro de meninas de até 11 anos de idade e pelo tráfico de garotas que eram suas assistentes. As fiéis da igreja, segundo descrição do Departamento de Estado, foram submetidas a "plantões noturnos" com Quiboloy em que teriam sido exploradas sexualmente.

Rozman Kadyrov - Líder político da Chechênia, acusado de autoritarismo, crimes contra a humanidade, incluindo assassinatos, desaparecimentos forçados e tortura. O russo também é acusado de oprimir mulheres e ter criado um campo de concentração para homossexuais em 2017. (cnn Brasil)

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