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Trump envia tropas federais para travar protestos em Los Angeles

Contrariando as autoridades locais, incluindo o governador da Califórnia, o líder da Casa Branca convocou, no sábado, a Guarda Nacional para impedir atos antideportações. Os primeiros soldados já foram vistos em Los Angeles.



A vaga de protestos em Los Angeles contra as rusgas da Agência de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) fez com que o presidente norte-americano, o republicano Donald Trump, contrariasse as autoridades locais, do Partido Democrata, e ordenasse, na noite de sábado (domingo em Portugal), o envio de dois mil efetivos da Guarda Nacional. Pelo menos 300 soldados já chegaram à cidade, com o governador da Califórnia, Gavin Newsom, a acusar a Casa Branca de querer “mais caos”.


A 79.ª Brigada de Infantaria de Combate da Guarda Nacional foi enviada para atuar em três localidades diferentes na região metropolitana de Los Angeles. Soldados com equipamento de camuflagem e armas automáticas foram vistos diante de um complexo federal, que inclui um centro de detenção. Nas paredes, recados grafitados incluíam “Nossa Cidade”, “Libertem as Pessoas” e “F***-se o ICE”.


Os protestos no sábado centraram-se na cidade predominantemente latina de Paramount, onde agentes federais estavam reunidos num escritório do Departamento de Segurança Interna. Houve confrontos, com as forças de segurança a lançarem gás lacrimogéneo e granadas de atordoamento, enquanto os manifestantes atiraram pedras e cimento.


A revolta, iniciada na sexta-feira, deve-se à detenção de mais de uma centena de imigrantes em situação irregular pelo ICE. Fernando Delgado disse à agência France-Presse que as rusgas foram “injustas” e que os detidos são “seres humanos como qualquer outro”. “Somos espanhóis, ajudamos a comunidade, ajudamos fazendo o trabalho que as pessoas não querem fazer”, completou o homem de 24 anos.


O clima de incerteza predominava no domingo, já que estavam previstas uma “mobilização em massa” na frente da Câmara municipal de Los Angeles e uma marcha LGBT – minoria que também é alvo do Governo federal.


Trump afirmou que a situação é um “desastre” e culpou as autoridades locais. “Estes protestos da Esquerda radical, movidos por instigadores e, muitas vezes, arruaceiros pagos, não serão tolerados”, escreveu o presidente, sem apresentar provas. “Além disso, a partir de agora, não serão permitidas máscaras nos protestos. O que têm estas pessoas a esconder e porquê?”, acrescentou. “Ele está a torcer pelo caos para poder justificar mais repressão, mais medo, mais controlo. Mantenham a calma. Nunca usem a violência. Mantenham a paz”, pediu o governador da Califórnia. O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, ameaçou ainda mobilizar os fuzileiros navais.


O que é a Guarda Nacional

É uma entidade híbrida que serve aos estados e ao Governo federal dos EUA. Normalmente opera sob ordens do estado onde está baseada, utilizando, inclusive, fundos estaduais. As suas tropas podem ser enviadas para missões a nível federal, se os estados assim quiserem.


Como Trump invocou

Forças militares federais não têm permissão para lidar com a aplicação da lei com civis, exceto numa emergência. O principal dispositivo para isto é a Lei de Insurreição, do século XVIII – utilizada em momentos de rebelião ou agitação. Trump não usou tal medida, mas uma legislação similar que permite a federalização da Guarda Nacional em caso de invasão, de rebelião contra o Governo dos EUA ou quando o presidente não é capaz de “executar as leis” do país.

Elon Musk perde US$ 34 bilhões em uma única tarde após briga com Trump

Mundo – O que começou como uma aliança estratégica entre dois dos homens mais poderosos do mundo — o magnata da tecnologia Elon Musk e o presidente dos Estados Unidos Donald Trump — rapidamente se desfez em um confronto público que abalou o mercado financeiro global e gerou prejuízos bilionários. Na quinta-feira (5), após uma sequência de provocações nas redes sociais, Musk recuou. O estrago, no entanto, já estava feito: a Tesla perdeu US$ 153 bilhões em valor de mercado, e Musk viu seu patrimônio despencar em US$ 34 bilhões em apenas um dia.



Da cooperação ao confronto

A parceria entre Musk e Trump parecia sólida. Juntos, prometeram remodelar o governo dos EUA com cortes de gastos e uma agenda disruptiva. Musk até ocupou um posto informal à frente do chamado “Departamento de Eficiência Governamental”, com a ambição de economizar US$ 1 trilhão dos cofres públicos — mas conseguiu apenas US$ 180 bilhões.


O ponto de ruptura surgiu com o “Big Beautiful Bill”, um projeto de lei proposto por Trump que pretendia manter cortes de impostos e, em contrapartida, eliminar subsídios a veículos elétricos — incluindo o crédito de US$ 7.500 por unidade, que afetaria diretamente os lucros da Tesla. A oposição pública de Musk à medida foi imediata e intensa. Em sua plataforma X (antigo Twitter), chamou o projeto de “abominação repugnante” e alertou que ele poderia jogar os EUA em uma recessão.


O ataque de Trump e a reação de Musk

A resposta de Trump veio em rede nacional, durante uma coletiva com o chanceler da Alemanha. “Estou muito decepcionado com Elon”, disse o presidente, alegando que havia ajudado Musk mais do que qualquer outro empresário e insinuando que ele era ingrato.


O CEO da Tesla não deixou barato. Nas redes, relembrou seu apoio financeiro aos republicanos em 2024 e provocou Trump: “Sem mim, ele teria perdido a eleição”. Musk foi além: sugeriu o impeachment do presidente, defendeu o vice J.D. Vance como substituto e, em um dos momentos mais polêmicos, insinuou que Trump estaria ligado ao escândalo Jeffrey Epstein.


Queda vertiginosa em Wall Street

Enquanto a troca de farpas ganhava proporções inéditas, investidores reagiram com pânico. As ações da Tesla chegaram a cair 17% ao longo do dia, obrigando Musk a fazer o que poucos acreditavam: piscar primeiro. Às 21h20, respondeu a um usuário do X dizendo que “acalmar-se por alguns dias” era um bom conselho.


A resposta foi interpretada como uma tentativa de estancar a sangria e reconquistar a confiança do mercado. Mas, segundo fontes da Casa Branca, não há reconciliação em vista. Trump estaria considerando devolver um veículo Tesla recebido em evento oficial e cogita cortar contratos governamentais com empresas ligadas a Musk — que somam mais de US$ 22,5 bilhões em recursos federais desde 2000.


Alerta para bilionários

O embate serve como um duro lembrete a outros magnatas que orbitam a esfera de influência de Trump: contrariar o presidente pode sair caro. A promessa de Musk de lançar um novo partido centrista também não foi bem recebida no núcleo republicano, acirrando ainda mais os ânimos.


O bilionário Bill Ackman, aliado de ambos, pediu uma trégua em nome do “bem do país”. Musk respondeu diplomaticamente: “Você não está errado.” Mas com egos feridos, bilhões perdidos e acusações no ar, o fim desse duelo parece longe do horizonte.

Ataque russo contra Ucrânia deixa três mortos e quase 50 feridos

Capital ucraniana foi alvo da ofensiva, mas bombardeios aconteceram por todo o país

A Rússia lançou um intenso bombardeio de mísseis e drones contra a capital ucraniana na madrugada desta sexta-feira (6), e três pessoas morreram, afirmaram autoridades ucranianas, enquanto explosões aconteciam por todo o país.



Os ataques ocorreram após um alerta do presidente russo, Vladimir Putin, transmitido pelo líder dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o governo russo retaliaria o país após drones ucranianos destruírem vários bombardeiros estratégicos em ataques no interior da Rússia.


A administração militar de Kiev informou que três pessoas morreram nos ataques a capital, depois que o prefeito estimou inicialmente o número de mortos em quatro.


As três vítimas eram socorristas que correram para o local de um dos ataques, informou o ministro do Interior, Ihor Klymenko.



“Durante a noite, a Rússia 'respondeu' à destruição de suas aeronaves… atacando civis na Ucrânia… Prédios de vários andares atingidos. Infraestrutura de energia danificada”, escreveu o ministro das Relações Exteriores, Andrii Sybiha, no X.


O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que 49 pessoas em todo o país ficaram feridas nos ataques noturnos, que também atingiram várias outras cidades, além de Kiev, e pediu aos aliados ocidentais da Ucrânia que aumentem a pressão sobre a Rússia.


A Força Aérea afirmou que a Rússia utilizou 407 drones, um dos maiores números registrados em um único ataque. Quarenta e cinco mísseis de cruzeiro e balísticos também foram disparados, informou a Força Aérea.


O sistema de transporte do metrô de Kiev foi interrompido por um ataque russo que atingiu e danificou os trilhos entre as estações, informou a administração militar de Kiev.


A empresa ferroviária estatal informou que também estava desviando alguns trens devido a danos ferroviários fora da cidade. (cnn Brasil)

Tripulação abandona navio de carga que pegou fogo na costa do Alasca

Embarcação transportava centenas de veículos elétricos; ninguém ficou ferido

A tripulação de um navio cargueiro que transportava cerca de 3 mil veículos, incluindo 800 veículos elétricos, abandonou a embarcação na costa do Alasca depois que um incêndio ocorreu a bordo, disse o operador Zodiac Maritime na quarta-feira (4).



Os 22 membros da tripulação foram retirados com segurança do navio depois que eles não conseguiram apagar o fogo, disse a empresa enquanto se concentrava em salvar a embarcação. Eles saíram de barco salva-vidas e foram transferidos para um navio mercante nas proximidades em conjunto com a Guarda Costeira dos EUA.


A embarcação, Morning Midas, estava localizada a 482,8 km a sudoeste de Adak, no Alasca, disse a Guarda Costeira em sua conta no X. O navio com bandeira da Libéria deixou o porto chinês de Yantai em 26 de maio e estava a caminho de Lázaro Cárdenas, no México, segundo dados do LSEG.


Fumaça foi inicialmente vista subindo de um convés carregado com EVs, disse a empresa. Não está claro que marca de veículos o navio estava carregando. Os incêndios relacionados com veículos elétricos em navios são difíceis de extinguir devido ao calor gerado e ao risco de reacendimento, que pode persistir por dias.


A Guarda Costeira disse que uma tripulação aérea e um navio de patrulha foram enviados para ajudar com a situação e três embarcações já estavam no local. Os incêndios a bordo de navios, particularmente em navios de contêineres, embarcações com automóveis e outros veículos são uma grande preocupação para as seguradoras.


A Steamship Mutual, uma das seguradoras da Morning Midas, não respondeu a um pedido de posicionamento da agência Reuters.


Incidentes como esses em todos os segmentos de embarcações atingiram o nível mais alto em uma década em 2024, de acordo com a seguradora Allianz Commercial. (cnn Brasil)

Trump diz que Putin prometeu retaliar Ucrânia por ataque

Líderes conversaram por telefone após ofensiva ucraniana com drones

O presidente russo, Vladimir Putin, disse ao presidente dos Estados, Donald Trump, nesta quarta-feira (4) que a Rússia vai responder aos ataques de drones ucranianos contra a frota de bombardeiros russos.



Depois que a Ucrânia bombardeou pontes e atacou a frota de bombardeiros russa nas profundezas da Sibéria e no extremo norte da Rússia, Putin disse não acreditar que os líderes ucranianos querem a paz.


Em uma postagem na Truth Social, Trump disse ter conversado por telefone com o líder russo por uma hora e 15 minutos.


"Discutimos o ataque aos aviões russos atracados, pela Ucrânia, e também vários outros ataques que vêm ocorrendo por ambos os lados. Foi uma boa conversa, mas não uma conversa que levará à paz imediata", disse Trump nas redes sociais. "O presidente Putin afirmou, e com muita veemência, que terá que responder ao recente ataque."


Um assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, afirmou que o líder russo disse a Trump na ligação que as negociações de cessar-fogo entre Moscou e Kiev foram produtivas, apesar do que ele chamou de tentativas da Ucrânia de "interrompê-las".


Um assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, afirmou que o líder russo disse a Trump na ligação que as negociações de cessar-fogo entre Moscou e Kiev foram produtivas, apesar do que ele chamou de tentativas da Ucrânia de "interrompê-las".


Cada um possui três formas de ataque nuclear — bombardeiros estratégicos, mísseis balísticos intercontinentais lançados de terra e mísseis balísticos lançados de submarinos — e qualquer ataque a qualquer parte da "tríade" é considerado uma grave escalada.


A guerra na Ucrânia se intensifica após meses de esforços por parte de Trump para acabar com o conflito mais mortal na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.


Acordo com o Irã

O assessor de Putin também confirmou que os dois presidentes discutiram outras questões internacionais, particularmente o conflito no Oriente Médio e como a Rússia poderia ajudar a lidar com o Irã e seu programa nuclear.


Sobre o Irã, Trump disse acreditar que Putin concordava com Washington que o Irã "não pode ter uma arma nuclear" e acusou Teerã de "lentidão" nas decisões em relação às negociações. (cnn Brasil)

Teia de aranha: entenda a ofensiva ucraniana que destruiu caças russos

Operação secreta, nomeada Teia de Aranha e coordenada pela Ucrânia, causou prejuízo bilionário a defesa aérea da Rússia

No último domingo (1º/6), a Ucrânia lançou uma de suas ações militares mais ousadas e sofisticadas desde o início da guerra, utilizando drones camuflados para atacar cinco bases aéreas em território russo e destruir parte significativa da frota de bombardeiros estratégicos de Moscou. Batizada de Operação Teia de Aranha, a ofensiva já é considerada um marco no conflito.



Segundo autoridades ucranianas, 41 aeronaves foram danificadas ou completamente destruídas, incluindo modelos estratégicos como o Tu-95 e o Tu-22M3, usados para lançar mísseis de cruzeiro contra cidades e infraestrutura crítica da Ucrânia.


Estima-se que o ataque tenha imposto um prejuízo de até US$ 7 bilhões à Rússia, além de abalar a imagem de invulnerabilidade das suas bases aéreas.


Drones civis adaptados — e baratos


Um dos pontos mais surpreendentes da operação foi o uso de drones FPV (First Person View) adaptados de modelos civis, que custam menos de R$ 3 mil cada. Leves, silenciosos e difíceis de detectar por radares, esses drones foram escondidos dentro de contêineres e transportados clandestinamente para o território russo — inclusive por cidadãos russos cooptados ou infiltrados.


Os drones permaneceram camuflados por dias ou semanas antes do ataque, armazenados em caminhões e galpões. No momento certo, foram ativados remotamente e lançados em massa contra hangares e pistas de decolagem em bases aéreas de longa distância, como Engels, Olenya e Mozdok, localizadas a até 4.500 km da fronteira ucraniana.


Ataque surpresa e efeito estratégico


A ofensiva foi planejada em sigilo por quase dois anos, com envolvimento direto do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) e coordenação da diretoria de inteligência militar (GUR). O ataque foi executado com o auxílio de infiltrados que ajudaram a montar e ativar os sistemas de lançamento no interior da Rússia.


Além de impactar o poder aéreo russo, o ataque teve forte valor simbólico. Ele demonstrou que, apesar da assimetria de forças, a Ucrânia consegue realizar ataques profundos e eficazes em território inimigo, inclusive sem o uso de armamentos fornecidos por aliados ocidentais.


Os drones utilizados na operação foram integralmente produzidos na Ucrânia ou adaptados de peças comerciais disponíveis online.


Os equipamentos são controlados por pilotos em solo, distantes deles. Com o auxílio de um fone de ouvido, o soldado responsável recebe as imagens transmitidas em tempo real.



E os mísseis fornecidos pelos aliados?


Após o ataque extremamente inteligente, utilizando um drone "simples e barato" , fica o questionamento sobre quando a Ucrânia poderá utilizar os mísseis fornecidos por seus aliados.


Recentemente o governo da Alemanha liberou ataques da Ucrânia contra o território da Rússia com armas de origem do país. Segundo o chefe da diplomacia alemã, Friedrich Merz, a decisão vai possibilitar que a nação liderada por Volodymyr Zelensky possa "se defender".


Armas como ATACMS (EUA), Storm Shadow (Reino Unido) e Taurus (Alemanha) estão no centro de uma estratégia que pode mudar o rumo do conflito, ao permitir que as forças ucranianas atinjam alvos a centenas de quilômetros de distância, inclusive dentro do território russo.


Com tudo, o uso dessas armas exige cautela. Além das implicações diplomáticas, há o risco de que alvos civis sejam atingidos ou que o conflito extrapole ainda mais as fronteiras ucranianas.


Metrópoles

Portugal inicia expulsão de quase 34 mil imigrantes; mais de 5 mil são brasileiros

Nova política de imigração endurece regras e leva à rejeição em massa de solicitações feitas por quem já vivia no país

Portugal anunciou nesta segunda-feira (2) que dará início à expulsão de 33.983 imigrantes cujos pedidos de residência foram negados. Entre os afetados estão 5.368 brasileiros, que receberão notificações para deixar o território português. A medida faz parte de uma força-tarefa implementada pelo governo da Aliança Democrática (AD), sob o comando do primeiro-ministro Luís Montenegro, para reorganizar o sistema migratório nacional.



Rejeições em alta e notificações diárias

Segundo dados atualizados, o número de estrangeiros com pedidos negados quase dobrou em um mês: passou de 18 mil, em maio, para quase 34 mil agora. O governo afirma que está emitindo cerca de 2 mil notificações por dia. Após serem notificados, os imigrantes terão até 20 dias para deixar o país voluntariamente. Se isso não acontecer, poderão ser expulsos com apoio das forças de segurança.


Brasileiros lideram solicitações — e aprovações

Os brasileiros são a nacionalidade que mais solicitou residência em Portugal. Foram 73 mil pedidos, dos quais 68 mil foram aprovados. A taxa de rejeição de brasileiros é relativamente baixa, de 7,3%. Já cidadãos de países como Índia, Bangladesh, Paquistão e Nepal enfrentaram taxas de rejeição bem mais altas — em alguns casos, superiores a 40%.


Fim da “manifestação de interesse” muda regras

A política de imigração em Portugal sofreu mudanças significativas com o fim da “manifestação de interesse”, mecanismo que permitia a solicitação de residência por quem estivesse no país para estudar ou procurar emprego. Desde junho de 2024, é obrigatório ter um contrato de trabalho ou uma oferta de vaga para solicitar residência legal. A medida, apoiada pelo atual governo de centro-direita, busca endurecer os controles de entrada no país.


Número de brasileiros em Portugal cresce rapidamente

A comunidade brasileira em Portugal cresceu 85% entre 2020 e 2023, saltando de 276 mil para 513 mil pessoas. Com isso, o país se tornou o segundo com maior número de brasileiros no exterior, atrás apenas dos Estados Unidos. Atraídos pelo idioma, segurança, clima e oportunidades, os brasileiros migram para Portugal em diferentes perfis — desde trabalhadores de setores operacionais até profissionais qualificados em áreas como tecnologia, medicina e direito.

Após novos ataques, Rússia e Ucrânia negociam cessar-fogo na Turquia

 Após novos ataques, Rússia e Ucrânia negociam cessar-fogo na Turquia

Este é o segundo encontro dos países, em Istambul, para a negociação de um possível cessar-fogo proposto pelo governo dos Estados Unidos



A segunda rodada de negociações diretas entre Rússia e Ucrânia começou, nesta segunda-feira (2/6), em Istambul, Turquia, com mais de uma hora e meia de atraso em relação ao previsto.


Esta é a segunda rodada de negociações entre os dois países, na Turquia. No dia 16 de maio, autoridades de ambas nações se encontraram pela primeira vez após mais de três anos de guerra.


O primeiro encontro durou cerca de duas horas e foi acordada a troca de prisioneiros de guerra na fórmula “1.000 por 1.000”. O acordo foi cumprido por ambos os lados. As informações são da agência de notícias Russa TASS.


Na última quarta-feira (28/5), a Rússia propôs à Ucrânia a realização de uma nova rodada de negociações de paz, o que resultou no encontro desta segunda.


Troca de prisioneiros

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, afirmou que a segunda rodada de negociações entre a Rússia e a Ucrânia incluirá discussões sobre um cessar-fogo e trocas de prisioneiros.


“Gostaria de agradecer a todos, mais uma vez, pela abordagem construtiva e voltada para resultados demonstrada na primeira reunião, em 16 de maio. As partes tomaram medidas muito importantes, com a troca de milhares de pessoas concluída em um curto espaço de tempo”, disse Fidan.


Segundo o ministro, “conforme acordado, reuniram-se hoje e demonstraram sua disposição de avaliar mutuamente as posições. Pretendemos continuar avaliando as condições e as perspectivas de um cessar-fogo. Ao mesmo tempo, pretendemos avançar na questão da troca de prisioneiros de guerra, inclusive por questões humanitárias”.


Paz duradoura?

O presidente da Turquia, Recep Erdogan, afirmou que está em contato constante com Moscou e Kiev e usará todas as suas capacidades diplomáticas para resolver o conflito.


“Continuamos a lutar pela paz e continuaremos com nossos esforços. Vemos o momento atual como uma oportunidade para uma paz duradoura. Lembramos a todos que esta oportunidade não deve ser perdida. Não vamos fechar esta janela de oportunidade. Estamos usando todo o nosso poder diplomático e potencial para a paz”, destacou Erdogan.


O líder turco acrescentou que tem “esperança de alcançar o compromisso desejado como resultado dos atuais esforços de paz”.


“O mundo inteiro viu que esta guerra mudou fundamentalmente a arquitetura de segurança da Europa, especialmente a política energética. A União Europeia está buscando maneiras de reduzir sua dependência da Rússia em termos de energia. Isso aumenta o valor geopolítico dos países de trânsito de recursos energéticos, como a Turquia”, explicou.

Adolescente de 14 anos é a mais jovem vítima de feminicídio em Itália. Namorado confessou crime

Martina Carbonaro desapareceu na tarde de segunda-feira em Afragola, uma cidade próxima da cidade do sul de Itália. O corpo foi encontrado durante a noite num complexo desportivo abandonado na cidade.



O namorado de Martina, Alessio Tucci, de 18 anos, foi detido por suspeita de homicídio e ocultação de cadáver. Em declarações ao jornal italiano "Corriere della Sera", o advogado disse que o jovem confessou o crime, afirmando que o ato foi cometido num momento de raiva. O jovem atingiu-a com uma grande pedra, que foi encontrada ensanguentada no local. De acordo com os resultados preliminares da autópsia, a adolescente foi atingida na cabeça pelo menos quatro vezes e terá morrido devido à perda significativa de sangue.


Martina Carbonaro desapareceu na tarde de segunda-feira em Afragola, uma cidade próxima da cidade do sul de Itália. O corpo foi encontrado durante a noite num complexo desportivo abandonado na cidade.


O namorado de Martina, Alessio Tucci, de 18 anos, foi detido por suspeita de homicídio e ocultação de cadáver. Em declarações ao jornal italiano "Corriere della Sera", o advogado disse que o jovem confessou o crime, afirmando que o ato foi cometido num momento de raiva. O jovem atingiu-a com uma grande pedra, que foi encontrada ensanguentada no local. De acordo com os resultados preliminares da autópsia, a adolescente foi atingida na cabeça pelo menos quatro vezes e terá morrido devido à perda significativa de sangue.


O autarca anunciou uma marcha na noite de quarta-feira em memória da "vítima de femicídio", cuja tenra idade a destaca entre as dezenas de assassinatos de mulheres que fizeram manchetes em Itália no último ano.


Cerca de 61 mulheres foram mortas pelos companheiros ou ex-companheiros em Itália em 2024, tendo o número subido para 99 quando os familiares foram incluídos na lista de autores, segundo o Ministério do Interior.

Mulher m#ta marido e filhos e deixa carta com s#ngue

Quatro pessoas foram encontradas mortas, na quarta-feira (21), em um apartamento, em Villa Crespo, bairro de classe média de Buenos Aires, na Argentina. Todas as pessoas eram da mesma família. Todos os indícios levam a crer que a mãe seja a responsável pelos crimes.

foto - reprodução

Na tarde de quarta-feira, a empregada doméstica Lucía encontrou o corpo do adolescente Ian Seltzer Leguizamón, de 15 anos, estirado em um corredor do apartamento da família, em meio a um grande banho de sangue. Em choque, ela acionou a polícia.

Ao chegarem no local, as autoridades descobriram que o crime não se limitava a uma vítima: o marido da mulher, Bernardo Adrián Seltzer, de 53 anos, foi encontrado na cama com várias facadas, e o outro filho do casal, Ivo, de 12 anos, também estava morto em seu quarto, com sinais de defesa.

Fontes da investigação relataram que a carta parece ter sido escrita em diferentes momentos, com traços irregulares e instáveis, condizente com o estado mental de alguém perturbado e descontrolado.

A irmã de Laura informou às autoridades que ela enfrentava problemas psiquiátricos e estava em tratamento médico. A empregada doméstica também notou mudanças recentes no comportamento da mulher, que parecia irritada, inquieta e possivelmente havia interrompido a medicação prescrita.

Medicamentos como sertralina (antidepressivo), midax (antipsicótico) e olanzapina (usado em casos de esquizofrenia) foram apreendidos no local, corroborando as informações sobre seu quadro clínico.

A perícia indicou que os homicídios ocorreram durante a madrugada, por volta das 6h, embora nenhum vizinho tenha ouvido barulhos, gritos ou pedidos de socorro, o que intriga os investigadores.

Nas redes sociais, a família mostrava uma imagem de harmonia e felicidade, com fotos de viagens, celebrações e momentos cotidianos compartilhados regularmente, o que contrasta com o desfecho trágico.

Bernardo era um profissional respeitado no setor agroindustrial, atuando como analista e consultor para grandes empresas, e em entrevistas anteriores destacava o valor que dava à família, chamando a esposa de amorosa e os filhos de lindos.

A investigação ainda busca esclarecer os motivos que levaram ao crime e se alguém mais teve acesso ao apartamento nas horas anteriores aos fatos, embora a hipótese principal aponte para a autoria exclusiva de Laura.

Além da carta na cozinha, foi encontrada outra anotação, de escrita trêmula, com possíveis indícios de medo em relação a um dos pais, mas sua autoria e contexto ainda são desconhecidos.

O bairro de Villa Crespo permanece abalado. Moradores, comerciantes e vizinhos expressam incredulidade, tristeza e questionamentos sobre como uma família aparentemente comum poderia viver uma tragédia tão profunda.

Alguns vizinhos relataram desconhecer conflitos no apartamento, enquanto outros comentaram pequenas tensões ou episódios isolados, mas nada que sugerisse uma situação crítica.

No dia da descoberta, a movimentação policial chamou atenção, e o gato da família, único ser vivo que saiu do apartamento, foi levado pelos agentes sob cuidados especiais, simbolizando o silêncio da casa marcada pelo horror.

A justiça segue trabalhando para reconstruir as últimas horas da família Seltzer Leguizamón e investigar todos os detalhes que possam ajudar a entender essa tragédia que abalou Buenos Aires.

Fonte - d24am.

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Funcionários da embaixada de Israel são mortos a tiros em Washington

Suspeito do crime gritou "Palestina livre" enquanto estava sobre custódia, segundo autoridade

Dois funcionários da embaixada de Israel em Washington foram mortos na noite desta quarta-feira (21) perto do Museu Judaico da Capital, afirmou a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem.



A informação foi divulgada por meio de uma publicação no perfil de Noem, na rede social X. A secretária afirmou que as autoridades investigam a causa dos assassinatos.


Durante uma entrevista coletiva, a chefe do Departamento de Polícia Metropolitana, Pamela Smith, disse que a polícia acredita que o tiroteio foi conduzido por um único suspeito que agora está sob custódia.


O suspeito, que Smith identificou como Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago, “foi observado andando de um lado para o outro do lado de fora do museu” antes de “se aproximar de um grupo de quatro pessoas, sacar uma arma e abrir fogo, atingindo nossos dois falecidos”, disse ela.


Após o tiroteio, Smith disse que o suspeito entrou no museu e foi detido pela segurança do evento. Uma vez algemado, ele informou à segurança onde havia descartado a arma, que foi recuperada pelas autoridades. O suspeito gritou “Palestina livre, livre” enquanto estava sob custódia, disse Smith.


As vítimas eram um “jovem casal prestes a ficar noivo”, disse Yechiel Leiter, embaixador israelense nos EUA, na entrevista coletiva.


“Um jovem comprou um anel esta semana com a intenção de pedir sua namorada em casamento na semana que vem em Jerusalém”, afirmou.


Tal Naim Cohen, porta-voz da Embaixada de Israel, disse em um comunicado que dois funcionários foram baleados “à queima-roupa” enquanto participavam de um evento judaico no museu.


O embaixador israelense não estava envolvido no incidente e não estava no local quando o tiroteio aconteceu, disse um porta-voz da embaixada à CNN.


Em publicação no Truth Social, o presidente dos EUA, Donald Trump, ofereceu suas condolências às famílias das vítimas e culpou o antissemitismo pelo tiroteio.


O presidente israelense Isaac Herzog disse que os EUA e Israel “permanecerão unidos em defesa de nosso povo e nossos valores compartilhados” após o ataque.


“Estou devastado pelas cenas em Washington DC”, disse ele em um comunicado.


A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, disse em uma publicação nas redes sociais que ela e a procuradora-geral interina dos EUA, Jeanine Pirro, chegaram ao local do tiroteio em frente ao Museu Judaico da Capital.


Na entrevista coletiva após o tiroteio, Bondi disse que havia falado com o presidente Donald Trump diversas vezes naquela noite.


Ted Deutch, CEO do Comitê Judaico Americano, disse que sua organização realizaria um evento no museu na quarta-feira à noite.


“Estamos devastados porque um ato indizível de violência ocorreu do lado de fora do local”, disse ele em um comunicado.


“Neste momento, enquanto aguardamos mais informações da polícia sobre o que exatamente aconteceu, nossa atenção e nossos corações estão exclusivamente com aqueles que foram prejudicados e suas famílias”, completou. (CNN BRASIL)

França vai construir prisão de segurança máxima na Amazônia

Unidade na Guiana Francesa custará R$ 2,5 bilhões e deve ficar pronta até 2028

Ogoverno da França anunciou neste sábado (17) a construção de uma prisão de segurança máxima em uma área isolada da floresta amazônica, no território ultramarino da Guiana Francesa.



Com previsão de entrega até 2028, a unidade terá capacidade para 500 detentos e será voltada ao combate ao narcotráfico e ao extremismo islâmico. O investimento é estimado em € 400 milhões, o equivalente a cerca de R$ 2,5 bilhões.


A iniciativa foi apresentada pelo ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, durante visita à Guiana Francesa. Segundo ele, a nova estrutura carcerária terá um regime extremamente rigoroso, com foco em criminosos de alta periculosidade.


“Decidi estabelecer a terceira prisão de segurança máxima da França na Guiana. Um regime prisional extremamente rigoroso e um objetivo: colocar os traficantes de drogas mais perigosos fora de perigo”, afirmou Darmanin em entrevista ao Le Journal du Dimanche.


O presídio será construído em Saint-Laurent-du-Maroni, cidade próxima à fronteira com o Suriname. A localização foi escolhida pela importância estratégica no combate ao tráfico internacional de drogas, dada a proximidade com o Brasil e a dificuldade de acesso à região.


O plano prevê uma ala de alta segurança voltada exclusivamente a detentos considerados perigosos, além de 15 vagas reservadas para condenados por terrorismo ou vinculados ao radicalismo islâmico. A prisão contará também com monitoramento 24 horas por dia, uso de drones, bloqueadores de celulares e regras rígidas de circulação e visitação.



O projeto também responde à superlotação do sistema prisional local. A penitenciária de Rémire-Montjoly, localizada perto da capital Cayenne, opera com quase o dobro da capacidade: são 1.100 presos para apenas 600 vagas. De acordo com o Ministério da Justiça francês, a taxa de ocupação carcerária na Guiana é de 134,7%.


Além de ampliar a estrutura penitenciária, a nova unidade fará parte de uma cidade judicial que está sendo planejada para a região e incluirá um novo tribunal. A proposta, segundo o governo francês, é reforçar a presença institucional em um território frequentemente afetado pela violência, pelo tráfico de drogas e pela ação de grupos criminosos transnacionais.

Homem acusado de ser serial killer dedica palavras finais para Trump antes de ser executado na Flórida; veja

Mundo – Condenado à morte por dois assassinatos brutais e suspeito de ter cometido dezenas de outros, o norte-americano Glen Rogers, de 62 anos, foi executado na noite da última quinta-feira (15) por injeção letal em uma penitenciária da Flórida. Conhecido como o “Assassino de Casanova” ou “Assassino de Cross Country”, Rogers utilizou suas últimas palavras para fazer um elogio incomum: dedicou-as ao ex-presidente Donald Trump.



“Presidente Trump, continue tornando a América grande novamente. Estou pronto para ir”, declarou o detento antes de receber a dose fatal, segundo testemunhas do processo.


A cena final de um dos criminosos mais enigmáticos dos anos 1990 ainda levantou mais perguntas do que trouxe respostas. Glen, que foi condenado pelas mortes de Tina Marie Cribbs, em 1995, e Sandra Gallagher, três semanas antes, ambas conhecidas em bares, sugeriu estar envolvido em outros assassinatos, sem entrar em detalhes.


“Sei que há muitas perguntas para as quais vocês precisam de respostas**. Prometo a vocês que, em um futuro próximo, as perguntas serão respondidas e espero que, de alguma forma, isso lhes traga um desfecho”, disse em tom misterioso, olhando para sua esposa.


Mais de 70 mortes?


Durante os interrogatórios, Glen Rogers chegou a afirmar que havia matado cerca de 70 pessoas em diferentes estados dos EUA, mas depois se retratou. Apesar disso, investigadores continuam acreditando que ele possa estar por trás de outros homicídios não solucionados. Muitas das possíveis vítimas seguiam um padrão: mulheres ruivas, com baixa estatura e entre 30 e 40 anos.


As alegações colocaram Glen sob os holofotes da mídia e da cultura pop. O documentário “Meu irmão, um serial killer”, dirigido por seu irmão, chegou a especular se Rogers poderia ter sido o verdadeiro autor dos assassinatos de Nicole Brown Simpson e Ron Goldman, crime pelo qual o ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson foi julgado (e posteriormente absolvido criminalmente).


Vidas interrompidas


Tina Marie Cribbs, uma das vítimas confirmadas de Rogers, foi assassinada após conhecê-lo em um bar na Flórida. Ela era mãe de dois filhos. Já Sandra Gallagher, a outra vítima pelo qual Glen foi condenado, era mãe de três e teve o corpo carbonizado depois de ser morta.


Ambas as mortes foram marcadas por violência extrema e manipulação psicológica. Glen se apresentava como sedutor, gentil e generoso — daí o apelido de “Casanova Killer” —, antes de conduzir as vítimas ao seu destino fatal.


Execução e polarização política


A execução de Rogers ocorre em meio à polarização política crescente nos Estados Unidos, com Trump em plena campanha para tentar retornar à presidência em 2025. A citação ao ex-presidente como “últimas palavras” reacendeu debates nas redes sociais, dividindo opiniões entre apoiadores e críticos.


Embora a declaração de Glen tenha surpreendido os presentes, autoridades locais e federais trataram o ato com discrição, sem comentários oficiais sobre o conteúdo político da fala.


Fim de uma trajetória violenta


Glen Rogers foi declarado morto às 18h16. Com ele, se encerra formalmente uma vida marcada por crimes, fuga e controvérsia — mas as investigações sobre suas possíveis outras vítimas seguem em aberto.


Para familiares de desaparecidas que podem ter cruzado o caminho de Rogers nas décadas de 80 e 90, o silêncio das autoridades e o tom enigmático de suas palavras finais soam mais como um desafio ainda não encerrado. (cm7)

Prisão de chefe do PCC na Bolívia revela “embaixada do crime”; entenda

Investigações apontam que facção mantém escritório à distância na Bolívia

A localização do traficante condenado Marcos Roberto de Almeida em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, revelou a confirmação de uma suspeita que há anos vem sendo sustentada pelas polícias Civil e Federal e pelo Ministério Público.



Investigadores que acompanham o avanço do PCC no Brasil apontam que a facção mantém uma espécie de “embaixada do crime” na Bolívia. É de lá que os chefes do tráfico dariam as ordens para os avanços do crime no Brasil.


Fontes que participam das investigações disseram ao site que a escolha da Bolívia para esse escritório remoto tem base na capacidade de corrupção dos policiais locais, que permitiriam as atividades ilegais sem “incomodar” os traficantes brasileiros.


As suspeitas apontam que outros dois chefes do PCC estariam na Bolívia: Patrick Velinton Salomão, o Forjado, e Pedro Luiz da Silva Moraes, o Chacal.


“[Tuta] era uma peça estratégica. Mas o mais relevante nessa história é o fato de ser produto de cooperação internacional e inteligência. Ainda mais com a Bolivia”, destaca o cientista político João Henrique Martins, especializado em políticas de controle do crime e economia ilícita.


“A Bolívia é um elo importante da cadeia logística do crime organizado transnacional”, completa ele.


Prisão de Tuta

Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, líder do PCC e apontado como substituto de Marcola na facção, foi preso na tarde desta sexta-feira (16) em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.


Segundo a Polícia Federal, que realizou a operação em conjunto com a polícia boliviana, a prisão aconteceu por uso de documento falso. Conforme a PF, “as primeiras diligências indicam que o homem pode ser um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro vinculado a uma organização criminosa.”


Tuta era responsável, segundo o Ministério Público de São Paulo, por planejar o resgate de outras lideranças do PCC em prisões do Brasil e arquitetar a morte de autoridades que investigam a facção.


O líder do PCC foi condenado em fevereiro de 2024, em conjunto com outros integrantes da facção, a mais de 12 anos de prisão por movimentar, segundo o MP paulista, cerca de R$ 1 bilhão para a organização criminosa entre os anos de 2018 e 2019. (cnn Brasil)

EUA faz retirada imediata de 1 mil militares trans das forças armadas

A retirada ocorre após a Suprema Corte permitir que Trump proibisse pessoas transgênero de servirem às forças armadas do país

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos deu início, nessa quinta-feira (9/5), ao processo de desligamento de cerca de 1 mil militares abertamente transgêneros. A decisão determina que militares com disforia de gênero, mas que ainda não se manifestaram publicamente, tenham 30 dias para deixarem voluntariamente as Forças Armadas.



Os desligamentos ocorrem após a Suprema Corte autorizar, nessa terça-feira (6/5), a administração trumpista a restringir a presença de pessoas trans no serviço militar. Imediatamente após a decisão, o Pentágono anunciou que analisará prontuários médicos em busca de oficiais diagnosticados com disforia de gênero que ainda não tenham se declarado oficialmente.


De acordo com CNN internacional, fontes do Pentágono apontam que, até 9 de dezembro de 2024, havia 4.240 militares diagnosticados com disforia de gênero em serviço ativo, na Guarda Nacional e na reserva.


A diretriz divulgada nesta quinta-feira segue a linha da ordem executiva assinada por Trump em 27 de janeiro, que havia sido suspensa temporariamente por ações judiciais.


O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou que esses militares “iniciarão o processo de desligamento voluntário” das Forças Armadas.


Pete Hegseth, secretário de Defesa dos Estados Unidos, postou um vídeo nas redes sociais defendendo a medida e afirmando que “implementaremos a ordem do presidente. Ela foi desafiada nos tribunais, mas nós recorremos e, dois dias depois, a Suprema Corte nos autorizou a implementar a exclusão de pessoas trans do exército”. (metrópoles)

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Robert Francis Prevost é eleito papa e se chamará Leão XIV

Habemus papam. Com essa frase, o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi apresentado nesta quinta-feira (8) ao mundo como o 267º papa da Igreja, diretamente da sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

FOTO - Reprodução

Habemus papam. Com essa frase, o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi apresentado nesta quinta-feira (8) ao mundo como o 267º papa da Igreja, diretamente da sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano.


O nome escolhido pelo novo pontífice é Leão XIV. Ele sucede Francisco, falecido no último dia 21.


O anúncio de Robert Francis Prevost aconteceu pouco mais de uma hora depois que fumaça branca surgiu, no início da tarde desta quinta-feira (8), da chaminé instalada sobre a Capela Sistina, sinalizando que os 133 cardeais reunidos haviam chegado a um consenso.


A escolha do novo papa se deu após a terceira votação do dia e a quarta votação geral, iniciada na quarta-feira (7). A fumaça branca colocou a multidão reunida na Praça de São Pedro em êxtase.


Próximos passos

Segundo o Vaticano, após a aparição de Robert Francis Prevost na janela da Basílica de São Pedro, ele retorna à Capela Sistina, onde inicia-se uma breve cerimônia, introduzida pela saudação do cardeal mais antigo da Ordem dos Bispos.


O cardeal-sacerdote mais antigo lê então uma passagem do Evangelho, que pode ser “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” ou “Apascenta as minhas ovelhas”. O protodiácono, em seguida, oferece uma oração pelo papa recém-eleito.


Logo depois, todos os cardeais eleitores, em ordem de precedência, aproximam-se para saudar o novo pontífice e jurar-lhe obediência. A cerimônia termina com o canto do Te Deum, conduzido pelo próprio papa recém-eleito.

fonte - Metrópoles.

Fumaça preta: Papa não é eleito na manhã do segundo dia de conclave

Cardeais não chegaram a consenso; eles se reunirão novamente na parte da tarde

Fumaça preta foi vista saindo da chaminé da Capela Sistina na manhã desta quinta-feira (8), indicando que os cardeais não chegaram a um consenso para eleger o próximo papa.



O resultado diz respeito às duas votações realizadas pelos cardeais nesta manhã. Eles se reunirão novamente à tarde para mais duas votações.


Para que um novo papa seja eleito, um cardeal precisa conseguir dois terços dos votos do conclave. Quando isso acontecer, sairá fumaça branca da chaminé da Capela Sistina.


Serão realizadas mais duas votações nesta tarde. Se não houver consenso para um novo papa na primeira votação da tarde, não será liberada fumaça da chaminé — nem branca, nem preta. A fumaça branca só sairá nesta votação se um novo papa for eleito.


Caso seja necessária uma segunda rodada, ela será feita logo na sequência. Se novamente não houver consenso, aí, sim, sairá fumaça preta. Se um novo papa for escolhido, sairá fumaça branca.


Quando sairá a fumaça no segundo dia de conclave?

*no horário de Brasília


11h30: Só sairá fumaça neste horário se um novo papa for eleito (ou seja, fumaça branca)

14h30: Se um papa for eleito, sairá fumaça branca; caso contrário, sairá fumaça preta

Papas Bento XVI e Francisco foram eleitos no segundo dia

O papa Bento XVI e o papa Francisco foram eleitos no segundo dia de seus conclaves, após quatro e cinco votações, respectivamente.


O papa João Paulo II foi escolhido pelos cardeais no terceiro dia de seu conclave, após oito rodadas. (cnn Brasil)

Conflito entre Índia e Paquistão: o que se sabe até agora

Tensão entre os países aumentou após o massacre de 26 pessoas na Caxemira em abril, o que motivou os ataques da Índia na quarta-feira

A Índia anunciou ataques militares ao Paquistão na quarta-feira (6), enquanto Islamabad alegou ter derrubado cinco jatos da Força Aérea Indiana. O aumento da tensão entre os dois países pode levar à escalada de um conflito maior.



A comunidade internacional pede moderação, mas o Paquistão promete retaliar os ataques indianos. Nova Déli, por sua vez, afirmou que agiu em resposta ao massacre de 26 pessoas em abril em um local nas montanhas da Caxemira — a maioria turistas indianos.

Por se tratar de uma região de fronteira disputada, a Índia culpou o Paquistão pelo ataque. Islamabad negou participação.

Início do conflito

A Índia lançou a “Operação Sindoor” nas primeiras horas da manhã de quarta-feira. Autoridades indianas disseram que nove locais foram alvos, mas não deram informações se alguma instalação civil, econômica ou militar paquistanesa tenha sido atingida.

Segundo o governo indiano, a operação de 25 minutos teve como alvo “infraestrutura terrorista” pertencente a dois grupos militantes – Lashkar-e-Tayyiba e Jaish-e-Mohammed.

O nome “Sindoor” parece ser uma referência a um pó que muitas mulheres hindus usam na testa após o casamento. O massacre de turistas em abril – que teve homens como vítimas – deixou várias indianas viúvas.

Por sua vez, o Paquistão diz que civis foram mortos e mesquitas foram atingidas na Operação Sindoor. O site ainda não verificou essas alegações.

Um porta-voz militar paquistanês disse que seis locais foram atingidos com 24 ataques, sendo que alguns atingiram a densamente povoada província de Punjab, segundo o exército paquistanês.

Segundo Islamabad, foram os ataques mais intensos que a Índia já fez no Paquistão desde 1971, quando os dois países travaram uma de suas quatro guerras.

Resposta do Paquistão

Em resposta aos ataques, fontes de segurança paquistanesas afirmaram ter conseguido abater cinco jatos da Força Aérea Indiana e um drone durante a investida da Índia.

Não houve a divulgação de detalhes sobre onde ou como os jatos foram abatidos, mas Islamabad disse que três jatos Rafale estavam entre eles. Os caças Rafale da Índia são ativos militares valiosos que o país comprou da França há apenas alguns anos.

A Índia não confirmou a perda de nenhum avião. O site não conseguiu verificar a informação e entrou em contato com o governo e o exército indianos para obter comentários.

Uma testemunha ocular e autoridade do governo local disse que uma aeronave não identificada caiu na vila de Wuyan, na Caxemira administrada pela Índia. Fotos publicadas pela agência de notícias AFP mostraram destroços da aeronave em um campo ao lado de um prédio de tijolos vermelhos.

O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, disse na quarta-feira que o país “tem todo o direito” de responder, chamando as ações da Índia de um “ato de guerra”.

Sharif pediu às Forças Armadas do Paquistão que “vinguem a perda de vidas paquistanesas inocentes”, após uma reunião de emergência do Comitê de Segurança Nacional (NSC) logo após o ataque.

Quantas vítimas há?

Pelo menos 26 civis foram mortos e 46 ficaram feridos pelos ataques da Índia, segundo um oficial militar paquistanês ao site.

O tenente-general Ahmed Sharif Chaudhry, porta-voz do exército do Paquistão, disse que entre os mortos estão adolescentes e crianças — a mais nova tinha três anos.

Oito civis na Caxemira administrada pela Índia também foram mortos por bombardeios de tropas paquistanesas do outro lado da fronteira, de acordo com uma fonte de defesa indiana ao site.

Qual a situação na Caxemira?

Os dois lados também trocaram bombardeios e tiros na Linha de Controle (LOC), a fronteira de fato que divide a Caxemira, na quarta-feira (6).

Autoridades na Caxemira administrada pela Índia ordenaram que os cidadãos evacuem áreas consideradas perigosas, dizendo que acomodação, comida e remédios serão fornecidos.

Os ataques interromperam voos, com o Paquistão fechando partes de seu espaço aéreo. Várias companhias aéreas internacionais estão evitando voar sobre o Paquistão, enquanto companhias aéreas indianas informaram que houve voos interrompidos e aeroportos fechados no norte do país.

O que motivou o embate?

A Caxemira, de maioria muçulmana, tem sido um ponto crítico nas relações entre a Índia e o Paquistão desde que ambos os países conquistaram a independência da Grã-Bretanha, em 1947.

As duas nações que emergiram da sangrenta partição da Índia Britânica — a Índia de maioria hindu e o Paquistão de maioria muçulmana — reivindicam a Caxemira integralmente e, meses após se tornarem independentes, travaram a primeira de três guerras pelo território.

Agora, a região é dividida e um dos lugares mais militarizados do mundo.

A Índia acusa há muito tempo o Paquistão de abrigar grupos militantes que realizam ataques através da fronteira, o que Islamabad nega há muito tempo.

O massacre no ponto turístico de Pahalgam em abril provocou revolta generalizada na Índia, colocando forte pressão sobre o governo nacionalista hindu do primeiro-ministro Narendra Modi.

A Índia imediatamente culpou Islamabad, o que desencadeou medidas retaliatórias nas quais ambos os países rebaixaram laços e cancelaram vistos para os cidadãos do outro lado. Além disso, a Índia se retirou de um importante tratado de compartilhamento de água.

O que pode acontecer a seguir?

As três guerras anteriores pela Caxemira foram sangrentas; a última, em 1999, matou mais de mil soldados paquistaneses, segundo estimativas mais conservadoras.

Os dois países se enfrentaram diversas vezes, mais recentemente em 2019, quando a Índia realizou ataques aéreos no Paquistão após culpar Islamabad por um ataque suicida com carro-bomba na região.

Ainda assim, esses confrontos recentes não escalaram para uma guerra de fato. Os dois lados estão cientes dos riscos: desde 1999, eles têm trabalhado para fortalecer as forças armadas, inclusive com armas nucleares.

Como o mundo está reagindo?

Os ataques geraram alarme global e apelos para que as duas nações evitem uma escalada maior do conflito.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou “profunda preocupação” com os ataques da Índia, alertando que o mundo “não pode se dar ao luxo de um confronto militar” entre as duas nações.

Os Estados Unidos — que pediram moderação aos dois países na semana passada — disseram que estavam “monitorando de perto os acontecimentos”, de acordo com um porta-voz do Departamento de Estado.

“Estamos cientes dos relatos, mas não temos nenhuma avaliação a oferecer neste momento”, disse o porta-voz na terça-feira. “Esta continua sendo uma situação em evolução, e estamos monitorando de perto os desdobramentos.”

Os Emirados Árabes Unidos, a China e o Japão também pediram que ambos os lados reduzissem a tensão.

Um funcionário do governo indiano disse ao site que Nova Déli informou os colegas internacionais sobre as medidas tomadas — incluindo EUA, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Arábia Saudita e Rússia. (CNN BRASIL)

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