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AO VIVO - Ratinho confirma entrevista com Flávio Bolsonaro em ligação de Leo Dias: "Ele Vem!"

FOTO - EDIÇÃO R1 RONDÔNIA

Após a publicação de uma matéria no site Metrópoles e a repercussão nas redes sociais, o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, confirmou que a entrevista com o senador e pré-candidato à Presidência da República, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), está mantida para a noite desta segunda-feira (15).

A confirmação ocorreu ao vivo durante a participação do senador em um programa com o jornalista Leo Dias. No ar, Leo Dias telefonou diretamente para Ratinho, que afastou qualquer especulação sobre cancelamento e garantiu que a presença do parlamentar no programa do SBT segue confirmada.

O assunto ganhou destaque após Flávio Bolsonaro divulgar um vídeo em apoio às críticas feitas pelo cantor Zezé di Camargo à emissora, em razão da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outras autoridades no evento de lançamento do SBT News. 

As declarações levantaram rumores sobre um possível recuo do canal, o que foi negado pelo próprio apresentador.

Ratinho afirmou que o convite ao senador permanece válido e que a entrevista será exibida normalmente. 

Com isso, a atração desta noite ganha ainda mais atenção, em meio à repercussão política e midiática envolvendo a emissora e figuras públicas de destaque nacional.

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Daniela Beyruti compra briga com Zezé Di Camargo e cancela especial

Brasileiro está falando menos de política no WhatsApp, mostra estudo

O compartilhamento de notícias de política está menos frequente em grupos de família, de amigos e de trabalho no WhatsApp. Além disso, mais da metade das pessoas que participam desses ambientes dizem ter medo de omitir opinião.

FOTO - REPRODUÇÃO

A constatação faz parte do estudo Os Vetores da Comunicação Política em Aplicativos de Mensagens, divulgado nesta segunda-feira (15).

O levantamento foi feito pelo centro independente de pesquisa InternetLab e pela Rede Conhecimento Social, instituições sem fins lucrativos.

A pesquisa identificou que mais da metade das pessoas que usam WhatsApp estão em grupos de família (54%) e de amigos (53%). Mais de um terço (38%) participam de grupos de trabalho.

Apenas 6% estão em grupos de debates de política. Em pesquisa realizada em 2020, eram 10%.

Ao se debruçar sobre o conteúdo dos grupos de família, de amigos e de trabalho, os pesquisadores verificaram que, de 2021 a 2024, caiu a frequência dos que aparecem mensagens sobre política, políticos e governo.

Em 2021, 34% das pessoas diziam que o grupo de família era no qual mais apareciam esse tipo de notícias. Em 2024, eram 27%.

Em relação aos grupos de amigos, a proporção caiu de 38% para 24%. Nos de trabalho, de 16% para 11%.

O estudo apresenta depoimentos de alguns dos entrevistados, sem identificá-los.

“Evitamos falar sobre política. Acho que todos têm um senso autorregulador ali, e cada um tenta ter bom senso para não misturar as coisas”, relata sobre o grupo de família uma mulher de 50 anos, de São Paulo.

As informações foram coletadas de forma online com 3.113 pessoas com 16 anos ou mais, de 20 de novembro a 10 de dezembro de 2024. Foram ouvidas pessoas de todas as regiões do país.

Receio de se posicionar

A pesquisa identificou que há receio em compartilhar opiniões políticas. Pouco mais da metade (56%) dos entrevistados disseram sentir medo de emitir opinião sobre política “porque o ambiente está muito agressivo”.

Foi possível mapear que essa percepção foi sentida por 63% das pessoas que se consideravam de esquerda, 66% das de centro e 61% das de direita.

“Acho que os ataques hoje estão mais acalorados. Então, às vezes você fala alguma coisa e é mais complicado, o pessoal não quer debater, na verdade, já quer ir para a briga mesmo”, conta uma mulher de 36 anos, de Pernambuco.

Os autores do estudo afirmam que se consolidaram os comportamentos para evitar conflitos nos grupos. Os dados mostram que 52% dos entrevistados se policiam cada dia mais sobre o que falam nos grupos, enquanto 50% evitam falar de política no grupo da família para fugir de brigas.

“As pessoas foram se autorregulando, e nos grupos onde sempre se discutia alguma coisa, hoje é praticamente zero. As pessoas tentam, alguém publica alguma coisa, mas é ignorado”, descreve uma entrevistada.

Cerca de dois terços (65%) dizem evitar compartilhar mensagens que possam atacar os valores de outras pessoas, segundo o levantamento.

Dos respondentes, 29% já saíram de grupos onde não se sentiam à vontade para expressar opinião política.

“Tive que sair, era demais, muita briga, muita discussão, propaganda política, bateção de boca”, conta uma entrevistada.


Afirmação

Mas o levantamento identifica também que 12% das pessoas compartilham algo considerado importante mesmo que possa causar desconforto em algum grupo.

Dezoito por cento afirmam que, quando acreditam em uma ideia, compartilham mesmo que isso possa parecer ofensivo.

“Eu taco fogo no grupo. Gosto de assunto polêmico, gosto de falar, gosto de tacar lenha na fogueira e muitas vezes sou removida”, diz uma mulher de 26 anos de Minas Gerais.

Entre os 44% que se consideram seguros para falar sobre política no WhatsApp, são adotadas as seguintes estratégias:

  • 30% acham que mandar mensagens de humor é um bom jeito de falar sobre política sem provocar brigas;
  • 34% acham que é melhor falar sobre política no privado do que em grupos;
  • 29% falam sobre política apenas em grupos com pessoas que pensam igualmente.

“Eu gosto de discutir, mas é individualmente. Eu não gosto de expor isso para todo mundo”, revela um entrevistado de 32 anos, do Espírito Santo.

“É como se as pessoas já tivessem aceitado que aquele grupo é mais alinhado com uma visão política específica. Entra quem quer”, define uma mulher, de 47 anos, do Rio Grande do Norte.

O estudo foi apoiado financeiramente pelo WhatsApp. De acordo com o InternetLab, a empresa não teve nenhuma ingerência sobre a pesquisa.

Amadurecimento

Uma das autoras do estudo, a diretora do InternetLab, Heloisa Massaro, constata que o WhatsApp é uma ferramenta "arraigada" no cotidiano das pessoas. Dessa forma, assim como no mundo "offline", ou seja, presencial, o assunto política faz parte das interações.

O estudo é realizado anualmente, desde o fim de 2020. De acordo com Heloisa, ao longo dos anos, as pessoas "foram desenvolvendo normas éticas próprias para lidar com essa comunicação política no aplicativo", principalmente nos grupos.

"Elas se policiam mais, relatam um amadurecimento no uso", diz a autora. "Ao longo do tempo, a gente vai observando essa ética de grupos nas relações dos aplicativos de mensagem para falar sobre política se desenvolvendo", completa.

fonte - AGENCIA BRASIL

André Fufuca empregou fantasma na Câmara, e TCU avalia punição

Câmara dos Deputados concluiu que mulher recebeu remuneração “sem a efetiva contraprestação laboral”; Fufuca não se manifesta

O atual ministro do Esporte do governo Lula, André Fufuca (PP-MA), empregou uma funcionária fantasma com salário de R$ 14 mil quando era quarto-secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Agora, o Tribunal de Contas da União (TCU) avalia punir os responsáveis. O ex-deputado federal, porém, deve escapar.



Katiane Ferreira Barboza, a funcionária fantasma, respondeu a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) da Câmara dos Deputados por “fraude ao sistema de controle de frequência” da Casa e ganhos “sem a efetiva contraprestação laboral”, entre 30 de setembro de 2019 e 24 de agosto de 2020. No mesmo período em que estava lotada na quarta-secretaria da Casa, ela também trabalhava no Ministério da Saúde.


Após conclusão do PAD, o caso foi enviado ao TCU para dar início ao processo de Tomada de Conta Especial (TCE), que busca o ressarcimento de R$ 284 mil, em valores corrigidos, de danos aos cofres públicos.


A área técnica do TCU chegou a produzir parecer pela inclusão do nome de André Fufuca no processo de TCE por entender que o parlamentar, responsável por nomear Katiane Barboza, “contribuiu para o pagamento indevido de remuneração e o consequente dano ao erário”. No entanto, o ministro Jorge Oliveira, relator do caso, poupou o político maranhense de prestar esclarecimentos sobre a irregularidade.


Em despacho do dia 25 de julho, Jorge Oliveira acatou o nome da ex-servidora no processo de Tomada de Conta Especial, incluiu o nome do chefe imediato dela à época e, por fim, rejeitou o trecho do parecer da área técnica que responsabilizava André Fufuca.


Dessa forma, apenas os dois ex-subordinados de André Fufuca foram notificados pelo TCU em outubro. Eles foram cobrados a pagar os R$ 284 mil ou apresentarem defesa em 15 dias. No entanto, eles não responderam à Corte de Contas dentro do prazo.


“A não apresentação das alegações de defesa ou a eventual rejeição dessas poderá ensejar, além do julgamento pela irregularidade das contas do responsável, a condenação ao pagamento do débito, bem como imputação de multa. O valor total do débito atualizado monetariamente e acrescido dos juros de mora até 9/10/2025 corresponde a R$ 284.362,24”, diz trecho do ofício encaminhado aos dois citados.

Mesmo que ambos quitem o valor de R$ 284 mil, já corrigidos pela inflação, eles não ficam isentos de receberem sanções do TCU.


O caso ainda não foi julgado, nem o ministro relator apresentou voto. Na prática, isso não significa que André Fufuca esteja 100% livre de ser responsabilizado ou cobrado a dar explicações sobre a funcionária fantasma. A última movimentação do processo de Tomada de Contas Especial é do dia 25 de novembro.


Os argumentos da área técnica do TCU para incluir André Fufuca no processo de Tomada de Conta Especial

Para a Unidade de Auditoria Especializada em Tomada de Contas Especial, André Fufuca, responsável por nomear a mulher, “contribuiu para o pagamento indevido de remuneração e o consequente dano ao erário”. Nesse sentido, a área técnica listou que o parlamentar teve a seguinte conduta:


alterou a forma de controle de frequência da comissionada;

não supervisionou e controlou o exercício laboral da Assistente Técnica de Gabinete;

consentiu com o pagamento de remuneração à servidora, sem a devida contraprestação laboral à Câmara dos Deputados; e

atestou a frequência da servidora.



Parecer da área técnica do TCU é do dia 3 de julho de 2025

O ministro relator, Jorge Oliveira, no entanto, rejeitou a inclusão do nome de André Fufuca no processo de Tomada de Contas Especial. No lugar do deputado federal, o magistrado incluiu o nome do chefe imediato de Katiane Barboza à época. Oliveira apontou que ele foi o responsável por validar a presença da comissionada entre março de 2020 e agosto de 2020.


“Apesar de concordar com a análise do Diretor, observo que a alteração do regime de controle de frequência é medida prevista normativamente e, por si só, não tem a capacidade de contribuir para o descumprimento da jornada de trabalho”, escreveu o ministro na decisão.

“Quanto à atestação da folha de ponto, observo que o período de 1 a 15/03/2020 tratou-se de intervalo residual, antes da suspensão do registro da frequência, ocorrida a partir de 16/03/2020, e determinada pela Portaria DG 70/2020, em função da pandemia de Covid-19. Como se tratou de situação excepcional, acredito que esse período não deva ser considerado como normal, para fins de controle de presença de servidores, em face das restrições de contato pessoal existentes”, justificou Jorge Oliveira.



Em decisão, ministro Jorge Oliveira rejeitou trecho do parecer da área técnica do TCU que pedia inclusão de André Fufuca no processo de Tomada de Contas Especial

Quem é a funcionária fantasma que André Fufuca empregou na Câmara dos Deputados

Katiane Ferreira Barboza foi nomeada por André Fufuca para cargo no gabinete da quarta-secretaria, comandada pelo deputado federal durante o biênio 2019-2020, na gestão de Rodrigo Maia. Conforme estrutura da Mesa Diretora, a quarta-secretaria é responsável pela gestão dos apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados.


Menos de um mês após ser empregada por Fufuca na Câmara, Katiane Barboza assumiu cargo no Ministério da Saúde, em Brasília. Foi a própria corregedoria da pasta que identificou o acúmulo de remunerações e informou a Câmara dos Deputados, que instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a irregularidade.


Procurados, Fufuca e Katiane não retornaram até o fechamento desta reportagem. Ela chegou a ter remuneração mensal de R$ 14,1 mil, em valores da época. O montante é a soma do salário mais auxílio-alimentação pagos pela Câmara.


Fufuca e ex-comissionada apresentam versões diferentes

No curso da investigação do PAD, Katiane Baborza admitiu que errou ao acumular dois cargos e que registrava frequência na Câmara dos Deputados diariamente para, em seguida, cumprir jornada de trabalho no Ministério da Saúde, onde era coordenadora de Assuntos Orçamentários.


Katiane Barboza afirmou que André Fufuca tinha conhecimento de que ela trabalhava nos dois locais. De forma geral, a investigada negou ser funcionária fantasma, ao sustentar que cumpria demandas do parlamentar de forma remota.



Katiane Barboza, por meio de um advogado, apresentou defesa no curso do Processo Administrativo Disciplinar

Diferentemente da função de secretário parlamentar, os comissionados nomeados para o cargo de natureza especial (CNE), como Katiane Barboza, têm de cumprir expediente obrigatoriamente de dentro da Câmara dos Deputados, conforme regimento interno da Casa.


Quem também prestou depoimento à comissão que investigou o caso foi André Fufuca. O deputado negou que soubesse que a subordinada acumulava cargo no Ministério da Saúde, que não era responsável por passar trabalhos a Katiane e que poucas vezes teve contato com ela.


André Fufuca disse ainda que a funcionária dava, sim, expediente na quarta-secretaria, mas que não se recordava do horário de trabalho dela, uma vez que mais de 30 pessoas trabalhavam na repartição.

O político também declarou que Katiane foi cedida “informalmente” à liderança do Partido Progressista (PP), mas que não se recordava do período. No entanto, a chefe de gabinete da liderança do PP à época disse em depoimento à comissão processante que não conhecia Katiane e que ela não trabalhou informalmente para eles.



Antes de prestar depoimento à Câmara dos Deputados, André Fufuca encaminhou documento à Comissão de Processo Administrativo Disciplinar falando que nomeação de Katiane atendia a um pedido da Liderança do PP

André Fufuca também alegou não se lembrar do motivo pelo qual o regime de controle de frequência da ex-servidora foi alterado de biométrico para assinatura diária de folha de frequência.


Para a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, Katiane não conseguiu comprovar que, de fato trabalhou para a Câmara dos Deputados, mesmo ela tendo insistido que não atendia às demandas da quarta-secretaria, mas, sim, serviços de assessoria legislativa a pedido de André Fufuca.

Com a conclusão do PAD, ela recebeu a punição de destituição de cargo em comissão, ou seja, não pode mais ocupar cargo público.



No relatório final, Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) da Câmara dos Deputados afirma que Katiane não comprovou ter trabalhado para a Casa. (Metropoles)


José Antonio Kast é eleito presidente do Chile

José Antonio Kast foi eleito neste domingo (14/12) presidente do Chile ao vencer o segundo turno das eleições presidenciais contra a candidata de esquerda, Jeannette Jara. O pleito, considerado um dos mais polarizados desde o fim da ditadura militar, confirmou a vantagem apontada pelas pesquisas e sinaliza uma guinada à direita na condução política do país.

fonte - reprodução

O presidente eleito obteve mais de 58,2% dos votos, de acordo com o Serviço Eleitoral (Servel) do país.

Kast assumirá a Presidência em março de 2026 e terá como desafio governar com um Congresso fragmentado, embora agora mais inclinado à direita. O cenário tende a limitar mudanças abruptas e exigirá negociação com forças de centro, o que pode reduzir a margem para a implementação de propostas mais radicais.

A vitória de Kast marca a mais acentuada mudança à direita desde a redemocratização chilena. Durante a campanha, ele defendeu medidas como o envio de militares a bairros considerados críticos, a construção de estruturas físicas na fronteira e a criação de uma força especial voltada à deportação de migrantes em situação irregular.

A relação de Kast com o regime de Augusto Pinochet (1973–1990) esteve no centro da disputa até os últimos dias. No debate final, o então candidato afirmou que avaliaria a redução de penas para militares condenados por violações de direitos humanos, especialmente idosos ou doentes. A declaração gerou críticas de entidades de direitos humanos e reacendeu o debate sobre o período autoritário.

Aos 59 anos, Kast já havia admitido, em ocasiões anteriores, ter defendido a permanência de Pinochet no plebiscito de 1988. Com a vitória, ele se torna o presidente mais identificado com a direita desde o fim da ditadura.

Primeiro turno

No primeiro turno, Kast e Jara terminaram quase empatados. A mudança no cenário ocorreu após o ultraconservador receber o apoio de lideranças influentes da direita, como Johannes Kaiser e Evelyn Matthei. Já Franco Parisi, terceiro colocado, orientou seus eleitores a votarem em branco, mantendo imprevisível o comportamento desse grupo no segundo turno.

Durante a reta final, Kast prometeu expulsar estrangeiros sem documentação em até 90 dias, enquanto Jara acusou o rival de explorar o medo da população e defendeu o conceito de “segurança com humanidade”. A disputa evidenciou dois projetos antagônicos para o país, com diferenças claras em temas como segurança pública, imigração e modelo econômico.

fonte - metropoles.

Carla Zambelli renuncia ao mandato; Câmara dará posse ao suplente

A Câmara dos Deputados informou neste domingo (14) que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao mandato. A comunicação foi enviada à Mesa Diretora da Casa. 

foto - reprodução

Com a renúncia, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve dar posse nesta segunda-feira (15) ao suplente da parlamentar, Adilson Barroso (PL-SP). 

Zambelli deixa o mandato dois dias após Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a cassação imediata do mandato dela. 

Na sexta-feira (12), a Primeira Turma do Supremo confirmou, por unanimidade, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação e manteve o mandato da deputada.

Na última quarta-feira (10), a Câmara decidiu manter o mandato de Carla Zambelli pelo placar de 227 votos a favor e 110 contra. Eram necessários 257 votos para aprovação da cassação.

Diante da deliberação que manteve o mandato da parlamentar, Alexandre de Moraes decidiu anular a resolução da Casa que oficializou o resultado da votação.

O ministro disse que a decisão é inconstitucional. No entendimento de Moraes, a Constituição definiu que cabe ao Poder Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgado, cabendo à Câmara somente “declarar a perda do mandato”.

Fuga

Em julho deste ano, Zambelli foi presa em Roma, na Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Por ter dupla cidadania, a deputada deixou o Brasil em busca de asilo político em terras italianas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

A decisão final sobre o processo de extradição feito pelo governo brasileiro será tomada em audiência da Justiça italiana na próxima quinta-feira (18).  

fonte - André Richter - Repórter da Agência Brasil.

Bolsonaro faz ultrassom e médicos recomendam cirurgia, diz advogado

De acordo com advogado do ex-presidente, foram identificadas duas hérnias inguinais e Bolsonaro terá que passar por cirurgia para tratamento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por exames de ultrassonografia na tarde deste domingo (14/12) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. De acordo com a defesa do ex-mandatário, foram identificadas duas hérnias inguinais e a equipe médica recomendou que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico.



“Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, disse o advogado João Henrique de Freitas pelas redes sociais.


Nesse sábado (13/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um médico com aparelho ultrassom portátil na cela onde Bolsonaro cumpre pena, para a verificação da existência de hérnia inguinal bilateral. A permissão foi requerida pelos advogados do ex-presidente na última quinta-feira (11/12).


A hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino ou de tecido abdominal por uma abertura na região da virilha. Ela costuma causar um inchaço local e pode provocar dor ou desconforto, principalmente ao esforço.


Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da PF, na capital federal. Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa dos episódios da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo, em 25 de novembro, sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado.

Novo pedido da defesa

O pedido de ultrassom foi feito depois do ministro do STF dizer que os documentos apresentados pelos advogados para pedir nova cirurgia em Bolsonaro eram antigos e determinar que a PF faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica. O prazo ainda está correndo.


A defesa do ex-presidente apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que ele realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília. Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada.


Depois da primeira decisão do ministro, a defesa alegou, na última quinta-feira, que “recebeu pedido médico específico e atualizado, subscrito pelo Dr. Claudio Birolini, requisitando, em caráter de urgência, a realização de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda, para constatação de hérnia inguinal bilateral”.


Os advogados ressaltavam na solicitação que o intuito era acelerar e “viabilizar a instrução pericial oficial, fornecendo elementos diagnósticos atualizados sem necessidade de deslocamento”.


O documento solicitava que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli “ingressasse nas dependências da Superintendência da Polícia Federal portando equipamento portátil de ultrassom, a fim de realizar os exames de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda”. (Metrópoles)

Michelle Bolsonaro se manifesta sobre ataque com mortos na Austrália

Ex-primeira-dama cobrou posicionamento de autoridades e solidariedade ao povo judeu “diante desse terrível massacre”

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para se manifestar sobre o tiroteio que deixou 12 mortos na Austrália, neste domingo (14/12). Segundo ela, “a esquerda fomenta o ódio aos judeus assim como fomentou o ódio ao cristão Charlie Kirk e a Jair Bolsonaro”.



Michelle disse também que a morte de inocentes é uma consequência de uma “lavagem cerebral comunista”. A ex-primeira-dama cobrou posicionamento de autoridades do primeiro escalão do governo brasileiro e solidariedade ao povo judeu.


“Resta saber se as autoridades do primeiro escalão irão se manifestar com a devida solidariedade ao povo judeu, diante desse terrível massacre”, disse Michelle Bolsonaro.

A mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda afirmou que o país precisa “acordar”. “Acorda, Brasil! Caminhamos a passos largos rumo ao abismo”, finalizou.


Ataque na Austrália

Pelo menos 12 pessoas morreram, neste domingo (14/12), em tiroteio na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, enquanto centenas se reuniam para celebrar o feriado judaico de Hanukkah.

Os serviços de emergência relataram oito pessoas hospitalizadas.

A polícia inicialmente anunciou um “incidente em andamento” na praia e ordenou que o público evitasse a área e “buscasse abrigo”.

Segundo o jornal Sydney Morning Herald, um dos suspeitos foi baleado pela polícia e o outro acabou preso. O investigado atingido encontra-se em estado crítico. Dois policiais também ficaram feridos.


O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, afirmou, durante coletiva de imprensa, que irá erradicar o “ódio, a violência e o terrorismo”. Mais de 40 ambulâncias, incluindo helicópteros, foram mobilizadas.


“É um ato de antissemitismo maligno, um ato de terrorismo que atingiu o coração da nossa nação”, afirmou Albanese. (Metrópoles )


Deputado toma atitude sobre assessor flagrado se masturbando em janela

A ação testemunhada por diversos moradores do prédio gerou desconforto, principalmente por haver risco de exposição a crianças e adolescente

O deputado estadual de Goiás Mauro Rubem (PT) informou afastou o assessor parlamentar Camilo Bueno Rodovalho, de 34 anos, que foi flagrado se masturbando na janela de seu apartamento diante de várias pessoas. Por meio de nota, o deputado disse que o afastamento ocorreu para que Camilo pudesse continuar o tratamento psiquiátrico.



A declaração foi no sábado (6/12) após o flagrante do assessor parlamentar vir à tona.


O parlamentar lamentou o ocorrido e ressaltou que, durante todo o período em que Camilo atuou no gabinete, ele jamais apresentou conduta inadequada ou incompatível com suas funções.


Entenda o caso:

O caso ocorreu no Jardim Goiás, área nobre de Goiânia.

Camilo Rodovalho foi flagrado por moradores se masturbando na janela do próprio quarto, no apartamento onde reside.

A ação testemunhada por diversos moradores do prédio gerou desconforto, principalmente por haver risco de exposição a crianças.

Assustados e indignados, os moradores registraram imagens do ocorrido e denunciaram o caso à Polícia Civil de Goiás. A 8ª Delegacia de Polícia de Goiânia investiga a situação, inicialmente, como ato obsceno — conduta contrária à moral e ao pudor, capaz de ofender a sensibilidade pública devido ao seu caráter vulgar e indecente.


A coluna Na Mira enviou mensagem ao assessor pelo Instagram, tentou entrar em contato pelo telefone que está no site dele e mandou e-mail. O espaço segue aberto para posicionamentos. (Metrópoles)



Moraes autoriza exame de ultrassom de Bolsonaro na PF em Brasília

Ex-presidente cumpre pena em regime fechado na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a realização de exame de ultrassonografia no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre pena em regime fechado na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. A decisão foi proferida nesta sexta-feira (12), no âmbito da execução penal decorrente da condenação do ex-presidente a 27 anos e três meses de prisão.



O pedido foi apresentado pela defesa em 11 de dezembro, solicitando autorização para que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli, regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina do DF, ingressasse na unidade da PF com equipamento portátil de ultrassom para examinar as regiões inguinais direita e esquerda de Bolsonaro.


Ao analisar o requerimento, Moraes destacou que, conforme decisões anteriores, visitas de médicos previamente cadastrados não exigem comunicação prévia, desde que observadas as determinações legais e judiciais já fixadas. Com base nisso, o relator autorizou a realização do exame no local onde o ex-presidente está custodiado, nos termos solicitados pela defesa.


Na mesma decisão, o ministro determinou que a Polícia Federal fosse cientificada e que os advogados constituídos e a PGR (Procuradoria-Geral da República) fossem formalmente informados. (CNN)

Carlos Bolsonaro divulga vídeo do pai com crise de soluço: "tragédia anunciada"; veja

O vereador disse que o registro foi divulgado por considerar "impossível ignorar" o estado de saúde do ex-presidente

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) publicou, nesta sexta-feira (12/12), um vídeo em que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, aparece dormindo e tendo episódios de soluço. A gravação, segundo ele, não seria destinada ao público, mas foi divulgada por considerar “impossível ignorar” o estado de saúde do ex-chefe do Executivo. “É doloroso demais encarar aquilo que meus próprios olhos veem diariamente, quando estou com ele. Mas a realidade é impossível de ignorar”, escreveu.



Carlos afirma que Bolsonaro precisa de “cuidados especiais 24 horas por dia” e que o quadro clínico estaria se agravando. “Existem episódios muito mais graves do que os que aparecem nesse vídeo, e eles representam risco real e imediato à sua vida”, disse.


Ele também expressou preocupação com refluxo intenso e possibilidade de broncoaspiração. “Se ele broncoaspirar por causa do refluxo constante, vai morrer. Sem cuidados médicos contínuos, acompanhamento ininterrupto e ambiente adequado, estamos diante de uma tragédia anunciada.”


A publicação do vereador ocorre na mesma semana em que a Câmara dos Deputados aprovou o chamado PL da Dosimetria (Projeto de Lei 2.162/2023) por 291 votos a 148. A proposta, que agora segue para o Senado, altera a forma de cálculo de penas quando vários crimes são cometidos no mesmo contexto — substituindo a soma das penas por uma pena única mais elevada, porém potencialmente menor que o acumulado atual. O texto também modifica regras de progressão de regime, reduzindo percentuais exigidos para a migração do regime fechado ao semiaberto em determinadas situações.


As mudanças podem afetar diretamente casos relacionados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e à tentativa de golpe de Estado, processos nos quais Bolsonaro e aliados figuram como investigados ou réus.  


EUA retira punições a Moraes e esposa pela Lei Magnitsky

Governo Trump anunciou, nesta sexta (12/12), que vai retirar punições impostas a Moraes e sua família. Decisão vem após conversa com Lula

O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta sexta-feira (12/12), que retirou punições impostas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à esposa dele, por meio da Lei Magnitsky. A empresa da família do magistrado também foi livrada de punições.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia pedido ao presidente dos EUA, Donald Trump, a retirada das sanções contra autoridades brasileiras. Com a melhora na relação entre os dois líderes, o governo brasileiro apostava em uma resposta positiva, como mostrou o Metrópoles na semana passada, na coluna de Igor Gadelha.


A aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, veio após ameaças feitas pelo governo Trump por causa da atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal como relator da ação da trama golspita, que culminou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados dele.

Moraes foi sancionado em julho. Já Viviane e a empresa da família, a Lex Instituto de Estudos Jurídicos, foram alvo de sanções em setembro deste ano.


Com justificativas políticas, a Casa Branca adotou medidas em resposta à prisão de Bolsonaro. Entre elas, a ampliação do tarifaço ao Brasil e a retirada de vistos de outros integrantes do Supremo, juízes auxiliares da Corte, autoridades da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, além de políticos com atuação no STF.


A Magnitsky e seus efeitos

A Lei Magnitsky é aplicada pelos EUA contra estrangeiros fora do país que são acusados pelos americanos de violações de direitos humanos. A lei prevê, entre as punições, o bloqueio de bens e contas nos EUA, a proibição de entrada em território norte-americano e a proibição de fazer negócios com empresas americanas, incluindo as financeiras.


Dessa forma, o casal Moraes tornou-se, por alguns meses, alvo da legislação norte-americana criada em 2021. A lei surgiu na esteira da morte do advogado Sergei Magnitsky, que denunciou um esquema de corrupção estatal e faleceu sob custódia de Moscou, em 2009.


Sanções articuladas por Eduardo Bolsonaro

As punições dos EUA a Moraes, sua esposa e outras autoridades brasileiras foram fruto da articulação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está autoexilado dos EUA desde fevereiro deste ano. Ao lado do jornalista e influenciador conservador Paulo Figueiredo, o filho do ex-presidente Bolsonaro buscou dialogar com integrantes do governo Trump, sob o argumento de que o Brasil estaria sob uma espécie de ditadura do Judiciário, que seria liderada por Moraes. (Metrópoles)

Mulher de Moraes manteve contrato de R$ 129 milhões com Master, diz jornal

Acordo previa que escritório de Viviane Barci recebesse R$ 3,6 milhões por mês durante três anos; pagamentos foram interrompidos após liquidação do banco

O escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), assinou um contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master, investigado por fraudes contra o sistema financeiro.



O acordo previa que o escritório recebesse uma remuneração mensal de R$ 3,6 milhões durante três anos, de 2024 a 2027. Com a liquidação do Banco Master pelo Banco Central, os pagamentos foram interrompidos.


O contrato, revelado pelo jornal O Globo, previa que o escritório da família atuasse na defesa do banco em casos envolvendo o Banco Central, a Receita Federal, Congresso e nas seguintes instâncias:


Ministério Público;

Polícia Judiciária;

Poder Judiciário (Polícia Federal);

Executivo (Banco Central, Receita Federal, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Conselho Administrativo de Defesa Econômica);

Legislativo, com o acompanhamento de projetos de interesse do banco.

Viviane teria atuado, por exemplo, em uma queixa-crime apresentada em abril de 2024 por Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, contra Vladimir Timmerman, investidor da Esh Capital.


Também assinam a queixa-crime dez outros advogados, incluindo os filhos do casal: Alexandre e Giuliana Barci de Moraes.


No processo, o Master acusa Timmerman de caluniar Vorcaro de participar de “operações fraudulentas entre GAFISA e o Fundo Brazil Realty”. Segundo o empresário, o banco seria cotista do fundo.


De acordo com os advogados, o objetivo de Timerman era “atingir de forma criminosa a honra” de Vorcaro e do Banco Master. O banco, no entanto, foi derrotado na primeira e na segunda instâncias do processo.


A CNN procurou o escritório da família de Moraes, o gabinete do ministro e representantes do Banco Master. Não houve retorno até a publicação da reportagem.


Entenda

Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master, é suspeito de integrar um esquema de emissão de títulos de créditos falsos, respondendo por crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa.


O empresário era conhecido no mercado financeiro por sua gestão arrojada e investimentos de alto risco. O banco atraía recursos oferecendo CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com valores acima do mercado, uma prática que já causava incômodo em parte do setor financeiro. (CNN)

Assessora de Lira é alvo de operação da PF contra desvio de emendas

Corporação cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Brasília nesta sexta (12)

A PF (Polícia Federal) realizou nesta sexta-feira (12), em Brasília, uma operação para investigar desvios na destinação de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.



Chamada de Operação Transparência, a ação cumpriu dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), após autorização do ministro Flávio Dino.


Segundo o site, Mariângela Fialek, assessoria do deputado Arthur Lira (PP-AL), é um dos alvos da ação policial.


O site tenta contato com Mariângela e com o gabinete de Lira para comentar a operação, mas ainda não teve retorno. (CNN)


Nikolas reage após Moraes determinar a perda do mandato de Zambelli

Nikolas Ferreira fala em “ditadura” e critica decisão do STF que determinou a perda imediata do mandato de Carla Zambelli (PL-SP)

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu, em publicação nas redes sociais, à perda imediata do mandado da deputada Carla Zambelli (PL-SP), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (11/12).



“E tem gente achando que ainda dá para fazer algo contra a ditadura dentro da ‘normalidade’. Fecha o Congresso logo, não tem o porque estar aberto”, escreveu o parlamentar na rede social X.

Na madrugada desta quinta, 227 deputados votaram a favor da perda do mandato de Zambelli e 110 contra, com 10 abstenções. No entanto, para que a deputada perdesse o mandato, seriam necessários 257 votos. Com isso, a representação contra a deputada havia sido arquivada. A decisão de Moraes, entretanto, reverte o quadro.


Para Moraes, a deliberação da Câmara dos Deputados, que rejeitou a perda do mandato parlamentar de Zambelli “ocorreu em clara violação ao artigo 55, III e VI, da Constituição Federal”.


“Trata-se de ato nulo, por evidente inconstitucionalidade, presentes tanto o desrespeito aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, quanto flagrante desvio de finalidade”, considerou o ministro.

Carla Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF a 10 anos de reclusão por participar da invasão, junto com um hacker, aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


Ela está presa na Itália depois de fugir do Brasil. Como presa, a parlamentar não pode votar ou exercer o mandato pelo qual foi eleita, mas o manteve, até então, por decisão da Câmara. (Metrópoles)

Moraes anula decisão da Câmara e determina perda do mandato de Zambelli

Ministro Alexandre de Moraes decidiu suspender decisão da Câmara que manteve mandato de Zambelli à revelia de decisão do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes anulou, nesta quinta-feira (11/12), a decisão da Câmara dos Deputados e decretou a perda imediata do mandado da deputada Carla Zambelli (PL-SP).



Moraes considerou que, segundo previsto pela Constituição Federal, é o Poder Judiciário quem determina a perda do mandato parlamentar condenado criminalmente com trânsito em julgado, “cabendo à Mesa da Câmara dos Deputados, nos termos do §3º do artigo 55 da Constituição Federal, tão somente DECLARAR A PERDA DO MANDATO, ou seja, editar ato administrativo vinculado”, ressaltou na decisão.


Na madrugada desta quinta-feira (11/12), 227 deputados votaram a favor da perda do mandato de Zambelli e 110 contra, com 10 abstenções. No entanto, para perder o mandato, seriam necessários 257 votos. Com isso, a representação contra a deputada foi arquivada. A decisão de Moraes reverte o quadro.


Carla Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF a 10 anos de reclusão por participar da invasão, junto com um hacker, aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela está presa na Itália depois de fugir do Brasil. Como presa, a parlamentar não pode votar ou exercer o mandato pelo qual foi eleita, mas o manteve por decisão de seus pares.


Para Moraes, a deliberação da Câmara dos Deputados, que rejeitou a perda do mandato parlamentar de Zambelli, “ocorreu em clara violação à artigo 55, III e VI, da Constituição Federal”.


“Trata-se de ato nulo, por evidente inconstitucionalidade, presentes tanto o desrespeito aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, quanto flagrante desvio de finalidade”, considerou.

Suplente

Na mesma decisão, Moraes determinou que o presidente da Câmara, Hugo Motta, efetive a posse de suplente de Zambelli, no máximo em 48 horas.


Pediu ainda que o presidente da Primeira Turma, ministro Flávio Dino, agende sessão virtual para o dia 12 de dezembro, das 11h às 18h, para referendo da decisão.


Decisão da Câmara

Ao manter o mandato de Zambelli, a Câmara não levou em consideração parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), do deputado Claudio Cajado (PP-BA), que recomendava a perda do mandato da parlamentar por “incompatibilidade fática absoluta do encarceramento em regime fechado com o exercício do mandato.

No parecer, o deputado questionou: “Como alguém pode exercer o mandato estando recluso em regime fechado? O mandato exige presença, comparecer ao Plenário e participar das comissões”, disse.

A representação contra Carla Zambelli foi apresentada pela Mesa Diretora em razão da condenação do STF.

Decisão

Em maio, a Primeira Turma do STF, por unanimidade, condenou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).


Os dois foram condenados na Ação Penal (AP) 2428 pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. A pena fixada para Zambelli foi de 10 anos de prisão em regime inicial fechado e multa no valor de dois mil salários-mínimos. Já Delgatti teve a pena estabelecida em oito anos e três meses de prisão, também em regime inicial fechado, e multa de 480 salários-mínimos.


Eles terão ainda que pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos materiais e morais coletivos. Conforme a legislação, ambos estão inelegíveis desde o momento da condenação até o fim de um período de oito anos após o cumprimento da pena. (Metrópoles)

Aprovado PL de Dr. Luís do Hospital que garante oferta de Mounjaro no SUS

A Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei do deputado Dr. Luís do Hospital que autoriza a oferta dos medicamentos Mounjaro (tirzepatida) e Saxenda (liraglutida) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado. A proposta integra o Programa Estadual de Assistência Integral à Obesidade e ao Diabetes Mellitus Tipo 2.



A matéria já vinha tramitando na Casa e recebeu pareceres favoráveis nas comissões antes de avançar ao plenário. A votação ocorreu nesta quarta-feira (10), durante sessão ordinária.


Presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, Dr. Luís do Hospital afirma que o projeto representa um salto na qualidade do atendimento ofertado pelo SUS em Rondônia.


“Estamos garantindo uma ferramenta importante para milhares de rondonienses que sofrem com obesidade e diabetes. São medicamentos eficazes, mas inacessíveis para grande parte da população. Com o projeto aprovado, criamos as condições para que o Estado ofereça esse tratamento de forma gratuita”, destacou.


Além dos medicamentos, o programa garante avaliação periódica, acompanhamento nutricional, incentivo à atividade física, apoio psicológico e monitoramento clínico, ações que integram diferentes áreas da saúde e tornam o tratamento mais eficaz.


Para o parlamentar, o formato multiprofissional previsto na lei é decisivo para resultados duradouros no enfrentamento das doenças crônicas. “Trata-se de uma política pública estruturante, que assegura atendimento integral, fortalece a prevenção e oferece medicamentos modernos que podem transformar a vida dos pacientes. É um avanço histórico para a saúde do nosso estado”, afirmou.


A implementação do programa ficará sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em cooperação com os municípios e instituições de ensino e pesquisa. Com a aprovação, o texto segue agora para análise e promulgação pelo governo estadual. (Assessoria)

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