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Defesa de Bolsonaro cita contradições de Cid: “Assim é fácil delatar”

De acordo com os advogados, as contradições de Mauro Cid podem ser “extremamente positivas” para a defesa de Jair Bolsonaro (PL)

Após a primeira rodada de interrogatórios no processo que investiga suposta tentativa de golpe de Estado, os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) consideraram as falas do tenente-coronel e ex-ajudante de ordem Mauro Cid “extremamente positivas” para a defesa, por apresentarem “contradições” que podem ser usadas em benefício do ex-presidente.



Celso Vilardi, que integra a equipe de defesa ao lado do advogado Paulo Bueno, afirmou que as falas de Cid demonstraram “memória seletiva” e contradições que serão exploradas no decorrer do processo. Ele pretende, inclusive, usar as contradições para questionar a delação.


“Quando confrontado, ele diz que esqueceu. Assim é fácil delatar”, criticou o advogado, após o término da sessão na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (9/6).


Vilardi destacou, ainda, que fez perguntas específicas sobre uma reunião com empresários no Palácio da Alvorada, citada pelo militar. Segundo ele, Cid “inventou uma reunião”, esqueceu detalhes importantes como o documento que pediu dois dias antes da reunião na casa do general Walter Braga Netto, e o contexto do encontro. “É o sétimo depoimento diferente, não tem um idêntico”, acrescentou.


Durante o depoimento, Mauro Cid negou ter recebido ordens de Bolsonaro para desmobilizar os manifestantes em frente a áreas militares após a eleição de 2022 e afirmou que não percebeu incentivos do ex-presidente para os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023.


Bolsonaro “enxugou minuta”, diz Cid

Por outro lado, o militar confirmou que Bolsonaro recebeu e modificou o texto da chamada “minuta do golpe”. Segundo Cid, o ex-presidente teria “enxugado a minuta”, que inicialmente previa a prisão de diversas autoridades, para restringir a ação apenas ao ministro do STF e relator do processo, Alexandre de Moraes.


Além do depoimento de Cid, também foi ouvido o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.


A sessão foi suspensa na noite desta segunda e será retomada nesta terça (10/6), a partir das 9h, com o depoimento do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier.


No total, a Primeira Turma do STF reservou cinco dias para ouvir, além de Bolsonaro e Cid, outros seis réus, incluindo nomes como Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI; Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto, ambos ex-ministros da Defesa.


Celso Vilardi ressaltou que o ex-presidente Bolsonaro deverá esclarecer amanhã o episódio do “enxugamento da minuta”, citado por Cid.

Prefeito Léo Moraes recebe Moção de Aplausos pelos 100 dias de gestão

Neste último final de semana, o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, foi agraciado com uma Moção de Aplausos por conta da atuação de sua gestão nos primeiros 100 dias à frente do Poder Executivo.

FOTO - Reprodução

A Moção foi entregue durante a realização do festival folclórico Flor de Cacto, que neste ano reuniu milhares de cidadãos que prestigiaram apresentações artísticas e culturais, além de comidas típicas e competição de quadrilhas juninas. O secretariado executivo da Prefeitura de Porto Velho também se fez presente.

De acordo com o prefeito Léo Moraes, a entrega dessa Moção de Aplausos é um reconhecimento ao trabalho que vem sendo desempenhado por toda a sua equipe, que vem entregando disposição e vontade de transformar a capital rondoniense.

“Essa solenidade é um reflexo do trabalho de toda a nossa equipe, temos compromisso com a população e garanto que entregaremos o melhor de nós para que Porto Velho siga no caminho certo, com o reconhecimento da nossa população”, afirmou o prefeito Léo Moraes.

Presente no evento, o policial militar da reserva Dionísio Pacheco comentou que a homenagem ao prefeito Léo Moraes é justa e merecida, uma vez que, para ele, a cidade já parece outra.

"Desde o primeiro dia de sua gestão, Léo Moraes tem cumprido suas promessas de campanha. Nestes 100 dias, Porto Velho é outra cidade. Parabéns ao prefeito e aos secretários por esse importante reconhecimento”, falou Dionísio Pacheco.

Vale destacar que a Moção de Aplauso foi uma proposta de iniciativa do vereador Edmilson Dourado e foi aprovada por unanimidade pelo Poder Legislativo Municipal.


Texto: João Paulo Prudêncio e Humberto Oliveira

Fotos: Leandro Morais

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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Elon Musk perde US$ 34 bilhões em uma única tarde após briga com Trump

Mundo – O que começou como uma aliança estratégica entre dois dos homens mais poderosos do mundo — o magnata da tecnologia Elon Musk e o presidente dos Estados Unidos Donald Trump — rapidamente se desfez em um confronto público que abalou o mercado financeiro global e gerou prejuízos bilionários. Na quinta-feira (5), após uma sequência de provocações nas redes sociais, Musk recuou. O estrago, no entanto, já estava feito: a Tesla perdeu US$ 153 bilhões em valor de mercado, e Musk viu seu patrimônio despencar em US$ 34 bilhões em apenas um dia.



Da cooperação ao confronto

A parceria entre Musk e Trump parecia sólida. Juntos, prometeram remodelar o governo dos EUA com cortes de gastos e uma agenda disruptiva. Musk até ocupou um posto informal à frente do chamado “Departamento de Eficiência Governamental”, com a ambição de economizar US$ 1 trilhão dos cofres públicos — mas conseguiu apenas US$ 180 bilhões.


O ponto de ruptura surgiu com o “Big Beautiful Bill”, um projeto de lei proposto por Trump que pretendia manter cortes de impostos e, em contrapartida, eliminar subsídios a veículos elétricos — incluindo o crédito de US$ 7.500 por unidade, que afetaria diretamente os lucros da Tesla. A oposição pública de Musk à medida foi imediata e intensa. Em sua plataforma X (antigo Twitter), chamou o projeto de “abominação repugnante” e alertou que ele poderia jogar os EUA em uma recessão.


O ataque de Trump e a reação de Musk

A resposta de Trump veio em rede nacional, durante uma coletiva com o chanceler da Alemanha. “Estou muito decepcionado com Elon”, disse o presidente, alegando que havia ajudado Musk mais do que qualquer outro empresário e insinuando que ele era ingrato.


O CEO da Tesla não deixou barato. Nas redes, relembrou seu apoio financeiro aos republicanos em 2024 e provocou Trump: “Sem mim, ele teria perdido a eleição”. Musk foi além: sugeriu o impeachment do presidente, defendeu o vice J.D. Vance como substituto e, em um dos momentos mais polêmicos, insinuou que Trump estaria ligado ao escândalo Jeffrey Epstein.


Queda vertiginosa em Wall Street

Enquanto a troca de farpas ganhava proporções inéditas, investidores reagiram com pânico. As ações da Tesla chegaram a cair 17% ao longo do dia, obrigando Musk a fazer o que poucos acreditavam: piscar primeiro. Às 21h20, respondeu a um usuário do X dizendo que “acalmar-se por alguns dias” era um bom conselho.


A resposta foi interpretada como uma tentativa de estancar a sangria e reconquistar a confiança do mercado. Mas, segundo fontes da Casa Branca, não há reconciliação em vista. Trump estaria considerando devolver um veículo Tesla recebido em evento oficial e cogita cortar contratos governamentais com empresas ligadas a Musk — que somam mais de US$ 22,5 bilhões em recursos federais desde 2000.


Alerta para bilionários

O embate serve como um duro lembrete a outros magnatas que orbitam a esfera de influência de Trump: contrariar o presidente pode sair caro. A promessa de Musk de lançar um novo partido centrista também não foi bem recebida no núcleo republicano, acirrando ainda mais os ânimos.


O bilionário Bill Ackman, aliado de ambos, pediu uma trégua em nome do “bem do país”. Musk respondeu diplomaticamente: “Você não está errado.” Mas com egos feridos, bilhões perdidos e acusações no ar, o fim desse duelo parece longe do horizonte.

Por unanimidade, STF nega recurso e mantém condenação de Zambelli

Brasil – Todos os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram nesta sexta-feira (6) por rejeitar um recurso da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) contra sua condenação a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).



O julgamento começou às 11h em sessão virtual da Primeira Turma do Supremo, colegiado responsável pelo julgamento.


Os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino seguiram integralmente o voto de Moraes, relator do caso, para quem o recurso de Zambelli teve “caráter meramente protelatório”, ou seja, o objetivo somente de atrasar o fim definitivo da ação, o chamado trânsito em julgado, quando não há mais possibilidade de recurso, e o consequente cumprimento da pena.


“Assim, considerando o caráter manifestamente protelatório do presente recurso, evidenciado pela mera reprodução de argumentos anteriormente apresentados, é de rigor a certificação do trânsito em julgado”, votou Moraes.


Trânsito em julgado


Ainda segundo a decisão, o trânsito em julgado e o cumprimento de pena ficam certificados de imediato, sem necessidade de se esperar a publicação do acórdão (decisão colegiada) sobre o caso.


Com isso, a prisão preventiva de Zambelli – determinada por Moraes após ela ter deixado o país depois de ser condenada – deve ser convertida em prisão para o cumprimento de pena.


A sentença condenatória prevê, ainda, a perda imediata do mandato da deputada, de acordo com a jurisprudência do Supremo. O entendimento da maioria dos ministros é de que – por ser a condenação de prisão superior ao máximo de faltas permitidas ao parlamentar – o Judiciário pode determinar a medida.


Ainda assim, a perda do mandato em si depende de ato declaratório da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.


A Primeira Turma negou também um recurso de Walter Delgatti, hacker que executou a invasão aos sistemas do CNJ por ordem de Zambelli. Ele confessou o crime e entregou a mandante.


Delgatti foi condenado a 8 anos de 3 meses de prisão. A sentença determina ainda que os dois paguem R$ 2 milhões, solidariamente, em danos materiais e morais coletivos.


Fuga


O recurso foi protocolado no STF antes de Carla Zambelli fugir para a Itália para evitar o cumprimento da pena. No início desta semana, ela saiu do Brasil com destino aos Estados Unidos. Na manhã de ontem (4), a deputada chegou em Roma, onde deve permanecer. Ela tem dupla cidadania.


A prisão para cumprimento de pena deve minimizar as alegações de perseguição política contra a deputada e facilitar o embasamento jurídico para um eventual pedido de extradição.


Após a fuga, o advogado Daniel Bialski deixou a defesa da deputada. Moraes determinou que a defesa seja feita pela Defensoria Pública da União (DPU).


Em casos semelhantes, a Justiça italiana autorizou a extradição de cidadãos de dupla nacionalidade, como o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão.


Condenação


Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou a deputada Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023.


Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli foi a autora intelectual da invasão e procurou Delgatti para executar o crime, com objetivo de inserir nos sistemas do CNJ um mandado de prisão falso e em aberto contra Moraes, entre outras manipulações ilegais.


O PGR relacionou os crimes à incitação de atos antidemocráticos e escreveu que eles foram cometidos visando a obtenção de “vantagem midiática e política” e “com o fim de prejudicar a credibilidade e o regular funcionamento do Poder Judiciário”.


Na ocasião, todos os ministros da Primeira Turma seguiram o voto do relator, Moraes, que considerou ambos culpados pela prática dos crimes de invasão de dispositivos informáticos e falsidade ideológica.


Porte de arma


Carla Zambelli responde a outro processo criminal no STF. Em agosto de 2023, Zambelli virou ré no Supremo pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.


A perseguição começou após Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.


Até o momento, o Supremo registrou placar de 6 votos a 0 para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto. No entanto, um pedido de vista do ministro Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.


Com informações da Agência Brasil. 

Torre Eiffel é iluminada com as cores da bandeira do Brasil durante visita de Lula a Paris

Mundo – O Brasil foi homenageado no principal cartão postal da França na noite desta quinta-feira (5) em Paris. A Torre Eiffel foi iluminada com as cores verde e amarela, em referência à presença da delegação do país no território francês.



“Esta noite a Torre Eiffel veste as cores do Brasil”, escreveu Lula, em postagem nas redes sociais. Na foto com o monumento ao fundo, o petista aparece ao lado da primeira-dama, Janja, do presidente Emmanuel Macron e da primeira-dama da França, Brigitte Macron.


Lula faz visita oficial à França. O brasileiro foi recepcionado na Esplanada dos Inválidos, seguida por uma reunião bilateral ampliada com Emmanuel Macron e de declaração à imprensa no Palácio do Eliseu, sede do governo francês.


Entre os destaques da fala do líder brasileiro, uma perspectiva otimista em torno da finalização do acordo entre a União Europeia e o Mercosul e o posicionamento sobre os conflitos na Ucrânia e em Gaza.


No período da tarde, Lula recebeu uma homenagem especial da Academia Francesa, teve uma reunião com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo e conversou com integrantes da comunidade brasileira na França.


Veja o vídeo:



Deputado Ribeiro solicita prorrogação do concurso da Polícia Civil de Rondônia

A iniciativa reflete a crescente necessidade de reforço no quadro de servidores da Polícia Civil, especialmente nas áreas de investigação, perícia e medicina legal.

O deputado estadual Ribeiro do Sinpol (PRD), vice-líder do governo na Assembleia Legislativa de Rondônia, apresentou indicação parlamentar ao Governo do Estado solicitando a prorrogação do concurso público da Polícia Civil, regulamentado pelo Edital nº 18/2024/PC-DGPC.



A solicitação foi direcionada ao governador coronel Marcos Rocha, secretário da Casa Civil e à Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), com a finalidade de garantir a adoção das medidas necessárias para ampliar o prazo de validade do certame.

O concurso público em questão contempla vagas para os cargos de Agente de Polícia, Datiloscopista, Delegado, Escrivão, Médico-Legista e Técnico em Necropsia. De acordo com o parlamentar, a prorrogação representa uma ação estratégica para evitar descontinuidade no ingresso de novos servidores na instituição e para assegurar o aproveitamento dos candidatos já aprovados em etapas anteriores.

Ribeiro do Sinpol também reafirmou seu compromisso com a convocação de todos os aprovados no concurso, colocando-se à disposição para continuar a luta em defesa dos interesses da categoria e do fortalecimento da segurança pública no estado.

“Nosso objetivo é garantir que o Estado utilize integralmente os recursos já investidos no certame, respeitando o esforço dos candidatos e priorizando a eficiência na gestão pública. Essa medida é fundamental para assegurar a continuidade dos serviços prestados à população com responsabilidade e planejamento”, declarou Ribeiro.

A iniciativa reflete a crescente necessidade de reforço no quadro de servidores da Polícia Civil, especialmente nas áreas de investigação, perícia e medicina legal. A medida proposta pelo parlamentar busca assegurar uma atuação mais eficaz, moderna e estruturada da segurança pública em Rondônia, em consonância com as demandas da sociedade. (Assessoria)

Lula diz que Marina “não consegue engordar” porque tem muito trabalho

Presidente discursava, durante coletiva em Paris, sobre a importância e as dificuldades de preservação do meio ambiente

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta quinta-feira (05), durante coletiva de imprensa na França, que a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva está "magrinha" de tanto trabalhar.



"E a minha ministra está ali, você viu ela? Bem magrinha, dá uma olhada pra Marina, de trabalhar, de trabalhar. Ela saiu do Acre, na Amazônia, pra ver se ficava mais robusta lá em Brasília, mas dão tanto trabalho para ela que ela não consegue engordar", afirmou.


No discurso, ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, Lula defendeu uma conversa entre os agricultores de ambos os países.


"Isso é de trabalhar, isso é de viajar, isso é de defender, isso é de tentar cuidar de um país que foi descuidado durante muito tempo", completou sobre Marina.


A fala acontece pouco tempo depois de a ministra ter se retirado de uma oitiva da Comissão de Infraestrutura do Senado quando foi desacatada por parlamentares.


Na ocasião, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou que "a mulher merece respeito, a ministra, não". Logo depois, Marina, que já tinha tido um desentendimento anterior com o presidente da comissão, senador Marcos Rogério (PL-RO), se retirou do local.


Posteriormente, em entrevista à CNN, Marina disse que se sentiu "agredida", mas não "intimidada".


"Você se sente agredida; porém, não intimidada. Não me senti em nenhum momento intimidada por aquelas atitudes. Tudo o que eles querem é falar alto, bater na mesa e falar grosso", afirmou Marina ao CNN 360°.

Nikolas se manifesta sobre prisão de Zambelli decretada por Moraes

Nikolas Ferreira critica decisão do ministro do STF e cobra posicionamento da Câmara: “Grave violação das garantias constitucionais”

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se manifestou nesta terça-feira (4/6) contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão preventiva da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Em publicação nas redes sociais, Nikolas acusou Moraes de violar a Constituição ao determinar a detenção sem flagrante delito, sem crime inafiançável e sem aval prévio da Câmara dos Deputados.



“A Constituição só permite a prisão de deputados em caso de flagrante de crime inafiançável — e ainda assim, determina que a Câmara dos Deputados decida sobre a legalidade da prisão em até 24 horas”, escreveu. “Mesmo assim, o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão preventiva da deputada Carla Zambelli sem flagrante, sem crime inafiançável e sem autorização da Câmara”, continuou.


Nikolas também criticou medidas adicionais determinadas pelo ministro, como o bloqueio do salário e das verbas de gabinete de Zambelli, a retirada das redes sociais de familiares da parlamentar, a imposição de multas por postagens e a solicitação de inclusão do nome da deputada na lista da Interpol.


“Você não precisa gostar dela pra admitir que isso é um ato ilegal”, afirmou. “O presidente da Câmara, @HugoMottaPB, tem o dever constitucional de submeter a decisão ao plenário. Não se trata de proteger uma pessoa, mas de defender o Estado de Direito diante de mais uma grave violação das garantias constitucionais.”


Condenação no STF

Carla Zambelli foi condenada em maio deste ano pelo STF a 10 anos e 8 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Ela foi acusada de ter participado da inserção fraudulenta de um mandado falso de prisão contra o ministro Moraes nos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.


A sentença foi proferida por maioria dos ministros da Corte, que também determinaram a perda do mandato e dos direitos políticos de Zambelli, além da proibição de uso de redes sociais. Após a decisão, Moraes apontou descumprimento de medidas cautelares e uso das plataformas digitais para atacar instituições, o que levou à decretação da prisão preventiva.


Fuga do Brasil

Desde o fim de maio, a deputada está fora do país. Inicialmente, a defesa informou que ela viajou aos Estados Unidos para cumprir compromissos políticos e que pretende seguir para a Europa, aproveitando sua cidadania italiana.


Zambelli seguiu caminho pela capital argentina, Buenos Aires, por onde deixou a América do Sul. A fronteira com o país não exige controle migratório e, por isso, a saída dela não foi registrada pela PF.


Moraes, porém, considerou a movimentação como tentativa de fuga e acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para decretar a prisão preventiva e o acionamento da Interpol. (Metrópoles)

Léo Moraes faz história e tira do papel a valorização que os servidores esperavam há anos

Implantação do piso dos professores na carreira, reajustes salariais e revisão geral marcam o maior avanço na valorização dos servidores municipais de Porto Velho.

foto - reprodução

Porto Velho vive um momento histórico na valorização dos servidores públicos municipais. Em menos de seis meses de gestão, o prefeito Léo Moraes está cumprindo — e indo além — de compromissos assumidos em campanha, consolidando um novo ciclo de respeito, reconhecimento e responsabilidade com quem move os serviços públicos da capital.

Entre as principais conquistas anunciadas neste mês, destaca-se a implantação do piso nacional dos professores dentro da carreira, uma antiga reivindicação da categoria. A medida garante que o reajuste seja aplicado de forma justa e proporcional, considerando o nível de formação e o tempo de serviço dos educadores. Mais do que cumprir a legislação federal, essa ação representa um marco na valorização da docência em Porto Velho.

Esse compromisso, aliás, chegou a ser prometido pela gestão anterior, que dias antes das eleições de 2024 anunciou o pagamento do piso por meio de vídeo. No entanto, a promessa não foi cumprida, gerando frustração na categoria. Coube à nova gestão assumir a responsabilidade e efetivar a medida com planejamento, diálogo e coragem administrativa.

Além disso, os técnicos educacionais — profissionais que atuam no apoio pedagógico e administrativo das escolas — também passam a ter ganhos reais em seus vencimentos, sendo finalmente reconhecidos pelo papel essencial que desempenham na rede de ensino.

Na área da saúde, a Prefeitura implantou o piso salarial nacional para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE), valorizando os profissionais que estão diariamente nas ruas e nas casas da população, promovendo prevenção, cuidado e bem-estar.

Outra medida importante foi a revisão geral anual dos salários de todos os servidores municipais, ativos, aposentados e pensionistas. A reposição da inflação é essencial para manter o poder de compra dos trabalhadores e reforça o compromisso da gestão com uma política salarial justa e responsável.

O prefeito Léo Moraes destacou que essas ações foram construídas com diálogo e respeito às finanças públicas:

“Essa valorização é um reconhecimento ao esforço diário dos nossos servidores, que são a base de uma cidade que funciona. Estamos honrando compromissos e corrigindo distorções históricas, sem comprometer a responsabilidade fiscal do município”, afirmou.

Com essas medidas, Porto Velho entra em uma nova fase. Uma fase em que o servidor público volta a ser prioridade, com resultados concretos, transparência e planejamento. A expectativa é que esse novo momento também reflita diretamente na melhoria dos serviços oferecidos à população, com equipes mais motivadas, respeitadas e valorizadas.


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Presidente da Assembleia propõe extensão do piso nacional da enfermagem a técnicos do sistema prisional de Rondônia

O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Alex Redano (Republicanos), apresentou uma indicação ao Poder Executivo e à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) solicitando a extensão do piso nacional da enfermagem aos técnicos de enfermagem que atuam no sistema prisional do Estado.

foto - reprodução

A iniciativa tem como objetivo garantir valorização profissional e reconhecimento aos técnicos de enfermagem que exercem suas funções em ambientes de alta complexidade e risco, como as unidades prisionais. A proposta foi formalizada com base no artigo 188 do regimento interno da Casa de Leis.

Segundo Redano, esses profissionais desempenham um papel fundamental na garantia do atendimento à saúde da população carcerária e enfrentam condições adversas e desafiadoras no exercício da função, o que torna ainda mais necessário o reconhecimento por meio da equiparação ao piso nacional já estabelecido.

A indicação reforça a necessidade de políticas públicas que garantam igualdade salarial e condições dignas de trabalho para todos os profissionais da área da saúde, independentemente do local em que atuam.

A Lei 14.434, de 4 de agosto de 2022, instituiu o Piso Nacional da Enfermagem, fixando o valor de R$ 3.325 para técnicos de enfermagem, além de outros patamares para enfermeiros e auxiliares. A medida vem sendo implementada gradualmente nos estados e municípios, com apoio de repasses do governo federal.

fonte -  da Assessoria.

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Lula sanciona lei que amplia para 30% cotas para negros em concursos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (3) que o Brasil ainda tem poucas mulheres, pessoas negras e indígenas em cargos públicos, ao sancionar o Projeto de Lei 1.958/2021, que aumenta para 30% as vagas de concursos públicos para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas.

foto - reprodução

"É importante ter clareza disso, de permitir que esse país um dia possa ter uma sociedade com a cara da própria sociedade nas repartições públicas brasileiras. No Ministério Público, no Itamaraty, na Procuradoria Geral, na Fazenda, na Receita. Em tudo quanto é lugar, é preciso que tenha a cara da sociedade. E ainda nós temos poucas mulheres, ainda, nós temos poucos negros, ainda nós temos quase que nenhum indígena", afirmou durante evento que marcou a sanção do projeto, que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado

Pela proposta, agora convertida em lei, a reserva das vagas será ofertada nos concursos públicos para cargos efetivos da administração pública federal direta e indireta, das fundações e empresas públicas, além das empresas privadas que têm vínculo com a União. 

A cota também valerá para contratações temporárias. O percentual incidirá sobre o número total de vagas previstas nos editais dos processos seletivos.

As pessoas pretas e pardas, indígenas e quilombolas optantes pela reserva de vagas concorrerão concomitantemente às vagas destinadas à ampla concorrência. O texto determina que, na hipótese de indeferimento da autodeclaração no procedimento de confirmação, as pessoas poderão prosseguir no concurso público ou no processo seletivo simplificado pela ampla concorrência, desde que possuam, em cada fase anterior do certame, conceito ou pontuação suficiente para as fases seguintes.

Segundo a lei, a nomeação dos candidatos aprovados e classificados observará os critérios de alternância e proporcionalidade, considerada a relação entre o número total de vagas e o número de vagas reservado a pessoas pretas e pardas, indígenas e quilombolas e a outros grupos previstos na legislação.

Atualização

A nova lei de cotas substitui a lei anterior, que vigorava desde 2014 e tinha prazo de vigência de 10 anos, que expirou no ano passado. 

"Desde que chegamos no governo, discutíamos essa revisão, vendo o que tinha dado errado na lei anterior para melhorar", explicou a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. 

Um dos pontos centrais do debate foi a previsão de realização das chamadas bancas de confirmação da autodeclaração de pessoas negras, como forma de evitar fraudes.

"Uma das nossas maiores batalhas lá foi justamente garantir que nós tivéssemos os comitês de confirmação da autodeclaração. Eles usavam isso contra nós dizendo que muitas pessoas se autodeclaravam negras e não eram, mas foram frontalmente contrários à instituição do comitê alegando que era um tribunal racial que se estava instalando, mas isso é muito importante porque dá mais dá mais garantias de que o processo é absolutamente cristalino", argumentou o senador Humberto Costa (PT-PE), relator do projeto no Senado.

Pela lei, serão consideradas pessoas negras aquelas que assim se autodeclararem e apresentarem características que possibilitem seu reconhecimento social como negras. Os editais dos concursos deverão prever processos de confirmação complementar à autodeclaração, observando diretrizes como a padronização de regras em todo o país, a participação de especialistas, o uso de critérios que considerem as características regionais, a garantia de recurso e a exigência de decisão unânime para que o colegiado responsável pela confirmação conclua por atribuição identitária diferente da declaração do candidato.

A lei também inclui uma nova reavaliação da política daqui a uma década.

Representatividade

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também destacou o fato de a nova lei reconhecer indígenas e quilombolas como categorias autônomas no percentual de vagas reservadas.

"Dessa vez, a lei reconhece indígenas e quilombolas como grupos específicos e autônomos dentro das políticas afirmativas. E esse reconhecimento vai muito além do simbolismo. Ele representa uma mudança concreta na estrutura do serviço público brasileiro. Esta lei caminha na direção do que chamamos de aldear o estado ou aquilombar o estado", disse a ministra.

"Mais um dia que entra para a história. Um dia em que o Estado brasileiro reconhece de forma concreta os direitos dos povos indígenas, quilombolas e da população negra, de ocuparem espaços que historicamente eles foram negados", observou Guajajara.

fonte - Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil.


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Vou à Itália, tenho cidadania, não podem me deportar, diz Zambelli à CNN

Carla Zambelli anunciou que deixou o Brasil e que vai pedir licença de seu mandato como deputada federal

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) disse à CNN que vai para a Itália e, por ter cidadania italiana, não pode ser deportada do país para retornar ao Brasil.



“Tenho cidadania italiana e não podem me deportar. Eles não podem me deportar sendo cidadã italiana”, afirmou.


Em um primeiro momento, Zambelli disse à CNN que estava na Itália. Depois, seu marido informou que eles irão viajar para a Itália em poucos dias, mas que, no momento, os dois estão nos Estados Unidos.


Mais cedo, nesta terça (3), Zambelli anunciou que deixou o Brasil. Em entrevista à Rádio Auri Verde, a parlamentar disse que vai pedir licença de seu mandato como deputada.


“Continuo com minhas prerrogativas. O PL me deu suporte político. Tenho conversado com Valdemar da Costa Neto”, declarou à CNN.


Em maio, Carla Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ocasião, a Primeira Turma determinou uma pena de 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado; perda do mandato parlamentar (a ser declarada pela Câmara dos Deputados após o trânsito em julgado); e a inelegibilidade da política. Além disso, também foi condenada a pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.


Zambelli também é alvo de outro inquérito no STF, no qual responde por crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Nesse caso, porém, ela ainda não foi condenada. O julgamento foi interrompido em março, após um pedido de vista do ministro Nunes Marques.


Prisão domiciliar

De acordo com Zambelli, ela teria "recebido a informação" de que o ministro Alexandre de Moraes, relator da condenação da deputada no STF, a deixaria na cadeia, e não concederia prisão domiciliar. Ela ressaltou, porém, que entende sua saída do país como “resistência”, não como “fuga”.


"Eu recebi a informação de que Moraes não me daria prisão domiciliar, mas me colocaria e deixaria na cadeia", disse à CNN.

Conib: parece que Lula quer criar problemas com falas "antissemitas"

Em nota, a Confederação Israelita do Brasil disse que o presidente "mais uma vez se dedica a deturpar a realidade" para atacar o Estado judeu

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) declarou, neste domingo (1º), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece estar querendo "criar problemas" com a comunidade judaica, em suas falas "antissemitas".



Em nota divulgada, a Conib acrescentou afirmando que o presidente "mais uma vez se dedica a deturpar a realidade para atacar e vilificar o Estado judeu, vítima de um terrível e desumano ataque genocida do Hamas".


"Israel não pratica genocídio em Gaza, e quem promove este libelo antissemita o faz buscando ganhos oportunistas ou ignorando os fatos", compartilhou a confederação.


"O que Israel efetivamente faz é se defender de uma organização terrorista que se esconde atrás de civis palestinos, o que fica comprovado diariamente", continuou.


De acordo com a Conib, a atitude de Lula é irresponsável e destrutiva.


Lula cita "genocídio" na Cisjordânia

O presidente da República criticou, hoje, em discurso na Convenção Nacional do PSB, os novos assentamentos israelense na Cisjordânia e voltou a chamar a guerra em Gaza de "genocídio". O petista afirmou que "nem o povo de Israel quer essa guerra".


"O que estamos vendo é um exército altamente militarizado matando mulheres e crianças. Isso não é uma guerra, é um genocídio", afirmou Lula.


Ele classificou a ofensiva israelense como "uma vingança de um governo contra a possibilidade da criação do Estado palestino" e acrescentou: "por detrás do massacre em busca do Hamas, o que existe na verdade é a ideia de assumir a responsabilidade e ser dono do território de Gaza".


Mais cedo, o Itamaraty também condenou a situação na Faixa de Gaza e criticou "nos mais fortes termos" o anúncio de que Israel aprovou 22 novos assentamentos na Cisjordânia.


Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a decisão é uma "ilegalidade flagrante perante o direito internacional" e vai contra um parecer da Corte Internacional de Justiça.


Em 19 de julho de 2024, o órgão emitiu um parecer consultivo afirmando que a presença contínua de Israel nos territórios palestinos ocupados é ilegal e deve acabar "o mais rápido possível".


"O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados", destaca a nota.


Por fim, o Itamaraty reforçou o apoio à solução de dois estados, na qual um Estado palestino e o de Israel conviveriam em harmonia.


Leia a íntegra a nota da Conib:

O presidente Lula mais uma vez se dedica a deturpar a realidade para atacar e vilificar o Estado judeu, vítima de um terrível e desumano ataque genocida do Hamas em 7 de outubro de 2023. Israel não pratica genocídio em Gaza, e quem promove este libelo antissemita o faz buscando ganhos oportunistas ou ignorando os fatos. O que Israel efetivamente faz é se defender de uma organização terrorista que se esconde atrás de civis palestinos,  o que fica comprovado diariamente. O Brasil é um país onde a comunidade judaica vive em paz e segurança, mas o presidente da República, com suas falas antissemitas e irresponsáveis, parece querer criar problemas para a nossa comunidade ao promover o antissemitismo entre seus apoiadores, numa atitude irresponsável e destrutiva. (CNN BRASIL)

Nova lei moderniza Plano de Carreira, Cargos e Remuneração de profissionais da saúde em Rondônia

O governo de Rondônia sancionou na terça-feira (26), a lei nº 6.033, estabelecendo mudanças significativas ao Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) do Grupo Ocupacional de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). A nova legislação moderniza, organiza e detalha critérios de ingresso, progressão funcional, jornada e regime de plantão para os servidores da saúde, visando maior eficiência na gestão pública e valorização dos profissionais.

FOTO - Secom RO

Segundo a lei, o ingresso nas carreiras de Medicina e Odontologia passou a considerar a formação acadêmica e os títulos dos candidatos, dividindo-os nas classes A a D, conforme graduação, residência, especialização, mestrado e doutorado. A progressão na carreira será automática a cada 24 meses de efetivo exercício, desde que o servidor atenda a critérios como não ter punições disciplinares e manter frequência regular.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a medida contribui para o fortalecimento da saúde pública no estado. “Modernizamos e tornamos as regras mais justas para os profissionais de saúde, cuja missão é cuidar da nossa população. Isso demonstra que estamos adequando os serviços públicos à realidade, com mais transparência, organização e eficiência, tornando-se um avanço na assistência de qualidade e reconhecendo o esforço de quem faz a saúde acontecer”, evidenciou.

JORNADAS E PLANTÕES

O texto ainda estabelece que as jornadas de trabalho serão padronizadas em 40 horas semanais, com exceções para médicos, que poderão atuar em cargas de 20 ou 40 horas, em regimes de plantão de 6h, 12h ou 24h. A legislação também define e regulamenta os tipos de jornada de trabalho, como a contínua, a especial e a de sobreaviso, exclusiva para médicos e cirurgiões bucomaxilofaciais, com regras específicas para acionamento e atendimento.

Alguns mecanismos também foram introduzidos para adaptar a escala de trabalho, buscando garantir mais controle social, eficiência na alocação de recursos humanos e transparência à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, uma nova regra atribuída ao documento estabelece como a carga horária pode ser cumprida em escalas, respeitando as especificidades de cada função e garantindo flexibilidade sem comprometer o serviço.

FONTE - SECOM RO.

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Lula discutirá redes sociais e visitará base de submarino nuclear na França

Presidente encontrará Emmanuel Macron e participará da chamada COP dos Oceanos durante viagem de quase uma semana ao país europeu

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai defender a regulação das redes sociais e do ambiente digital durante a visita de Estado à França, na próxima semana.



Lula também terá reuniões importantes de trabalho com o presidente Emmanuel Macron e visitará a principal base naval da França, na cidade de Toulon, onde ficam os submarinos nucleares do país.


O líder brasileiro vai passar quase uma semana nesta importante viagem pelo país europeu, onde participará também da chamada “COP dos oceanos”, a Conferência dos Oceanos da ONU, na cidade de Nice, na França.


Durante a visita, Lula deve se encontrar com a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, para discutir a necessidade da implementação de uma regulação global das redes sociais para evitar a desinformação e a propagação de discursos autoritários e de ódio.


A Unesco chegou a anunciar a realização de uma conferência sobre o tema e sobre as mudanças climáticas para o início de junho, em Paris, o que coincidiria com a presença do presidente na cidade.



O governo brasileiro, no entanto, ainda negocia detalhes da agenda, já que há muitos pedidos de encontros com Lula, especialmente em Paris, e ainda não confirmou se ele faria um discurso formal na agência de cultura da ONU.


Uma alternativa seria somente uma reunião de alto nível com Azoulay para tratar do tema.


O líder brasileiro vem defendendo em quase todas as viagens, a necessidade de uma regulação internacional das redes sociais, além da aprovação de legislação sobre a atuação das chamadas big techs pelo Congresso Nacional.


É muito provável que Lula trate do tema também com Macron, que vem defendendo a necessidade de regulação do ambiente digital para a defesa da democracia.


A Unesco tem promovido essa agenda incisivamente, afirmando que a desinformação e a promoção dos discursos de ódio estão entre os maiores riscos para o mundo na atualidade.


Em 2023, Lula já havia participado, por meio de uma mensagem de vídeo, de um encontro promovido pela organização para debater a criação de marcos regulatórios globais voltados para o espaço digital.



O evento reuniu líderes políticos, especialistas e representantes de organizações internacionais que defendem regras claras para a atuação de plataformas digitais e mecanismos de combate à propagação de mentiras em ambientes online.


Na ocasião, o petista destacou que “não se trata de censura, mas de garantir que o ambiente digital não seja um território sem lei onde o ódio, a mentira e o extremismo se espalham livremente”, reforçando a urgência de uma governança internacional para o tema.


Submarinos nucleares

A ida de Lula à base naval de Toulon na França, também deve ser um dos grandes destaques da visita.


Localizada no sul do país, a base é o principal centro de operações da marinha francesa no Mediterrâneo e abriga boa parte da frota de submarinos do país, incluindo os de propulsão nuclear.


A visita do presidente brasileiro ao local mostra o aprofundamento da parceria estratégica entre Brasil e França na área de defesa.


Os dois países têm um acordo de cooperação para o desenvolvimento e construção de submarinos por meio do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que envolve a marinha brasileira e empresas francesas.


O projeto inclui a construção de submarinos convencionais e de um com propulsão nuclear, que será o primeiro da América Latina.


A presença de Lula em Toulon também deve reforçar o compromisso do governo brasileiro com a autonomia tecnológica e o fortalecimento da indústria de defesa nacional.


Está incluso na agenda do presidente, ainda, uma cerimônia na qual ele vai receber o título de Doutor Honoris Causa na Universidade de Paris 8.


A viagem será encerrada em Nice, onde ele participará da Conferência da ONU sobre os Oceanos, considerada a “COP dos oceanos”.


O encontro visa mobilizar governos, sociedade civil e setor privado em torno da preservação dos ecossistemas marinhos e da promoção do uso sustentável dos recursos oceânicos.


O Brasil deve defender, na conferência, a necessidade de maior financiamento internacional para a proteção das zonas costeiras, a ampliação de áreas marinhas protegidas e o combate à pesca predatória e à poluição por plásticos.


Além disso, Lula deve reforçar a posição brasileira de que a transição ecológica global precisa considerar as responsabilidades históricas dos países desenvolvidos que precisam financiar soluções sustentáveis nos países em desenvolvimento. (CNN BRASIL)

Senado aprova novas restrições à publicidade de apostas esportivas

A Comissão de Esporte do Senado aprovou nesta quarta-feira (28) um projeto de lei que impõe restrições à publicidade de apostas esportivas de quota fixa, as chamadas bets. A proposta, de autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), foi relatada pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ) e aprovada na forma de um substitutivo. O texto segue agora para votação no Plenário.

FOTO - REPRODUÇÃO/ SENADO

Entre as principais mudanças, está a proibição do uso da imagem ou participação de atletas, artistas, influenciadores e autoridades em campanhas publicitárias veiculadas em rádio, TV, redes sociais e internet. Também serão limitados os horários de exibição dessas propagandas.

O projeto altera a Lei 14.790/2023, que regulamenta as apostas de quota fixa no país, e cria regras específicas para proteger o público, especialmente crianças, adolescentes e pessoas com vício em jogos. Segundo Portinho, o objetivo é enfrentar o que ele chamou de "epidemia" do vício em apostas.

— A sociedade está doente, viciada em bets. Clubes e veículos de mídia também. É hora de o Congresso assumir sua responsabilidade social — afirmou o relator.

O que será proibido:

• Propaganda de apostas durante transmissões ao vivo de eventos esportivos;

• Divulgação de cotações (odds) em tempo real, exceto nos sites oficiais das bets;

• Participação de atletas e personalidades públicas (exceto ex-atletas aposentados há mais de cinco anos);

• Publicidade dirigida ao público infantojuvenil;

• Anúncios que associem apostas a sucesso financeiro, emprego ou solução de problemas econômicos;

• Conteúdos impulsionados fora do horário permitido;

• Publicidade sexista, discriminatória ou objetificando o corpo humano;

• Patrocínio de árbitros ou membros da arbitragem;

• Propaganda em estádios, salvo em casos específicos como naming rights ou patrocínio oficial de eventos.

O que será permitido:

• Propaganda em TV, redes sociais e internet entre 19h30 e 24h;

• Em rádio, das 9h às 11h e das 17h às 19h30;

• Anúncios nos 15 minutos antes e depois de eventos esportivos;

• Publicidade em sites e apps das bets, acessados voluntariamente por maiores de 18 anos;

• Patrocínio de clubes, desde que não inclua atletas menores de idade ou uniformes infantis;

• A exposição de marcas patrocinadoras, desde que sem mensagens promocionais.

Além disso, todas as peças publicitárias deverão conter, de forma clara e visível, a advertência:

"Apostas causam dependência e prejuízos a você e à sua família."

Portinho destacou que a proposta busca equilíbrio: não proíbe totalmente a propaganda, mas impõe limites. Segundo ele, o mercado teve um ano para se autorregular após a sanção da lei das apostas, mas não o fez. Por isso, a intervenção legislativa se tornou necessária.

O texto também prevê responsabilidade solidária de plataformas e veículos que mantiverem campanhas irregulares no ar após notificação do Ministério da Fazenda. O projeto segue agora para o Plenário do Senado, antes de ir à Câmara dos Deputados.

FONTE - SENADO.

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Senador manda Marina Silva 'se pôr em seu lugar', e ministra diz que não é 'mulher submissa'

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o senador Marcos Rogério (PL-RO) discutiram nesta terça-feira (27) durante uma reunião no Senado. Momentos depois, após um novo bate-boca, desta vez com o senador Plínio Valério (PSDB-AM), ela decidiu abandonar o local.

foto - reprodução

A discussão começou quando Marina disse que se sentiu ofendida por falas do senador Omar Aziz (PSD-AM) e questionou a condução dos trabalhos feita por Marcos Rogério, que presidia a sessão na Comissão de Infraestrutura do Senado.

Rogério havia cortado o microfone de Marina várias vezes, impedindo-a de falar, e ironizou as queixas dela. A ministra respondeu dizendo que ele gostaria que ela "fosse uma mulher submissa". "E eu não sou", completou Marina.

Sentado ao lado da ministra, Marcos Rogério olhou para ela e disse: "Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar". A declaração provocou novo tumulto e ele tentou se explicar. Disse que, na verdade, referia-se ao "lugar" de Marina como ministra de Estado.

Os ânimos continuaram exaltados. O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou que era preciso separar a mulher da ministra porque, segundo ele, a "mulher merece respeito e a ministra, não".

"Sou uma mulher de luta e de paz. Mas, nunca vou abrir mão da luta. Não é pelo fato de eu ser mulher que vou deixar as pessoas atribuírem a mim coisas que [eu] não disse", disse a ministra.

Não é a primeira vez que Valério ofende Marina. Em março, em evento no Amazonas, ele afirmou que tinha "vontade de enforcá-la". Na ocasião, a ministra rebateu a declaração do parlamentar.

"Com a vida dos outros não se brinca. Quem brinca com a vida dos outros ou faz ameaça aos outros de brincadeira e rindo? Só os psicopatas são capazes de fazer isso", afirmou à época.

Marina pediu que o senador se desculpasse. E advertiu que, caso contrário, ela deixaria a audiência. "Não vou [pedir desculpas]", respondeu Plínio. A ministra, então, se levantou e deixou a sala.

Marcos Rogério, como presidente da comissão, ainda ameaçou convocá-la para falar, o que tornaria obrigatória a sua presença.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) acusou Marcos Rogério de machismo e de ter desrespeitado Marina. O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), também saiu em defesa da ministra e defendeu que ela abandonasse o local.

Em nota, Marcos Rogério afirmou que "em nenhum momento houve qualquer manifestação que buscasse diminuir ou desqualificar a ministra". E disse ter sofrido um "ataque pessoal e infundado" por parte de Marina Silva.

"O que se viu foi uma tentativa de transformar um episódio de discordância política e institucional em uma falsa narrativa de agressão de gênero", diz a manifestação do parlamentar.

Em outra nota, o parlamentar do PL disse que foi marina quem primeiro "se exaltou" e que foi interrompido várias vezes pela ministra.

"Como a ministra insistia em continuar falando, de forma exaltada, impedindo que o próximo orador se pronunciasse, a adverti a que se colocasse em seu lugar, que, naquele momento, era o de ministra de Estado, servidora pública, cujo dever era ouvir os questionamentos dos senadores e respondê-los", disse Marcos Rogério.

Ele acrescentou que a expressão "colocar em seu lugar" está sendo "deturpada" e "explorada pelo patrulhamento ideológico da esquerda".

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), informou que não vai comentar o episódio.

Marina bateu boca com o senador Omar Aziz

A audiência com Marina no Senado começou a ficar tensa após um embate entre ela e o parlamentar Omar Aziz.

A discussão teve início quando Aziz criticou a conduta de Marina à frente do Ministério do Meio Ambiente e os dados apresentados pela ministra.

O senador também afirmou que o Congresso aprovaria novas regras de licenciamento ambiental a contragosto da ministra e a advertiu, para que ela não reclamasse do parlamento.

"Se essas coisas não andarem, a senhora terá responsabilidade", disse Aziz.

Marina respondeu, mesmo sendo interrompida por Marcos Rogério e Omar Aziz, e disse que faz o seu trabalho "com base naquilo que está na lei e nas futuras gerações".

Aziz rebateu a ministra e a acusou de dizer que ele não teria ética. "A senhora não tem esse direito", afirmou o senador.

O parlamentar ainda acusou a ministra de "atrapalhar" o desenvolvimento do Brasil e de apresentar dados ambientais "falsos" para, supostamente, prejudicar obras.

Ministério das Mulheres repudia

Em nota, o Ministério das Mulheres repudiou a conduta dos senadores na sessão com Marina Silva.

"Um completo absurdo o que aconteceu nesta manhã com a ministra Marina Silva na Comissão de Infraestrutura do Senado. Ela foi desrespeitada e agredida como mulher e como ministra por diversos parlamentares - em março, um deles já havia inclusive incitado a violência contra ela", diz a pasta.

"É um episódio muito grave e lamentável, além de misógino. Toda a minha solidariedade e apoio à Marina Silva, liderança política respeitada e uma referência em todo o mundo na pauta do meio ambiente. É preciso que haja retratação do que foi dito naquele espaço e que haja responsabilização para que isso não se repita", afirma a ministra Márcia Lopes.

fonte - Por Kevin Lima, g1 — Brasília.

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