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Flávio Bolsonaro após aprovação do PL da Dosimetria: “Primeiro degrau”; veja o vídeo

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirma que projeto não era o ideal, cita interferências externas e volta a atacar condenações do STF

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comemorou, nesta quarta-feira (17/12), a aprovação, pelo Senado Federal, do Projeto de Lei (PL) da Dosimetria. O texto reduz penas de condenados pelos atos de 8 de Janeiro e deve beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.



Após a votação, Flávio afirmou que o texto aprovado não era o objetivo inicial da oposição, mas representou um avanço possível diante do atual cenário político no Congresso Nacional.


“Não era exatamente o que a gente queria, não era o que a gente estava batalhando, mas era o que era possível nesta conjuntura de composição do Congresso Nacional e de interferência de forças externas dentro do Poder Legislativo”, declarou. “Quero dar os parabéns aos deputados, parabéns aos senadores, agradecer a todos que nos ajudaram a subir esse primeiro degrau”.


Por 48 votos a favor e 25 contrários, o governo sofreu o segundo revés do dia a respeito da dosimetria. Mais cedo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o parecer do relator Espiridião Amin (PP-SC) por 17 votos a 7.


A proposta, aprovada em meio a críticas da base governista e de ministros do STF, altera critérios de dosimetria das penas aplicadas aos crimes contra o Estado Democrático de Direito.


Na prática, o texto permite a redução de condenações ao reavaliar agravantes e circunstâncias dos crimes, o que pode beneficiar réus já sentenciados pelos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. O projeto segue agora para sanção presidencial. (Metrópoles)

Marçal declara apoio a Flávio: “Bolsonaro que a gente sempre sonhou”

Após almoço com empresários em SP, Flávio Bolsonaro participou de conferência sobre prosperidade com Pablo Marçal

Depois de se reunir com empresários na sona oeste de São Paulo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi a Alphaville, bairro de alto padrão em Barueri, na região metropolitana, para participar de uma conferência do ex-candidato à prefeitura paulistana Pablo Marçal (PRTB).



No almoço com os empresários, Flávio Bolsonaro repetiu o discurso de Marçal que fez sucesso nas eleições municipais do ano passado, apostando na “prosperidade” e no antipetismo. O senador apostou na polarização e disse que os eleitores, em 2026, vão escolher entre “o caminho da prosperidade e o caminho das trevas que é o PT”.


Horas depois, Flávio subiu ao palco do “Método IP”, conferência de mentoria de Marçal, que promete aos participantes “descobrir como prosperar em todas as áreas da sua vida”. Lá, Marçal fez uma oração com o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e fez um discurso na mesma linha.


“Vamos apoiar o Flávio Bolsonaro para presidente do Brasil. Chega de PT, chega de Lula. Ele (Flávio) é o Bolsonaro que a gente sempre sonhou”, disse Marçal aos participantes da conferência.


Segundo os organizadores, o evento em Alphaville reuniu mil pessoas e dezenas de milhares de participantes online.


O elo entre Flávio e Marçal é o empresário Filipe Sabará. Ele foi um dos principais articuladores da campanha de Marçal nas eleições municipais de 2024 e tem organizado encontros do senador com banqueiros e empresários em São Paulo.


Flávio Bolsonaro chegou no almoço com empresários por volta das 15h, porque teve problemas de trânsito e participou da aprovação do PL da Dosimetria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ele pretende voltar a Brasília a tempo de participar da votação do projeto em plenário.


Almoço com empresários

Flávio chegou às 15h10 para um almoço com cerca de 40 empresários em São Paulo – parte dos convidados já havia saído quando Flávio chegou.


Lá, ele reforçou que irá até o fim com sua candidatura à Presidência da República e deu sinais para tentar acalmar o mercado. Quando o ex-presidente Jair Bolsonaro escolheu seu filho mais velho como candidato ao Planalto, a Bolsa de Valores caiu mais de quatro pontos e o dólar disparou.


Flávio disse a empresários que irá escolher com agilidade a equipe econômica da candidatura e afirmou que é mais moderado que o pai.


“Eu sou esse Bolsonaro mais moderado, equilibrado, centrado e, eu espero que isso reflita, inclusive, na confiança da população que nós vamos apresentar o melhor projeto pro Brasil”, disse. (Metrópoles)

CCJ do Senado aprova PL da Dosimetria e plenário pode votar ainda hoje

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (17), com 17 votos favoráveis e sete contrários, o Projeto de Lei (PL) 2.162/2023, o PL da Dosimetria. A proposta prevê a redução de penas de condenados pelos atentados na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e pela tentativa de golpe de Estado julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

FOTO - REPRODUÇÃO

O texto foi incluído na ordem do dia no Senado, e a expectativa é que ele seja votado ainda nesta quarta-feira pelo plenário.

Os senadores aprovaram o parecer do senador Esperidião Amin (PP-SC), que, entre outros pontos, reduz as penas de condenados por atos golpistas. Entre os beneficiados pelo projeto está o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo STF, como líder da trama golpista que tentou reverter o resultado das eleições de 2022 para se manter no poder.

A sessão da CCJ para analisar o parecer foi iniciada nesta manhã. Após a apresentação do parecer, houve um pedido de vista coletiva de apenas quatro horas para analisar o texto. Com isso, a votação foi retomada pouco depois das 15h.

Em geral, o prazo concedido aos pedidos de vista é de até cinco dias, o que poderia adiar sua apreciação, pela comissão, para 2026, uma vez que o ano legislativo termina nesta quinta-feira (18), e não há mais reuniões da CCJ agendadas.

Amin acatou uma emenda ao texto para determinar que a redução das penas seja aplicada apenas aos condenados pelos atos golpistas. O senador considerou a emenda como apenas um ajuste de redação e não de mérito, para que, caso o projeto seja aprovado pelo plenário do Senado, não precise retornar à Câmara dos Deputados, que aprovou a matéria na madrugada do dia 10 de dezembro.

O líder da federação PT, PCdoB e PV na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), disse em uma rede social que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o texto seja novamente analisado pela Câmara.

“A assessoria jurídica já está mobilizada. Se insistirem na manobra de dissimular emenda de mérito como emenda de redação, para impedir o retorno do projeto à Câmara, vamos reagir. O objetivo é claro: ganhar tempo, garantir o devido processo legislativo e levar o debate para o próximo ano. Se avançarem hoje, vamos acionar o STF ainda hoje. Democracia não se negocia!”, disse Farias.

Tramitação

No dia 10, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), enviou o PL da Dosimetria à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, tendo, como relator, o senador Esperidião Amim (PP-SC) – apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No dia seguinte, ao ser perguntado sobre o projeto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que só decidirá se vai sancionar o chamado Projeto de Lei da Dosimetria quando o texto chegar ao Poder Executivo.

“Não gosto de dar palpite numa coisa que não diz respeito ao Poder Executivo. É uma coisa pertinente ao Poder Legislativo. Eles estão discutindo. Tem gente que concorda, tem gente que não concorda”, disse Lula.

Manifestações

Diante do avanço da matéria no Congresso Nacional, manifestantes de diversas cidades brasileiras foram às ruas no domingo (14), em atos contrários à aprovação do PL da Dosimetria. Os atos são promovidos pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimentos de esquerda que se mobilizaram contra a aprovação do projeto.

FONTE - AGENCIA BRASIL.

Senador apresenta PL para sustar decreto que ameaça a segurança do setor elétrico

Em reação à crise que atingiu o sistema elétrico brasileiro nas últimas semanas — com apagões e falhas de fornecimento em São Paulo —, o senador Marcos Rogério (PL-RO) apresentou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 1.207/2025, que susta os efeitos do Decreto nº 12.772/2025, editado pelo Governo Federal.

 


O decreto do Executivo criou uma “Política Nacional de Acesso ao Sistema de Transmissão de Energia” e transferiu indevidamente para o Operador Nacional do Sistema (ONS) competências que, por lei, pertencem à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

 

Segundo o senador, a medida representa uma grave afronta ao marco regulatório do setor elétrico, além de comprometer a segurança e estabilidade do fornecimento de energia no país.

 

“O governo exorbitou de seu poder regulamentar. O decreto fere de morte a governança do setor elétrico brasileiro ao retirar da ANEEL — autarquia independente criada por lei para regular e fiscalizar o setor — atribuições que são exclusivas suas. O resultado disso é insegurança jurídica e risco de colapso na gestão do sistema elétrico”, afirmou Marcos Rogério.

 

O PDL 1.207/2025 susta os dispositivos do decreto que permitem ao ONS editar normas e procedimentos de rede, estabelecer regras de acesso ao sistema de transmissão e definir cronogramas e diretrizes operacionais sem a participação da ANEEL — o que, segundo o senador, subverte toda a lógica de governança do setor construída nas últimas três décadas.

 

 “A ANEEL é o órgão regulador previsto em lei. O ONS é uma entidade privada responsável apenas pela operação técnica do sistema. Permitir que ele regulamente e fiscalize o setor é rasgar a legislação e comprometer a transparência e a previsibilidade de um serviço essencial para a população e para o desenvolvimento econômico”, acrescentou o parlamentar.

 

Para Marcos Rogério, a crise recente no sistema elétrico de São Paulo demonstrou falhas graves na coordenação e planejamento do setor, e o decreto do governo, ao ampliar os poderes do ONS, piora o problema ao criar sobreposição de funções e retirar autonomia da ANEEL.

 

 “O apagão mostrou que o Brasil precisa de mais segurança e eficiência, não de improvisos e centralização de poder. Esse decreto é um erro técnico e jurídico que ameaça o equilíbrio de todo o sistema elétrico nacional”, afirmou o senador.

 

O parlamentar destacou ainda que o Senado Federal tem o dever de agir para impedir que atos infralegais do Executivo alterem o marco regulatório de um setor estratégico para o país.

 

“A energia elétrica é a base da economia. Nenhum governo pode mudar as regras do setor por decreto. O que está em jogo é a segurança energética do Brasil e a confiança dos investidores”, finalizou.

Assessoria

Haddad avisa a Lula que deixará Fazenda ano que vem

Intenção do ministro é deixar a pasta até abril de 2026. Plano de saída estimula rumores por nome de substituto

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pretende deixar o cargo antes do fim do mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão do ministro ainda não foi oficializada.



O assunto é tratado sob reserva. O Metrópoles apurou que o desejo de Haddad foi tratado diretamente com o Lula, mas o ministro sabe que o presidente deve deixar a decisão para o último momento. Por isso ainda não há data para a saída. Caso dispute algum cargo em 2026 ou coordene a campanha presidencial do PT, Haddad precisa sair do cargo até abril de 2026.


Embora o ministro da Fazenda diga publicamente que não quer disputar nem o governo de São Paulo, nem uma vaga no Senado, o PT pressiona para que ele seja candidato no ano que vem, inclusive para fazer palco para o presidente na tentativa de reeleição.


O governo Lula já estuda com quem ficará o comando da Fazenda em eventual saída antecipada de Haddad. Um dos cotados é o atual secretário-executivo do ministério, Dario Durigan.


A reportagem solicitou uma posição oficial do Ministério da Fazenda, mas ainda não obteve retorno. 

AO VIVO - Ratinho confirma entrevista com Flávio Bolsonaro em ligação de Leo Dias: "Ele Vem!"

FOTO - EDIÇÃO R1 RONDÔNIA

Após a publicação de uma matéria no site Metrópoles e a repercussão nas redes sociais, o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, confirmou que a entrevista com o senador e pré-candidato à Presidência da República, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), está mantida para a noite desta segunda-feira (15).

A confirmação ocorreu ao vivo durante a participação do senador em um programa com o jornalista Leo Dias. No ar, Leo Dias telefonou diretamente para Ratinho, que afastou qualquer especulação sobre cancelamento e garantiu que a presença do parlamentar no programa do SBT segue confirmada.

O assunto ganhou destaque após Flávio Bolsonaro divulgar um vídeo em apoio às críticas feitas pelo cantor Zezé di Camargo à emissora, em razão da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outras autoridades no evento de lançamento do SBT News. 

As declarações levantaram rumores sobre um possível recuo do canal, o que foi negado pelo próprio apresentador.

Ratinho afirmou que o convite ao senador permanece válido e que a entrevista será exibida normalmente. 

Com isso, a atração desta noite ganha ainda mais atenção, em meio à repercussão política e midiática envolvendo a emissora e figuras públicas de destaque nacional.

LEIA MAIS - SBT cancela participação de Flávio Bolsonaro no programa do Ratinho

Daniela Beyruti compra briga com Zezé Di Camargo e cancela especial

Brasileiro está falando menos de política no WhatsApp, mostra estudo

O compartilhamento de notícias de política está menos frequente em grupos de família, de amigos e de trabalho no WhatsApp. Além disso, mais da metade das pessoas que participam desses ambientes dizem ter medo de omitir opinião.

FOTO - REPRODUÇÃO

A constatação faz parte do estudo Os Vetores da Comunicação Política em Aplicativos de Mensagens, divulgado nesta segunda-feira (15).

O levantamento foi feito pelo centro independente de pesquisa InternetLab e pela Rede Conhecimento Social, instituições sem fins lucrativos.

A pesquisa identificou que mais da metade das pessoas que usam WhatsApp estão em grupos de família (54%) e de amigos (53%). Mais de um terço (38%) participam de grupos de trabalho.

Apenas 6% estão em grupos de debates de política. Em pesquisa realizada em 2020, eram 10%.

Ao se debruçar sobre o conteúdo dos grupos de família, de amigos e de trabalho, os pesquisadores verificaram que, de 2021 a 2024, caiu a frequência dos que aparecem mensagens sobre política, políticos e governo.

Em 2021, 34% das pessoas diziam que o grupo de família era no qual mais apareciam esse tipo de notícias. Em 2024, eram 27%.

Em relação aos grupos de amigos, a proporção caiu de 38% para 24%. Nos de trabalho, de 16% para 11%.

O estudo apresenta depoimentos de alguns dos entrevistados, sem identificá-los.

“Evitamos falar sobre política. Acho que todos têm um senso autorregulador ali, e cada um tenta ter bom senso para não misturar as coisas”, relata sobre o grupo de família uma mulher de 50 anos, de São Paulo.

As informações foram coletadas de forma online com 3.113 pessoas com 16 anos ou mais, de 20 de novembro a 10 de dezembro de 2024. Foram ouvidas pessoas de todas as regiões do país.

Receio de se posicionar

A pesquisa identificou que há receio em compartilhar opiniões políticas. Pouco mais da metade (56%) dos entrevistados disseram sentir medo de emitir opinião sobre política “porque o ambiente está muito agressivo”.

Foi possível mapear que essa percepção foi sentida por 63% das pessoas que se consideravam de esquerda, 66% das de centro e 61% das de direita.

“Acho que os ataques hoje estão mais acalorados. Então, às vezes você fala alguma coisa e é mais complicado, o pessoal não quer debater, na verdade, já quer ir para a briga mesmo”, conta uma mulher de 36 anos, de Pernambuco.

Os autores do estudo afirmam que se consolidaram os comportamentos para evitar conflitos nos grupos. Os dados mostram que 52% dos entrevistados se policiam cada dia mais sobre o que falam nos grupos, enquanto 50% evitam falar de política no grupo da família para fugir de brigas.

“As pessoas foram se autorregulando, e nos grupos onde sempre se discutia alguma coisa, hoje é praticamente zero. As pessoas tentam, alguém publica alguma coisa, mas é ignorado”, descreve uma entrevistada.

Cerca de dois terços (65%) dizem evitar compartilhar mensagens que possam atacar os valores de outras pessoas, segundo o levantamento.

Dos respondentes, 29% já saíram de grupos onde não se sentiam à vontade para expressar opinião política.

“Tive que sair, era demais, muita briga, muita discussão, propaganda política, bateção de boca”, conta uma entrevistada.


Afirmação

Mas o levantamento identifica também que 12% das pessoas compartilham algo considerado importante mesmo que possa causar desconforto em algum grupo.

Dezoito por cento afirmam que, quando acreditam em uma ideia, compartilham mesmo que isso possa parecer ofensivo.

“Eu taco fogo no grupo. Gosto de assunto polêmico, gosto de falar, gosto de tacar lenha na fogueira e muitas vezes sou removida”, diz uma mulher de 26 anos de Minas Gerais.

Entre os 44% que se consideram seguros para falar sobre política no WhatsApp, são adotadas as seguintes estratégias:

  • 30% acham que mandar mensagens de humor é um bom jeito de falar sobre política sem provocar brigas;
  • 34% acham que é melhor falar sobre política no privado do que em grupos;
  • 29% falam sobre política apenas em grupos com pessoas que pensam igualmente.

“Eu gosto de discutir, mas é individualmente. Eu não gosto de expor isso para todo mundo”, revela um entrevistado de 32 anos, do Espírito Santo.

“É como se as pessoas já tivessem aceitado que aquele grupo é mais alinhado com uma visão política específica. Entra quem quer”, define uma mulher, de 47 anos, do Rio Grande do Norte.

O estudo foi apoiado financeiramente pelo WhatsApp. De acordo com o InternetLab, a empresa não teve nenhuma ingerência sobre a pesquisa.

Amadurecimento

Uma das autoras do estudo, a diretora do InternetLab, Heloisa Massaro, constata que o WhatsApp é uma ferramenta "arraigada" no cotidiano das pessoas. Dessa forma, assim como no mundo "offline", ou seja, presencial, o assunto política faz parte das interações.

O estudo é realizado anualmente, desde o fim de 2020. De acordo com Heloisa, ao longo dos anos, as pessoas "foram desenvolvendo normas éticas próprias para lidar com essa comunicação política no aplicativo", principalmente nos grupos.

"Elas se policiam mais, relatam um amadurecimento no uso", diz a autora. "Ao longo do tempo, a gente vai observando essa ética de grupos nas relações dos aplicativos de mensagem para falar sobre política se desenvolvendo", completa.

fonte - AGENCIA BRASIL

André Fufuca empregou fantasma na Câmara, e TCU avalia punição

Câmara dos Deputados concluiu que mulher recebeu remuneração “sem a efetiva contraprestação laboral”; Fufuca não se manifesta

O atual ministro do Esporte do governo Lula, André Fufuca (PP-MA), empregou uma funcionária fantasma com salário de R$ 14 mil quando era quarto-secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Agora, o Tribunal de Contas da União (TCU) avalia punir os responsáveis. O ex-deputado federal, porém, deve escapar.



Katiane Ferreira Barboza, a funcionária fantasma, respondeu a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) da Câmara dos Deputados por “fraude ao sistema de controle de frequência” da Casa e ganhos “sem a efetiva contraprestação laboral”, entre 30 de setembro de 2019 e 24 de agosto de 2020. No mesmo período em que estava lotada na quarta-secretaria da Casa, ela também trabalhava no Ministério da Saúde.


Após conclusão do PAD, o caso foi enviado ao TCU para dar início ao processo de Tomada de Conta Especial (TCE), que busca o ressarcimento de R$ 284 mil, em valores corrigidos, de danos aos cofres públicos.


A área técnica do TCU chegou a produzir parecer pela inclusão do nome de André Fufuca no processo de TCE por entender que o parlamentar, responsável por nomear Katiane Barboza, “contribuiu para o pagamento indevido de remuneração e o consequente dano ao erário”. No entanto, o ministro Jorge Oliveira, relator do caso, poupou o político maranhense de prestar esclarecimentos sobre a irregularidade.


Em despacho do dia 25 de julho, Jorge Oliveira acatou o nome da ex-servidora no processo de Tomada de Conta Especial, incluiu o nome do chefe imediato dela à época e, por fim, rejeitou o trecho do parecer da área técnica que responsabilizava André Fufuca.


Dessa forma, apenas os dois ex-subordinados de André Fufuca foram notificados pelo TCU em outubro. Eles foram cobrados a pagar os R$ 284 mil ou apresentarem defesa em 15 dias. No entanto, eles não responderam à Corte de Contas dentro do prazo.


“A não apresentação das alegações de defesa ou a eventual rejeição dessas poderá ensejar, além do julgamento pela irregularidade das contas do responsável, a condenação ao pagamento do débito, bem como imputação de multa. O valor total do débito atualizado monetariamente e acrescido dos juros de mora até 9/10/2025 corresponde a R$ 284.362,24”, diz trecho do ofício encaminhado aos dois citados.

Mesmo que ambos quitem o valor de R$ 284 mil, já corrigidos pela inflação, eles não ficam isentos de receberem sanções do TCU.


O caso ainda não foi julgado, nem o ministro relator apresentou voto. Na prática, isso não significa que André Fufuca esteja 100% livre de ser responsabilizado ou cobrado a dar explicações sobre a funcionária fantasma. A última movimentação do processo de Tomada de Contas Especial é do dia 25 de novembro.


Os argumentos da área técnica do TCU para incluir André Fufuca no processo de Tomada de Conta Especial

Para a Unidade de Auditoria Especializada em Tomada de Contas Especial, André Fufuca, responsável por nomear a mulher, “contribuiu para o pagamento indevido de remuneração e o consequente dano ao erário”. Nesse sentido, a área técnica listou que o parlamentar teve a seguinte conduta:


alterou a forma de controle de frequência da comissionada;

não supervisionou e controlou o exercício laboral da Assistente Técnica de Gabinete;

consentiu com o pagamento de remuneração à servidora, sem a devida contraprestação laboral à Câmara dos Deputados; e

atestou a frequência da servidora.



Parecer da área técnica do TCU é do dia 3 de julho de 2025

O ministro relator, Jorge Oliveira, no entanto, rejeitou a inclusão do nome de André Fufuca no processo de Tomada de Contas Especial. No lugar do deputado federal, o magistrado incluiu o nome do chefe imediato de Katiane Barboza à época. Oliveira apontou que ele foi o responsável por validar a presença da comissionada entre março de 2020 e agosto de 2020.


“Apesar de concordar com a análise do Diretor, observo que a alteração do regime de controle de frequência é medida prevista normativamente e, por si só, não tem a capacidade de contribuir para o descumprimento da jornada de trabalho”, escreveu o ministro na decisão.

“Quanto à atestação da folha de ponto, observo que o período de 1 a 15/03/2020 tratou-se de intervalo residual, antes da suspensão do registro da frequência, ocorrida a partir de 16/03/2020, e determinada pela Portaria DG 70/2020, em função da pandemia de Covid-19. Como se tratou de situação excepcional, acredito que esse período não deva ser considerado como normal, para fins de controle de presença de servidores, em face das restrições de contato pessoal existentes”, justificou Jorge Oliveira.



Em decisão, ministro Jorge Oliveira rejeitou trecho do parecer da área técnica do TCU que pedia inclusão de André Fufuca no processo de Tomada de Contas Especial

Quem é a funcionária fantasma que André Fufuca empregou na Câmara dos Deputados

Katiane Ferreira Barboza foi nomeada por André Fufuca para cargo no gabinete da quarta-secretaria, comandada pelo deputado federal durante o biênio 2019-2020, na gestão de Rodrigo Maia. Conforme estrutura da Mesa Diretora, a quarta-secretaria é responsável pela gestão dos apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados.


Menos de um mês após ser empregada por Fufuca na Câmara, Katiane Barboza assumiu cargo no Ministério da Saúde, em Brasília. Foi a própria corregedoria da pasta que identificou o acúmulo de remunerações e informou a Câmara dos Deputados, que instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a irregularidade.


Procurados, Fufuca e Katiane não retornaram até o fechamento desta reportagem. Ela chegou a ter remuneração mensal de R$ 14,1 mil, em valores da época. O montante é a soma do salário mais auxílio-alimentação pagos pela Câmara.


Fufuca e ex-comissionada apresentam versões diferentes

No curso da investigação do PAD, Katiane Baborza admitiu que errou ao acumular dois cargos e que registrava frequência na Câmara dos Deputados diariamente para, em seguida, cumprir jornada de trabalho no Ministério da Saúde, onde era coordenadora de Assuntos Orçamentários.


Katiane Barboza afirmou que André Fufuca tinha conhecimento de que ela trabalhava nos dois locais. De forma geral, a investigada negou ser funcionária fantasma, ao sustentar que cumpria demandas do parlamentar de forma remota.



Katiane Barboza, por meio de um advogado, apresentou defesa no curso do Processo Administrativo Disciplinar

Diferentemente da função de secretário parlamentar, os comissionados nomeados para o cargo de natureza especial (CNE), como Katiane Barboza, têm de cumprir expediente obrigatoriamente de dentro da Câmara dos Deputados, conforme regimento interno da Casa.


Quem também prestou depoimento à comissão que investigou o caso foi André Fufuca. O deputado negou que soubesse que a subordinada acumulava cargo no Ministério da Saúde, que não era responsável por passar trabalhos a Katiane e que poucas vezes teve contato com ela.


André Fufuca disse ainda que a funcionária dava, sim, expediente na quarta-secretaria, mas que não se recordava do horário de trabalho dela, uma vez que mais de 30 pessoas trabalhavam na repartição.

O político também declarou que Katiane foi cedida “informalmente” à liderança do Partido Progressista (PP), mas que não se recordava do período. No entanto, a chefe de gabinete da liderança do PP à época disse em depoimento à comissão processante que não conhecia Katiane e que ela não trabalhou informalmente para eles.



Antes de prestar depoimento à Câmara dos Deputados, André Fufuca encaminhou documento à Comissão de Processo Administrativo Disciplinar falando que nomeação de Katiane atendia a um pedido da Liderança do PP

André Fufuca também alegou não se lembrar do motivo pelo qual o regime de controle de frequência da ex-servidora foi alterado de biométrico para assinatura diária de folha de frequência.


Para a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, Katiane não conseguiu comprovar que, de fato trabalhou para a Câmara dos Deputados, mesmo ela tendo insistido que não atendia às demandas da quarta-secretaria, mas, sim, serviços de assessoria legislativa a pedido de André Fufuca.

Com a conclusão do PAD, ela recebeu a punição de destituição de cargo em comissão, ou seja, não pode mais ocupar cargo público.



No relatório final, Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) da Câmara dos Deputados afirma que Katiane não comprovou ter trabalhado para a Casa. (Metropoles)


José Antonio Kast é eleito presidente do Chile

José Antonio Kast foi eleito neste domingo (14/12) presidente do Chile ao vencer o segundo turno das eleições presidenciais contra a candidata de esquerda, Jeannette Jara. O pleito, considerado um dos mais polarizados desde o fim da ditadura militar, confirmou a vantagem apontada pelas pesquisas e sinaliza uma guinada à direita na condução política do país.

fonte - reprodução

O presidente eleito obteve mais de 58,2% dos votos, de acordo com o Serviço Eleitoral (Servel) do país.

Kast assumirá a Presidência em março de 2026 e terá como desafio governar com um Congresso fragmentado, embora agora mais inclinado à direita. O cenário tende a limitar mudanças abruptas e exigirá negociação com forças de centro, o que pode reduzir a margem para a implementação de propostas mais radicais.

A vitória de Kast marca a mais acentuada mudança à direita desde a redemocratização chilena. Durante a campanha, ele defendeu medidas como o envio de militares a bairros considerados críticos, a construção de estruturas físicas na fronteira e a criação de uma força especial voltada à deportação de migrantes em situação irregular.

A relação de Kast com o regime de Augusto Pinochet (1973–1990) esteve no centro da disputa até os últimos dias. No debate final, o então candidato afirmou que avaliaria a redução de penas para militares condenados por violações de direitos humanos, especialmente idosos ou doentes. A declaração gerou críticas de entidades de direitos humanos e reacendeu o debate sobre o período autoritário.

Aos 59 anos, Kast já havia admitido, em ocasiões anteriores, ter defendido a permanência de Pinochet no plebiscito de 1988. Com a vitória, ele se torna o presidente mais identificado com a direita desde o fim da ditadura.

Primeiro turno

No primeiro turno, Kast e Jara terminaram quase empatados. A mudança no cenário ocorreu após o ultraconservador receber o apoio de lideranças influentes da direita, como Johannes Kaiser e Evelyn Matthei. Já Franco Parisi, terceiro colocado, orientou seus eleitores a votarem em branco, mantendo imprevisível o comportamento desse grupo no segundo turno.

Durante a reta final, Kast prometeu expulsar estrangeiros sem documentação em até 90 dias, enquanto Jara acusou o rival de explorar o medo da população e defendeu o conceito de “segurança com humanidade”. A disputa evidenciou dois projetos antagônicos para o país, com diferenças claras em temas como segurança pública, imigração e modelo econômico.

fonte - metropoles.

Carla Zambelli renuncia ao mandato; Câmara dará posse ao suplente

A Câmara dos Deputados informou neste domingo (14) que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao mandato. A comunicação foi enviada à Mesa Diretora da Casa. 

foto - reprodução

Com a renúncia, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve dar posse nesta segunda-feira (15) ao suplente da parlamentar, Adilson Barroso (PL-SP). 

Zambelli deixa o mandato dois dias após Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a cassação imediata do mandato dela. 

Na sexta-feira (12), a Primeira Turma do Supremo confirmou, por unanimidade, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação e manteve o mandato da deputada.

Na última quarta-feira (10), a Câmara decidiu manter o mandato de Carla Zambelli pelo placar de 227 votos a favor e 110 contra. Eram necessários 257 votos para aprovação da cassação.

Diante da deliberação que manteve o mandato da parlamentar, Alexandre de Moraes decidiu anular a resolução da Casa que oficializou o resultado da votação.

O ministro disse que a decisão é inconstitucional. No entendimento de Moraes, a Constituição definiu que cabe ao Poder Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgado, cabendo à Câmara somente “declarar a perda do mandato”.

Fuga

Em julho deste ano, Zambelli foi presa em Roma, na Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Por ter dupla cidadania, a deputada deixou o Brasil em busca de asilo político em terras italianas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

A decisão final sobre o processo de extradição feito pelo governo brasileiro será tomada em audiência da Justiça italiana na próxima quinta-feira (18).  

fonte - André Richter - Repórter da Agência Brasil.

Bolsonaro faz ultrassom e médicos recomendam cirurgia, diz advogado

De acordo com advogado do ex-presidente, foram identificadas duas hérnias inguinais e Bolsonaro terá que passar por cirurgia para tratamento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por exames de ultrassonografia na tarde deste domingo (14/12) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. De acordo com a defesa do ex-mandatário, foram identificadas duas hérnias inguinais e a equipe médica recomendou que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico.



“Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, disse o advogado João Henrique de Freitas pelas redes sociais.


Nesse sábado (13/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um médico com aparelho ultrassom portátil na cela onde Bolsonaro cumpre pena, para a verificação da existência de hérnia inguinal bilateral. A permissão foi requerida pelos advogados do ex-presidente na última quinta-feira (11/12).


A hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino ou de tecido abdominal por uma abertura na região da virilha. Ela costuma causar um inchaço local e pode provocar dor ou desconforto, principalmente ao esforço.


Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da PF, na capital federal. Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa dos episódios da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo, em 25 de novembro, sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado.

Novo pedido da defesa

O pedido de ultrassom foi feito depois do ministro do STF dizer que os documentos apresentados pelos advogados para pedir nova cirurgia em Bolsonaro eram antigos e determinar que a PF faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica. O prazo ainda está correndo.


A defesa do ex-presidente apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que ele realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília. Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada.


Depois da primeira decisão do ministro, a defesa alegou, na última quinta-feira, que “recebeu pedido médico específico e atualizado, subscrito pelo Dr. Claudio Birolini, requisitando, em caráter de urgência, a realização de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda, para constatação de hérnia inguinal bilateral”.


Os advogados ressaltavam na solicitação que o intuito era acelerar e “viabilizar a instrução pericial oficial, fornecendo elementos diagnósticos atualizados sem necessidade de deslocamento”.


O documento solicitava que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli “ingressasse nas dependências da Superintendência da Polícia Federal portando equipamento portátil de ultrassom, a fim de realizar os exames de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda”. (Metrópoles)

Michelle Bolsonaro se manifesta sobre ataque com mortos na Austrália

Ex-primeira-dama cobrou posicionamento de autoridades e solidariedade ao povo judeu “diante desse terrível massacre”

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para se manifestar sobre o tiroteio que deixou 12 mortos na Austrália, neste domingo (14/12). Segundo ela, “a esquerda fomenta o ódio aos judeus assim como fomentou o ódio ao cristão Charlie Kirk e a Jair Bolsonaro”.



Michelle disse também que a morte de inocentes é uma consequência de uma “lavagem cerebral comunista”. A ex-primeira-dama cobrou posicionamento de autoridades do primeiro escalão do governo brasileiro e solidariedade ao povo judeu.


“Resta saber se as autoridades do primeiro escalão irão se manifestar com a devida solidariedade ao povo judeu, diante desse terrível massacre”, disse Michelle Bolsonaro.

A mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda afirmou que o país precisa “acordar”. “Acorda, Brasil! Caminhamos a passos largos rumo ao abismo”, finalizou.


Ataque na Austrália

Pelo menos 12 pessoas morreram, neste domingo (14/12), em tiroteio na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, enquanto centenas se reuniam para celebrar o feriado judaico de Hanukkah.

Os serviços de emergência relataram oito pessoas hospitalizadas.

A polícia inicialmente anunciou um “incidente em andamento” na praia e ordenou que o público evitasse a área e “buscasse abrigo”.

Segundo o jornal Sydney Morning Herald, um dos suspeitos foi baleado pela polícia e o outro acabou preso. O investigado atingido encontra-se em estado crítico. Dois policiais também ficaram feridos.


O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, afirmou, durante coletiva de imprensa, que irá erradicar o “ódio, a violência e o terrorismo”. Mais de 40 ambulâncias, incluindo helicópteros, foram mobilizadas.


“É um ato de antissemitismo maligno, um ato de terrorismo que atingiu o coração da nossa nação”, afirmou Albanese. (Metrópoles )


Deputado toma atitude sobre assessor flagrado se masturbando em janela

A ação testemunhada por diversos moradores do prédio gerou desconforto, principalmente por haver risco de exposição a crianças e adolescente

O deputado estadual de Goiás Mauro Rubem (PT) informou afastou o assessor parlamentar Camilo Bueno Rodovalho, de 34 anos, que foi flagrado se masturbando na janela de seu apartamento diante de várias pessoas. Por meio de nota, o deputado disse que o afastamento ocorreu para que Camilo pudesse continuar o tratamento psiquiátrico.



A declaração foi no sábado (6/12) após o flagrante do assessor parlamentar vir à tona.


O parlamentar lamentou o ocorrido e ressaltou que, durante todo o período em que Camilo atuou no gabinete, ele jamais apresentou conduta inadequada ou incompatível com suas funções.


Entenda o caso:

O caso ocorreu no Jardim Goiás, área nobre de Goiânia.

Camilo Rodovalho foi flagrado por moradores se masturbando na janela do próprio quarto, no apartamento onde reside.

A ação testemunhada por diversos moradores do prédio gerou desconforto, principalmente por haver risco de exposição a crianças.

Assustados e indignados, os moradores registraram imagens do ocorrido e denunciaram o caso à Polícia Civil de Goiás. A 8ª Delegacia de Polícia de Goiânia investiga a situação, inicialmente, como ato obsceno — conduta contrária à moral e ao pudor, capaz de ofender a sensibilidade pública devido ao seu caráter vulgar e indecente.


A coluna Na Mira enviou mensagem ao assessor pelo Instagram, tentou entrar em contato pelo telefone que está no site dele e mandou e-mail. O espaço segue aberto para posicionamentos. (Metrópoles)



Moraes autoriza exame de ultrassom de Bolsonaro na PF em Brasília

Ex-presidente cumpre pena em regime fechado na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a realização de exame de ultrassonografia no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre pena em regime fechado na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. A decisão foi proferida nesta sexta-feira (12), no âmbito da execução penal decorrente da condenação do ex-presidente a 27 anos e três meses de prisão.



O pedido foi apresentado pela defesa em 11 de dezembro, solicitando autorização para que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli, regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina do DF, ingressasse na unidade da PF com equipamento portátil de ultrassom para examinar as regiões inguinais direita e esquerda de Bolsonaro.


Ao analisar o requerimento, Moraes destacou que, conforme decisões anteriores, visitas de médicos previamente cadastrados não exigem comunicação prévia, desde que observadas as determinações legais e judiciais já fixadas. Com base nisso, o relator autorizou a realização do exame no local onde o ex-presidente está custodiado, nos termos solicitados pela defesa.


Na mesma decisão, o ministro determinou que a Polícia Federal fosse cientificada e que os advogados constituídos e a PGR (Procuradoria-Geral da República) fossem formalmente informados. (CNN)

Carlos Bolsonaro divulga vídeo do pai com crise de soluço: "tragédia anunciada"; veja

O vereador disse que o registro foi divulgado por considerar "impossível ignorar" o estado de saúde do ex-presidente

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) publicou, nesta sexta-feira (12/12), um vídeo em que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, aparece dormindo e tendo episódios de soluço. A gravação, segundo ele, não seria destinada ao público, mas foi divulgada por considerar “impossível ignorar” o estado de saúde do ex-chefe do Executivo. “É doloroso demais encarar aquilo que meus próprios olhos veem diariamente, quando estou com ele. Mas a realidade é impossível de ignorar”, escreveu.



Carlos afirma que Bolsonaro precisa de “cuidados especiais 24 horas por dia” e que o quadro clínico estaria se agravando. “Existem episódios muito mais graves do que os que aparecem nesse vídeo, e eles representam risco real e imediato à sua vida”, disse.


Ele também expressou preocupação com refluxo intenso e possibilidade de broncoaspiração. “Se ele broncoaspirar por causa do refluxo constante, vai morrer. Sem cuidados médicos contínuos, acompanhamento ininterrupto e ambiente adequado, estamos diante de uma tragédia anunciada.”


A publicação do vereador ocorre na mesma semana em que a Câmara dos Deputados aprovou o chamado PL da Dosimetria (Projeto de Lei 2.162/2023) por 291 votos a 148. A proposta, que agora segue para o Senado, altera a forma de cálculo de penas quando vários crimes são cometidos no mesmo contexto — substituindo a soma das penas por uma pena única mais elevada, porém potencialmente menor que o acumulado atual. O texto também modifica regras de progressão de regime, reduzindo percentuais exigidos para a migração do regime fechado ao semiaberto em determinadas situações.


As mudanças podem afetar diretamente casos relacionados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e à tentativa de golpe de Estado, processos nos quais Bolsonaro e aliados figuram como investigados ou réus.  


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