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Lula sanciona lei que proíbe uso de linguagem neutra pelos governos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma lei que proíbe o uso de linguagem neutra na elaboração de textos de órgãos e entidades da administração pública de todos os entes federativos.

foto  - reprodução

O dispositivo se encontra na lei nº 15.263, que institui a Política Nacional de Linguagem Simples para o governo. A nova legislação foi publicada na edição de segunda-feira (17) do Diário Oficial da União.

Segundo o artigo 5º da lei, a administração pública não poderá "usar novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa" na redação de textos dirigidos aos cidadãos.

A chamada linguagem neutra consiste, basicamente, na adaptação do gênero em palavras. Ao invés de dizer "todos", por exemplo, poderia ser utilizado "todes" ou "todxs". 

Segundo o linguista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Luiz Carlos Schwindt, trata-se de uma “tentativa de uso inclusivo” da língua.

Não usar novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa, em contrariedade às regras gramaticais consolidadas, ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) e ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, promulgado pelo Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008.

Inciso XI do artigo 5º da Política Nacional de Linguagem Simples

No início do atual mandato de Lula, a palavra "todes" chegou a ser usada pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, pelo então ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e cerimonialistas em eventos do governo.

Essa variação não faz parte das normas oficiais da língua portuguesa. No entanto, vem sendo utilizada como um pronome neutro para se dirigir a pessoas não binárias — que não se identificam exclusivamente com o gênero masculino ou com o gênero feminino.

Além de vedar a linguagem neutra, a lei estabelece parâmetros para tornar os comunicados do governo mais simples e acessíveis à população. As orientações incluem, por exemplo, escrever frases curtas e utilizas palavras comuns, de fácil compreensão.

O texto ainda prevê que em comunicados às comunidades indígenas, além da versão em língua portuguesa, "deverá ser publicada, sempre que possível, versão na língua dos destinatários".

São princípios da nova política:

  • foco no cidadão;
  • transparência;
  • facilitação do acesso dos cidadãos aos serviços públicos;
  • facilitação da participação popular e do controle social pelo cidadão;
  • facilitação da comunicação entre o poder público e o cidadão;
  • facilitação do exercício do direito dos cidadãos.
fonte - CNN.

Com ata publicada, STF se aproxima da ordem de prisão de Bolsonaro

Formalidade oficializa resultado do julgamento...

Brasília (DF), 26/03/2025  - Ex-presidente Jair Bolsonaro durante declaração a imprensa após virar Réu no STF. Foto: Lula Marques/Agência Brasil
© Lula Marques/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou nesta segunda-feira (17) a ata do julgamento em que a Primeira Turma rejeitou os primeiros recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro contra sua condenação a 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado por crimes contra a democracia.

A formalidade oficializa o resultado do julgamento, encerrado na sexta (14), em que a Primeira Turma rejeitou por unanimidade os primeiros embargos de declaração, tipo de recurso que visa esclarecer alguma contradição ou omissão na decisão condenatória.

A rejeição aproxima Bolsonaro de uma ordem para que seja preso em regime fechado. O próximo passo é a publicação do acórdão, decisão colegiada que detalha por escrito a rejeição do recurso, com base nos votos dos quatro ministros que participaram do julgamento - o relator, Alexandre de Moraes, além de Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia.

Como os votos são sucintos, com pouca revisão de texto a ser feita, a expectativa é que a publicação do acórdão que rejeitou o primeiro recurso de Bolsonaro ocorra logo, até terça (18). Com isso, o prazo para novos recursos começaria a contar na quarta (19).

Como há réu preso, os prazos são contados em dias corridos, mesmo em feriado e fim de semana. Contudo, se o último dia cair num sábado ou domingo, o fim do prazo fica adiado para o primeiro dia útil subsequente.

Caminhos

A partir da publicação, a defesa de Bolsonaro teria dois caminhos para adiar a prisão: apresentar novos embargos de declaração contra a rejeição dos primeiros; tentar os embargos infringentes, tipo de apelo que se baseia na divergência de algum ministro para tentar reverter a condenação.

No caso de um segundo embargo de declaração, que pode ser apresentado no prazo de cinco dias a partir da publicação do acórdão, é possível que Moraes, como relator, considere o novo recurso “meramente protelatório”. Isto é, sem viabilidade jurídica, sendo apresentado pelos advogados somente para adiar a prisão.

Nessa hipótese, pela contagem de prazos, uma ordem de prisão poderia ser proferida ainda na última semana de novembro.

No caso de embargos infringentes, é possível que o ministro também negue andamento, com base na jurisprudência do Supremo. Desde o julgamento do ex-governador de São Paulo Paulo Maluf, em 2017, que a Corte exige ao menos dois votos divergentes para admitir esse tipo de recurso. No caso de Bolsonaro, há somente uma divergência, do ministro Luiz Fux.

Se os infringentes forem negados, contudo, a defesa pode tentar ainda um agravo, questionando a rejeição do embargo pelo relator. Isso, em tese, poderia adiar eventual prisão, uma vez que o agravo precisaria ser analisado pela Primeira Turma, com consulta à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Viabilidade

Há pouca expectativa, contudo, que qualquer desses caminhos possa evitar a prisão de Bolsonaro. Por exemplo, o ministro Luiz Fux, único a votar pela absolvição do ex-presidente, não participa do julgamento de nenhum recurso.

Isso porque em outubro, após ter ficado isolado no voto pela absolvição, o ministro pediu transferência da Primeira para a Segunda Turma do Supremo, em vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Com isso, Fux deixou de participar de qualquer deliberação na Primeira Turma.

Local da prisão

O local em que o ex-presidente deve cumprir pena ainda não foi definido. Uma das possibilidades verificadas pelo Supremo é uma ala especial no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, que é voltada a policiais militares presos e fica segregada dos demais detentos.

Pela jurisprudência do Supremo, por ser ex-presidente Bolsonaro tem direito a ficar em uma sala especial, mesmo que instalada em um presídio de segurança máxima comum. A instalação poderia ser montada também em algum edifício da Polícia Federal ou em uma unidade militar, por exemplo.

A defesa do ex-presidente se prepara, contudo, para pedir para que cumpra pena em casa, por motivos de saúde. Bolsonaro sofre de diferentes males, em especial distúrbios na pele e complicações da facada que levou na barriga durante a campanha presidencial de 2018.

A prisão domiciliar por motivos humanitários está prevista na lei e foi concedida recentemente no caso do ex-presidente Fernando Collor, por exemplo, que ficou preso por uma semana em uma penitenciária de Maceió antes de receber autorização para cumprir pena em casa. Ele é portador de transtornos como o Mal de Parkinson e distúrbios de humor.

Bolsonaro já se encontra, há mais de cem dias, em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. A medida está relacionada a outra investigação, sobre uma suposta participação do ex-presidente numa tentativa de obstruir o andamento da ação penal do golpe.

fonte - AGÊNCIA BRASIL.

Por unanimidade, STF torna Eduardo Bolsonaro réu por atuação nos EUA

Por unanimidade, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram tornar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu pelo crime de coação no curso do processo, por sua atuação no Estados Unidos, onde reside desde março deste ano. Neste sábado (15), a ministra Cármen Lúcia fez seu voto no plenário virtual para aceitar a denúncia e, agora, deve ser aberta ação penal contra Eduardo.

FOTO - Meramente ilustrativa

Em setembro, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apurou a atuação do parlamentar junto às autoridades estadunidenses para fazer pressão sobre julgamento que condenou seu pai por tentativa de golpe de Estado. 

Nos últimos meses, o governo de Donald Trump aplicou sanções como o tarifaço contra as exportações brasileiras, a suspensão de vistos de ministros do governo federal e ministros do STF e sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes.

A investigação contra Eduardo Bolsonaro foi conduzida pela Polícia Federal que indiciou o parlamentar.

Com a decisão do STF, o próximo passo será a abertura de uma ação penal. Durante a instrução do processo, o deputado poderá indicar testemunhas, apresentar provas de inocência e pedir diligências específicas que sejam interessantes para sua defesa.

Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato por 120 dias e foi morar nos Estados Unidos com a família, sob a alegação de perseguição política. Desde dia 20 de julho, quando a licença terminou, o deputado não comparece às sessões e poderá ser cassado por faltas.

Julgamento

O julgamento no Plenário Virtual do STF começou às 11h desta sexta-feira (14) e, no fim do dia, os ministros já formaram maioria para tornar Eduardo Bolsonaro réu. Para o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, existem provas de que o deputado participou das articulações para o governo dos Estados Unidos aplicar as sanções.

 “A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos da América, com a aplicação de tarifas de exportação ao Brasil, suspensão de vistos de entradas de diversas autoridades brasileiras nos Estados Unidos da América e a aplicação dos efeitos da Lei Magnitsky a este ministro relator”, diz no relatório.

Acompanharam o voto do relator os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin e, hoje, a ministra Cármen Lúcia. Apesar de os quatro ministros da Primeira Turma já terem votado pelo recebimento da denúncia, a análise vai até 25 de novembro, quando eles ainda podem mudar de voto, pedir vista ou levar o caso ao plenário.

A turma está com apenas quatro ministros. Com saída de Luiz Fux para a Segunda Turma do STF, uma cadeira está vaga e só será preenchida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um ministro para suceder Luís Roberto Barroso, que se aposentou.

Defesa

Ainda nesta sexta-feira, pelas redes sociais, Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como "caça às bruxas".

"Moraes vota para me tornar réu. Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?", escreveu.

A defesa de Eduardo Bolsonaro foi feita pela Defensoria Pública da União (DPU). Durante a investigação, Moraes determinou a notificação do deputado, mas ele não constituiu advogado nem apresentou defesa.

No fim de outubro, a DPU pediu a rejeição da denúncia, argumentando que o deputado não é autor das sanções e que suas manifestações são “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.

FONTE - Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil.

PF indicia ex-ministro Silvio Almeida por importunação sexual

 Agora cabe ao procurador-geral da República, Paulo Gonet decidir de denúncia o ex-ministro Silvio Almeida ou arquiva o caso

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta sexta-feira (14/11), o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida por importunação sexual. A informação foi confirmada pela corporação ao Metrópoles.



Ministro dos Direitos Humanos desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Silvio Almeida foi exonerado do cargo em setembro de 2024 após seu nome ser envolvido em denúncias de assédio sexual e moral. O caso foi revelado pelo Metrópoles na mesma época.


O documento foi enviado para o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, Mendonça, relator do caso, enviou o relatório para a Procuradoria-Geral da República que vai decidir por meio do procurador Paulo Gonet se arquiva ou denuncia o ex-ministro.


Uma das vítimas seria a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial. Em depoimento à PF, a irmã da ex-vereadora Marielle Franco confirmou as denúncias e disse que os casos começaram ainda em 2022, durante o período de transição presidencial.


Depois do caso envolvendo Anielle, outras mulheres vieram a público acusar o ex-ministro de assédio ou importunação sexual.


O site tenta contato com a defesa do ex-ministro para se manifestar a respeito do caso. O espaço segue aberto. (Fonte: Metrópoles)

Mesmo com redução, Brasil ainda enfrenta taxa de 40% dos EUA. Entenda

Donald Trump assinou ordem executiva que retira tarifa recíproca de 10% aplicada sobre produtos agrícolas, como carne bovina, café e frutas

Apesar do recuo de Donald Trump na guerra tarifária, com a retirada, nesta sexta-feira (14/11), de produtos agrícolas da lista de tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos, o que beneficia diretamente as exportações brasileiras de itens, como café, carne bovina e frutas, o Brasil ainda continua entre os países mais atingidos pelas sobretaxas aplicadas pelo republicano.



A ordem executiva assinada por Trump e divulgada pela Casa Branca reduz, apenas, a tarifa recíproca de 10%, imposta por ele em 2 de abril deste ano. A taxa adicional de 40%, no entanto, que foi oficializada no final de julho, segue valendo.


Com isso, segundo nota técnica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 73,8% das exportações brasileiras para os EUA continuam sujeitos à tarifa adicional. Antes da revisão divulgada nesta sexta, o percentual alcançava 77,8%, abrangendo 6.037 produtos.


De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), produtos químicos, plásticos, maquinário industrial e partes de veículos estão entre os mais afetados. Para grande parte desses itens, a alíquota final permanece próxima ou chega a 40%.


Segundo o governo norte-americano, a redução de 10% anunciada nesta sexta tem efeito retroativo e passou a valer a partir da 00h01 dessa quinta-feira (13/11).


Justificativa de Trump

Na ordem executiva, Trump justifica a decisão dizendo que recebeu “informações e recomendações adicionais de diversas autoridades”.


“Após considerar as informações e recomendações que me foram fornecidas por essas autoridades, o andamento das negociações com diversos parceiros comerciais, a demanda interna atual por certos produtos e a capacidade interna atual de produção de certos produtos, entre outros fatores, determinei que é necessário e apropriado modificar ainda mais o escopo dos produtos sujeitos à tarifa recíproca imposta pelo Decreto Executivo 14.257”, afirmou ele no documento.

A medida surge um dia após a reunião entre o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington. No encontro os dois diplomatas discutiram resoluções sobre o tarifaço.


Após o encontro, Vieira afirmou que uma “proposta geral” para tratar das alíquotas havia sido entregue ao representante norte-americano. O chanceler ainda disse que os dois países esperam fechar um acordo inicial até o começo de dezembro. (Metrópoles)

A ironia de Lula com as críticas de economistas da oposição

 Presidente Lula alfinetou economistas críticos ao governo durante cerimônia de entrega da Ordem Nacional do Mérito Educativo nesta sexta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ironizou, nesta sexta-feira (14/11), as críticas de economistas da oposição ao governo. De acordo com ele, “economista sabe tudo”, mas só quando está na oposição. Assista:



“Economista sabe tudo, cara… quando está na oposição. Quando vai para o governo, a gente não sabe mais tudo, a gente sabe apenas um pouco ou aquilo que a gente pode saber”, alfinetou Lula.


O titular do Planalto proferiu a fala enquanto comentava que gostaria de ter feito faculdade de Economia. O presidente cursou apenas até o 5º ano do ensino fundamental.


“A minha obsessão pela escola é pelo fato de eu não ter tido educação. Eu brinco sempre com os meus amigos economistas que eu sonharia em ser economista”, afirmou Lula.


A declaração foi dada durante cerimônia de entrega da Ordem Nacional do Mérito Educativo nesta sexta-feira (14/11), em Brasília.


Ordem Nacional do Mérito Educativo

A condecoração é entregue pelo Ministério da Educação e agracia personalidades e profissionais nacionais e estrangeiros que se destacaram, entre 2024 e 2025, por ações de melhoria e desenvolvimento da educação brasileira.


O objetivo da iniciativa, criada em 1955 e regulamentada em 2003, é reconhecer a importância dos trabalhos realizados e incentivar a continuação dos serviços prestados à Educação.


No total, são 262 homenageados, reconhecidos em cinco diferentes graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro.


As nomeações são feitas por decreto do presidente, mediante proposta do ministro da Educação, após parecer favorável do Conselho da Ordem.


O primeiro grau, de Grã-Cruz, foi concedido a ministros do governo e do Supremo Tribunal Federal (STF), além dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Motta e Alcolumbre, porém, não estavam presentes na cerimônia.


Veja alguns dos nomes:


Alexandre de Moraes, ministro do STF

Alexandre Padilha, ministro da Saúde

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial

Cármen Lúcia, ministra do STF

Davi Alcolumbre, presidente do Senado

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública

Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Gilmar Mendes, ministro do STF

Hugo Motta, presidente da Câmara

Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU)

José Mucio, ministro da Defesa

Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações

Edson Fachin, ministro e presidente do STF

Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania

Margareth Menezes, ministra da Cultura

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima

Janja Lula da Silva, primeira-dama

Rui Costa, ministro da Casa Civil

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento

Vinicius Marques de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União (CGU)

Vital do Rêgo Filho, ministro do Tribunal de Costa da União (TCU)

A honraria integra as ações de comemoração pelos 95 anos do MEC, celebrados nesta sexta-feira. (Metrópoles )

Após desgaste, Motta vai às redes defender PL Antifacção

 Presidente da Câmara falou sobre disputas de narrativas dois dias após adiar texto por pressão de diferentes grupos políticos

O presidente da Câmara usou o X (antigo Twitter) nesta sexta-feira (14/11) para defender o Projeto de Lei (PL) Antifacção. Ele afirmou que o debate em torno da proposta “é o sinal de uma democracia viva”, dois dias depois de o relator, Guilherme Derrite (PP-SP), ter concordado com o adiamento da votação do texto, na quarta-feira (12/11).



O debate sobre o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado tomou conta do Brasil. Está nas rodas de conversa, nas redes e na imprensa e isso é ótimo. É o sinal de uma democracia viva!


Os partidos podem brigar por narrativas, a direita ou a esquerda podem dizer que venceram a…


Motta afirmou que disputas por narrativa não o movem, ao comentar a repercussão do projeto nas redes.


“Os partidos podem brigar por narrativas, a direita ou a esquerda podem dizer que venceram a disputa das redes. Essa disputa não me move”, disse.


No dia do adiamento, governadores de vários estados estiveram em Brasília para pedir que a votação fosse postergada. Líderes partidários da Câmara também fizeram apelos nesse sentido.


O secretário de Segurança Pública de São Paulo formalizou o pedido na tribuna da Casa. Derrite quer retomar a análise em 18 de novembro.


Até o momento, quatro versões do relatório já foram apresentadas. Mesmo após sucessivos recuos do relator para atender diferentes grupos políticos, o texto ainda não alcançou consenso na Câmara. (Metrópoles)


Assembleia Legislativa aprova crédito de R$ 20 milhões para a folha de pagamento da Idaron

A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) aprovou, nesta terça-feira (11), o Projeto de Lei Ordinária 1172/25, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a abertura de crédito adicional suplementar de R$ 2 milhões em favor do Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública (Iespro).


A proposta, encaminhada por meio da Mensagem 273/2025, tem como objetivo adequar a programação orçamentária do Iespro e permitir a execução de ações voltadas à valorização e ao fortalecimento da gestão do trabalho e da educação na saúde. O crédito será obtido por meio da anulação de dotação orçamentária do Fundo Estadual de Saúde (FES), sem impacto adicional ao orçamento global do Estado.

A mensagem também detalha que os valores foram originalmente creditados na conta do Fundo Estadual de Saúde em 2024, exigindo ajustes contábeis e orçamentários para sua correta execução. O Iespro, responsável pela implementação das ações de capacitação, utilizará os recursos para formação continuada de profissionais de saúde, aquisição de materiais didáticos, equipamentos educacionais e contratação de serviços especializados.

De acordo com o texto, os recursos serão utilizados para viabilizar a execução do Programa de Valorização da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Valoriza GTES-SUS), iniciativa do Ministério da Saúde que destina valores à qualificação profissional e à educação permanente no Sistema Único de Saúde. O repasse corresponde à segunda parcela, equivalente a 80% do total instituído pelas Portarias GM/MS 2.168/2023 e GAB/SGTES 21/2023.

Segundo o governador Marcos Rocha, a aprovação do projeto assegura a aplicação de recursos federais já transferidos ao Estado e permite o desenvolvimento de ações de educação permanente essenciais para a melhoria da qualidade da assistência à população rondoniense.  

Texto: Elianio Nascimento | Jornalista

Foto: Rafael Oliveira | Secom  ALE/RO

APOIO AOS ENTREGADORES E MOTOTAXISTAS: Vereador Nilton Souza tem projeto aprovado para garantir mais estrutura, dignidade e segurança a esses profissionais

Projeto prevê pontos de apoio com infraestrutura completa para mototaxistas e entregadores...

FOTO - DIVULGAÇÃO

A Câmara Municipal de Porto Velho aprovou o projeto de autoria do vereador Nilton Souza que garante mais estrutura e dignidade para mototaxistas e entregadores da capital. A proposta foi encaminhada ao município e busca melhorar as condições de trabalho desses profissionais que desempenham um papel essencial no dia a dia da cidade.


O projeto prevê a criação de boxes de apoio em pontos estratégicos, equipados com banheiros acessíveis, Wi-Fi gratuito, pontos para recarga de celular, bebedouro e área de descanso 24h. A iniciativa também tem como objetivo oferecer mais segurança, respeito e qualidade de vida para quem passa horas nas ruas prestando um serviço fundamental à população.

“Esses trabalhadores mantêm a cidade em movimento, muitas vezes enfrentando longas jornadas e condições adversas. Garantir espaços adequados de apoio é reconhecer a importância que eles têm para Porto Velho”, destacou o vereador Nilton Souza.

Com a aprovação do projeto, a expectativa é que em breve o município possa colocar em prática essa medida, beneficiando centenas de profissionais e fortalecendo a categoria.

FONTE - ASSESSORIA.

Thiago Tezzari retorna à Câmara de Porto Velho enquanto aguarda nova decisão

Delegados responsáveis pelo caso solicitaram a prorrogação da medida por mais 120 dias, mas ainda não houve decisão judicial

O vereador Thiago Tezzari (PSDB-Porto Velho) retomou suas atividades na Câmara Municipal nesta segunda-feira (10), após cumprir o período de 30 dias de afastamento determinado pela Justiça, no âmbito da Operação Face Oculta, conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil.

 


Tezzari, que foi alvo das investigações, volta ao cargo enquanto aguarda decisão judicial sobre um novo pedido de afastamento feito pelos delegados responsáveis pelo caso, que solicitaram a prorrogação da medida por mais 120 dias. Até o momento, não há confirmação se a juíza responsável irá acatar o pedido.

 

O retorno do parlamentar ocorre sob atenção da sociedade e da imprensa, devido à repercussão da operação e às implicações legais das investigações. Tezzari ainda não se manifestou publicamente sobre o pedido de renovação do afastamento.

 

Novas informações sobre o processo e os possíveis desdobramentos políticos devem ser divulgadas nos próximos dias. (Rondoniaovivo)

R$ 2 MILHÕES - Reportagem do Metrópoles aponta que deputado Coronel Chrisóstomo empregou quatro familiares em seu gabinete

O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi apontado em reportagem do Metrópoles por empregar quatro familiares em seu gabinete na Câmara dos Deputados: a companheira, uma cunhada e dois concunhados. De acordo com levantamento da coluna, o grupo recebeu mais de R$ 2,1 milhões em salários.

FOTO - Reprodução

A companheira do parlamentar, Elizabeth Dias de Oliveira, de 32 anos, natural de Planaltina (GO), é secretária parlamentar desde abril de 2020. Mesmo antes da formalização da união estável com o deputado, de 66 anos, declarada em janeiro de 2022, ela já integrava a equipe. A remuneração bruta de Elizabeth atingiu R$ 18.719,88, somada a auxílios, e o total recebido por ela chega a R$ 1,2 milhão.

A irmã de Elizabeth, Naara Star de Oliveira Souza Dias, de 25 anos, foi nomeada em julho de 2022 e obteve cerca de R$ 386,5 mil, com salário atual de R$ 8.772,24. No mesmo período, a concunhada Gabriela Aparecida de Lima Oliveira, de 31 anos, ingressou no gabinete com salário de R$ 1.991,91. Após promoções, passou a receber R$ 13.437,29 em 2023 — um aumento de mais de 574% — acumulando rendimentos de R$ 532,7 mil.

O namorado de Naara, Luy Ferreira Sobral, também foi nomeado secretário parlamentar em agosto. Ele recebeu mais de R$ 23,8 mil, incluindo auxílios, com salário bruto de R$ 18.719,88. Após a repercussão do caso, o gabinete informou ao Metrópoles que nenhum dos quatro permanece na equipe.

A situação levantou debate sobre nepotismo, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) proíbe a nomeação de cônjuges, companheiros e parentes até o terceiro grau para cargos de confiança ou comissionados. 

O Tribunal de Contas da União (TCU) reconhece que a união estável cria laços de afinidade que caracterizam nepotismo.

A Câmara dos Deputados afirmou que adota regras próprias sobre o tema, conforme a resolução nº 1/2007, que também veda a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau para cargos de natureza especial.

Ao Metrópoles, o deputado federal afirmou inicialmente, na quinta-feira (6), que não via problema em empregar a própria companheira e demais familiares em seu gabinete. No entanto, nesta sexta-feira (7), o parlamentar enviou uma nota informando que todos os parentes citados já foram desligados de suas funções.

Coronel Chrisóstomo, natural de Tefé (AM), foi eleito em 2018 e reeleito em 2022 pelo PL de Rondônia. Segundo o Metrópoles, seu patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aumentou de R$ 302 mil para R$ 847 mil entre as duas eleições.

O portal ainda destacou que não é o primeiro caso de parlamentar do PL a empregar familiares em gabinete na Câmara dos Deputados.

LEIA A REPORTAGEM COMPLETA DIRETAMENTE NO PORTAL METRÓPOLES

Com informações - Metrópoles.

Deputados autorizam R$ 6 milhões para a Defensoria Pública do Estado

Recurso será utilizado para o pagamento de benefício especial...

Os deputados estaduais de Rondônia autorizaram a destinação de R$ 6 milhões à Defensoria Pública do Estado (DPE-RO). O recurso será utilizado para o pagamento do benefício especial devido a membros e servidores da instituição. A votação do projeto ocorreu durante a sessão ordinária desta semana.


O Projeto de Lei 1166/2025 autoriza a realocação de crédito adicional suplementar, por superávit financeiro, no valor de até R$ 6.100.325,62. Os recursos são provenientes das unidades orçamentárias Fundo Previdenciário Capitalizado do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia (Iperon) e Fundo Previdenciário do Iperon (Funprecap).

A medida garante cobertura orçamentária à DPE-RO para viabilizar o pagamento do benefício especial previsto na Lei Estadual 5.348/2022. Essa norma regulamenta a migração entre regimes previdenciários, com previsão de benefício especial, e altera dispositivos da Lei 3.270/2013 e da Lei Complementar 68/1992.

A legislação também autoriza aos poderes e órgãos autônomos a utilizarem, anualmente, até 10% do saldo excedente dos aportes realizados para o pagamento do benefício especial, deduzindo-se o valor da parcela anual do plano de amortização previsto para o exercício financeiro.

As sessões da Assembleia Legislativa podem ser acompanhadas presencialmente ou pelos canais da TV Assembleia (7.2) e YouTube. Mais informações sobre os projetos e as votações estão disponíveis no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (Sapl) e no site oficial da Alero.

Texto: Eliete Marques I Jornalista Secom ALE/RO
Foto: Thyago Lorentz I Secom ALE/RO.

Carlos Bolsonaro desiste de Rondônia para unir força em Bruno Scheid ao Senado

Blog da Jornalista Victoria Bacon 

O isolamento de Carlos Bolsonaro em Santa Catarina e a preferência da maioria esmagadora das lideranças de Direita por Caroline de Toni, deputada federal do PL de SC a uma vaga do Senado em 2026, fez com que o filho zero dois do ex-presidente Jair Bolsonaro revesse sua estratégia para sondar um outro estado. Nos bastidores, o próprio Jair, pai, não gostou do tumulto causado pelo anúncio da transferência do domicílio eleitoral de Carlos Bolsonaro do Rio de Janeiro para Santa Catarina, considerado um dos 5 estados (redutos eleitorais) com forte presença da Direita e do bolsonarismo. Michele Bolsonaro também reprovou a ida de Carlos para lançar seu nome ao Senado em SC, tanto que a ex-primeira dama e presidente do PL Mulher, fez uma selfie com Caroline Di Toni no dia seguinte ao anúncio de Carlos Bolsonaro ao Senado por SC no próximo ano e escancarou o isolamento de Carlos que não sobrou outra alternativa: em recuar para não perder lá na frente.



Nesta quarta-feira, 05 de novembro, uma reunião tensa entre Carlos Bolsonaro e lideranças do PL e do agronegócio, que em tese pretendem endossar o nome de Carlos ao Senado, analisaram outros 4 estados para a mudança do título e domicílio eleitoral do filho zero dois de Jair Bolsonaro. Como o Rio de Janeiro não tem espaço para Carluxo (Carlos Bolsonaro) disputar a eleição ao Senado, devido a presença do irmão Flávio, zero um, como candidato, sobraram os seguintes estados: Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre. 


Durante a tensa reunião, o nome de Bruno Scheid, de Ji-Paraná, segunda cidade mais importante de Rondônia, foi citado várias vezes. As lideranças do agronegócio e do PL avisaram: "Bruno é o candidato de Bolsonaro e nosso também em Rondônia. Não tem espaço para Carlos, ao menos em Rondônia". A fala de intervenção foi confirmada por outras lideranças, inclusive do próprio presidente do PL. 


Sobrou para Carlos ou tentar outro estado ou se contentar com um cargo eletivo menor, de deputado federal ou estadual pelo Rio de Janeiro, onde ele está vereador pela capital fluminense desde 2000.


Nos bastidores, Bruno ganha mais força com lideranças nacionais da Direita e também do agronegócio que preferem seu nome a qualquer outro. A estratégia é aumentar o número de senadores pró-Bolsonaro ou que estejam alinhados a combater a esquerda e o petismo.


Faltam apenas 5 meses para o início da corrida eleitoral que definirá os próximos governadores, senadores e deputados.


Fonte: Victoria Angelo Bacon

Comissão do Senado aprova isenção do IR para quem ganha até RS 5 mil

Texto deve ser votado ainda hoje no plenário da Casa

Por unanimidade, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE)  aprovou, nesta quarta-feira (5), o projeto de lei (PL) do Executivo que isenta do Imposto de Renda (IR) os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês. A medida ainda reduz o IR, gradualmente, para aqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7.350.



O texto segue para o plenário do Senado com previsão de votar ainda nesta quarta-feira. Se aprovado, segue para sanção presidencial. Se sancionado até o final do ano, a redução do IR passa a valer a partir de janeiro de 2026. 


Atualmente, é isento do IR quem ganha até dois salários mínimos (R$ 3.036 por mês).


O governo calcula que cerca de 25 milhões de brasileiros vão pagar menos impostos, enquanto outros 200 mil contribuintes terão algum aumento na tributação.


O relator na CAE, senador Renan Calheiros (MDB-AL), rejeitou as 11 emendas apresentadas alegando que a medida poderia atrasar a sanção do projeto e adiar, para janeiro de 2027, o início das novas regras. 


“Tudo que nós não queremos é que retorne à Câmara dos Deputados. Diante do exíguo prazo e do recente histórico de tramitação, da tramitação atípica na outra casa do Congresso Nacional, enviar a matéria de volta à casa iniciadora representa, sem dúvida, um risco fatal. Frustraríamos, sem dúvida, a população que aguarda ansiosamente por esse alívio em seus orçamentos domésticos, negando benefício a milhões de trabalhadores no próximo ano”, explicou Renan.


O relator lembrou que a legislação exige que mudanças tributárias sejam feitas no ano anterior ao aplicado, o que obriga que o tema seja sancionado até o final deste ano.


Para compensar a perda de arrecadação, o projeto prevê uma alíquota extra progressiva de até 10% para aqueles que recebem mais de R$ 600 mil por ano, ou R$ 50 mil por mês. O texto também estabelece a tributação para lucros e dividendos remetidos para o exterior com alíquota de 10%.  


Oposição

A decisão do relator Renan Calheiros de não aceitar mudanças no texto oriundo da Câmara dos Deputados foi criticada pela oposição, que gostaria de ver suas propostas analisadas.


“Vamos botar a digital do Senado aqui. Nós somos a Casa revisora, não podemos perder essa função e ter medo de exercer essa função”, criticou o senador Carlos Portinho (PL-RJ). 


O senador fez críticas à tributação sobre profissionais liberais que se transformam em pessoa jurídica (PJ) e que terão que pagar sobre lucros e dividendos. 


“A pessoa jurídica vai pagar e o profissional liberal vai pagar quando receber os seus dividendos, é isso mesmo que querem? Esses são os super-ricos? Não são”, reclamou.


No relatório, Renan Calheiros pontuou que será “residual” os casos de profissionais liberais que terão que pagar o tributo. “Em regra, os profissionais liberais com renda de R$ 1,2 milhão por ano pagam IRPF acima de 10%. Caso não paguem, eles passarão a estar sujeitos à tributação mínima”, explicou.


Ricos

A alíquota extra máxima de 10% será cobrada de quem ganha a partir de R$ 1,2 milhão por ano, ou R$ 100 mil por mês. Foi mantida ainda a tributação de 10% sobre dividendos enviados ao exterior prevista no projeto original do Executivo.


Os dividendos são a parcela do lucro que as empresas pagam aos acionistas e, desde a década de 1990, são isentos de IR. Porém, a Câmara instituiu três exceções à cobrança sobre dividendos: quando remetidos para governos estrangeiros, desde que haja reciprocidade de tratamento; remessas a fundos soberanos e remessas a entidades no exterior que administram benefícios previdenciários.


A proposta também prevê mecanismos de compensação de possíveis perdas de arrecadação do Imposto de Renda para estados e municípios e o Distrito Federal.


Pelos cálculos, o governo federal conseguirá, entre 2026 e 2028, uma receita com superávit de cerca de R$ 12,27 bilhões, valor que deverá ser usado para compensar, caso haja, perdas de estados, do Distrito Federal e de municípios em razão da redução da arrecadação do Imposto de Renda incidente sobre os rendimentos de seus próprios servidores. (Agência Brasil)

Veja como votaram os deputados de RO no projeto que aumenta salários de servidores do judiciário

Reajuste também valerá para os vencimentos de cargos comissionados e funções de confiança. Em Rondônia, 2 deputados votaram a favor, 5 foram contra e 1 esteve ausente.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) um projeto que aumenta os salários dos servidores efetivos do Poder Judiciário da União. O reajuste também valerá para os vencimentos de cargos comissionados e funções de confiança.



Em Rondônia, 2 deputados votaram a favor, 5 foram contra e 1 esteve ausente.


O aumento será concedido em três etapas, com parcelas sucessivas e cumulativas de 8% cada. As correções entrarão em vigor em 1º de julho de 2026, 1º de julho de 2027 e 1º de julho de 2028.


O projeto foi apresentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por propor mudanças salariais para os servidores do Judiciário. Agora, a proposta segue ao Senado.


Veja como votaram os deputados de Rondônia:

Coronel Chrisóstomo (PL) – Não

Cristiane Lopes (União Brasil) – Não

Dr. Fernando Máximo (União Brasil) – Sim

Lúcio Mosquini (MDB) – Ausente

Maurício Carvalho (União Brasil) – Não

Rafael Fera (Podemos) – Sim

Sílvia Cristina (Progressistas) – Não

Thiago Flores (Republicanos) – Não


Projeto que aumenta salários de servidores do Poder Judiciário

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4), por 299 votos a 199, um projeto que reajusta o salário de servidores públicos efetivos do Poder Judiciário, além dos vencimentos básicos dos lotados em cargos comissionados e em funções de confiança. A proposta vai ao Senado.


O relator, deputado Rafael Prudente (MDB-DF), disse que o texto corrige parte da perda do poder aquisitivo que o Poder Judiciário da União tem enfrentado desde 2019. Segundo o parlamentar, o patamar atingiu 24,21% em julho de 2025.


“O projeto, portanto, corrige parcialmente a defasagem inflacionária que vem corroendo o poder aquisitivo dos servidores do Judiciário da União, cujas remunerações, ainda que estáveis em termos nominais, perderam substancialmente em termos reais”, afirmou.

O deputado destacou ainda que o aumento busca segurar funcionários no serviço público e evitar a migração para o setor privado, com salário mais atraentes.


“A recomposição que se pleiteia não se trata de um mero aumento salarial, mas de uma medida crucial para a manutenção da eficiência institucional”, disse.


O aumento não alcança ministros do STF ou outros magistrados da carreira e se restringe exclusivamente aos servidores.


O projeto foi aprovado com o voto contrário do Novo e do PL. Os demais blocos, partidos e federações orientaram favoravelmente à proposta.


Debates

O deputado Luiz Lima (Novo-RJ), que votou contra o texto, disse que todo brasileiro perdeu poder de compra, não só os servidores.


“Daqui a pouco o Brasil vai quebrar. Quem sustenta o funcionalismo público, Bolsa Família, Auxílio Gás, são os trabalhadores do setor privado e os autônomos”, disse.

Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou que o projeto “é uma questão de justiça” e não significa “mordomia” para os servidores.


“Temos que combater fortemente os supersalários, as demasias, os privilégios de qualquer dos Poderes, e, na nossa visão, o Judiciário tem muitas facilidades e muitos favorecimentos, mas os seus servidores merecem justiça, como todos os demais servidores da população”, afirmou.

Por g1 RO

CPI do INSS prende, por falso testemunho, presidente de entidade que movimentou R$ 410 milhões

Abraão Lincoln Ferreira da Cruz depôs à CPMI do INSS nessa segunda (3/11). CBPA é investigada por descontos indevidos em aposentadorias

O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, teve a prisão decretada pelo presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), na madrugada desta terça-feira (4/11), sob a acusação de falso testemunho.



"Determino a prisão em flagrante do senhor Abraão Lincoln Ferreira da Cruz pelo crime impróprio de falso testemunho que trata o inciso dois do artigo quarto da lei 1.579/52", afirmou Viana ao encerrar a sessão iniciada ainda na segunda-feira (3/11).


Farra no INSS


O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023.


Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.


As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU).


Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23 de abril deste ano e que culminou nas demissões do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.


Conforme o deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA), o sindicalista mentiu ao dizer que não conhecia o tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros, pois este último é padrinho de um neto do depoente. O parlamentar apresentou uma foto do batizado da criança e também afirmou que Abraão Lincoln depositou R$ 5 milhões em uma conta de Negreiros.


"Ele (Abraão Lincoln) chama de relação institucional depositar R$ 5 milhões na conta do Gabriel Negreiros, que nada mais é do que padrinho do Neto dele. Ele ser padrinho do seu neto, é relação institucional?", questionou Duarte Jr.


Após ser pressionado pelo deputado, Abraão Lincoln disse que se confundiu ao responder o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), a respeito da relação com Negreiros.


Após ser pressionado pelo deputado, Abraão Lincoln disse que se confundiu ao responder o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), a respeito da relação com Negreiros.


"Eu quero pedir perdão, porque na minha ignorância, não disse, mas ele é meu compadre. Estou pedindo desculpa porque eu pensei que fosse questão de ser filho, algum parentesco dessa natureza", tentou se explicar Abraão, mas sem convencer os membros da CPMI.


Após a pontuação feita pelo deputado Duarte Jr., houve um intervalo. Minutos após a volta dos trabalhos, Abraão disse que respondeu não ter relação com Negreiros por causa de problemas auditivos. Ele mostrou o aparelho auditivo que utiliza e disse ter entendido que a pergunta era se o tesoureiro seria familiar dele.


Já quase ao final da sessão, o relator da CPMI do INSS afirmou que houve outros quatro momentos em que Abraão Lincoln teria mentido.


Repercussão


A prisão do presidente da instituição repercutiu nas redes sociais. O deputado federal Duarte Jr. repostou uma publicação na qual ressaltava que Abraão Lincoln mentiu à CPMI. "Eu avisei! Mais um preso!", escreveu ele na rede social X.


Em um vídeo, também postado no X, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) comentou a prisão. "O depoente de hoje saiu preso, Abraão Lincoln (…). O relator pediu a prisão, o presidente concedeu. Ele (Abraão) foi preso. Ainda que pague fiança, deve pagar uns R$ 5 mil de fiança, mas pelo menos a prisão foi decretada", comentou a deputada.


Em silêncio


Abraão Lincoln possuía um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para que não respondesse a questões que pudessem produzir provas contra ele. Amparado pelo direito, o depoente praticamente não respondeu as perguntas feitas pelos integrantes da CPMI.


A recorrência de habeas corpus para depoentes, inclusive, foi alvo de um questionamento de Alfredo Gaspar durante a CPMI, nesta segunda. "Chega aqui, habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse Brasil não pode continuar dividido dessa forma. O povo quer justiça igualitária", afirmou.


Como mostrou o Metrópoles na coluna de Tácio Lorran, a Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que a instituição sindical presidida pelo depoente não tem nenhum funcionário registrado, apesar de ter atingido, em 2024, a marca de 445 mil filiados e um faturamento anual de R$ 41,2 milhões. 

Fonte: metrópoles

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