O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, esteve nesta semana em Brasília para uma reunião estratégica com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento da capital de Rondônia.
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Apesar de levar o título de "internacional", o Aeroporto Governador Jorge Teixeira ainda não opera plenamente como terminal de voos internacionais ou de cargas, o que limita o potencial econômico da região.
De acordo com o ministro, o processo de alfandegamento segue avançando e a operação plena do aeroporto está prestes a ser autorizada pela Receita Federal. “Estamos trabalhando pessoalmente para que o alfandegamento se torne realidade. Já houve avanço na tratativa, e na próxima semana, uma equipe técnica do ministério estará em Porto Velho para avaliar todo o potencial da cidade”.
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Com a medida, o aeroporto poderá, de fato, operar com voos internacionais regulares, conectando Porto Velho aos mercados externos. "Com isso, vamos conseguir fortalecer o transporte de cargas, atrair novos investimentos e garantir a geração de empregos", destacou Léo Moraes.
INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA
Outro ponto abordado durante a reunião, foi a infraestrutura logística da capital, com obras que melhorem a conexão entre a área portuária e os distritos. O prefeito também destacou a posição estratégica de Porto Velho no projeto da Ferrovia Transoceânica Brasil–China, uma iniciativa que visa ligar o Atlântico ao Pacífico, conectando o Brasil a mercados asiáticos por meio de uma ferrovia que passaria por Porto Velho até a fronteira com o Peru.
“Porto Velho pode e deve ser o coração logístico da Amazônia. Temos localização estratégica, conexão hidroviária, potencial ferroviário e rodovias importantes. O que falta é destravar os gargalos que nos impediram de avançar até aqui”, afirmou Léo Moraes.
O projeto prevê um trecho de 1.641 km entre Campinorte (GO) e Vilhena (RO), além de cerca de 770 km até Porto Velho, com um custo estimado em 2009 de R$ 5,25 bilhões para o trecho prioritário.
O ministro Silvio Costa Filho reforçou a importância de uma agenda logística integrada, envolvendo portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e hidrovias. “À medida que o agronegócio cresce, a indústria cresce e o setor de serviços cresce, a gente precisa cada vez mais estruturar a agenda logística do país”, afirmou. A meta do governo é realizar 60 leilões entre 2023 e 2026, contratando cerca de R$ 30 bilhões em investimentos nos portos brasileiros.
VISITA TÉCNICA
Na próxima semana, está prevista a visita da equipe técnica do Ministério dos Portos e Aeroportos a Porto Velho para avaliar o potencial logístico da cidade e definir os próximos passos para o alfandegamento e outros projetos.
"Porto Velho dá passos concretos para se consolidar como referência na conexão entre o Brasil e os mercados internacionais, impulsionando o turismo, os negócios e o intercâmbio regional", finalizou o prefeito Léo Moraes.
A expectativa é que os avanços discutidos em Brasília tragam resultados práticos em breve, beneficiando a população e fortalecendo a economia de Rondônia.
Texto: Secom
Fotos: Anderson Parente/ Leandro Morais/ Secom
Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).
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