Últimas Notícias
Brasil

Preço da gasolina sobe quase 2% em uma semana em Porto Velho; litro chega a R$ 6,09

Esse é o maior valor da série histórica de preços monitorados pela ANP. Gráfico mostra evolução do preço médio.

O preço médio da gasolina subiu 1,85% em Porto Velho entre 21 e 28 de agosto, segundo a mais recente pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).



Segundo a agência reguladora, o valor médio da gasolina saiu de R$ 5,96 para R$ 6,07 na última semana. É o maior valor da série histórica de preços monitorados pela ANP; a pesquisa semanal foi feita em 28 postos da capital de Rondônia.


Fonte: ANP

Já em relação ao preço máximo da gasolina em Porto Velho, R$ 6,09 foi o maior valor encontrado nas bombas na última semana de agosto.


A formação do preço da gasolina é composta pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.


Segundo a ANP, o preço médio da gasolina subiu mais de 22% nos postos de Porto Velho entre 1° de janeiro e 31 de julho.


Com a alta do preço da gasolina nas bombas dos postos, o governo de Rondônia informou que o imposto sobre o combustível não é reajustado há cinco anos no estado (e nem reduzido).

O estado esclareceu não ser possível isentar o imposto da gasolina em Rondônia, pois seria necessário compensar a arrecadação no imposto de outro produto. Isso porque o ICMS da gasolina é responsável por 20% da arrecadação estadual.


Para a Secretaria de Finanças, a "melhor forma de corrigir as injustiças e as imperfeições do sistema é por meio da reforma tributária que deve ajudar a reduzir a regressividade, quanto quem paga mais e ganha menos, promovendo justiça fiscal para reduzir as desigualdades e continuar os serviços prestados pelo Estado em benefício da população”.


Composição preço da gasolina

Como a Petrobras é dominante no mercado, a influência do preço da gasolina começa com a empresa, mas também há a venda de empresas privadas.


O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel


Além de impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), a diferença entre os preços das refinarias para o preço cobrado do consumidor sofre influência dos lucros do produtor ou importador, custo do etanol anidro (no caso da gasolina) e do biodiesel (no caso do diesel) e margens do distribuidor e revendedor.


A maior fatia do preço da gasolina é formada por impostos. Somados, o ICMS, o PIS/Pasep e Cofins somam 44% do valor final, sendo 29% para o primeiro e 15% para os demais. O que fica para a Petrobras (a realização ) são 29% do preço final.(G1RO)



« VOLTAR
AVANÇAR »

Nenhum comentário

- Seu comentário é sempre bem-vindo!
- Comente, opine, se expresse! este espaço é seu!
- Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário!

- Se quiser fazer contato por e-mail, utilize o redacaor1rondonia@gmail.com