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Ação integrada intensifica fiscalização contra garimpo e crimes ambientais em Rondônia

A Operação Protetor dos Biomas, deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em todo o país, concluiu sua segunda fase no Estado de Rondônia com resultados significativos no enfrentamento aos crimes ambientais em diferentes regiões do estado.

Coordenada pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) da Polícia Militar do Estado de Rondônia, esta etapa intensificou ações de repressão ao desmatamento ilegal, ao transporte clandestino de produtos florestais, e avançou também no combate ao garimpo ilegal e aos crimes de poluição sonora, ampliando a abrangência operacional em áreas urbanas e rurais.

Durante os primeiros dias de novembro, as equipes do BPA realizaram 28 atendimentos operacionais, abordaram 63 pessoas e efetuaram 19 prisões. 

As ações resultaram ainda na apreensão de 02 tratores, 03 motosserras e mais de 90 metros cúbicos de madeira serrada e in natura, produtos diretamente relacionados à exploração ilegal de recursos naturais.

Além disso, as equipes desenvolveram ações de fiscalização contra garimpos ilegais, visando impedir a extração criminosa de recursos minerais, e atuaram no enfrentamento às ocorrências de poluição sonora, garantindo o sossego da população e o cumprimento da legislação ambiental.

Atuação das equipes no combate a poluição sonora

O comandante do BPA, tenente coronel Railinson Baumann Lopes, ressaltou a importância da ampliação das frentes de atuação nesta segunda fase: “A Operação Protetor dos Biomas, em sua segunda fase, mostrou a força e a capacidade técnica das equipes do BPA. Avançamos não apenas no combate ao desmatamento e ao transporte irregular de madeira, mas também enfrentamos o garimpo ilegal e os crimes de poluição sonora. Utilizamos drones, sistemas de inteligência e geoprocessamento para identificar alvos, orientar as equipes e garantir uma resposta rápida e precisa. Nosso compromisso é proteger a Amazônia, combater qualquer tipo de crime ambiental e assegurar qualidade de vida para a população.”

A operação segue em andamento em território nacional, reforçando o compromisso conjunto das forças de segurança e órgãos ambientais com a preservação dos biomas brasileiros, o combate às atividades ilegais e a defesa dos recursos naturais de Rondônia.

Trator apreendido
Madeira apreendida

PF deflagra a Operação Red Cross contra tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Rondônia

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão na cidade de Porto Velho...

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A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (18/11), a Operação Red Cross, com o objetivo de desarticular grupo criminoso envolvido na logística de transporte de drogas e na lavagem de capitais em Rondônia.

Ao todo, foram expedidos seis mandados de busca e apreensão e um de prisão pela 1ª Vara de Garantias da Comarca de Porto Velho/RO, todos cumpridos na cidade de Porto Velho/RO. Durante a ação, foram apreendidas mídias, bem como quantia de R$ 25.000.

As investigações tiveram início em julho de 2024, após a prisão em flagrante de duas pessoas que transportavam 68 kg de entorpecentes em um veículo nas proximidades de Nova Mamoré/RO, momento em que os ocupantes tentaram fugir pela mata, sendo um dos suspeitos identificado por meio de documento deixado no automóvel.

No dia seguinte, as mesmas pessoas foram novamente abordados pela Polícia Rodoviária Federal, quando retornavam para Porto Velho, acompanhados de outros dois suspeitos. Durante a apuração, foi identificada uma cadeia financeira voltada à lavagem de capitais provenientes do tráfico.

A investigação prossegue com a análise do material apreendido. Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal reafirma seu compromisso com o enfrentamento ao crime organizado, especialmente na repressão ao tráfico de entorpecentes e ao fluxo ilícito de capitais, contribuindo para a segurança da população e o fortalecimento do Estado Democrático de Direito.

fonte - PF/RO.

Com frutas semanais, Lanche Extra fortalece vínculo entre famílias e escolas

É necessário que os pais fiquem atentos às lancheiras...


Um projeto inédito, e que agora já faz parte da realidade de milhares de famílias que têm suas crianças matriculadas na rede pública municipal é o Lanche Extra. Um programa de segurança nutricional que distribui, todas as sextas-feiras, frutas selecionadas para os estudantes consumirem em casa.

São tangerinas, maçãs, bananas, laranjas e outros alimentos colocados em uma lancheira disponibilizada aos estudantes. Vale destacar que esse projeto valoriza a produção rural local.

Nesta última semana, a reportagem da prefeitura de Porto Velho acompanhou a entrega do Lanche Extra na Escola Rio Madeira, onde foi possível constatar a dedicação dos servidores envolvidos no projeto, além da satisfação das crianças, que, em fila, recebem uma a uma as suas frutas.

Programa segue contínuo em todas as unidades escolares do território municipal

De acordo com a diretora da Escola Rio Madeira, Erika Navarro, a participação das famílias é fundamental para o bom andamento do projeto, principalmente no que diz respeito ao cuidado com a lancheira. “Esse projeto é muito importante e bem-vindo ao ambiente escolar. Por isso, recomendamos que os pais se atentem às lancheiras de seus filhos, garantindo a limpeza e sempre conferindo os alimentos que eles estão levando para casa”, destacou.

Para o prefeito Léo Moraes, o Lanche Extra é uma demonstração de como o Executivo Municipal enxerga a promoção de ações voltadas ao fortalecimento da educação infantil, que deve estar associada à qualidade pedagógica e ao respeito à dignidade das crianças. “As crianças da rede municipal merecem ter todo o acompanhamento e apoio necessários para desenvolver suas habilidades. Isso solidifica o nosso futuro e garante uma Porto Velho melhor para todos”, afirmou.

O programa segue contínuo em todas as unidades escolares do território municipal.

Texto: João Paulo Prudêncio
Fotos: Mateus Santos

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).

Ação rápida da Polícia Militar recupera duas motocicletas roubadas em Mirante da Serra

    foto - divulgação PM/RO

    A atuação ágil e diligente da Polícia Militar em Mirante da Serra durante o último final de semana, garantiu a recuperação de duas motocicletas com restrição de furto/roubo. As ações ocorreram em momentos distintos, entre sábado, 15, e domingo, 16, demonstrando o empenho contínuo da corporação no combate aos crimes patrimoniais.

    Na manhã de sábado, enquanto realizava patrulhamento ostensivo e diligências relacionadas a um roubo ocorrido na madrugada, uma guarnição avistou uma motocicleta Honda CG Titan ocupada por dois indivíduos em atitude suspeita.

    Os policiais realizaram acompanhamento e abordagem. Durante a revista, os abordados apresentaram informações contraditórias sobre a origem do veículo. Na checagem veicular, constatou-se que a motocicleta estava com placa pertencente a outro veículo, indicando adulteração do sinal identificador.

    A análise do chassi confirmou que o veículo era registrado em Sapezal/MT e possuía restrição de furto/roubo. Na delegacia, a vítima do roubo ocorrido na madrugada reconheceu os suspeitos como autores do crime.

    Foto: Divulgação PMRO

    No domingo à noite, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima informando que uma motocicleta Honda Bros 160 branca estaria escondida sob uma árvore, em uma propriedade rural na Linha A-4. De imediato, a guarnição deslocou-se ao local e confirmou a veracidade da informação: tratava-se da motocicleta subtraída na ocorrência de roubo registrada no dia anterior.

    Após os procedimentos legais, o veículo foi encaminhado à unidade policial competente para as providências cabíveis.

    As duas ocorrências reforçam o comprometimento da Polícia Militar com a segurança pública e a pronta resposta no enfrentamento a crimes contra o patrimônio, garantindo maior tranquilidade à população.

    Texto: Seção de Comunicação Social – P5 do 2º BPM
    Fonte e foto: Polícia Militar de Rondônia.

    Operação em Ariquemes expõe esquema de propina ligado à construção de novo cemitério

    A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio da 1ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO 1), deflagrou na manhã desta terça-feira, 18 de novembro de 2025, a Operação Policial Solo Corrompido, no município de Ariquemes/RO.


    O objetivo da operação é dar cumprimento a mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares, dando prosseguimento à fase ostensiva de uma investigação que apura graves crimes.

    A Operação Solo Corrompido visa desarticular um esquema de corrupção e outros crimes Contra a Administração Pública que envolvem um vereador, agentes públicos e particulares. As investigações apontam que o grupo estaria solicitando dinheiro para que fosse aprovada uma lei referente à construção do novo cemitério municipal de Ariquemes.

    FOTO - DIVULGAÇÃO PC/RO


    Ao todo, a Polícia Civil cumpre 10 mandados de busca e apreensão em diversos locais, incluindo residências e órgãos públicos. O cumprimento dos mandados conta com o apoio estratégico da Delegacia de Combate à Corrupção e da Delegacia Regional de Ariquemes e apoio do Ministério Público do Estado de Rondônia.


     O nome “Solo Corrompido” foi escolhido em razão das tratativas espúrias identificadas. A denominação faz alusão às negociações ilícitas feitas pelo vereador e seus emissários na tentativa de obter vantagens financeiras, supostamente para favorecer a votação da lei que autorizaria a construção do novo cemitério municipal em Ariquemes.


    A Polícia Civil reitera seu compromisso inabalável com o combate à corrupção e a defesa da probidade na gestão pública.

    Fonte - PC/RO.

    CNU: governo autoriza nomeação de mais 303 aprovados para vagas extras

    O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) autorizou a nomeação de mais 303 aprovados para as vagas extras da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), realizado em 2024.

    FOTO - REPRODUÇÃO

    As autorizações estão publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (18), em três portarias do MGI (nº 10.293, nº 10.294, nº 10.295).

    As novas nomeações são para os seguintes órgãos da administração pública federal: Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa); da Saúde; e da Gestão e da Inovação em Serviços Público, além da Fundação dos Povos Indígenas (Funai), do Ministério dos Povos Indígenas; e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).

    1. Portaria MGI nº 10.293/2025: autoriza o preenchimento adicional de 15 vagas de nível superior para o cargo de analista de infraestrutura (AIE), carreira criada para gerir grandes projetos na administração federal, com atuação em planejamento, coordenação, fiscalização, assistência técnica e execução de projetos e obras de grande porte.

    Os profissionais dessa categoria atuam em áreas como infraestrutura viária, hídrica, saneamento, energia,  produção mineral, comunicações e desenvolvimento regional e urbano, listou o Ministério da Gestão.

           2. Portaria MGI nº 10.294/2025 autoriza o provimento adicional de 173 vagas de nível intermediário em três órgãos federais de atuação estratégica:

    ·         Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa): 60 vagas, sendo 25 agentes de atividades agropecuárias; 25 agentes de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal; e 10 técnicos de laboratório;

    ·         Funai: 38 vagas para o cargo de técnico em indigenismo;

    ·         IBGE: 75 vagas para técnicos em informações geográficas e estatísticas.

          3.   Portaria MGI nº 10.295/2025: autoriza mais 115 novas nomeações de nível superior para o Ministério da Agricultura e o Ministério da Saúde, assim distribuídas:

    • ·       Ministério da Agricultura e Pecuária: 60 vagas, sendo 50 auditores fiscais federais agropecuários e 10 tecnologistas com lotação no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet);
    • ·       Ministério da Saúde (MS): 55 vagas para tecnologistas.

    Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

    Próximos passos

    Com a publicação das três portarias, os próximos passos abrangem a nomeação pelos respectivos órgãos da administração pública federal.

    As nomeações dependem da existência de vagas na data da posse e da comprovação de adequação orçamentária e financeira, em conformidade com a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    A medida assegura que o reforço no quadro de pessoal seja compatível com a sustentabilidade ou “saúde fiscal" do Estado, o que significa que o governo federal só pode nomear novos servidores se tiver orçamento para pagar os salários.

    Adicionalmente, cada pasta deverá verificar os documentos e a obediência dos requisitos pelos aprovados, de forma a garantir a nomeação somente daqueles que cumprirem todas as exigências.

    CNU 1: vagas

    A primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) ofertou, inicialmente, 6.640 vagas em 21 órgãos públicos federais.​​

    As vagas foram divididas em oito blocos temáticos, com oportunidades para candidatos de nível médio e superior.

    Foi a primeira vez que uma única inscrição em um modelo de processo seletivo permitiu que o candidato concorresse a mais de um cargo, dentro do mesmo eixo temático, o que aumentou as chances de ser aprovado.

    No momento da inscrição, os candidatos puderam indicar sua ordem de preferência para os cargos do bloco escolhido, em uma possível chamada.

    Outra inovação foi que as provas foram aplicadas simultaneamente, em agosto de 2024, em 228 cidades de todo o Brasil. Os candidatos fizeram as provas em até 100 km do local de residência, o que reduziu a necessidade de grandes deslocamentos.

    A medida reduziu para os candidatos os custos com deslocamentos, hospedagem e alimentação, o que tornou a participação mais democrática e acessível. 

    FONTE - Daniela Almeida - Repórter da Agência Brasil.

    Operação Madeira-Mamoré apreende quase 9 quilos de maconha em Guajará-Mirim após perseguição

    Durante a Operação Madeira-Mamoré, realizada nesta segunda-feira (17), forças de segurança pública apreenderam 8,9 quilos de maconha após uma tentativa de fuga no município de Guajará-Mirim, região de fronteira.

    FOTO - PMRO

    A ação integrada envolveu a Polícia Federal, Força Nacional, CCPI Amazônia, Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar de Rondônia, por meio do Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas (BPFRON), em combate aos crimes transfronteiriços que atuam na divisa do Brasil com a Bolívia.

    Segundo o relatório policial, por volta das 15h40, a guarnição do BPFRON avistou um casal em uma motocicleta Titan vermelha saindo do porto conhecido como Pérola. 

    A passageira carregava uma caixa de papelão e, ao perceber que seria abordada, arremessou o objeto contra a viatura policial. 

    Logo em seguida, o casal fugiu em alta velocidade, tomando rumo desconhecido.

    Dentro da caixa, a equipe encontrou nove invólucros contendo maconha, totalizando 8,900 kg do entorpecente. 

    O material foi apreendido e apresentado na Delegacia da Polícia Federal de Guajará-Mirim, onde o caso foi registrado e segue para investigação.

    A operação faz parte do esforço conjunto das forças de segurança para intensificar o enfrentamento ao tráfico de drogas e demais crimes na faixa de fronteira, ampliando o monitoramento de portos clandestinos e rotas utilizadas por organizações criminosas.

    fonte - PM/RO.

    Lula sanciona lei que proíbe uso de linguagem neutra pelos governos

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma lei que proíbe o uso de linguagem neutra na elaboração de textos de órgãos e entidades da administração pública de todos os entes federativos.

    foto  - reprodução

    O dispositivo se encontra na lei nº 15.263, que institui a Política Nacional de Linguagem Simples para o governo. A nova legislação foi publicada na edição de segunda-feira (17) do Diário Oficial da União.

    Segundo o artigo 5º da lei, a administração pública não poderá "usar novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa" na redação de textos dirigidos aos cidadãos.

    A chamada linguagem neutra consiste, basicamente, na adaptação do gênero em palavras. Ao invés de dizer "todos", por exemplo, poderia ser utilizado "todes" ou "todxs". 

    Segundo o linguista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Luiz Carlos Schwindt, trata-se de uma “tentativa de uso inclusivo” da língua.

    Não usar novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa, em contrariedade às regras gramaticais consolidadas, ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) e ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, promulgado pelo Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008.

    Inciso XI do artigo 5º da Política Nacional de Linguagem Simples

    No início do atual mandato de Lula, a palavra "todes" chegou a ser usada pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, pelo então ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e cerimonialistas em eventos do governo.

    Essa variação não faz parte das normas oficiais da língua portuguesa. No entanto, vem sendo utilizada como um pronome neutro para se dirigir a pessoas não binárias — que não se identificam exclusivamente com o gênero masculino ou com o gênero feminino.

    Além de vedar a linguagem neutra, a lei estabelece parâmetros para tornar os comunicados do governo mais simples e acessíveis à população. As orientações incluem, por exemplo, escrever frases curtas e utilizas palavras comuns, de fácil compreensão.

    O texto ainda prevê que em comunicados às comunidades indígenas, além da versão em língua portuguesa, "deverá ser publicada, sempre que possível, versão na língua dos destinatários".

    São princípios da nova política:

    • foco no cidadão;
    • transparência;
    • facilitação do acesso dos cidadãos aos serviços públicos;
    • facilitação da participação popular e do controle social pelo cidadão;
    • facilitação da comunicação entre o poder público e o cidadão;
    • facilitação do exercício do direito dos cidadãos.
    fonte - CNN.

    Edital do Concurso da Assembleia Legislativa de Rondônia passa por retificação com série de ajustes

    RONDÔNIA - A Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) trouxeram a público a primeira retificação do edital do concurso na noite dessa segunda-feira, (17). O novo documento oficializa uma série de modificações cruciais.

    Edição R1 Rondônia

    O concurso disponibiliza um total de 425 vagas, abrangendo os níveis de Assistente, Analista e Consultor Legislativo. 

    Destas, 200 são para provimento imediato e 225 destinam-se à formação de cadastro de reserva. Um dos atrativos é a remuneração, com salários que podem atingir o valor de R$ 24.078,42. 

    As alterações introduzidas impactam diretamente os candidatos interessados em disputar uma das posições ofertadas pela casa legislativa.

    A retificação visa corrigir e ajustar detalhes nas inscrições, na estrutura das provas, nos conteúdos programáticos e nas normas técnicas, exigindo a atenção dos candidatos já inscritos.

    Alterações essenciais do certame

    Entre as modificações, destacam-se a correção no quadro de vagas para Analista Legislativo –Biblioteconomia, que agora inclui uma vaga imediata de ampla concorrência, uma para candidatos negros e três para cadastro reserva.

    Nos procedimentos de inscrição, foi adicionado um campo obrigatório para que os candidatos indiquem o município onde desejam realizar as provas. O período de inscrições segue inalterado, de 3 de novembro a 4 de dezembro de 2025

    Outra mudança simplifica o processo de envio de documentos (previsto no item 13.7.1): agora o upload deve ser feito diretamente no link de inscrição, eliminando a necessidade de aguardar um edital específico.

    Provas, conteúdos e critérios técnicos

    No quesito estrutura de provas, a disciplina “Raciocínio Lógico” foi rebatizada como “Raciocínio Lógico-Matemático”. Candidatos das áreas de Tecnologia da Informação e Engenharia de Computação terão 12 questões dessa matéria.

    Houve ainda mudanças no conteúdo programático, como a ampliação de Direito Financeiro e a substituição completa da grade para Técnico em Comunicação Visual, que passa a abarcar tópicos de design, ferramentas gráficas e criação para mídias sociais. 

    A nomenclatura do cargo de “Analista Legislativo – Apoio à Advocacia” foi atualizada para “Analista Legislativo – Apoio à Advocacia-Geral”.

    Por fim, os critérios de desempate para Consultor Legislativo foram reordenados, e normas técnicas foram atualizadas, incluindo a substituição da Lei 8.666 pela Lei 14.133/2021 e a adoção da 11ª edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP). 

    Houve também uma flexibilização na exigência de laudos de audiometria, que não precisam mais ter sido emitidos nos últimos seis meses.

    CONFIRA A RETIFICAÇÃO NA ÍNTEGRA.

    Boi Malhadinho faz história e garante o título de tricampeão no Duelo da Fronteira em Guajará-Mirim

    Guajará-Mirim, Rondônia - O Boi Malhadinho sagrou-se tricampeão do prestigiado Festival Folclórico Duelo na Fronteira 2025, após a apuração das notas realizada na noite desta segunda-feira (17). O resultado encerra a celebração de três dias do evento cultural que acontece em Guajará-Mirim, na fronteira entre Rondônia e a Bolívia.

    foto - Bruno Erpidio 

    A vitória do Malhadinho, um dos títulos mais almejados da região, foi selada por sua apresentação na primeira noite do festival, cujo tema central foi "Somos Amazônidas". 

    A agremiação conquistou a pontuação máxima ao longo de duas noites de performance, onde teve 2 horas e 30 minutos na arena para impressionar a comissão julgadora.

    foto - Junior Parraga

    O Cuidado na avaliação cultural

    O Duelo na Fronteira, reconhecido como patrimônio cultural de natureza imaterial de Rondônia, celebra as ricas heranças culturais indígenas e caboclas por meio de danças, músicas e lendas. A competição é rigorosa, com jurados avaliando um total de 21 critérios de cada boi-bumbá.

    Os elementos avaliados abrangem desde a performance individual de figuras-chave até o conjunto da obra:

    • Liderança e Voz: Avalia-se o Apresentador (mestre de cerimônia) e o Levantador de Toada (voz principal).

    • Ritmo e Musicalidade: Analisa-se a Batucada ou Marujada (base rítmica) e a Toada (letra e música).

    • Encenação e Tradição: Itens como Ritual Indígena, Lenda Amazônica, Pajé, Amo do Boi, Pai Francisco e Mãe Catirina (acompanhando o Boi-Bumbá Evolução).

    • Figuras Femininas: Julgamento da Sinhazinha da Fazenda, Rainha do Folclore e Cunhã-Poranga (guerreira da floresta).

    • Conjunto e Estética: Pontuações para Alegoria (cenário), Porta-Estandarte, Vaqueirada (guardiã do boi), Tuxauas (chefes das tribos), e as Tribos Indígenas (masculina e feminina).

    • Organização Geral: Critérios de Organização e Conjunto Folclórico, Coreografia e a energia da Galera (torcida).

    Os itens são categorizados em avaliação individual, coletiva e artística, e a soma das notas obtidas em cada um desses 21 quesitos é o que define o grande campeão. 

    Após a confirmação do tricampeonato, a torcida do Malhadinho pôde celebrar efusivamente a importante conquista cultural e folclórica.

    Sites fora do ar: falha na Cloudflare derruba ChatGPT, X, Canva e outras grandes plataformas

    O serviço de distribuição de conteúdo em nuvem Cloudflare registrou uma instabilidade nesta terça-feira (18). A queda acabou afetando vários sites e apps, casos do X (Twitter) e ChatGPT.

    foto - reprodução

    De acordo com o Down Detector, os problemas começaram por volta das 08h50 (horário de Brasília). O próprio Down Detector estava com problemas de acesso.

    O X foi outra plataforma que não estava carregando corretamente. Ao tentar atualizar o feed, a mensagem “Ocorreu um erro. Tente recarregar a página" aparecia.

    No caso do ChatGPT, a mensagem de erro pedia para que uma ferramenta do Cloudflare fosse desbloqueada.

    Quando o acesso ao Down Detector foi estabelecido parcialmente, a página inicial do site mostrava que a AWS também estava com alta nas reclamações.

    Outros serviços como o Canva também registraram instabilidade possivelmente ligada ao serviço de nuvem.

    O que diz a Cloudflare?

    O site de status da Cloudflare reconheceu e informou o problema de conectividade. A página exibia a seguinte mensagem na última atualização sobre a Cloudflare Global Network. Esse update na página ocorreu por volta das 9h.

    “A Cloudflare está ciente e investigando um problema que afeta vários clientes: erros do Widespread 500, Cloudflare Dashboard e API também falhando. Estamos trabalhando para entender o impacto total e mitigar esse problema. Mais atualizações a seguir em breve”.

    FONTE - TECMUNDO.

    Impulsionando Amazônia para o centro da produção de conhecimento, VI Congresso DHJUS tem atividades iniciadas no MPRO

    Impulsionando a produção de pesquisa na Amazônia e projetando a região como um novo centro de conhecimento científico, o VI Congresso Internacional de DHJUS teve as atividades iniciadas nesta segunda-feira (17/11), no auditório do edifício-sede do Ministério Público de Rondônia (MPRO), em Porto Velho. Realizado com a proposta de pensar Direitos Humanos, Justiça e Desenvolvimento Sustentável na região, o evento reúne, até a próxima quinta-feira (19/11), reconhecidos nomes do universo jurídico local, nacional e do exterior, contando com a exposição de mais de 200 artigos científicos, reafirmando o papel crescente da Amazônia como referência no debate científico contemporâneo.

    FOTO - MPRO


    Com o tema Futuros Possíveis, o evento é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), sendo realizado em parceria com a Escola Superior do MPRO (Empro) e unidades correlatas de instituições de órgãos do sistema de Justiça – Poder Judiciário, Ministério Público do Trabalho e Defensoria Pública.

    A programação do congresso teve como primeira atividade o colóquio “Metodologias, Epistemologias Críticas e Produção de Conhecimento’, apresentado pelos Professores Doutores do Programa, Rodolfo de Freitas Jacarandá e Aparecida Luzia Alzira Zuin, coordenadora-geral do congresso.

    Ao fazer a abordagem inicial do colóquio, a pesquisadora falou da importância de discutir a construção da pesquisa na Amazônia, em uma perspectiva decolonial - abordagem que questiona a lógica colonial ainda presente na ciência e valoriza saberes, práticas e modos de investigação historicamente marginalizados. Enfatizou, ainda, os desafios epistemológicos contemporâneos e a necessidade de promover rupturas nos métodos disciplinares tradicionais.

    “Identificamos a necessidade de romper fronteiras disciplinares, articular teorias e métodos diversos e, ainda, construir objetos de estudos capazes de responder a problemas complexos, vinculados aos direitos humanos, Justiça social e à realidade amazônica”, disse.

    Discorrendo sobre esse olhar local, a coordenadora explicou que a chave de inovação do programa é investigar os fenômenos da Amazônia, problematizar a realidade de maneira mais aprofundada, de modo que a pesquisa deixe de ser apenas um trabalho acadêmico tradicional e se torne uma investigação da vida real, capaz de gerar impacto — social, econômico, tecnológico e cultural — condizente com as especificidades da região.

    A coordenadora celebrou a submissão de 269 artigos no congresso, afirmando ser este um marco nos contextos regional e nacional. “São trabalhos que tratam da região, num volume que demonstra que estamos nos deslocando para o centro do conhecimento”.

    Em sua participação no colóquio, o Professor Doutor Rodolfo Jacarandá falou sobre pensamento crítico; epistemologia do Sul Global, entre outros temas, trazendo ferramentas para a compreensão de como se constrói o conhecimento em uma perspectiva interdisciplinar, abordando fundamentos, tensões, limites e potencialidades.


    Painel

    Ainda na parte da manhã, a programação do congresso apresentou o painel com o tema “Luta Anticapacitista na Amazônia: Educação, Saúde e Trabalho”, tendo como coordenadora a procuradora do Ministério Público do Trabalho Camilla Holanda Mendes Rocha.

    O quadro de painelistas foi composto pela defensora pública em Rondônia Flávia Albaine Farias da Costa e pelas promotoras de Justiça do MPRO Flávia Barbosa Shimizu Mazzini e Luciana Ondei Rodrigues Silva.

    Com enfoques sobre a educação, as integrantes do Ministério Público, Mestras pelo Programa DHJUS, expuseram o cenário da oferta educacional sob a perspectiva da educação inclusiva. Flávia Barbosa falou sobre “Política pública intersetorial da Educação e Saúde à visibilização de crianças com transtorno de aprendizagem na rede pública de Porto Velho”.

    Fazendo uma explanação de sua dissertação de Mestrado, discorreu sobre a pesquisa produzida que demonstrou como falhas no processo de interlocução entre as pastas de Saúde e Educação no Município de Porto Velho prejudicam o rendimento escolar de crianças neurodivergentes.

    Conforme a investigação da promotora, em 2024, do total de crianças que aguardavam na fila da Neuropediatria na rede pública, 36,47% apresentavam queixas sobre o aproveitamento escolar, o que evidencia a procura significativa pelos serviços de saúde para o acionamento de suporte pedagógico dos estudantes.

    Ao ressaltar a importância da identificação precoce de alunos que necessitam apoio no processo de aprendizagem, a painelista defendeu a criação de um protocolo intersetorial entre Educação e Saúde como instrumento que visibilize estudantes neurodivergentes, tornando plena sua participação no processo de aprendizagem.

    “As barreiras não são das crianças e adolescentes, mas do sistema. As políticas públicas integradas dão condições para garantir a dignidade, aprendizagem, desenvolvimento e justiça social”, afirmou.

    A promotora de Justiça Luciana Ondei falou sobre “Os Desafios para garantir o direito à Educação das pessoas com deficiência no Estado de Rondônia”. Fazendo um retrospecto dos instrumentos que instituíram a educação inclusiva no Brasil, traçou um panorama da educação, perpassando desde o período de exclusão e segregação de estudantes com deficiência até a Constituição Federal e a instituição, em 2008, da Política Nacional da Educação Especial na Educação Inclusiva, que prevê a presença do aluno em escola regular.

    “A política de educação especial foi um marco importante, pois consolidou o movimento de inclusão, contrapondo-se a políticas anteriores que ainda previam escolas especiais e condicionantes para pessoas com deficiência acessarem o ensino regular”, afirmou.

    Mencionando a presença de mais de 16 mil estudantes com deficiência na rede pública em Rondônia, Luciana Ondei destacou os desafios na oferta da política pública para esse público. Entre os obstáculos, citou a importância do poder público e das escolas na eliminação de barreiras.

    “Se o Estado prover acessibilidade, que é um dos pilares da inclusão, o aluno conseguirá ter acesso à educação e poderá se preparar, se desenvolver para o trabalho, ter condições de exercer os seus direitos como qualquer outro cidadão”, ressaltou.

    Trabalho - A defensora pública em Rondônia Flávia Albaine Farias da Costa fez uma reflexão sobre como pessoas com deficiência estão efetivamente incluídas em postos de trabalho, problematizando a presença formal desse público no mercado, sem o efetivo exercício das atividades profissionais devido à falta de acessibilidade e barreiras sociais.

    “De acordo com estudos, o indicador de empregabilidade das pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho no Brasil é de apenas 2%, enquanto que em países mais desenvolvidos é de até 45%. Além disso, grande parte das vagas destinadas a pessoas com deficiência ainda não foi ocupada”, disse a painelista.

    FONTE - MPRO.

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