Brasil – Um crime brutal abalou Itapajé, no Ceará, na madrugada desta sexta-feira (6 /5). Marina Mota, uma jovem de 28 anos, foi assassinada a tiros dentro de sua própria residência, na Rua Expedito Matos, bairro Esmerino Gomes. O homicídio, ocorrido na presença de seu filho de 6 anos, que, segundo moradores, é autista, chocou a comunidade e gerou uma onda de comoção. A jovem, conhecida por sua beleza e trabalhos fotográficos na cidade, foi vítima de uma invasão violenta que terminou em tragédia.
Segundo o repórter local Luis Carlos, conhecido como “Luisinho da Rádio”, os assassinos invadiram a casa de Marina pela parte dos fundos e dispararam várias vezes contra ela. A polícia militar foi acionada e chegou rapidamente ao local, onde iniciou as primeiras averiguações. A perícia forense foi chamada para coletar evidências, mas, até o momento, os autores do crime seguem foragidos, e a motivação permanece desconhecida. A criança, que presenciou o ataque, não foi ferida, mas não há informações oficiais sobre seu estado emocional ou se está recebendo apoio psicológico.
Marina era uma figura querida em Itapajé, reconhecida como uma jovem muito bela na cidade. Sua amiga, a renomada maquiadora local Lolla Oliveira, expressou profunda tristeza em uma postagem nas redes sociais: “Vou lembrar de você assim: alegre, carismática, engraçada, ‘sem uma pilha a menos’. Sempre muito solicita todas as vezes que me atendia, e tive o prazer de registrar seu último aniversário. Que Deus te receba de braços abertos e cuide do seu menino aqui embaixo. Ainda sem acreditar…”. A homenagem reflete o impacto que Marina tinha na comunidade, onde era admirada por seu carisma e beleza.
Moradores do bairro Esmerino Gomes ainda tentam processar o ocorrido. “É devastador saber que uma mãe foi tirada assim, na frente do filho pequeno, que ainda é especial. Como essa criança vai superar isso?”, lamentou uma vizinha, que preferiu não se identificar. O caso reacende preocupações com a crescente violência em Itapajé, um problema que, segundo Luisinho da Rádio, reflete a “falta de paz” no município e no país. Em uma live nas redes sociais, ele pediu orações e destacou a necessidade de “se aproximar de Deus” para enfrentar a onda de criminalidade.
A Polícia Civil assumiu as investigações para identificar os responsáveis e esclarecer as circunstâncias do crime, que é tratado como possível feminicídio. A comunidade, ainda em choque, espera por justiça e clama por medidas que tragam mais segurança. Enquanto isso, o futuro do filho de Marina permanece como uma preocupação central, com amigos e vizinhos se mobilizando para oferecer suporte. (cm7)