Últimas Notícias
Brasil

Importância da biossegurança para prevenir influenza aviária em aves é reforçada pelo governo de RO

Após a confirmação da morte de um irerê (espécie de pato) por influenza aviária (H5N1), no Zoológico de Brasília, o governo de Rondônia reforçou o alerta para prevenção da influenza aviária no plantel avícola do estado. A confirmação da circulação viral da influenza aviária de alta patogenicidade em Brasília, foi confirmada na terça-feira (3), pelo governo do Distrito Federal. O zoológico onde aconteceu a detecção do foco está fechado desde o dia 28 de maio, após duas aves silvestres serem encontradas mortas no parque.



Diante do aumento de casos em países vizinhos e da detecção do vírus em duas regiões brasileiras (Sul e Centro-Oeste), considerando ainda o potencial prejuízo econômico e os riscos à saúde pública, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) reforça o alerta para que sejam redobradas as medidas de biossegurança nas propriedades avícolas rondonienses.


As principais ações são:


CONTROLE DE ACESSO ÀS GRANJAS


Implantar barreiras físicas e sanitárias (cercas, portões, pedilúvios e rodolúvios);

Restringir a entrada de pessoas e veículos às áreas de produção, permitindo apenas o acesso de profissionais autorizados e treinados; e

Manter registros de visitantes e funcionários.

HIGIENE E DESINFECÇÃO 


Garantir a higienização adequada de calçados, roupas e equipamentos antes do ingresso às instalações;

Utilizar roupas e calçados exclusivos dentro da granja; e

Realizar a desinfecção periódica de galpões, utensílios e veículos utilizados na produção.

MANEJO SANITÁRIO RIGOROSO 


Adotar um manejo integrado de saúde animal, com acompanhamento constante de um médico veterinário;

Realizar a vacinação obrigatória e testes sorológicos de acordo com o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA); e

Monitorar diariamente a saúde das aves e notificar imediatamente à Idaron sobre qualquer sinal clínico suspeito (como apatia, queda na postura, secreções nasais ou aumento de mortalidade).

PROTEÇÃO CONTRA AVES SILVESTRES 


Instalar telas de proteção em todas as aberturas dos galpões;

Eliminar atrativos como restos de ração ou água exposta que possam atrair aves migratórias ou silvestres; e

Manter os galpões sempre fechados e com estrutura íntegra.

CAPACITAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO


Promover treinamentos periódicos para funcionários sobre práticas de biossegurança e sinais clínicos da influenza aviária; e

Estimular a cultura da prevenção como responsabilidade coletiva de todos os envolvidos na cadeia produtiva.

COMUNICAÇÃO COM AUTORIDADES SANITÁRIAS 


Estabelecer um canal direto com os órgãos estaduais e federais de defesa agropecuária; e

Participar ativamente dos programas de vigilância, e estar atualizado quanto aos protocolos de emergência sanitária.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, destacou que a manutenção da sanidade do plantel avícola de Rondônia depende do comprometimento de todos os elos da cadeia produtiva. “O reforço nas medidas de biossegurança não apenas previne a entrada da influenza aviária nas granjas, como também fortalece a credibilidade do Brasil como fornecedor de carne de frango.”

Candidatos podem atualizar dados nas inscrições da CNH Social; guia digital com passo a passo é desenvolvido pelo Detran-RO

O projeto da CNH Social foi o destaque da coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (4), na sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), no auditório da Escola Pública de Trânsito (Eptran), em Porto Velho. Dentre os pontos abordados, o anúncio de que os candidatos que já realizaram suas inscrições, e que porventura marcaram algum item incorreto no cadastro, poderão editar as informações, desde que não seja o nome e o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do inscrito.



Para facilitar as correções, a equipe de tecnologia do Detran-RO elaborou o Manual Portal CNH Social, com o passo a passo a ser seguido pelo candidato que deseja corrigir as inconsistências nas informações da inscrição. O guia é digital e pode ser acessado de um computador ou celular, pelo link https://rondonia.ro.gov.br/wp-content/uploads/2025/06/Manual-Alterar-CNH-Social.pdf


Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a CNH Social é um projeto de cidadania e inclusão social, permitindo que os rondonienses tenham acesso à primeira habilitação de forma gratuita e segura.


PERMISSÃO DE CORREÇÕES


De acordo com o coordenador do setor de Tecnologia da Informação do Detran-RO, Franco Luiz Bianchini Maciel, “desde segunda-feira (2), o candidato que já realizou a sua inscrição, mas preencheu algum campo errado, pode editar a informação, desde que não seja o CPF nem o nome do pretendente. É importante reforçar que a edição das informações será permitida apenas uma vez”, explicou.


Para acessar, o candidato deve se logar no sistema pelo “gov.br”, clicar em “Perfil”, e depois em “Meu Cadastro”. Com o formulário na tela, será possível editar a informação desejada.


Exemplo: se o candidato marcou categoria A ao invés de AB, na correção poderá remarcar a opção desejada. Feita a modificação, é necessário salvar as alterações antes de sair do sistema. As orientações são válidas tanto pelo computador quanto pelo celular. Todos os itens podem ser alterados, exceto nome do candidato e CPF.


O Departamento Estadual de Trânsito lembra também que o cadastro é realizado com o número do Número de Identificação Social (NIS), que identifica um cidadão para efeitos de recebimento de benefícios sociais. Sem este cadastro, não há possibilidade de inscrição.


Durante a entrevista coletiva, o diretor-geral do Detran-RO, Sandro Rocha, orientou sobre a necessidade dos candidatos, antes de preencherem o formulário de inscrição, lerem atentamente o edital do programa, disponível no site do Departamento. “Lá no edital constam todos os procedimentos para que não ocorram imprecisões e todos possam participar em igualdade de condições”, frisou.


PRINCIPAIS INCONSISTÊNCIAS


O Detran-RO elencou as principais inconsistências dos candidatos ao preencher o formulário de inscrição e faz alerta para que utilizem a ferramenta de editar as informações, corrijam seus cadastros e salvem as novas informações.


Veja os principais equívocos relatados pelos próprios candidatos ao Detran-RO:


Marcar Pessoa com Deficiência (PcD) de forma incorreta;

Ao se inscrever o sistema “GOV.BR” puxa automaticamente o e-mail cadastrado. Verificar se este é o e-mail atual que utiliza, pois é imprescindível que esteja válido e com acesso pelo candidato. O protocolo de inscrição é encaminhado para este endereço eletrônico cadastrado. Se não for o atual, edite, corrija e salve para receber todas as informações por lá;

Outro item é a opção de selecionar a cidade. Muitos candidatos não observam e prosseguem com a cidade errada. Sendo assim, a inscrição é finalizada para outro município. Este campo deve ser corrigido também para que o candidato concorra no município que possui residência, que deve coincidir com o município registrado no CadÚnico. Se as informações não coincidirem, o candidato será desclassificado;

Atenção também no preenchimento da categoria. Categoria A (somente moto); categoria B (somente carro); categoria AB (moto e carro);

A inscrição é feita única e exclusivamente pelo site do Detran na aba da CNH Social.

A diretora técnica de habilitação, Aline Pinto, evidenciou a importância de todos os candidatos lerem atentamente o edital, preencher com atenção o formulário de inscrição e aguardar o resultado. “Lembrando que as inscrições se estendem até o dia 30 de junho, até às 23h59 min, somente pelo site do Detran-RO.”


O projeto de inclusão vai proporcionar, neste primeiro momento, 1.500 Carteiras Nacional de Habilitação (CNH) de forma totalmente gratuita. Esta é uma iniciativa do governo de Rondônia, com realização do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO) e Secretaria de Estado da Mulher, da Família, da Assistência e Desenvolvimento Social (Seas).

Cinema para garimpeiros fazia sucesso com terror brasileiro e lutas marciais

Cinema para garimpeiros fazia sucesso com terror brasileiro e lutas marciais

MONTEZUMA CRUZ*

Em Periquitos, o primeiro garimpo onde trabalhou, Nilsinho viu muito ouro em movimento. Falo de Eunilson Ribeiro, um dos personagens do meu livro Território dourado, que levou o cinema aos garimpos do Rio Madeira durante os anos 1980.  “Eu e muitos prepostos de grupos comprávamos na fonte; vi muitas vezes aviões fretados pelo Banco Central pousarem na pista do Aeroporto Belmont com milhões de cruzeiros acondicionadas em caixas de papelão”, ele conta. Essa situação antecedeu ao período em que decidiu enveredar pelo cinema 16 milímetros.

Bruce Lee um dos maiores vultos das artes marciais do mundo, foi também herói para os garimpeiros reunidos em Embaúba, Rio Madeira (foto divulgação).

Nilsinho foi ligado à empresa Pini, Andrade & Gonçalves. Este último era diretor do Banco Mercantil de São Paulo S/A e casado com a filha do banqueiro Gastão Vidigal, simplesmente o dono. A agência em Porto Velho funcionava na Avenida Carlos Gomes.

“Imagine você, eu trabalhando para o genro do bilionário...até que o gerente da agência soube disso no ato dele abonar a minha assinatura. Aí, passou a me tratar como um rei, e sempre que eu voltava ali tinha tudo à disposição, afinal, em minha conta entrava toda semana o equivalente a dez quilos de ouro” – recorda.

Nilsinho Ribeiro (e) conta sua história de comprador de ouro, operador de centro telefônico, vendedor de bolo e gerente de cinema (foto Raíssa Dourado).


Nilsinho emitia muitos cheques, e mesmo quando não tinha fundos suficientes, o banco pagava e o comunicava por telefone, acertando tudo nos depósitos seguintes.

Um longo trecho da Rua Campos Sales e outro trecho da Avenida 7 de Setembro concentravam dezenas de lojas de compra e venda de ouro, o que resultava num movimento incomum na Capital de Rondônia. “A mais famosa pertencia ao comerciante Edgar Queiroz”, opina Nilsinho.

“Eu fiz de tudo um pouco no garimpo e ele marcou a minha vida”, ele diz. Ali mesmo no Embaúba foi sócio-proprietário da empresa Dago e Nilson, um posto de gasolina e óleo diesel. Dormiam nos quartos de madeira e atendiam até de madrugada. No balcão vendiam bolos fabricados no Bar do Canto e ofereciam um serviço especial de comunicação por radiomamador modelo Yaesu que transmitia mensagens para outro aparelho instalado numa sala em Porto Velho.

Nesse lugar uma pessoa recebia o chamado do garimpo e o acoplado ao telefone que completava a chamada interurbana. “Outro sucesso, pois os garimpeiros localizavam parentes, amigos, esposas, namoradas, e o mundo ficava bem perto deles.”

Algumas histórias desse mundão amazônico ocidental antes da internet foram contadas por Nilsinho no filme documentário "Vozes da Memória", dirigido por Raissa Dourado, filha dele. (Há indicação com link, no final deste texto).

Em sociedade com Dagoberto Freitas – hoje nos Estados Unidos – e Edmilson Lacerda, o "Baleia", ele fundou o Cine Embaúba, o glamour da sétima arte para os garimpeiros nos anos 1980. Voltava de uma viagem ao Rio de Janeiro onde se inspirava no slogan: “Cinema também é cultura”, do empresário de cinemas Luiz Severiano Ribeiro. Mandou colocá-lo numa placa, fazendo ver aos garimpeiros que eles faziam parte daquele bom momento.

O ingresso custava um grama de ouro e a bilheteria faturava o tufo em todas as sessões. Os filmes vinham enlatados da distribuidora de Manaus, em aviões teco-tecos, pousando numa pista precária do garimpo Embaúba. Com o amigo sócio Dagoberto Freitas, Nilsinho adquiriu um projetor 16 milímetros, de segunda mão. Dagoberto é filho do notável engenheiro José Otino de Freitas, o idealizador do projeto do Palácio Presidente Vargas, ex-sede do Governo de Rondônia e hoje Museu da Memória Rondoniense.

Ao relento, o cinema era cercado por lona, não tinha teto, e assentava-se em um terreno de ladeira onde a posição dos bancos facilitava a visão de cada pessoa. “Compramos duas cornetas e instalamos lá no alto de uma árvore samaúma, de onde a voz do locutor Boquileo irradiava por todo o garimpo anunciando não apenas o cartaz cinematográfico, mas avisos de utilidade pública, e tocava muita música que os garimpeiros dedicavam para os amigos ou para as mulheres que os visitavam”, ele conta.

Nilsinho menciona nostálgico o nome de sua mãe, dona Jandira Gomes, esposa de Eunilson Ribeiro (pai), falecida aos 90 anos. “A tela eu fiz emendando três lençóis brancos que furtei dela, e é lógico que minha mãe deu falta e me passou uma esculhambação.”

Na estreia passou o filme "O roubo das calcinhas", uma comédia pornochanchada brasileiro de 1975 dirigido por Sindoval Aguiar e Braz Chediak. Mas, segundo Nilsinho, os garimpeiros não gostavam muito desse estilo, preferiam mesmo as lutas de Bruce Lee que também passavam nos cinemas de Porto Velho, e adoravam o ator Zé do Caixão (José Mojica Marins).

Bruce Lee, nascido Lee Gunfam em 27 de novembro de 1940, foi um artista marcial, ator, diretor de cinema, roteirista e filósofo sino-americano amplamente reconhecido por ter popularizado as artes marciais no cinema ocidental durante a década de 1970. Verdadeira lenda do esporte e da cultura pop que morreu prematuramente em 20 de julho de 1973.

José Mojica Marins, o Zé do Caixão, fez filmes os primeiros filmes de terror no Brasil, ainda na década de 1960; no garimpo tinha mais aceitação que pornochanchadas (foto divulgação).

José Mojica Marins, diretor, ator, roteirista, o conhecido “Zé do Caixão', teve tanto público quanto o comediante Mazzaropi. Personagem emblemático, ele é considerado pela crítica um dos precursores do gênero gore e do cinema de terror no Brasil.

“Foi sucesso total a exibição daquele filme chamado "À meia-noite levarei sua alma" e sua sequência: "Esta noite encarnarei no teu cadáver." Os garimpeiros se banhavam, vestiam suas melhores roupas, e iam para o cinema; o vaivém na corrutela animava o comércio do Embaúba, formado por pequenos bolichos de utensílios de alumínio e plástico, açougues, restaurantes e farmácias, a exemplo de outros ao longo do Rio Madeira.

A história desse cinema teve outras mãos em originalidade, mesmo que tenham sido arregimentadas a fórceps por Nilsinho, ao surrupiar os lençóis do guarda-roupa da própria mãe. Essa ansiedade por ganhar algum dinheiro levando a diversão ao garimpo resultou em numeroso público que, na avaliação dele, comparava-se ao das sessões da tarde e da noite nos cinemas de Porto Velho.

Livro deste autor, relatando a política mineral em Rondônia e ascensão e a queda da zona boêmia em Porto Velho.

Dona Jandira também criou Cláudia e Janari. Ela nasceu no seringal Canaã Central, hoje município de Ariquemes, e ali viveu décadas na terra herdada dos pais e que um dia foram arrendadas por um senador do Estado do Amazonas. Com isso, dona Jandira estudou em Manaus e teve esse político como padrinho.

“Minha mãe viajava de lá para cá pelo Rio Madeira, entrando pelo Rio Jamari, e para chegar ao Canaã trocava de barco perto da Cachoeira de Samuel, onde foi construída a primeira usina hidrelétrica do velho território federal”, lembra Nilsinho.

Na convivência com indígenas, dona Jandira aprendeu seus cânticos. A aventura cinematográfica dele no Embaúba.

Tudo durou enquanto pipocavam tiros de revólver e metralhadora na floresta numa disputa ferrenha entre grandes grupos e os verdadeiros donos do bamburro dourado. Grupos poderosos, apoiados pela força policial rondoniense, fizeram vários ataques às corrutelas a título de prender traficantes de drogas, assassinos, ou fugitivos da justiça de outros estados.

Findo esse período, Nilsinho se mudou para o garimpo do Teotônio, mais próximo de Porto Velho, imaginando repetir o sucesso do seu “cinema também, é cultura.” Montou o Cine Eldorado, mas se desiludiu, porque, ao contrário do distante Embaúba, os atrativos alcoólicos, alimentícios e as casas noturnas da Capital estavam a “um pulo” do Teotônio.

Toda noite eles se juntavam e iam para Porto Velho, onde encontravam restaurantes, cinema e mulheres à vontade. Pronto, ia embora o sonho empreendedor, da mesma maneira como outros sonhadores deixaram nas entranhas da memória seus pequenos comércios no Embaúba.

Antes de encerrar o ciclo do cinema, nosso personagem ainda viveu dias de euforia. Um delegado de polícia valia-se de suas relações com rufiões da prostituição para “importar” mulheres de Goiânia a peso de ouro, com estadia muito bem paga.

Antes de encerrar essa longa aventura ao longo do rio, numa noite Nilsinho e outros organizadores promoveram um show de strip-tease em clima de intenso empurra-empurra. Quando apagaram as luzes e o projetor iluminava as garotas no palco, eles se surpreenderam com os garimpeiros acendendo suas lanternas para não perder um só detalhe da dança.

“No dia seguinte, com as borocas cheias de dinheiro, a disputa entre eles foi grande: todos queriam escolher e sair com as mais bonitas, e todas elas eram bonitas”, acrescenta Nilsinho, um ser feliz com as lembranças de sua história – a história dos  garimpos do Madeira.

---------------------

Texto anterior - Vinte anos atrás, pesquisador do Museu Goeldi resgatava língua Tupi em aldeia de Rondônia

*Chegou a Rondônia em 1976. Em dois períodos profissionais esteve no Acre, norte mato-grossense, Amazonas, Pará e Roraima, a serviço da Folha de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil. Acompanhou a instalação do Centro de Triagem de Migrantes em Vilhena e a chegada dos recursos financeiros da Sudam, Polamazônia e Polonoroeste durante a elevação do antigo território federal a estado. Deu ênfase à distribuição de terras pelo Incra, ao desmatamento e às produções agropecuária e mineral. Cobriu Mato Grosso antes da divisão do estado (1974 a 1977); populações indígenas em Manaus (AM); o nascimento do Mercosul (1991) em Foz do Iguaçu, na fronteira brasileira com o Paraguai e Argentina; portos, minérios e situação fundiária no Maranhão; cidades e urbanismo em Brasília (DF).


--------------------------------

Nota de responsabilidade
As opiniões expressas neste texto são de inteira responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a posição editorial deste jornal.

Publicidade

Restos m#rt4is de homem são encontrados em mata na zona rural de Porto Velho

Na manhã desta quinta-feira (5), agentes da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra a Vida (DERCV) localizaram os restos mortais de Robério Merêncio da Silva, de 29 anos, desaparecido desde 5 de abril deste ano. 

foto - reprodução

A ossada foi encontrada enterrada em uma área de mata na região do ramal do Boto, na linha Bacia Leiteira, às margens da BR-364, na zona rural de Porto Velho.

De acordo com as investigações, Robério foi assassinado após uma discussão com a esposa. O cunhado, insatisfeito com a situação, teria planejado o homicídio. 

Durante a operação policial realizada no bairro São Francisco, na zona Leste da capital, três homens foram presos e confessaram o crime. Entre os detidos está o cunhado da vítima, apontado como o principal articulador.

As apurações indicam que Robério foi morto com golpes de faca e facão, e posteriormente enterrado em uma cova rasa na área onde seus restos mortais foram localizados. A esposa da vítima afirmou não ter conhecimento do crime.

A motivação está relacionada à briga conjugal, que teria despertado a revolta do cunhado, levando-o a planejar o assassinato e a ocultação do cadáver com a ajuda de comparsas. 

As investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes do caso e identificar outros possíveis envolvidos.

Publicidade

Prefeitura entrega três voadeiras para atender comunidades do baixo Madeira

Ao total, serão nove embarcações entregues até o final do ano

Na manhã desta quinta-feira (5), a Prefeitura de Porto Velho realizou a entrega de três voadeiras novas para atender as comunidades localizadas na região do baixo Madeira. A solenidade aconteceu no Prédio do Relógio e contou com a presença de autoridades públicas, servidores e sociedade.



De acordo com o prefeito Léo Moraes, essa entrega contempla a integração dessas localidades aos serviços disponibilizados pelo poder público, beneficiando diretamente na melhoria do acesso à comunidade.


“Essa entrega representa muito para quem vive em áreas distantes do perímetro urbano de nossa cidade. As comunidades ribeirinhas precisam da presença efetiva dos serviços públicos, sendo que essas voadeiras garantirão agilidade e melhor qualidade de vida”, destacou o prefeito Léo Moraes.


De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jaime Gazola, a utilização dessas voadeiras terá como foco a facilitação aos atendimentos médicos e de enfermagem, apoio às ações de vacinação, além de garantir mais agilidade em situações de urgência e emergência.


“Isso vai acelerar em quase duas horas o transporte das pessoas que precisam fazer uma remoção imediata para Porto Velho. O fortalecimento do sistema público de saúde faz parte de ações integradas, que visam o bem-estar da população”, afirmou Jaime Gazola.


Essa entrega faz parte de um investimento total de R$ 825.594,00, oriundo de emenda parlamentar da deputada federal Cristiane Lopes, e que prevê a destinação de nove voadeiras para as comunidades ribeirinhas, sendo que as outras seis serão entregues entre o final de junho e o início de julho.


As comunidades inicialmente contempladas com os novos veículos serão Cujubim Grande, Papagaios e Cavalcante, regiões que se beneficiarão diretamente da melhoria no acesso.


Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Prefeitura intensifica serviços de patrolamento em Porto Velho

Os trabalhos visam melhorar a trafegabilidade e a infraestrutura viária

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação (Semob), está executando serviços de patrolamento na rua Satélite e vias adjacentes, no bairro Planalto II. A ação tem como objetivo melhorar as condições de tráfego, reduzir buracos e garantir maior segurança viária aos moradores da região.



Além do Planalto II, a Semob já concluiu o patrolamento no ramal da Granja e avança com os trabalhos no Habitar Brasil, atendendo a demandas prioritárias dessas localidades.


"Essas intervenções fazem parte da manutenção preventiva que realizamos em toda a cidade, garantindo vias mais dignas e acessíveis à população", destacou o secretário da Semob, Geraldo Sena.


Os serviços seguem o cronograma estabelecido, e a Prefeitura reforça seu compromisso com a pavimentação e recuperação contínua de ruas em todas as zonas da capital.


Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Lula diz que Marina “não consegue engordar” porque tem muito trabalho

Presidente discursava, durante coletiva em Paris, sobre a importância e as dificuldades de preservação do meio ambiente

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta quinta-feira (05), durante coletiva de imprensa na França, que a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva está "magrinha" de tanto trabalhar.



"E a minha ministra está ali, você viu ela? Bem magrinha, dá uma olhada pra Marina, de trabalhar, de trabalhar. Ela saiu do Acre, na Amazônia, pra ver se ficava mais robusta lá em Brasília, mas dão tanto trabalho para ela que ela não consegue engordar", afirmou.


No discurso, ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, Lula defendeu uma conversa entre os agricultores de ambos os países.


"Isso é de trabalhar, isso é de viajar, isso é de defender, isso é de tentar cuidar de um país que foi descuidado durante muito tempo", completou sobre Marina.


A fala acontece pouco tempo depois de a ministra ter se retirado de uma oitiva da Comissão de Infraestrutura do Senado quando foi desacatada por parlamentares.


Na ocasião, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou que "a mulher merece respeito, a ministra, não". Logo depois, Marina, que já tinha tido um desentendimento anterior com o presidente da comissão, senador Marcos Rogério (PL-RO), se retirou do local.


Posteriormente, em entrevista à CNN, Marina disse que se sentiu "agredida", mas não "intimidada".


"Você se sente agredida; porém, não intimidada. Não me senti em nenhum momento intimidada por aquelas atitudes. Tudo o que eles querem é falar alto, bater na mesa e falar grosso", afirmou Marina ao CNN 360°.

Tripulação abandona navio de carga que pegou fogo na costa do Alasca

Embarcação transportava centenas de veículos elétricos; ninguém ficou ferido

A tripulação de um navio cargueiro que transportava cerca de 3 mil veículos, incluindo 800 veículos elétricos, abandonou a embarcação na costa do Alasca depois que um incêndio ocorreu a bordo, disse o operador Zodiac Maritime na quarta-feira (4).



Os 22 membros da tripulação foram retirados com segurança do navio depois que eles não conseguiram apagar o fogo, disse a empresa enquanto se concentrava em salvar a embarcação. Eles saíram de barco salva-vidas e foram transferidos para um navio mercante nas proximidades em conjunto com a Guarda Costeira dos EUA.


A embarcação, Morning Midas, estava localizada a 482,8 km a sudoeste de Adak, no Alasca, disse a Guarda Costeira em sua conta no X. O navio com bandeira da Libéria deixou o porto chinês de Yantai em 26 de maio e estava a caminho de Lázaro Cárdenas, no México, segundo dados do LSEG.


Fumaça foi inicialmente vista subindo de um convés carregado com EVs, disse a empresa. Não está claro que marca de veículos o navio estava carregando. Os incêndios relacionados com veículos elétricos em navios são difíceis de extinguir devido ao calor gerado e ao risco de reacendimento, que pode persistir por dias.


A Guarda Costeira disse que uma tripulação aérea e um navio de patrulha foram enviados para ajudar com a situação e três embarcações já estavam no local. Os incêndios a bordo de navios, particularmente em navios de contêineres, embarcações com automóveis e outros veículos são uma grande preocupação para as seguradoras.


A Steamship Mutual, uma das seguradoras da Morning Midas, não respondeu a um pedido de posicionamento da agência Reuters.


Incidentes como esses em todos os segmentos de embarcações atingiram o nível mais alto em uma década em 2024, de acordo com a seguradora Allianz Commercial. (cnn Brasil)

Esquema de rifas: Casal de influenciadores volta a ser preso no RS

Gladison Pieri e Pamela Pavão movimentavam milhões em contas bancárias por meio de esquema ilegal, segundo polícia

Brasil - O influenciadores digitais Gladison Pieri e Pamela Pavão voltaram a ser presos, na última quarta-feira (4), segundo a Polícia Civil. A prisão ocorreu em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.



Os dois foram indiciados pela Polícia Civil por conta de um esquema de rifas ilegais feito pelas redes sociais. Ao longo da investigação, o casal já havia sido preso. Contudo, Pamela foi liberada após prestar depoimento. Já Gladison, preso em flagrante por porte ilegal de arma, foi solto após pagar fiança.


Ambos foram indiciados pelos crimes de exploração de jogos de azar, contra a economia popular, associação criminosa e lavagem de dinheiro.


A investigação apontou que os suspeitos divulgavam rifas no valor de 10 centavos para prêmios como casas, apartamentos, motos, dinheiro e carros de luxo. Segundo a polícia, os prêmios eram entregues, porém sempre para pessoas próximas aos influenciadores. Além disso, uma lavagem de dinheiro era cometida pelo casal, que realizava movimentações milionárias em suas contas bancárias.


Esses valores eram misturados com outros obtidos por meio de empresas dos suspeitos, que prestavam serviços ou vendiam produtos paralelos.


Em abril, o casal aceitou fazer um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com o Ministério Público do Rio Grande do Sul para não ser processados.


O site não conseguiu contato com a defesa do casal até a publicação desta reportagem. (cnn Brasil)

Polícia Federal deflagra operação de combate à organização criminosa especializada em migração ilegal

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, em Rondônia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (5/6), a Operação Dark Passage, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na promoção de migração ilegal de brasileiros com destino aos Estados Unidos da América. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, de forma simultânea nos estados de Rondônia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.



As investigações indicam que os integrantes do grupo criminoso atuavam em rede, promovendo a saída irregular de brasileiros do território nacional por meio de rotas clandestinas. O esquema utilizava empresas de turismo para enviar pessoas ao México, de onde seguiam de forma irregular aos Estados Unidos.


A ação representa mais uma iniciativa da Polícia Federal no combate aos crimes transnacionais, com foco especial na migração ilegal, tráfico de pessoas e violações de direitos humanos, reafirmando o compromisso da instituição com a proteção das fronteiras e a defesa da dignidade dos migrantes.


Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

Adolescentes são resgatados de trabalho infantil em Ariquemes, RO

Adolescentes tinham de 14 a 17 anos e estavam expostos a sobrecarga física e realizavam jornadas de trabalho excessivas.

Pelo menos 14 adolescentes foram resgatados de uma situação de trabalho infantil durante uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Empresa (MTE) em Ariquemes (RO). Segundo o MTE, os menores têm entre 14 e 17 anos.

Trabalho infantil — Foto: Ministério do Trabalho e Emprego


Na fiscalização, os servidores observaram que os adolescentes estavam expostos a “sobrecarga física e jornadas excessivas”, com risco elevado de desenvolver “deformidades ósseas e lesões na coluna”. Oito atuavam na lavagem de veículos, quatro no carregamento de mercadorias e lixo e dois vendiam paçoca como ambulantes em semáforos.


Os que atuavam nos semáforos estavam sujeitos à exposição ao sol e à chuva, além de correrem risco de acidentes de trânsito, inclusive atropelamentos.


De acordo com o MTE, entre os adolescentes identificados, pelo menos três haviam abandonado a escola. As fiscalizações iniciaram em maio e seguem durante o mês de junho.


O MTE informou ainda que os documentos apresentados pelos empregadores serão analisadas e que serão lavrados os autos de infração por exploração de trabalho infantil.

Por g1 RO

Dnit inicia obras emergenciais em pontes de Candeias do Jamari, RO

Segundo Dnit, a previsão é liberar o tráfego na ponte mais nova em até 60 dias e concluir todas as intervenções em até um ano. A obra será executada com tecnologia extradossada.

As obras emergenciais nas pontes sobre os rios Candeias e Novo (Jacutinga), na BR-364, em Candeias do Jamari (RO), já foram iniciadas. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), três estruturas passam por reparos.



De acordo com o Dnit, a recuperação das travessias está em fase decisiva. A previsão é liberar o tráfego na ponte mais nova em até 60 dias e concluir todas as intervenções em até um ano. A obra será executada com tecnologia extradossada, que utiliza cabos de aço externos para reforçar a estrutura.


Mais de 20 operários atuam na ponte mais nova sobre o rio Candeias, no sentido Porto Velho–Vilhena (RO). Outras frentes de trabalho avançam com a montagem de ferragens, carpintaria, terraplenagem, construção do canteiro central e abertura de acessos para máquinas pesadas.

Dnit inicia obras emergenciais em pontes de Candeias do Jamari 


As intervenções começaram após vistorias identificarem problemas nas duas pontes localizadas no km 693 da rodovia. A estrutura mais antiga, com cerca de 60 anos, foi interditada. A ponte mais nova, de 2009, opera em sistema de “pare e siga” desde que uma trinca foi detectada no centro da pista.


Durante a execução, o Dnit informou que poderá realizar interdições temporárias, inclusive à noite, e restringir a passagem de veículos pesados, conforme o avanço das etapas mais sensíveis da obra.


Entenda o que está acontecendo

Pontes sobre o rio Candeias


A ponte antiga sobre o rio Candeias, localizada no km 694 da BR-364, entre Candeias do Jamari e Porto Velho (RO), foi interditada no 17 de janeiro de 2025, pois a estrutura apresentava fissuras.


Com isso, o Dnit desviou o tráfego para a segunda ponte existente no local, que anteriormente operava no sentido Porto Velho para Candeias do Jamari. Essa ponte passou a funcionar provisoriamente em mão dupla para acomodar o fluxo de veículos.


Após uma inspeção do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) nesta outra ponte, falhas estruturais também foram encontradas. O órgão enviou um ofício ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), solicitando laudos antigos, dados de monitoramento e informações sobre os prazos para recuperação da estrutura.


Em resposta, o Dnit interditou parcialmente o tráfego na segunda comprometida para controlar o fluxo. Desde então, os motoristas enfrentam uma espera de cerca de 30 minutos para atravessar.

Por g1 RO

Publicidade