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'Tive que recomeçar', relata tutora que teve parte do lábio arrancado por cachorro em RO

A trajetória de superação de Natani Santos, 35 anos, tem sensibilizado moradores de Ji-Paraná e de outras regiões após o ataque que sofreu do próprio cachorro, em maio de 2025. O incidente deixou sequelas físicas e emocionais profundas, mas também marcou o início de uma reconstrução pessoal.

FOTO - REDES SOCIAIS

Natani contou que, após o acidente, retornou para o Acre em busca de acolhimento familiar e de atividades que sempre fizeram parte de sua identidade. Ela voltou a dançar, retomou projetos deixados de lado e voltou a se apresentar em eventos particulares. Segundo ela, reencontrar esses espaços foi essencial para equilibrar a mente e reorganizar a rotina.

O ataque ocorreu na casa onde vivia, envolvendo Jacke, um chow-chow adotado ainda filhote e seu companheiro por cinco anos. Naquele dia, o animal rosnou e avançou de maneira repentina, causando ferimentos graves no lábio superior. Após atendimento no hospital, Natani recebeu alta, mas já apresentava comprometimento significativo na região atingida.

O caso chamou a atenção do Projeto Leozinho, em Santa Catarina, que oferece procedimentos gratuitos de reconstrução facial. Natani passou por duas cirurgias e aguarda a terceira etapa, que deve concluir o processo de reestruturação do lábio.

A repercussão do episódio ganhou força nas redes sociais, principalmente após a eutanásia do cachorro. Jacke foi levado ao Centro de Zoonoses por decisão do marido de Natani, que temia pela segurança dos filhos. O animal ficou cinco dias em observação, apresentou comportamento agressivo, teve doenças descartadas e acabou sacrificado. A decisão gerou críticas e ameaças ao casal.

Depois do trauma, Natani decidiu deixar a casa onde tudo aconteceu, pois o local trazia lembranças constantes do ataque. Em Rio Branco, busca restabelecer sua vida com suporte psicológico e o apoio próximo da família. Em suas redes sociais, compartilha momentos que considera importantes para restaurar o bem-estar emocional.

Ela relata que, no início, tentou ocultar o episódio, apagando registros e evitando falar sobre o assunto. Com o passar do tempo, percebeu que o ocorrido também representava um divisor de águas. Segundo Natani, o processo não foi apenas de cura física, mas de descoberta de força e resiliência que ela acreditava não ter.

fonte - com informações - G1 RO.



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