Após passar pelo Tribunal do Júri, Henrique Otávio Oliveira Velozo foi absolvido e liberado na manhã deste sábado (15); campeão de jiu-jitsu morreu após ser baleado na cabeça pelo ex-tenente
O ex-tenente da PM Henrique Otavio Oliveira Velozo, acusado de matar o lutador Leandro Lo, foi solto após ser absolvido pelo Tribunal do Júri na última sexta-feira (14).
Em contato com a CNN Brasil, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou a soltura na manhã deste sábado (15) e informou que o policial "foi liberado conforme decisão judicial".
Leandro Lô Pereira do Nascimento, campeão mundial de jiu-jitsu, morreu após ser baleado na cabeça em uma casa de show na Zona Sul de São Paulo, na madrugada do dia 7 de agosto de 2022, no Esporte Clube Sírio.
Após as argumentações das duas partes, defesa e acusação, o júri decidiu, por maioria, por absolver o policial. O Tribunal do Júri é formado por sete jurados e é responsável por julgar crimes dolosos contra a vida, como homicídio.
Entenda o caso
O caso ocorreu em agosto de 2022, quando Leandro Lo, octacampeão mundial da modalidade, foi baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio, na zona Sul de São Paulo.
Desde então, o tenente Velozo permaneceu preso preventivamente no presídio militar Romão Gomes, na Zona Norte da cidade, sendo transferido para a prisão comum somente em outubro de 2025.
Segundo as investigações policiais e a denúncia do Ministério Público, Leandro Lo se envolveu em uma discussão no clube. Em um primeiro momento, o lutador teria derrubado o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, que o teria provocado.
Velozo, então, teria se retirado do local e retornado armado, efetuando um disparo fatal na cabeça do atleta. Após o disparo, o policial ainda teria chutado Lo duas vezes, mesmo com o lutador já desacordado no chão, antes de deixar o local.
Henrique Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar no dia seguinte ao crime e foi conduzido à delegacia para prestar depoimento. A Justiça decretou sua prisão temporária, que posteriormente foi convertida em preventiva. Na época do caso, o policial foi indiciado por homicídio por motivo fútil. (Fonte: CNN)






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