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Aneel: bandeira de junho será vermelha e conta de luz ficará mais cara

Bandeira de junho será vermelha, patamar 1, o que significa que a conta de energia terá adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h consumidos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta sexta-feira (30/5), que a bandeira tarifária de junho será vermelha, no patamar 1. Ou seja, será cobrada uma taxa extra nas contas de energia elétrica a partir do 1º dia do próximo mês.



Isso significa que as contas de energia elétrica terão cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h consumidos.


“Diante do cenário de afluências abaixo da média em todo o país indicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), projeta-se uma redução da geração hidrelétrica em relação ao mês anterior, com um aumento nos custos de geração devido à necessidade de acionamento de fontes de energia mais onerosas, como as usinas termoelétricas”, informou a Aneel.


Com o acionamento da bandeira vermelha, patamar 1, a agência reforçou a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica.


É a primeira vez em 2025 que é acionada a bandeira vermelha. Até abril deste ano, a bandeira tarifária estava verde, sem custo adicional para os consumidores. Em maio, a bandeira vigente passou para amarela — grau intermediário na estrutura tarifária (veja abaixo).


Em 2024, as bandeiras tarifárias da energia elétrica no Brasil também oscilaram entre as cores verde, amarela e vermelha. A bandeira ficou verde de abril até julho do ano passado, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro, vermelha, patamar 2, em outubro, e amarela em novembro. O ano foi encerrado com a bandeira verde, que vigorou no mês de dezembro.


Sistema de bandeiras tarifárias

Lançado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é um mecanismo que indica aos consumidores, mensalmente, a situação da geração de energia no Brasil.

Para definir a bandeira tarifária vigente, a Aneel considera fatores, como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.

Anteriormente, as variações (para mais ou para menos) eram repassadas até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte.



 (Metrópoles)



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