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Bandidos armados invadem posto de saúde e realizam chacina

Dois criminosos invadiram um posto de saúde e realizaram um ataque contra os pacientes que aguardavam atendimento

Dois criminosos invadiram um posto de saúde e realizaram um ataque contra os pacientes que aguardavam atendimento. O caso aconteceu na última quarta-feira (18), na unidade de saúde Edmar Fujita, localizada no bairro Dias Macedo, em Fortaleza. Três pessoas foram mortas durante a chacina.



Os dois suspeitos de serem os autores do ataque alegavam que precisavam matar os traidores para provar ”lealdade” a facção, e um deles fazia uso de tornozeleira eletrônica.


Os alvos do ataque seriam dois homens, que tentaram fugir do local mas foram alvejados durante a intensa troca de tiros. Eles estavam há 10 dias de saída da prisão e tinham passagens por homicídio doloso, tráfico de drogas e roubos.



A terceira vítima se tratava de um idoso, identificado como Francisco Egino Alves, de 58 anos, que estava na unidade de saúde para entregar exames e se vacinar. Ele não tinha nenhuma ligação com as demais vítimas e a organização criminosa.


Um dos filhos de seu Egino estava acompanhando o pai no atendimento médico quando iniciou o tiroteio no estabelecimento.


“Quando começou o tiroteio eu estava um pouco atrás do meu pai. Queria ter estado do lado, queria eu ter morrido no lugar dele. Se eu tivesse mais perto tinha pego em mim e eu tinha salvado meu pai. Ainda gritei: reage, pai, reage”.


O suspeito de ter mostrado aos atiradores quem eram os alvos da matança, foi identificado como Francisco, vulgo ”Miau”. Outras quatro pessoas ficaram feridas durante o atentado e foram levadas para uma unidades hospitalar.


Câmeras de segurança do posto de saúde registraram o momento em que os suspeitos fugiram logo após o crime.


Prisão dos criminosos

A polícia diz que os suspeitos foram presos minutos após o crime e foram identificados como Jairo Lima Rodrigues, de 27 anos, e Johnatan Alves Vieira de 22.


Nas residências dos suspeitos, foram encontradas munições de arma de fogo, roupas usadas na ação, balança de precisão, documentos, cartões de crédito, um celular e pequena quantidade de drogas.


Em depoimento, os suspeitos se negaram a dizer quem especificamente ordenou a chacina, no momento da prisão, um deles já tinha tirado a barba com intenção de dificultar o reconhecimento por parte das autoridades. De acordo com policiais civis, Johnatan teria resistido à prisão e foi preciso uso moderado da força para detê-lo. (Cm7)



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