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Porto Velho lança Carteira de Identificação do Autista

Documento poderá ser emitido nos Cras e Creas da capital de forma totalmente gratuita

Com a presença de pais e crianças com o espectro autista, a Prefeitura de Porto Velho lançou, nesta quarta-feira (30), a Carteira Municipal de Identificação do Autista (CMIA). O documento atende a Lei Complementar Nº 864, de 24 de agosto de 2021, sancionada pelo prefeito Hildon Chaves.



O documento, emitido gratuitamente, possui um diferencial em relação às demais carteirinhas existentes. No verso, há um QR Code que dá acesso a todos os requisitos da legislação, confirmando a veracidade dos dados descritos àqueles que possuem o Transtorno do Espectro Autista (TEA).


“Implementamos um importante mecanismo que impede a fraude desse documento, seguindo rigorosamente os parâmetros. É uma conquista muito importante do município para esse grupo”, destaca Hildon Chaves.


Outro destaque é o alcance e a oferta do documento. Agora, quem passa pela cidade e possui interesse na carteirinha é só procurar uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).


“Cidadania não é local, é de todo o país. São poucas carteirinhas deste formato, principalmente aqui na região Norte. Atualmente, não estamos gerando a carteirinha imediatamente, mas em cerca de dois meses faremos na hora tanto aqui quanto nos nossos distritos”, reafirma o gestor.


POLÍTICAS PÚBLICAS

Segundo o titular da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), Claudi Rocha, a data é um dia memorável por ser um pontapé inicial para que todo autista, seja da capital ou do interior, possa ter acesso direto aos serviços do Cras e assim fazer o cadastro e a retirada da carteira do autista.


“Foi um documento muito bem elaborado e pensado com amor”, disse Rocha. O processo de emissão conta com o suporte da Superintendência Municipal de Tecnologia da Informação e Pesquisa (SMTI).


Com o documento, o autista passa a ter automaticamente uma liberdade maior de atendimento aonde chegar, conforme rege a legislação brasileira. “O maior benefício é sobre o cuidar, pois seja onde estiver a apresentação do documento, já requer um ‘olhar diferente’, ou seja, o fortalecimento das políticas públicas a esse público”, reitera.


COMO RETIRAR?

Os pais, responsáveis ou representantes legais dos autistas devem procurar o Cras ou as unidades dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) portando os documentos pessoais, sendo: foto e laudo médico com Classificação Internacional de Doenças (CID) para dar entrada na emissão. Também há uma lista de documentação do requerente que deve ser apresentada.


REGISTROS

O evento contou com a presença da secretária-adjunta da Semasf, Joelna Holder, do superintendente da SMTI, Saulo Nascimento, e do vereador Dr. Gilber. (portovelho.ro)



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