Para especialista, os pais devem achar um equilíbrio entre as brincadeiras com as telas e as offline
É muito comum que nas férias
escolares as crianças tenham a rotina modificada por conta da flexibilidade e
disponibilidade de horário, antes usado para as aulas. A criançada só quer
saber de jogar videogame, dormir até tarde, passear no parque ou até mesmo
ficar em casa sem fazer nada assistindo desenho animado ou no computador e
celular.
A especialista também ressalta que as
tecnologias se diferenciam muito das brincadeiras que exigem movimentos,
entendimento da realidade e das coisas que as
circundam. Segundo Erika, as telas mostram uma fantasia dirigida
e não algo que estimule a elaboração do próprio pensamento.
"O uso contínuo dos aparelhos
pode deixar as crianças entediadas quando há limites nesse acesso. Isso revela
a angústia que sentem ao não preencher o vazio com aquilo que a própria
imaginação deveria preencher. Por isso, é essencial que a família opte por não
seguir por um único caminho, ou seja, adotando a
tecnologia, mas estimulando o brincar
e a exploração daquilo que o virtual não tem
condições de oferecer", orienta a profissional que também é
professora do curso de Pedagogia da Anhanguera, de Campo Grande (MS).
A especialista destaca que é
importante neste período uma flexibilidade maior, não
tendo tanta rigidez em relação às rotinas. "São nas férias que as
crianças se sentem livres para explorar os ambientes, manusear brinquedos mais
informais e mais criativos. Isso proporciona o desenvolvimento de
habilidades como a criatividade, capacidade de simbolização e
socialização", pontua.
Para deixar as férias ainda
mais divertidas, a psicopedagoga dá dicas de
brincadeiras. Confira:
- uso de analógicos: quebra-cabeça, baralho, uno, cubos, legos, jogos da memória e dominó.
- brincadeiras com mais movimentos: pular corda, pular elástico, verdade ou desafio e mímica.
- preparar juntos o cardápio da semana: pesquisar receitas em livros, site e app.
- escolher uma série compatível com a idade das crianças para “maratonar”.
TAGS: Pedagogia, Psicopedagogia, Graduação, Pós-graduação, Bolsas de estudo, Educa Mais Brasil
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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