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Partidos e entidades empresariais se posicionam contra a Reforma Tributária

A proposta do governo deve elevar a carga tributária não pode crescer


A Reforma Tributária que era tida como a redenção para o crescimento econômico do País vem se tornando uma onda de críticas pela forma como vem sendo conduzida. Além de não ser favorável ao crescimento econômico, o governo quer acelerar a votação sem tempo para o debate e ajustes necessários. A proposta apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, aumenta a carga tributária e prejudica setores fundamentais para a economia como as indústrias. A proposta também pretende mudar a taxação para as classes sociais, devendo inibir o consumo.

Partidos e entidades empresariais se posicionam contra a Reforma Tributária
Partidos e entidades empresariais se posicionam contra a Reforma Tributária

O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, puxou um momento nacional para discutir a proposta. Na última quarta-feira (7), representantes de 25 entidades de vários setores econômicos se juntaram ao presidente da Fiesp para discutir as propostas contidas no texto base da Reforma Tributária. Os principais assuntos discutidos foram a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e as mudanças no Imposto de Renda. Para Skaf, o momento não é favorável porque o Governo está sem dinheiro e a reforma tem o cunho de aumentar a receita dos cofres públicos.


CARGA TRIBUTÁRIA 


Segundo cálculo da Fiesp, as mudanças propostas aumentam a carga tributária. A tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), que está congelada desde 2015, deveria ser corrigida em 45%. Porém, a proposta corrige a faixa de isenção em 31% e as demais em meros 13%. “Atualização da tabela não é reforma, é obrigação. E a Receita Federal deveria fazer isso todos os anos”, disse Skaf. O projeto prejudica ainda os contribuintes de renda média que usam o modelo de declaração simplificada, pois restringe esta possibilidade somente para pessoas com renda anual de até R$ 40 mil.


PARTIDOS 


A proposta também não agrada sete grandes partidos políticos. Os presidentes do Cidadania, DEM, MDB, Novo, Podemos, PSDB e PV assinaram um documento onde se comprometem a ajudar as discussões em torno do tema. Um dos compromissos é não votar uma Reforma Tributária que possa aumentar impostos. 


EMPRESÁRIOS


Uma carta assinada por 120 entidades empresários foi enviada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pedindo que seja criada uma comissão especial para discutir a reforma tributária e que o texto apresentado pelo governo não avance de maneira “açodada”.


Fonte: DIÁRIO DA AMAZÔNIA



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