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Vinte anos atrás, pesquisador do Museu Goeldi resgatava língua Tupi em aldeia de Rondônia

Vinte anos atrás, pesquisador do Museu Goeldi resgatava  língua Tupi em aldeia de Rondônia

MONTEZUMA CRUZ*

 

Faz 20 anos que o linguista Nilson Gabas Júnior, do Museu Paraense Emílio Goeldi, iniciava em Rondônia seu projeto de resgate da língua tupi. Ele visitava o Povo Arara, em Ji-Paraná. Desde o velho Território Federal do Guaporé, Rondônia falou essa língua que por pouco não foi extinta. O tupi está entranhado no português de maneira irrevogável. O professor Nilson conseguia concluir sua missão em 2006, visitando os 130 indígenas (número estimado naquele período) Arara.

Professor pesquisador Nilson Gabas Júnior, do Museu Goeldi, esteve com indígenas Arara em Ji-Paraná


Por pouco essa língua não acabou, exatamente pela falta de apoio governamental e do êxito em missões das quais participam apenas altruístas iguais ao professor pesquisador Nilson Gabas Júnior. O ex-diretor do Museu Goeldi é formado em jornalismo pela PUC-Campinas, possui mestrado em linguística pela Unicamp, com ênfase em línguas indígenas amazônicas e doutorado, também em linguística pela Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara (EUA).

Há séculos, em Rondônia, a civilização indígena reinava no interior, cuja floresta tombou entre meados dos anos 1970 e por toda década de 1980, cedendo espaço a vilas e cidades que surgiram ao longo da BR-364 (ex-BR-29), BR-429, e circunvizinhanças.

Açaí, caju, jabuticaba, maracujá...

Muitos leitores conhecem alguns termos tupi. Meu amigo cuiabano, saudoso jornalista Jorge Bastos Moreno, por exemplo, assinava no jornal O Globo, a coluna “Nhenhenhén”. Tradução: ficar falando sem parar. Nhe’eng é falar.

Chorar as pitangas – pitanga é vermelho em tupi; então, a expressão significa chorar lágrimas de sangue.

Cair um toró – tororó é jorro dágua em tupi, daí a música popular “Eu fui no Itororó, beber água e não achei”.

Ir para a cucuia significa entrar em decadência, pois cucuia é decadência em tupi.

Velha coroca é velha resmungona – kuruk é resmungar em tupi.

Cutucar, palavra que vem Tupi, é verbo nos dicionários


Dos verbos que nós temos, grande parte é tupi: socar – soc é bater com mão fechada. Bater com a mão aberta é petec, daí vem peteca. Espetar é cutuc, daí cutucar; chamuscar é sapec, daí sapecar e sapeca.

Nomes de doenças, como catapora – marca de fogo, tatá em tupi é fogo.

O significado de grande parte dos nomes de lugares só se sabe com o tupi, a exemplo de bairros de São Paulo, Capital paulista: Pari é canal em que os índios pescavam, Mooca é casa de parentes, Ibirapuera é árvore antiga, Jabaquara é toca dos índios fugidos, Mococa é casa de bocós – bocó é tupi.

Em nossa fauna e flora, o tupi aparece massivamente: tatu, tamanduá, jacaré. Até nas artes ele é encontrado – vejam o famoso quadro de Tarsila do Amaral, o Abaporu, que quer dizer antropófago em tupi.

Somente as tribos indígenas sustentaram o tupi, desde os primórdios da civilização amazônica e de outras civilizações. Até o século 17, ele estava em todo o território nacional, mas o Marquês de Pombal o proibiu, em 1758.

O trabalho do professor Nilson inclui documentação do tupi em dicionário e videodocumentário. Anteriormente, outros pesquisadores do Museu Goeldi esforçaram-se para resgatá-lo.

O esforço de salvação desse idioma, sem dúvida o que há de mais brasileiro, constitui-se uma enorme conquista para Rondônia, Amazônia e o País. No início da década de 1980, quando a Funai e as polícias Civil, Militar e Federal tinham dificuldades para retirar cerca de 80 famílias de invasores de uma área do Posto Indígena de Igarapé Lourdes (habitado pelos Arara e Gavião), o então delegado-adjunto da Funai, Amauri Vieira, recorria a Brasília.


Jovens indígenas conhecem a língua Tupi pelos pais e, atualmente, por estudos universitários


Vieira denunciava aos seus superiores que a usurpação do território indígena fora comandada por políticos e comerciantes de Ji-Paraná.

Além do professor Nilson, outros notáveis pesquisadores se destacam no resgate linguístico, a exemplo do professor da USP, Eduardo Navarro, um dos responsáveis por conseguir fazer do tupi a língua indígena mais bem-documentada e preservada que temos.

Nossa língua original vem desde a chegada do navegador português Pedro Álvares Cabral à costa baiana. Foi a língua dos bandeirantes, de Tibiriçá e do cacique Araribóia – a língua da construção espiritual e política do Brasil.

Num trabalho inédito no Brasil, Navarro ensinou os índios Potiguar, da Paraíba, a falar a língua de seus antepassados. Ele formou professores indígenas, criou material didático para as crianças e resgatou obras escritas a partir do século 16 – incluindo-se aí o teatro, as poesias e a liturgia do Padre Anchieta.

Dos defensores e estudiosos dos Arara, Gavião, Karitiana, Namkikwara, Paiter Suruí, Uru-eu-au-au e Zoró, alinho os sertanistas: Apoena Meireles, Aimoré Cunha da Silva, Benamour Brandão Fontes, Amauri Vieira, Francisco de Assis Silva, José do Carmo Santana, o Zé Bel, Osman Brasil, e Osni Silveira.

Talvez os Arara e Gavião, tão vítimas do homem branco, não tivessem tempo de suplicar a salvação da sua língua. E não tiveram mesmo, porque migrantes brancos cercaram suas terras, o que lhes inquietava diariamente.

Já os Potiguar da Paraíba acalentaram o sonho de falar a língua de seus antepassados. O professor Navarro foi até lá, munido do aprendizado do tupi clássico, e o fez sozinho, com documentos do século 16 e 17, traduzidos e publicados.


Tronco Tupi entre os povos amazônicos 


O trabalho de difusão do tupi realizado por Navarro é feito em várias frentes. Ele criou a ONG Tupi Aqui, para ser um centro de referência e difusão da língua e da cultura indígenas; concluiu o “Dicionário da Língua Brasílica – O Tupi Antigo das Origens do Brasil”, prefaciado por Ariano Suassuna, com cerca de oito mil termos, editado pela Vozes.

A jornalista Paula Chagas, na época no extinto Jornal da Tarde, ouviu de Navarro que o tupi é importante para se entender a cultura brasileira. “O brasileiro já nasce falando tupi, mesmo sem saber. O português falado em Portugal diferencia-se do nosso principalmente por causa das expressões em tupi que incorporamos. Essa incorporação é tão profunda que nem nos damos conta dela. Mas é isso o que faz a nossa identidade nacional.

“Depois do português, o tupi é a segunda língua a nomear lugares no País. São milhares de nomes, que continuam aumentando. Além disso, a literatura brasileira não é só em português, é em tupi também. Um exemplo são as obras do padre Anchieta, que escreveu teatro, poesia lírica, músicas, catequese, tudo em tupi.”

“Gonçalves Dias quis recuperar isso com suas obras, como I Juca Pirama – que significa “o que vai ser morto” –, assim como José de Alencar que, ao escrever Ubirajara, Iracema e tantos outros livros, buscava encontrar o rosto do Brasil. A importância do tupi se faz notar em cada fala nossa”.

O Brasil tem dificuldades em lidar com línguas em extinção. Percebi essa situação no apelo que me fazia o padre Cassimiro Beksta, em Manaus, quando viajei para a divisa do Amazonas com o Acre e Rondônia, em 1981, a fim de conhecer os indígenas Kaxarari. “Você vai conhecer um tesouro da linguística.” Fora ele, o autor da única cartilha a respeito do modo de falar dessa gente.

No entanto, os Kaxarari falam uma língua da família Pano, semelhante ao idioma falado pelos Yaminawa, Kaxinawa, Yawanawa, Nukini, Katukina e Poyanawa, todos do Acre.

Eu era um dos editores do jornal Porantim. Padre Cassimiro orientou-me a desembarcar em Vista Alegre do Abunã e embarcar no lombo de um burro para chegar à terra Kaxarari, no Igarapé Azul. Fui, escrevi duas páginas a respeito deles, mas só vim a compreender melhor a diferença de troncos linguísticos quatro décadas depois.

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TEXTO ANTERIOR - Tem morcego no curral? Chame o Governo

*Chegou a Rondônia em 1976. Em dois períodos profissionais esteve no Acre, norte mato-grossense, Amazonas, Pará e Roraima, a serviço da Folha de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil. Acompanhou a instalação do Centro de Triagem de Migrantes em Vilhena e a chegada dos recursos financeiros da Sudam, Polamazônia e Polonoroeste durante a elevação do antigo território federal a estado. Deu ênfase à distribuição de terras pelo Incra, ao desmatamento e às produções agropecuária e mineral. Cobriu Mato Grosso antes da divisão do estado (1974 a 1977); populações indígenas em Manaus (AM); o nascimento do Mercosul (1991) em Foz do Iguaçu, na fronteira brasileira com o Paraguai e Argentina; portos, minérios e situação fundiária no Maranhão; cidades e urbanismo em Brasília (DF).


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Nota de responsabilidade
As opiniões expressas neste texto são de inteira responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a posição editorial deste jornal.

Inscrições para o Enem vão até sexta-feira (06)

O prazo também vale para pedidos de atendimento especializado e tratamento por nome social

As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 terminam nesta sexta-feira (6/6 – prazo que também vale para os pedidos de atendimento especializado e tratamento por nome social. As provas serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, nas 27 unidades da Federação.

 


O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reforçam que as inscrições devem ser realizadas exclusivamente por meio da Página do Participante , disponível no portal do Inep, ou diretamente pelo endereço enem.inep.gov.br/participante.

 

TAXA DE INSCRIÇÃO – A taxa de inscrição de R$ 85 (para quem não é isento) deve ser paga até 11 de junho. É possível pagá-la por boleto (gerado na Página do Participante); Pix; cartão de crédito; e débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). Para pagar por Pix, basta acessar o QR Code que consta no boleto. A aprovação da isenção da taxa no Enem 2025 e da justificativa de ausência na edição de 2024 não significa que a inscrição foi realizada de forma automática. Para se inscrever, é necessário acessar a Página do Participante. Quem não lembra a senha da conta pode recuperá-la por meio das orientações da própria plataforma. Todas as pessoas devem se inscrever no sistema para participar do exame.

 

ORIENTAÇÕES – O portal do Inep conta com uma página em que é possível encontrar as principais orientações para os participantes. Há também uma seção destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os esclarecimentos.

 

CERTIFICAÇÃO – O Enem 2025 volta a ser usado para certificar a conclusão do ensino médio ou a proficiência parcial para estudantes maiores de 18 anos. Os participantes que desejam usar o exame para esses fins devem indicar essa pretensão ao se inscrever. Pessoas com esse perfil que também sejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) não serão cobradas pela inscrição. Para obter o certificado de conclusão do ensino médio, é necessário atingir o mínimo de 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e o mínimo de 500 pontos na redação.

 

INSCRIÇÃO SIMPLIFICADA – Outra novidade da edição é a inscrição pré-preenchida para concluintes da rede pública. Nesses casos, o participante deve acessar a página oficial para confirmar a inscrição e optar pela prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol) que deseja realizar. A página também não gera boleto para o estudante concluinte da escola pública, ainda que o participante não tenha solicitado a isenção. “Pela primeira vez, os alunos concluintes de escola pública estarão com inscrição pré-preenchida no sistema, uma forma de simplificar o processo e estimular a participação. Basta entrar no endereço da página, confirmar a inscrição e fazer a opção pela prova de línguas”, explicou o ministro da Educação, Camilo Santana.

 

PARÁ – O Governo Federal, por meio do MEC e Inep, realizará o Enem 2025, de forma excepcional, em 30 de novembro e 7 de dezembro, nas seguintes cidades do Pará: Belém, Ananindeua e Marituba. A medida visa atender aos públicos desses municípios, em função dos impactos logísticos relacionados à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será na capital paraense no período da aplicação regular do exame. Quem pretendia fazer o Enem em 9 e 16 de novembro e reside em alguma dessas cidades ainda pode optar por realizar as provas na aplicação regular. Para isso, é necessário optar por outro município de aplicação no momento da inscrição.

 

PÉ-DE-MEIA – O programa Pé-de-Meia prevê uma parcela bônus de R$ 200 para os estudantes do último ano do ensino médio que realizarem os dois dias de provas do Enem 2025, paga após a conclusão da etapa. Todos os participantes do Pé-de-Meia tiveram direito à isenção da taxa de inscrição do Enem 2025.

 

ENEM – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Universidade para Todos (Prouni).

 

SELEÇÃO - Instituições de ensino públicas e privadas usam a nota do Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

 

PORTUGAL - Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do Exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Agência Gov

Câmara aprova aumento de punição a quem provocar incêndios florestais

Projeto de lei ainda será analisado pelo Senado

A punição para quem provocar incêndio em floresta e em outras formas de vegetação poderá ser aumentada, passando de reclusão de 2 a 4 anos para reclusão de 3 a 6 anos e multa, conforme prevê o projeto de Lei (PL) 3330/24, aprovado nesta segunda-feira (2) pela Câmara dos Deputados. A proposta, que ainda precisa passar pelo Senado, também proíbe o infrator de contratar com o poder público pelo prazo de cinco anos, após o trânsito em julgado da sentença.



Os deputados aprovaram um texto substitutivo ao projeto do deputado Gervásio Maia (PSB-PB). A proposta, relatada pelo deputado Patrus Ananias (PT-MG), determina ainda o agravamento da pena de um terço à metade, se o crime for praticado expondo a perigo iminente e direto a população e a saúde pública em centros urbanos; atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do poder público, a regime especial de uso; por duas ou mais pessoas.


O mesmo agravamento poderá incidir se o crime for praticado expondo a perigo iminente e direto espécies que constem em lista oficial de espécies raras ou ameaçadas de extinção e com a finalidade de obter vantagem pecuniária para si ou para outrem. A pena é aumentada até o dobro, se o crime resulta a morte de alguém.


No caso de ter sido praticado expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, o crime terá o aumento da pena de um sexto a um terço. Se for culposo, ou seja, praticado sem dolo ou intenção, a pena será de detenção, de um a dois anos, e multa.


Patrus Ananias disse que o projeto estabelece uma penalização mais adequada para os criminosos ambientais, com responsabilização penal, administrativa e econômica dos infratores.


“A continuidade dessas práticas, muitas vezes facilitada pela falta de punições mais eficazes, representa um desafio que precisa ser enfrentado com a colaboração de toda a sociedade e das autoridades públicas”, destacou o relator.


O projeto não aplica punição nos casos em que a queima for controlada e prescrita, nem devido a seu uso tradicional e adaptativo. Ou seja, quando for aplicada visando o devido manejo ambiental.


O deputado disse ainda que muitos incêndios são causados por grupos criminosos e que o crime compromete o desenvolvimento econômico sustentável, intensifica desigualdades sociais e afeta a saúde pública, em virtude da emissão de poluentes e da destruição de ecossistemas.


“Grande parte desses incêndios decorre de atos criminosos, com registros audiovisuais comprovando a ação deliberada de incendiários, frequentemente associados a organizações criminosas que exploram ilicitamente recursos naturais. Essas organizações, muitas vezes, são as mesmas que praticam grilagem de terras, extração ilegal de madeira, mineração clandestina e tráfico de animais silvestres, atividades que geram lucros elevados à custa de danos socioambientais irreparáveis”, apontou. (Agência Brasil)

Após exigências do MPF, usinas hidrelétricas implementam plano de emergência de barragens no Rio Madeira

As usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio elaboraram e testaram seus Planos de Ação de Emergência (PAE) relacionados à segurança das barragens. O trabalho foi realizado após demandas que o MPF fez, a partir de 2019, a diversas instituições. Foi quando o órgão passou a acompanhar os equipamentos, instalados no Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira.



Após cobranças do MPF ao Poder Público, aos órgãos reguladores e aos próprios empreendedores responsáveis pelos empreendimentos (Santo Antônio Energia e UHE Jirau), os planos foram instituídos em 2023 e testados efetivamente em 2024. Os PAEs definem protocolos claros de prevenção, monitoramento e resposta a possíveis situações de risco, protegendo tanto os trabalhadores das usinas quanto as comunidades localizadas nas áreas potencialmente afetadas.


Dentre outras ações, estão previstas: mapeamento das áreas de risco, sistemas de alerta, procedimentos para evacuação da população e treinamentos e simulações de emergência com o apoio da Defesa Civil e dos órgãos locais.


Após acompanhar os testes da aplicação dos planos, o MPF informou que os equipamentos seguem sob acompanhamento dos órgãos públicos responsáveis. “As medidas técnicas de fiscalização e monitoramento contínuo da execução do Plano são realizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica, pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Estado de Rondônia e pela Coordenação de Defesa Civil do Município de Porto Velho”, informou o procurador Regional dos Direitos do Cidadão de Rondônia, Raphael Bevilaqua.

Fonte: MPF

PF e ICMBio deflagram operação contra caça e pesca ilegal em unidade de conservação federal

A Polícia Federal e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) deflagraram no sábado (31/5), a Operação Arama, com o objetivo de combater crimes ambientais praticados na Floresta Nacional Mapiá-Inauiní, unidade de conservação federal localizada no Estado do Amazonas.



Durante a ação, seis indivíduos foram presos em flagrante por envolvimento em atividades ilegais de caça e pesca predatória em área protegida. No local foram apreendidos, aproximadamente, 1.200 kg de pescado, 1.000 kg de carne de caça, além de 10 espécimes vivos de tracajá.


Também foram apreendidos diversos materiais utilizados para a prática dos crimes ambientais, como embarcações, motosserras, armadilhas de pesca, armas de fogo, além de mantimentos diversos.


A ação foi realizada em apoio à fiscalização ambiental promovida pelo ICMBio e faz parte de um esforço contínuo para coibir crimes contra a fauna e a flora amazônicas, especialmente em áreas de proteção federal.


Os presos foram conduzidos à Polícia Federal e poderão responder por diversos crimes, tais como pesca e caça ilegais em unidade de conservação, adentrar em unidade de conservação portando apetrechos para caça, transporte de espécies silvestres sem autorização, porte ilegal de arma de fogo, entre outros delitos que poderão ser apurados no decorrer da investigação.


A Operação Arama reforça o compromisso da Polícia Federal com a defesa do meio ambiente e o enfrentamento a práticas criminosas que ameaçam os recursos naturais da região amazônica.

Petrobras reduz em 5,6% preços de gasolina para distribuidoras

Valor de venda da Petrobras para as distribuidoras passará a ser, em média, de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (2/6) que, a partir desta terça (3/6), os preços de venda de gasolina A para as distribuidoras serão reduzidos em 5,6%.



Dessa forma, o valor de venda da Petrobras para as distribuidoras passará a ser, em média, de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro.


Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,08/litro, uma redução de R$ 0,12 a cada litro de gasolina C.


Com o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu os preços da gasolina para as distribuidoras, desde dezembro de 2022, em R$ 0,22/litro, uma queda de 7,3%. Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 0,60/litro ou 17,5%.


Preço dos combustíveis no Brasil

Compõem o preço dos combustíveis no Brasil o imposto federal, as margens de lucro da Petrobras e os custos de distribuição e revenda.

No início do seu terceiro mandato, o presidente Lula acabou com o preço de paridade internacional (PPI), que estava em vigor desde 2016, no governo Michel Temer (MDB).

Os reajustes passaram a ser feitos sem periodicidade definida, de forma a evitar o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

Em ano eleitoral, ex-presidente Jair Bolsonaro limitou o ICMS de combustíveis. No ano seguinte, Lula assinou compensação aos estados pela perda de arrecadação. (Metrópoles)

Matéria em atualização.

Governo de RO realiza leilão eletrônico de 527 veículos conservados; visitação dos lotes já está liberada

Adquirir um veículo em bom estado de conservação, e por um preço acessível, será possível através de dois leilões eletrônicos realizados pelo governo de Rondônia, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO). Ao todo, 527 veículos estarão disponíveis para arremate, incluindo motocicletas, motonetas, automóveis e reboques. A visitação dos lotes foi aberta nesta segunda-feira (2), e segue até às 13h, do dia 13 de junho, nos pátios onde os veículos estão armazenados.



Conforme o Edital de Leilão 107/2025 e o Edital de Leilão 108/2025, os veículos estarão disponíveis para visitação nas Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) dos municípios de Ariquemes, Alto Paraíso, Buritis, Campo Novo de Rondônia, Cacaulândia, Cujubim, Governador Jorge Teixeira, Monte Negro, Machadinho d’Oeste, Jaru, Vale do Anari e Theobroma. E nos distritos de Tarilândia, Colina Verde e 5º Bec.


Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, os leilões são uma iniciativa importante para garantir a eficiência administrativa e a destinação correta de veículos que foram apreendidos e não foram resgatados pelos proprietários. “Além de contribuir para a organização do trânsito, a ação permite que cidadãos adquiram veículos em boas condições com preços justos”, ressaltou. 


COMO PARTICIPAR?

O leilão ocorrerá exclusivamente online


Para participar, os interessados devem realizar cadastro no portal do leilão, até às 13h, do dia 13 de junho de 2025. O cadastro pode ser feito por pessoas físicas ou jurídicas, maiores de 18 anos, mediante envio da documentação exigida em edital. O leilão ocorrerá exclusivamente online, através do site leilaoonline.detran.ro.gov.br, onde os participantes devem se cadastrar e oferecer os lances nos veículos disponíveis. A etapa de lances vai de 16 a 18 de junho.


MAIS INFORMAÇÕES


Todas as informações sobre os leilões, incluindo as regras de participação, os critérios de avaliação dos veículos e as condições de pagamento, estão disponíveis no portal do Detran-RO. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com a Comissão de Leilão responsável, por meio do whatsapp (69) 99207-9424.


O diretor-geral do Detran-RO, Sandro Rocha, destacou que os leilões têm como objetivo dar destino adequado a veículos removidos e promover o acesso da população a bens com preços acessíveis. “Nossa meta é garantir um leilão seguro e acessível, promovendo benefícios para os cidadãos, que conseguem adquirir veículos por preços mais acessíveis.”

Palestra especial para universitários encerra atividades do evento “É do Boto, seu Doutor?”

Objetivo foi reforçar o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes na capital de Rondônia

Várias atividades como rodas de conversa, palestras, orientações e farta distribuição de materiais explicativos, entre outras, marcaram o encerramento do evento intitulado “É do Boto, seu Doutor?”, realizada no Porto Velho Shopping. Uma palestra especial para universitários marcou o encerramento das atividades.



Alusivo à campanha Maio Laranja e realizado pela Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (CPPM), a ação da Prefeitura teve como objetivo reforçar o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes na capital rondoniense.


“Foi uma maneira que nós tivemos, como Coordenadoria, de nos comunicarmos com a sociedade e de estarmos mais próximos dela. Uma maneira de falar sobre o que precisa ser falado, mas de um jeito onde a gente também possa acolher as pessoas e oferecer informação, mas também oferecer escuta. E foi isso que aconteceu durante toda esta semana em parceria com o Porto Velho Shopping”, disse a titular da CPPM, Anne Cleyanne.


Essa amostra denominada “É do Boto, seu Doutor?” também teve o objetivo de desmistificar o uso de argumentos folclóricos para a prática de abusos contra crianças, adolescentes e até mulheres. Serviu ainda para aguçar a curiosidade das pessoas, gerando perguntas por parte dos visitantes e, consequentemente, respostas.


As atividades aconteceram durante toda a semana, desde a segunda-feira, 26 de maio, quando iniciou o evento. Além do público em geral, também ocorreram visitas de diversos grupos de estudantes, que participaram de bate-papo, palestras e rodas de conversa voltadas à garantia de direitos das crianças e adolescentes, especialmente sobre as mais diversas formas de abusos e exploração sexual.


Ainda como forma de facilitar e ampliar o diálogo com as pessoas, especialmente para que as meninas saibam quando seu corpo está sendo tocado de alguma maneira que não deve, a Prefeitura utilizou a metodologia dos totens informativos. Cada totem com uma história sobre a lenda do boto, que foi usada para mascarar e tornar silenciosa as denúncias de abuso sexual.


“Mas também nós tivemos o totem sobre a cultura, sobre como muitas vezes é associada à cultura aos comportamentos abusivos, e que nós não podemos mais aceitar enquanto sociedade”, enfatizou Anne Cleyanne, que fez questão de agradecer a todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente, especialmente os parceiros.


O evento encerrou na noite de sexta-feira (30) com uma palestra especial e exclusiva para um grupo de acadêmicos do curso de Direito. Eles participaram de uma roda de conversa sobre a lenda do boto e receberam muitas informações quanto a necessidade de proteger crianças e adolescentes dos abusadores, além de denunciá-los.


DENÚNCIAS


As ações no espaço do Porto Velho Shopping foram tão importantes e impactantes que resultaram em denúncias de abusos sexuais. “Pessoas que chegaram aqui e após ouvir a roda de conversa, tiveram coragem de falar sobre sua condição. E isso é muito importante, porque é esse o objetivo. Nossa sociedade precisa ser um lugar mais seguro para todas as pessoas. Essa é a missão da Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres”, destacou a titular da pasta.


A LENDA DO BOTO


Conta-se que nas regiões ribeirinhas da Amazônia, um belo e misterioso homem aparece nas festas, seduz e engravida as moças, depois desaparece. Dizem que é um boto-cor-de-rosa encantado, que assume forma humana, e em seguida volta ao rio, onde, transforma-se novamente em boto.


A história, na verdade, serve para camuflar gestações inesperadas e, em muitos casos, encobrir abusos sexuais, deixando os abusadores impunes. As crianças que nascem nessas circunstâncias são chamadas ironicamente de “filhos do boto”.

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

“Meu Exame On” proporciona mais dignidade, economia e agilidade para a população de Porto Velho

Mais de 260 mil exames já foram acessados pelo celular e a estimativa de economia em quatro anos é de R$ 27 milhões

A Prefeitura de Porto Velho está transformando a forma como o cidadão acessa a saúde pública. Por meio de uma ação integrada entre a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e a Superintendência Municipal de Tecnologia da Informação e Pesquisa (SMTI), foi lançada a ferramenta “Meu Exame On”, um portal digital que permite aos usuários do SUS consultarem seus exames laboratoriais de forma prática, segura e sem precisar retornar às unidades de saúde.



Em apenas 30 dias da nova gestão, a plataforma foi lançada e, em pouco tempo de uso, mais de 265 mil exames foram acessados pela ferramenta digital. O impacto é imediato: menos filas, menos papel, mais conforto e segurança sanitária, especialmente em um município com dimensões territoriais como Porto Velho.


A estimativa de economia para os cofres públicos é de R$ 27 milhões em quatro anos. Isso significa redução de despesas com papel, tinta, logística, pessoal e demais insumos operacionais. “Essa economia representa a possibilidade de construir até dez unidades básicas de saúde ou seis escolas. É gestão com eficiência e impacto social real”, destaca o superintendente da SMTI, Cezar Marini.


FÁCIL DE ACESSAR


Desenvolvimento liderado pela equipe técnica da SMTI, o sistema do “Meu Exame On” foi pensado para ser intuitivo, acessível e inclusivo. Ele atende desde os mais experientes em tecnologia até os que têm pouca familiaridade com a internet.


“Basta entrar no site meuexame.portovelho.ro.gov.br, clicar em ‘Exames Laboratoriais’, preencher os dados pessoais, criar uma senha e pronto. Todos os exames realizados na rede municipal de saúde de Porto Velho estarão disponíveis para o cidadão, com acesso exclusivo e protegido por login e senha”, explicou.


A iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal com a humanização do atendimento e a valorização do tempo do cidadão, por meio da tecnologia.


MAIS INOVAÇÃO


Além do “Meu Exame On”, a SMTI já colocou em operação sistemas como o Protocolo Digital, Escala On, Sistema Único de Licenciamento, Semtran Digital, e firmou parcerias com diversas instituições para modernizar ainda mais a máquina pública do município.


Marini disse que a missão dada pelo prefeito Léo Moraes é clara: “tornar a tecnologia uma aliada estratégica da Prefeitura, para que Porto Velho avance com inteligência, dados e resultados concretos para quem mais precisa, que é a população", comentou.


MAIS RESULTADO


Com mais de duas décadas de experiência no setor privado, Marini tem conduzido a SMTI com foco em produtividade, inovação e resultados, seguindo as orientações e o planejamento da atual gestão municipal.


“Tecnologia precisa estar a serviço das pessoas e não da burocracia. O prefeito Léo Moraes foi ousado ao montar uma equipe técnica com autonomia para entregar. E é isso que estamos fazendo”, afirmou.

Texto: Augusto Soares e SMTI

Foto: SMC

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Governo de RO amplia transparência e cidadãos podem consultar posicionamento em listas de espera do SUS

O governo de Rondônia agora passa a disponibilizar, no Portal da Transparência, lista de espera do Sistema Estadual de Regulação com acesso público. Isso permite aos cidadãos consultarem a lista de regulação nas filas ambulatoriais e de cirurgias eletivas. A ferramenta busca dar mais transparência e facilitar o acesso às informações sobre atendimentos na rede pública de saúde.



De iniciativa da Controladoria-Geral do Estado (CGE) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), o sistema permite ao cidadão realizar consultas utilizando o número do Cartão Nacional do SUS (CNS), o nome, o número do CPF ou ainda, pesquisando diretamente pelo tipo de procedimento solicitado. A identificação dos pacientes, no entanto, será feita de forma a preservar a privacidade.


Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o sistema de consulta à lista de espera reforça o compromisso da gestão com a transparência e o cuidado com a população. “Dar acesso à informação é fundamental para que os cidadãos acompanhem seus atendimentos e sintam que estão sendo respeitados e assistidos pelo sistema público de saúde”, evidenciou.


FILAS AMBULATORIAIS E CIRURGIAS ELETIVAS


A plataforma consiste em dois painéis, fila ambulatorial especializada e de procedimentos cirúrgicos eletivos. As informações são coletadas do Sistema de Regulação (SISREG), disponibilizado pelo Ministério da Saúde e gerenciada através do SISREG Ambulatorial e Hospitalar, vinculada à Coordenadoria Estadual de Regulação (CREG).


A fila do SISREG é a lista de espera oficial do sistema público de saúde, onde os pacientes aguardam por consultas com especialistas, exames, procedimentos e cirurgias. O sistema é responsável por organizar e priorizar esses atendimentos com base em critérios clínicos e de urgência, além de controlar a oferta de vagas nas unidades de saúde, garantindo o uso eficiente dos recursos públicos e o atendimento mais adequado à necessidade de cada paciente.


EFICIÊNCIA


A criação do sistema de consulta à lista de espera representa um importante avanço no fortalecimento da gestão da saúde pública e transparência, permitindo maior controle e planejamento por parte dos gestores. De acordo com o controlador do Estado, José Abrantes Alves de Aquino, a iniciativa marca um avanço significativo na comunicação entre a população e os serviços públicos de saúde. “Queremos proporcionar mais transparência e praticidade aos pacientes, permitindo que acompanhem a situação de seus atendimentos de maneira acessível e segura”, destacou.


O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, reforçou o papel da Sesau na parceria. “Essa é mais uma entrega que reforça nosso compromisso com uma saúde pública mais transparente, eficiente e centrada no cidadão”, pontuou.


O diretor de Transparência e Governo Aberto da CGE-RO, Marcos Astrê, ressaltou a importância da plataforma. “Estamos empenhados em tornar a saúde pública mais acessível e eficiente. Este sistema adicionado ao Portal representa mais um passo na aproximação da população aos serviços disponíveis, garantindo acesso a informações claras, seguras e confiáveis.”


Conforme a coordenadora Estadual de Regulação, Kenia Ribeiro Marinho, disponibilizar essas informações à população é um ato de cidadania. “Ao tornar a fila visível, damos ao cidadão condições reais de acompanhar seu atendimento, compreender sua situação e cobrar seus direitos com base em dados concretos”, afirmou.


TRANSPARÊNCIA


A divulgação pública das informações fortalece o objetivo da gestão estadual em promover maior transparência e controle social e também para planejamento do estado. O novo sistema já está disponível e pode ser acessado pelo Portal da Transparência do Estado de Rondônia. A Sesau reforça que, em caso de dúvidas ou dificuldades de acesso, os cidadãos podem entrar em contato pelo e-mail: creg@sesau.ro.gov.br.

Rondônia lidera Região Norte em frequência escolar dos alunos do Bolsa Família na 1ª coleta de 2025

Rondônia se destaca como líder na Região Norte em informações de frequência escolar dos alunos beneficiários do programa Bolsa Família, segundo dados da 1ª coleta de 2025. Do total de 147.775 alunos atendidos, 131.243 tiveram a frequência devidamente informada, representando índice de 88,81%, o maior entre os estados da Região.



No ranking regional da frequência escolar dos alunos do Bolsa Família, Rondônia aparece em 1º lugar, seguido por Tocantins (86,73%), Pará (80,24%), Acre (75,90%), Roraima (73,26%), Amazonas (72,40%) e Amapá (65,75%). Na comparação nacional, Rondônia ocupa a 5ª posição, atrás do Paraná (94,74%), São Paulo (92,27%), Santa Catarina (91,56%) e Espírito Santo (90,17%), consolidando-se entre os estados com melhor desempenho no monitoramento da frequência escolar dos estudantes assistidos pelo programa social.


Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, manter um alto índice de frequência escolar é fundamental para garantir a permanência e o sucesso dos estudantes na rede pública. “O compromisso do governo do estado é oferecer condições adequadas para que as crianças e jovens possam aprender com qualidade e segurança,” destacou.


Segundo a titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Ana Lúcia Pacini, o acompanhamento rigoroso da frequência escolar dos alunos do Bolsa Família reforça a política pública de valorização da educação, e o combate à evasão. “Esse resultado é fruto do trabalho conjunto entre escolas, famílias e gestores para assegurar o direito à educação,” pontuou.

Briga por causa de água em vila de apartamentos termina com dois esfaqueados em Porto Velho

Uma arma de fabricação caseira foi apreendida no local.

Um idoso e uma mulher foram feridos a golpes de facão na manhã desta segunda-feira (02), em uma vila de apartamentos na Rua Jaci-Paraná, bairro Nova Porto Velho.



De acordo com as primeiras informações, a mulher que é inquilina, foi até a casa do idoso (proprietário), para reclamar, pois ele havia fechado a água.


No entanto o idoso revoltado pegou um facão e desferiu um golpe que atingiu a mão da inquilina, que reagiu, tomou a arma e feriu o suspeito na cabeça.


Uma equipe do Samu foi acionada juntamente com a PM, e ambos foram socorridos para receber atendimento médico. Uma arma de fabricação caseira foi apreendida no local. (pvhnoticias)

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