Últimas Notícias
Brasil

PF deflagra operação contra fraudes que causaram prejuízos à Previdência de Ji-Paraná

Foi dado cumprimento a seis mandados de busca e apreensão, sendo quatro cumpridos em Ji-Paraná e dois em Bertioga/SP, além de ter sido determinada a medida cautelar de sequestro/arresto de bens de investigados...


A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (28/5), a Operação Caixa de Minas, visando a coleta de provas em investigação que apura a prática de crimes envolvendo a gestão do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Município de Ji-Paraná, além dos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de capitais.

FOTO - PF/RO

Com as investigações, foram obtidos indícios que indicaram a existência, em tese, de atos fraudulentos/temerários envolvendo investimentos realizados pelo Fundo de Previdência Social de Ji-Paraná no ano de 2016, que geraram prejuízos estimados em valor superior a R$ 41 milhões ao RPPS, sendo ainda constatado que parte dos valores foram revertidos como vantagens financeiras a pessoas ligadas à gestão do RPPS.

Os autores são investigados pelos crimes de gestão fraudulenta/temerária, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de capitais, sem prejuízo de outros delitos porventura identificados no curso da investigação.

FONTE - PF/RO.

Publicidade

PF deflagra Operação Fictus contra estelionato em Porto Velho

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal de Porto Velho, todos na capital rondoniense...

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (28/8), a Operação Fictus, com o objetivo de reprimir crimes de estelionato e fraudes praticadas em prejuízo da Caixa Econômica Federal. A ação decorreu de decisão judicial da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia, que expediu três mandados de busca e apreensão, todos cumpridos na capital.

FOTO - PF/RO

A investigação teve início a partir de prisão em flagrante realizada em janeiro de 2025, quando suspeitos foram apresentados à Polícia Federal por, em tese, praticarem falsidade ideológica, uso de documento falso e tentativa de estelionato majorado contra agência da Caixa Econômica Federal no município de Nova Mamoré/RO. 

Com o avanço das apurações, foram identificados indícios da atuação de um grupo estruturado para aplicar fraudes contra instituição financeira pública.

Durante o cumprimento das medidas judiciais, foram apreendidos documentos e mídias que subsidiarão a continuidade das investigações conduzidas pela Polícia Federal.

fonte - PF/RO.

Publicidade

Fórum Municipal debate mobilidade urbana em Porto Velho

1ª edição do evento discutiu os caminhos para a evolução do trânsito e qualidade de vida dos moradores...

FOTO - SMC

O município de Porto Velho tem enfrentado, nos últimos anos, uma crescente transformação de seus cenários urbanos, englobando modos de transporte público e as infraestruturas, resultando em desafios cada vez mais evidentes no que diz respeito à mobilidade urbana.

Uma realidade que começa a ganhar novos planejamentos a partir da atual gestão. Construir um plano estratégico de mobilidade urbana para fortalecer a segurança no trânsito, reduzir os índices de acidentes automobilísticos e, principalmente, garantir mais proteção à vida humana. Essas e outras propostas foram discutidas no 1º Fórum de Mobilidade Urbana, promovido na terça-feira (26), na sede da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles.

O Fórum foi realizado pela Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Mobilidade (Semtran), e contou com a participação de especialistas que apresentaram problemas, desafios e soluções para o desenvolvimento urbano da capital.

Iremar Lima destacou o compromisso da gestão do prefeito Léo Moraes com a qualidade de vida da população

Entres os temas abordados no encontro estão: ruas para as pessoas, mobilidade e acessibilidade, mobilidade e bioclimatismo e ainda a mobilidade e planejamento urbano. Na abertura do fórum, o secretário da Semtran, Iremar Lima, destacou o compromisso da gestão do prefeito Léo Moraes com a qualidade de vida da população.

“A mobilização é um assunto de extrema importância, porque todos nós participamos desse contexto, desde o recém-nascido que vai como passageiro, idosos, pacientes e todos que precisam se deslocar. Por isso, esse fórum é importante pra gente discutir que modelo nós temos atualmente aqui em Porto Velho”, disse o secretário.

Vale destacar que a mobilidade urbana envolve a maneira como as pessoas acessam diferentes locais dentro da cidade, como trabalho, escolas, comércio e diversos outros pontos. O tema abrange, por exemplo, aspectos como tempo de deslocamento, eficiência, acessibilidade, segurança e qualidade de vida dos indivíduos.

Geovanni Marini foi um dos convidados do evento

O secretário-executivo da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), Geovanni Marini, foi um dos convidados do evento e destacou a importância da participação de outras pastas para promover o acesso fácil, eficiente, seguro e sustentável aos diversos pontos da cidade.

“É extremamente importante envolver todos os atores, em especial a parte da Seinfra, envolve a parte de postura, como, por exemplo, a ocupação de calçadas. Por isso, esse fórum tem esse papel fundamental de dialogar com a comunidade em geral sobre temas pertinentes na nossa cidade”, concluiu o secretário.

Além das discussões, cada participante colaborou com uma caixa de bombom em prol da confraternização que a equipe da biblioteca fará para os leitores mirins no Dia das Crianças. A Prefeitura reforça o compromisso em promover e incluir a população no processo de planejamento, por meio de consultas públicas e canais de participação, garantindo assim que atendam às necessidades reais dos porto-velhenses.

Texto: André Oliveira
Fotos: José Carlos/ Leandro Morais

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)


Jacaré de 4 metros faz 'visita' a banhistas em praia de Rondônia

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um jacaré-açu de mais de quatro metros nadando perto no rio Guaporé. A gravação foi feita neste mês pelo filmmaker Robson Cristiano, na Praia de Curralinho, em Costa Marques (RO). O animal se aproximou da área com banhistas e impressionou pelo tamanho

FOTO - Reprodução Robson HD Marketing

A Praia do Curralinho é bastante frequentada por banhistas, referência como ponto de encontro no tradicional Festival de Praia de Costa Marques.

Ao g1, Robson contou que o jacaré apareceu no fim da tarde, quando a movimentação na praia era baixa. Ele estava no local a lazer, junto com amigos.

“Por ser um dia de semana e no fim da tarde, a pouca movimentação pode ter contribuído para que o jacaré aparecesse para dar as boas-vindas”, disse.

O homem conta que ficou impressionado e comparou o tamanho do animal ao de uma caminhonete. Apesar do susto momentâneo, Robson já tinha conhecimento da presença de jacarés na região.

Jovem e gigante

O biólogo Flávio Terassini identificou o animal como um jacaré-açu, uma das maiores espécies de répteis da Amazônia, que pode ultrapassar cinco metros de comprimento. Segundo ele, o jacaré registrado em Costa Marques (RO) é jovem e mede pouco mais de quatro metros.

O especialista explica que apesar do tamanho do jacaré e do medo que ele pode causar, a possibilidade de um ataque é mínimo. Isso porque o comportamento do animal é de evitar local onde tenha muita gente.

“Ele não gosta de ficar em locais com muito barulho, principalmente na água. Então, com a presença de muitas pessoas, dificilmente vai atacar”, explica Terassini.

Mesmo com baixo risco de ataque, o biólogo recomenda que os banhistas não entrem sozinhos no rio e estejam sempre acompanhados.

Como é estimado o tamanho de um jacaré?

Nas redes sociais, alguns internautas questionaram a estimativa de quatro metros. Afinal, como é possível medir se os banhistas não chegaram perto do animal?

Sobre essa questão, Flávio Terassini explica que o tamanho do jacaré é estimado com base na medida da cabeça. Segundo ele, a cabeça de um adulto tem entre 55 e 60 centímetros, e esse número é multiplicado por sete para calcular o comprimento total do animal.

FONTE - Por g1 RO

Publicidade

MPRO promove 2º Concurso de Júri Simulado em Ji-Paraná

O Ministério Público de Rondônia realizará, nos dias 19 e 26 de setembro, em Ji-Paraná, a segunda edição do Concurso de Júri Simulado “Valdecir Ramos de Souza”. O evento é voltado a acadêmicos de direito de instituições de ensino superior do município e busca aproximar a teoria da prática, oferecendo aos estudantes a oportunidade de vivenciar o funcionamento do Tribunal do Júri.

FOTO - DIVULGAÇÃO MPRO

O coordenador do Centro de Apoio Operacional Unificado (Caop Unificado) e responsável pelo projeto, Procurador de Justiça Marcos Valério Tessila de Melo, informou que o concurso tem como metas principais estreitar a relação entre teoria e prática, incentivar o interesse pela carreira ministerial e destacar a importância da defesa da vida. Além disso, o evento busca envolver a comunidade jurídica e as instituições que atuam no Tribunal do Júri, como o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), a Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE/RO) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO).


Dinâmica

O júri simulado será realizado a partir de processos de crimes dolosos contra a vida já concluídos e com trânsito em julgado há pelo menos dois anos. Os nomes das pessoas envolvidas nos casos serão preservados e só poderão ser usados o primeiro nome ou apelido constantes no processo.

Conforme o edital, as equipes deverão sustentar teses de acusação e defesa, simulando a dinâmica de um julgamento real. Cada instituição poderá inscrever até duas equipes, formadas por seis estudantes (três titulares e três suplentes), acompanhados por um representante da faculdade.

A ordem das participações será definida por sorteio. Cada equipe terá trinta minutos para a sustentação oral das teses, além de dez minutos para réplica e tréplica. Na grande final, esse tempo será ampliado para 45 minutos, com quinze minutos destinados à réplica e tréplica.

Inscrições

As inscrições estarão abertas de 26 a 31 de agosto de 2025 e deverão ser feitas pelo e-mail inscricao.jurisimuladojipa@mpro.mp.br. No ato da inscrição, será necessário enviar documentos pessoais, declaração da instituição de ensino e dados bancários dos integrantes.

Avaliação e premiação

As equipes serão avaliadas pela Comissão Julgadora em critérios como: explanação oral, raciocínio jurídico, consistência da argumentação, interpretação, desenvoltura e respeito aos princípios éticos da acusação e da defesa.

A equipe campeã receberá R$ 3,5 mil e a vice-campeã, R$ 1,5 mil, além de medalhas para os integrantes e troféus para as instituições.

Homenagem
O concurso presta homenagem ao juiz Valdecir Ramos de Souza, que iniciou a carreira na magistratura em 1994, após experiência como advogado, policial militar e militar da Aeronáutica. Desde 1995, é titular da 1ª Vara Criminal de Ji-Paraná, onde atua até hoje.
foto - MPRO

FONTE - MPRO.

Publicidade

Produtores da área Soldado da Borracha procuram a Assembleia Legislativa em busca de apoio

Eles dizem que querem uma solução para o impasse causado pela transformação da área em unidade de conservação...

Produtores rurais da área conhecida como Soldado da Borracha, que fica entre Porto Velho e Cujubim, procuraram a Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) na última quarta-feira (27), em busca de uma solução para a questão das terras ocupadas por eles e que foram transformadas em reservas ambientais no final do governo Confúcio Moura.

foto - divulgação

Durante a tarde, o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Alex Redano (Republicanos), se reuniu com os cerca de 50 trabalhadores rurais para conversar sobre a situação. No encontro, ele explicou que a Casa de Leis sempre esteve ao lado dessas famílias que vivem e produzem nesta região. O deputado estadual Pedro Fernandes (PRD) também participou da reunião. 

Redano lembrou que o Parlamento estadual, inclusive, criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a forma como foram criadas essas reservas, em 2018, por meio de um decreto estadual. O relatório final apontou um conjunto de irregularidades nesse processo, que foram encaminhadas aos órgãos competentes.

O presidente, na ocasião, providenciou que uma das exigências do grupo fosse sanada, que era uma conversa com o governador. Mas como Marcos Rocha (União Brasil) se encontrava fora de Rondônia, foi articulada uma conversa online, entre os manifestantes, Alex Redano e o chefe do Executivo.

Na conversa, Marcos Rocha se comprometeu a atender algumas das reivindicações do grupo de trabalhadores rurais.

O presidente da Associação dos Produtores Rurais Soldado da Borracha, Francisco Andrade, que estava liderando o movimento, afirmou que eles são proprietários da terra e não posseiros. Disse que por terem transformado a área em reserva ambiental, eles ficaram desprovidos de vários direitos.

“Hoje não temos posto de saúde, escolas e nossas crianças tem que andar mais de 160 quilômetros para estudar. Nossas estradas não podem ser arrumadas devido a essa situação. Temos título definitivo e escritura pública, mas virou reserva e não recebemos nenhuma indenização. Hoje sofremos restrições por parte do Estado. São 500 famílias passando por essa situação. Viemos hoje porque precisamos de solução. De promessa já estamos cheios”, declarou. 

Texto: Ivanilson Frazão I Jornalista Secom ALE/RO

Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO.

Publicidade

PF deflagra operação contra falsificação de diplomas em Rondônia e Roraima

Na manhã desta quarta-feira (27/8), a Polícia Federal deflagrou a Operação Fake Degree, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada na falsificação de documentos públicos e no uso de diplomas de pós-graduação fraudulentos, utilizados para obtenção indevida de vantagens funcionais. As medidas foram autorizadas pela 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Rondônia.

FOTO - REPRODUÇÃO PF/RO

As investigações tiveram início a partir de denúncia, posteriormente confirmada, que revelou a atuação de um grupo criminoso responsável pela emissão de diplomas supostamente expedidos por instituição estrangeira, localizada na Venezuela. 

Tais documentos eram validados de forma irregular por entidade no Brasil, possibilitando o reconhecimento fraudulento de títulos acadêmicos. 

O esquema permitia que os falsos diplomas de mestrado e doutorado fossem utilizados por professores para requerer retribuição por titulação, resultando em aumentos salariais indevidos que poderiam ultrapassar R$ 70 mil por ano.

Na fase deflagrada hoje, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho/RO e Boa Vista/RR, em cumprimento a decisão da Justiça Federal.

fonte - PF/RO.

Publicidade

PF mira organização criminosa que explora garimpo ilegal no Amazonas

Foram cumpridos 4 mandados de prisão preventiva, 12 de busca e apreensão e realizado sequestro de bens no valor de mais de R$ 74 milhões

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, 28/8, a Operação Barões do Filão, com o objetivo de desarticular organização criminosa voltada ao garimpo ilegal e crimes correlatos, como lavagem de dinheiro e exploração de trabalhadores em condição análoga à escravidão.



Policiais federais cumprem 4 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão em residências dos investigados, localizadas em Itaituba/PA, Novo Progresso/PA, Sinop/MT, Porto Velho/RO e Regeneração/PI. Também foi decretado o sequestro de bens e bloqueio de ativos até o montante de R$ 74.110.528,00, correspondente ao dano ambiental identificado.



A investigação teve início após levantamento de informações em campo, durante fiscalização no local denominado “Filão dos Abacaxis”, no interior do Amazonas, onde aproximadamente 50 trabalhadores foram resgatados em condição análoga à escravidão. Trata-se de uma das áreas de garimpo consideradas as mais rentáveis da América Latina.



De acordo com as apurações, o garimpo possuía um proprietário que administrava a região e arrendava “poços” de mineração a terceiros. Cada arrendatário arregimentava trabalhadores para a extração ilegal, utilizando cianeto e causando graves danos ambientais.


A Operação Barões do Filão é um desdobramento da Operação Mineração Obscura. Para acessar a notícia sobre a Operação Mineração Obscura


Mineração Obscura 2


https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2025/02/pf-em-operacao-conjunta-inutiliza-minas-subterraneas-e-resgata-trabalhadores-em-condicoes-analogas-a-escravidao-no-am


A operação contou com o apoio do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI-Amazônia), que congrega ações de integração dos nove Estados da Amazônia Legal Brasileira e dos nove países que também possuem a Floresta Amazônica em seus territórios.


Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas

Megaoperação desmonta esquema com combustíveis que envolve PCC e Faria Lima

Megaoperação contra esquema no setor de postos de combustíveis envolvendo o PCC e a Faria Lima cumpre mais de 350 mandados em 8 estados

Uma megaoperação contra um esquema criminoso no setor de combustíveis, que tem núcleos comandados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e operadores da Faria Lima, cumpre mandados de prisão, busca e apreensão em oito estados, na manhã desta quinta-feira (28/8). É a maior operação contra o crime organizado da história do país, segundo a força-tarefa que envolve o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Receita Federal.



O objetivo da ação é desmantelar um esquema de fraudes e de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Estão na mira da investigação vários elos da cadeia de combustíveis controlados pelo crime organizado, desde a importação, produção, distribuição e comercialização ao consumidor final até os elos finais de ocultação e blindagem do patrimônio, via fintechs e fundos de investimentos.


Segundo a Receita Federal, uma rede de 1.200 postos movimentou mais de R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024, mas pagou penas R$ 90 milhões (0,17%) em impostos. Para lavar dinheiro do esquema, o grupo teria usado 40 fundos com patrimônio de R$ 30 bilhões, geridos por operadores da Faria Lima, centro financeiro do país.


Entre os alvos da operação, batizada de Carbono Oculto, estão as instituições financeiras BK e Banrow, as usinas sucroalcooleiras Itajobi e Carolo, e os operadores Mohamad Hussein Mourad, conhecido como Primo ou João, e Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Louco. Ambos são ligados à distribuidora Aster e à Copape.




São cumpridos mandados de busca e apreensão em cerca de 350 alvos — entre pessoas físicas e jurídicas —, localizados em oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) também ingressou com ações judiciais cíveis de bloqueio de mais de R$ 1 bilhão em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para a garantia do crédito tributário.


As investigações apontam que o esquema comandado pela organização criminosa, ao mesmo tempo que lavava o dinheiro proveniente do crime, obtinha elevados lucros na cadeia produtiva de combustíveis. O uso de centenas de empresas operacionais na fraude permitia dissimular os recursos de origem criminosa. A sonegação fiscal e a adulteração de produtos aumentavam os lucros e prejudicavam os consumidores e a sociedade.


Operações financeiras realizadas por meio de fintechs dificultavam o rastreamento dos valores transacionados, de acordo com a Receita Federal. Por fim, o lucro e os recursos lavados com o crime eram blindados em fundos de investimentos com diversas camadas de ocultação, de forma a tentar impedir a identificação dos reais beneficiários.


Participam da operação cerca de 350 servidores da Receita Federal, além de servidores do Ministério Público de São Paulo (MPSP), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco); do Ministério Público Federal, por meio do Gaeco; da Polícia Federal; das Polícias Civil e Militar; da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz/SP); da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP).


Fraudes

Importadoras atuavam como interpostas pessoas, adquirindo no exterior nafta, hidrocarbonetos e diesel com recursos de formuladoras e distribuidoras vinculadas à organização criminosa. Somente entre 2020 e 2024, foram importados mais de R$ 10 bilhões em combustíveis pelos investigados.


Por sua vez, formuladoras e distribuidoras, além de postos de combustíveis também vinculados à organização, sonegavam reiteradamente tributos em suas operações de venda. A Receita Federal já constituiu créditos tributários federais de um total de mais de R$ 8,67 bilhões em pessoas e empresas integrantes do esquema.


Outra fraude detectada envolvia a adulteração de combustíveis. O metanol, importado supostamente para outros fins, era desviado para uso na fabricação de gasolina adulterada, com sérios prejuízos para os consumidores.


Lavagem de dinheiro

As formuladoras, as distribuidoras e os postos de combustíveis também eram usados para lavar dinheiro. Há indícios de que as lojas de conveniência e as administradoras desses postos, além de padarias, também participavam do esquema.


Auditores-fiscais da Receita Federal identificaram irregularidades em mais de mil postos de combustíveis distribuídos em 10 estados — São Paulo, Bahia, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins. A maioria desses postos tinha o papel de receber dinheiro em espécie ou via maquininhas de cartão e transferir dinheiro do crime para a organização criminosa por meio de suas contas bancárias no esquema de lavagem de dinheiro. Entre 2020 e 2024, a movimentação financeira desses postos foi de R$ 52 bilhões, com recolhimento de tributos muito baixo e incompatível com suas atividades. Os postos já foram autuados pela Receita Federal em mais de R$ 891 milhões.


No entanto, cerca de 140 postos eram usados de outra forma. Eles não tiveram qualquer movimentação entre 2020 e 2024, mas, mesmo assim, foram destinatários de mais de R$ 2 bilhões em notas fiscais de combustíveis. Possivelmente, essas aquisições simuladas serviram para ocultar o trânsito de valores ilícitos depositados nas distribuidoras vinculadas à organização criminosa.


Ocultação

Os valores eram inseridos no sistema financeiro por meio de fintechs, empresas que utilizam tecnologia para oferecer serviços financeiros digitais. A Receita Federal identificou que uma fintech de pagamento atuava como “banco paralelo” da organização criminosa, tendo movimentado mais de R$ 46 bilhões de 2020 a 2024. As mesmas pessoas controlavam outras instituições de pagamento menores, usadas para criar uma dupla camada de ocultação.

A fintech também recebia diretamente valores em espécie. Entre 2022 e 2023, foram efetuados mais de 10,9 mil depósitos em espécie, totalizando mais de R$ 61 milhões. Este é um procedimento completamente estranho à natureza de uma instituição de pagamento, que opera apenas dinheiro escritural.


A utilização de fintechs pelo crime organizado objetiva aproveitar brechas na regulação desse tipo de instituição. Essas brechas impedem o rastreamento do fluxo dos recursos e a identificação, pelos órgãos de controle e de fiscalização, dos valores movimentados por cada um dos clientes da fintech de forma isolada.


Uma dessas brechas é a utilização da “conta-bolsão”, uma conta aberta em nome da própria fintech em um banco comercial por onde transitam de forma não segregada recursos de todos os seus clientes. Era dessa forma que as operações de compensação financeira entre as distribuidoras e os postos de combustíveis eram realizadas, assim como compensações financeiras entre as empresas e os fundos de investimentos administrados pela própria organização criminosa. A fintech era usada ainda para efetuar pagamentos de colaboradores e de gastos e investimentos pessoais dos principais operadores do esquema.


Outra brecha é a não obrigatoriedade de prestação de informações à Receita Federal sobre as operações financeiras dos clientes por meio da e-Financeira. Em 2024, a Receita Federal promoveu alterações normativas referentes à e-Financeira visando dar maior transparência e diminuir a opacidade das instituições de pagamento, alterações essas revogadas no início de 2025 após onda de fake news sobre o tema.


Portanto, a fintech era um poderoso núcleo financeiro da organização criminosa, porém invisível para ações de controle e fiscalização.


Blindagem

O dinheiro de origem ilícita era reinvestido em negócios, propriedades e outros investimentos, mediante fundos de investimentos que recebiam recursos da fintech, o que dificultava sua rastreabilidade e lhe dava uma aparência de legalidade.


A Receita Federal já identificou ao menos 40 fundos de investimentos (multimercado e imobiliários), com patrimônio de R$ 30 bilhões, controlados pela organização criminosa. Em sua maioria, são fundos fechados com um único cotista, geralmente outro fundo de investimento, criando camadas de ocultação. Entre os bens adquiridos por esses fundos, há um terminal portuário, quatro usinas produtoras de álcool (mais duas usinas em parceria ou em processo de aquisição), 1.600 caminhões para transporte de combustíveis e mais de 100 imóveis — inclusive seis fazendas no interior do estado de São Paulo, avaliadas em R$ 31 milhões, e uma residência em Trancoso/BA, adquirida por R$ 13 milhões.


Os indícios apontam que esses fundos são utilizados como um mercado de ocultação e blindagem patrimonial e sugerem que as administradoras dos fundos estavam cientes e contribuíram para o esquema, inclusive não cumprindo obrigações com a Receita Federal, de forma que sua movimentação e a de seus cotistas fossem ocultadas da fiscalização.


Nome da operação

O nome Carbono Oculto foi escolhido para traduzir, de maneira metafórica, a ideia de dinheiro escondido dentro da cadeia do combustível, em alusão tanto ao elemento químico presente na gasolina e no diesel quanto ao ato de esconder recursos ilícitos nas instituições de pagamento e nos fundos de investimentos. (Metrópoles)

Justiça da Itália mantém Carla Zambelli presa

País citou risco de fuga durante processo de extradição. Atualmente, ação que pode trazer a parlamentar de volta ao Brasil está no Ministério do Interior, equivalente ao Ministério da Justiça do Brasil



A Justiça da Itália decidiu nesta quinta-feira (28) que a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) continuará presa em Rebibbia, na Itália.


A parlamentar tentava responder ao processo em prisão domiciliar, em um apartamento nos arredores de Roma.


O sistema judiciário italiano avaliou que há “alto perigo de fuga” e definiu que o processo de extradição da brasileira, que pode durar ainda meses, terá prosseguimento.


Com a manutenção da prisão, a parlamentar segue respondendo ao processo de extradição que pode trazê-la de volta ao Brasil. Atualmente, o processo está no Ministério do Interior, equivalente ao Ministério da Justiça do Brasil.


Uma audiência na manhã de quarta-feira (27) foi realizada por um juiz italiano. Participaram a defesa de Zambelli e um representante do governo brasileiro, responsável pelo pedido de extradição.


Na audiência de quarta-feira (27), os advogados de Zambelli alegaram fragilidade de saúde da parlamentar e afirmaram que ela é alvo de um processo de perseguição política.


Laudo médico

O laudo médico encomendado pela Justiça da Itália, na visão de diplomatas brasileiros, foi determinante para a manutenção da prisão.


O documento de 19 páginas foi obtido pela CNN. Nele, a especialista italiana em medicina legal e ciências forenses Edy Febi faz uma análise do estado de saúde da brasileira.


A médica leva em consideração os estados de saúde físico e mental da deputada licenciada e conclui que Zambelli tem condições de seguir seu tratamento médico dentro da penitenciária de Rebibbia, em Roma.


“Com o regime prisional, incluindo a possibilidade de receber as terapias de que necessita dentro do estabelecimento prisional, não surgem elementos que excluam a possibilidade de a pessoa ser mantida detida”, afirma.


A especialista italiana leva em consideração um quadro de transtorno depressivo de Zambelli, mas ressalta que “desde o início de sua detenção até a avaliação pericial, nenhuma indicação de automutilação ou comportamento anticonservador foi relatada.”


“Durante a entrevista, a paciente parecia geralmente lúcida, apropriada e adequada às circunstâncias, embora com humor deprimido e distúrbios do sono. Essas condições foram tratadas especificamente e são constantemente revisadas durante visitas psiquiátricas periódicas”, atesta.


A médica também faz referência à Síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença rara que causa frouxidão nos músculos e articulações. Ela observa, no entanto, que o quadro clínico da brasileira “não parece ser, no momento, potencialmente fatal”.


O laudo também especifica que a greve de fome realizada pela parlamentar licenciada “não parece constituir obstáculo ao regime prisional, tendo em vista o comportamento consciente do paciente, a administração adequada da medicação e a hidratação adequada”.


“Por fim, concluímos que não há provas de que o estado de saúde seja incompatível com o regime prisional, incluindo suas necessidades terapêuticas demonstradas, todas as quais podem ser atendidas dentro do centro de detenção”, afirma.


A médica italiana ainda afirma não identificar complicações no estado de saúde de Zambelli que a impeçam de viajar de avião caso seja extraditada ao Brasil, mas atesta que seria recomendado que fossem adotadas medidas de saúde para evitar efeitos adversos.


Zambelli está presa desde 29 de julho. Na última audiência, foi autorizado o acesso a medicamentos na prisão feminina de Rebibbia, em Roma.


Em maio deste ano, Zambelli foi condenada a dez anos de prisão por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) junto ao hacker Walter Delgatti. (cnn Brasil)

Câmeras flagram ladrões armados rendendo funcionários e assaltando posto de combustíveis em cidade de Rondônia; veja o vídeo

Um dos assaltantes sequer escondeu o rosto para praticar o roubo

Imagens registradas pelo sistema de câmeras do estabelecimento mostram dois ladrões armados assaltando um posto de combustíveis na região central da cidade de Espigão do Oeste na noite de ontem. O roubo filmado aconteceu por volta das 23:00h.

 


O vídeo mostra a dupla de criminosos chegando ao local em uma picape Fiat Strada branca, sem placas, com a lanterna traseira esquerda quebrada e o para-choque danificado.

 

Ambos os bandidos estavam armados: o de camisa amarela, que entra e rende o funcionário do caixa, usa uma pistola; o comparsa dele, que fica na pista onde estão as bombas de combustível, exibe o que aparenta ser uma escopeta.

 

O marginal mais ousado, que age de “cara limpa”, além de dinheiro (cerca de R$ 1.200,00) sai do local levando bebidas e outros objetos, após exigir que os empregados fiquem deitados no chão. E seguida, a dupla foge no mesmo veículo e segue sendo procurada.

 


 A Polícia Militar realizou diligências, mas até o momento ninguém foi preso. As imagens das câmeras de segurança devem ajudar na investigação. As informações são do site Conexão Rondônia, parceiro do FOLHA DO SUL naquela região do Estado.


Fonte: Folha do Sul


Autores de roubo a posto de combustível são presos em RO

Sem saber mais como lidar com a situação, mulher acorrenta o filho de 11 anos pelos pés para evitar que ele vá para as ruas, em Vilhena

Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou o registro da ocorrência

Na Noite de ontem, ao ser acionada e comparecer em um endereço no bairro União, em Vilhena, a guarnição da Polícia Militar se deparou com uma situação inusitada e chocante: um menino de apenas 11 anos acorrentado pelos pés pela própria mãe.

 

Fonte: Imagem ilustrativa

Aos militares, a mulher de 48 anos explicou o motivo de ter adotado a medida, que pode levá-la a responder por maus tratos na justiça: ela argumentou que aquela foi a única maneira de evitar que o filho continuasse fugindo de casa.

 

Foi a mãe, aliás, quem acionou a Polícia Militar, depois de buscar o filho a algumas quadras de sua casa, e enviar fotos mostrando a contenção do garoto, que segundo ela, toma medicamentos controlados.

 

A mulher, que admitiu precisar de “apoio das autoridades” para lidar com o garoto, disse suspeitar que ele consome drogas quando foge para a rua, o que agravaria os problemas de saúde que já enfrenta e que o obrigam a tomar remédios “tarja preta”.

 

O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou o registro da ocorrência policial da Unisp, onde a mãe foi apresentada, juntamente com a corrente utilizada para prender a criança e tentar mantê-la em casa.

Fonte: Imagem ilustrativa

Fonte: folhadosulonline

Publicidade