Procuradoria-Geral da República manifestou-se pela continuidade do cumprimento da prisão preventiva
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a permanência da prisão de Alan Diego dos Santos Rodrigues, na unidade prisional de Comodoro, cidade de Mato Grosso na divisa com Rondônia.
Ele e outros dois homens identificados como Wellington Macedo de Souza e George Washington de Oliveira Sousa são investigados por participação na produção de um artefato explosivo encontrado nas imediações do Aeroporto Internacional de Brasília, colocado no eixo de um caminhão tanque no dia 24 de dezembro de 2022.
Alan Diego está preso desde 27 de junho deste ano, passou por audiência de custódia na mesma data e teve prisão mantida por decisão proferida em 4 de julho, na qual foi determinado que Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Mato Grosso se manifestasse a respeito da viabilidade da permanência de Alan no estabelecimento prisional da Comarca de Comodoro. Na época, o FOLHA DO SUL ON LINE entrevistou a advogada dele.
A Secretaria de Estado de Justiça do Estado de Mato Grosso informou que “conforme informações prestadas pela direção da unidade prisional da Comarca de Comodoro-MT, o réu Alan Diego dos Santos Rodrigues poderá permanecer recluso naquela unidade”.
Com vista dos autos, a Procuradoria-Geral da República manifestou-se pela continuidade do cumprimento da prisão preventiva de Alan, dada a pertinência e viabilidade verificadas junto à administração penitenciária local.
“Acolho a manifestação da Procuradoria-Geral da República, e nos termos da decisão que proferi em 4 de julho de 2025, determino a permanência do investigado Alan Diego dos Santos Rodrigues na unidade prisional de Comodoro/MT. Comunique-se à Secretaria de Estado de Justiça do Estado de Mato Grosso, inclusive por meios eletrônicos”, determinou o ministro.
O CASO
O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios ofereceu denúncia contra Alan Diego, Wellington Macedo e George Washington pelos crimes do artigo 251, que cita a exposição a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos.
Eles foram denunciados em 18 de junho deste ano pela Procuradoria-Geral da República também pela prática dos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, atentado contra a segurança de transporte aéreo e concurso de pessoas.
A PGR também se manifestou na época pela decretação da prisão preventiva dos 3, que foi acolhida pelo ministro em 24 de junho.
Fonte: Gazeta Digital