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Catador de latinhas morre após ser alvejado com tiro na boca na BR-364

Um catador de latinhas de aproximadamente 60 anos, ainda não identificado, morreu na madrugada deste domingo (30) após ser baleado na boca. Ele foi encontrado caído às margens da BR-364, região do distrito de Nova Mutum Paraná, em Porto Velho (RO).

Catador de latinhas morre após ser alvejado com tiro na boca na BR-364


Motoristas que passavam pela rodovia viram o homem ao solo e todo ensanguentado na cabeça. Rapidamente uma equipe de resgate e a Polícia Militar foram chamadas. A vítima foi alvejada com um tiro na boca que transfixou na nuca. 

Ninguém soube dizer quem teria sido o autor do crime. O homem que não portava documentos de identificação morreu ao dar entrada no hospital João Paulo II.

Ao lado do corpo da vítima os policiais encontraram uma mochila e um saco com latinhas. A Polícia Civil irá investigar o caso.

Fonte: Rondoniaovivo.

Fadiga pandêmica deixa uma constante sensação de cansaço

Não é de hoje que as pessoas reclamam de estarem sempre cansadas. É o uso de tecnologia em excesso e em horários inadequados, estresse no trabalho, no trânsito, nas relações e até em atribuições do dia a dia, como enfrentar filas em bancos e supermercados.

Fadiga pandêmica deixa uma constante sensação de cansaço


Com a pandemia, a situação se agravou: mudança drástica na rotina, excesso de notícias ruins, isolamento, crise política e econômica, home-office, aulas on-line e outros diversos desafios impostos pelo ano de 2020 e que permaneceram em 2021.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheceu o fenômeno generalizado de cansaço decorrente da pandemia e apelidou o sintoma de “fadiga pandêmica”.

Uma pesquisa da instituição constatou que ela afeta 60% da população e é consequência do esgotamento gerado pela hipervigilância, pelo medo de um vírus que ninguém vê e de todas as mudanças de rotina necessárias.

Seja por sobrecarga de trabalho, ansiedade, depressão, seja por doenças não diagnosticadas, o grupo de cansados cresceu. O brasileiro até brinca sobre o assunto, com piadas e memes, mas a fadiga, em alguns casos, deve ser avaliada.

A reumatologista Luciana Muniz alerta que ela deve ser investigada quando resulta em prejuízos funcionais: “A causa da fadiga é multifatorial, ela envolve desde fatores relacionados a alterações do sono e do humor, até depressão e alterações de personalidade relacionadas ao sedentarismo, à alimentação e também à atividade inflamatória de algumas doenças, incluindo as reumáticas”, detalha.

Coordenadora de reumatologia do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, Luciana cita ainda que fibromialgia, lúpus, artrite reumatoide e artrite psoriásica e doenças autoimunes, de maneira geral, podem causar a fadiga. “Só pelo cansaço, eu não consigo diferenciar uma doença da outra, porque é um sintoma comum de diversas.”


Tecnologia exaustiva

A desenvolvedora de web Rebeca de Castro Câmara, 23, passa, praticamente, o dia todo no computador. Na maior parte do tempo, a máquina é usada para o trabalho, mas um pouco do lazer dela também está em frente à tela. “Eu começo a trabalhar no computador umas 9h30 e só saio 22h30, com pausas para comer e fazer exercício, porque me ajuda muito a manter a cabeça em ordem”, descreve.

Para ela, fazer uma caminhada pelo bairro, tirar a cabeça um pouco do computador e espairecer a ajudam a voltar ao trabalho com outro gás. Ela considera esse um dos benefícios de trabalhar em casa, mas houve também grandes desafios trazidos pela pandemia.

O primeiro deles foi, claro, o isolamento. O segundo, grave, foi o desemprego. Ela foi demitida logo nos primeiros meses de lockdown. Depois de alguns meses abalada e em terapia, Rebeca deu a volta por cima e abriu a própria empresa: a Vitalcode Programação.

Realizou-se conquistando os próprios contratos e administrando o tempo como lhe convém, mas percebeu mais um desafio imposto pelo coronavírus: as reuniões on-line. Para ela, muito mais cansativas do que as presenciais.

“O cansaço depende muito do dia. Tem dia que a gente realmente acaba fazendo muita coisa. Mas, quando tem reunião, pode até ser um dia mais leve, eu vou ficar cansada. Em reunião presencial, a gente tem nossa vez de falar, as pessoas te veem, te entendem. On-line, a internet corta, as pessoas te interrompem, porque tem atraso e, às vezes, acham que você já terminou, aí vem barulho dentro de casa”, enumera Rebeca.

Excesso de tela

Em maio de 2020, em uma pesquisa do Instituto Península, 35% dos professores ouvidos se diziam cansados. Em agosto, já eram 46% e, em novembro, 53%.

Outra pesquisa, realizada pela instituição filantrópica sem fins lucrativos Ensino Social Profissionalizante, com jovens de 15 a 24 anos, mostrou que, em abril de 2020, 56,8% deles diziam estar dormindo menos que o normal. Já em novembro do mesmo ano, a taxa subiu para 65,8%. E o percentual dos que disseram estar mais cansados cresceu de 73% para 77,5%.

Nos Estados Unidos, uma pesquisa feita pela Universidade de Stanford concluiu que reuniões por videoconferências são mais cansativas que as presenciais e explica o porquê.

Alguns motivos seriam o fato de as pessoas olharem para todos os participantes o tempo todo (numa reunião presencial, o foco muda de pessoa para pessoa). Além disso, você se vê o tempo todo, o que provoca uma autoavaliação constante e ainda evita se mexer.

Enquanto não é possível parar com as reuniões virtuais, o jeito é lidar com elas e tentar minimizar os prejuízos. O estudo traz formas de evitar a apelidada “fadiga de Zoom”. Entre as dicas, estão: usar o modo tela cheia, reduzir ao mínimo a janela do aplicativo, e ficar o mais afastado possível da tela.

A arte de relaxar

Embora mais tratada como sintoma, a fadiga pode ser uma doença em si. Com diagnóstico clínico, a Sociedade Brasileira de Reumatologia caracteriza a síndrome da fadiga crônica como um cansaço intenso sem causa conhecida, que pode piorar com a atividade física ou mental, mas não melhora com o repouso.

E recomenda: moderação para as atividades diárias; exercícios físicos, com início lento e progressão gradual; terapia cognitivo-comportamental; tratamento de depressão e ansiedade; entre outros.No livro A arte de relaxar — 7 passos para entender a fadiga e aprender a descansar, pensa-se o estresse do dia a dia e seus quadros extremos. Ele ajuda a identificar causas com o auxílio de exemplos tirados da vida cotidiana e de exercícios.

A leitura — que é por si só uma atividade indicada para o relaxamento — surge como uma ferramenta para compreender e administrar o estresse em nossa vida, de modo a reduzir os seus danos.

Os autores Léonard Anthony e Adrian Chaboche fizeram um estudo sobre estresse, esgotamento profissional e cansaços físico e emocional envolvendo a medicina, a psicologia, a acupuntura e as medicinas alternativas, e discutem pautas como solidão, família, relacionamentos, o papel do sono e de sua deficiência na saúde geral, o celular e a vida digital, além de doenças que fazem par ao estresse e práticas de autocuidado e bem-estar.

Sintoma a ser investigado

Andressa Barbosa, 28, arquivista, passou por dois momentos em que se sentiu muito cansada e com pouca disposição.

A primeira vez foi em 2018, quando foi diagnosticada com hipotiroidismo, e a segunda, no início da pandemia, quando precisou interromper a rotina de exercícios que tanto havia lutado para se adaptar. “Eu nunca tive muita consciência da necessidade de exercício físico”, admite.

Há cerca de três anos, a fadiga de Andressa chegou a um nível preocupante. “Eu sentia sono o tempo inteiro, tinha dificuldade de dirigir, dificuldade de fazer tudo. Dormia bem à noite e me sentia cansada o dia inteiro, indisposta para tudo. Eu me sentia triste”, relembra. Tudo isso vinha acompanhado de ganho de peso.

O cansaço já era companheiro fiel dela, mesmo que dormisse bem, mas começou a ficar aflita com a possibilidade de se envolver em um acidente dirigindo.

Resolveu ir a um cardiologista e, depois de alguns exames, foi diagnosticado o hipotiroidismo. Com duas semanas de remédio, ela já se sentia muito melhor.

Nos primeiros meses de pandemia, quando os sintomas voltaram, Andressa chegou a pensar que as taxas hormonais estivessem desreguladas novamente, dado o cansaço que sentia.

Desta vez, no entanto, o sono não estava tão em dia. Tinha dificuldade para dormir e, por isso, não acordava revigorada. Começou a tomar remédio para ajudá-la a adormecer.

No final do ano passado, no entanto, voltou a lutar muay thai, a fazer dança e musculação. O início foi difícil, mas o benefício foi motivador.

“As coisas ficaram muito melhores, eu consigo dormir melhor, parei de tomar remédio para dormir”, conta. A conclusão à qual ela chegou foi de que o corpo dela (e o de todo mundo) precisa de exercício físico.

Como lidar com a exaustão mental

Fundador do canal Saúde da Mente, no YouTube, com mais de 1,5 milhão de inscritos, o médico psiquiatra Marco Abud explica que o excesso de informações pode acabar preenchendo nosso cérebro de tal maneira que resulta em um turbilhão de reflexões capazes de levar, em alguns casos, a um descontrole emocional, gerando dificuldade constante de concentração, insônia, e até mesmo crises de ansiedade e depressão.

Ele alerta: quando tentar colocar as ideias em ordem se torna um motivo de desespero, é hora de pedir ajuda profissional.

A seguir, confira algumas dicas de Marco Abud para “desacelerar” os pensamentos e controlar a sensação de exaustão mental:

Desconecte-se

O vício em nos mantermos conectados leva a um ciclo sem fim de excesso de informações que chegam por meio de redes sociais, aplicativos de mensagens e inúmeros outros canais de comunicação digital. Isso faz com que a mente permaneça em alerta máximo o tempo todo. E o remédio é um só: concentre-se no que estiver fazendo e largue o celular quando ele não for essencial para aquela atividade.

Organize uma lista de tarefas

Na maioria das vezes, é totalmente possível dar conta de todas as obrigações sem abrir mão dos momentos de relaxamento e descanso.

O poder de estabelecer limites cabe só a você mesmo e nem sempre aquela tarefa que parecia tão essencial precisa ser feita com urgência. Reflita e crie uma agenda, só assim será possível focar no que precisa ser feito sem deixar que o desespero te faça se autossabotar.

Faça pausas

Momentos de descontração e distração são excelentes para ajudar o cérebro a relaxar antes de retornar ao nível máximo de produtividade.

Pratique alguma atividade física

A prática de exercícios físicos traz benefícios para o corpo e a mente. Quando nos movimentamos, o cérebro libera hormônios como endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina, que provocam a sensação de bem-estar e, com isso, ajudam a controlar os níveis de estresse. Vale caminhar, dançar ou praticar os mais variados esportes.

Tenha hobbies

Tocar um instrumento, pintar, cozinhar, ler ou incluir qualquer outra ação na sua rotina que contribua para te trazer prazer e aliviar a tensão são sempre bem-vindos.

Emocional que se reflete no físico

Administrar relações e lidar com sentimentos gerados por discussões e desentendimentos é um desafio e tanto para a estudante de nutrição Rafaella Ferreira, 22 anos. A jovem conta que o desgaste emocional vivido por ela gera, também, um cansaço físico que a impede de realizar as atividades do dia a dia.

“Minha mente fica pensando tanto naquilo, que eu começo a ter dores de cabeça, fico para baixo, deitada, como se tivesse um peso nas costas. Meu corpo sente muito, fico até um pouco resfriada”, relata.

Antes da pandemia, Rafaela costumava sair para espairecer quando esse tipo de situação a incomodava, mas, agora, tudo fica mais difícil.

Além do fator do isolamento, ela precisa lidar com o medo constante de contrair a covid-19, o que gera um sentimento latente de ansiedade: “Às vezes, isso me afeta tanto que eu começo a sentir alguns sintomas, já cheguei até a fazer um teste, mas deu negativo e eu percebi que era emocional”, lembra.

Em alguns momentos, a fadiga emocional da estudante era tão forte que chegava a provocar febre e cansaço físico intenso, fazendo com que Rafaela não sentisse vontade de sair da cama. Preocupada com a saúde, ela passou a ouvir os sinais do próprio corpo e a buscar atividades que a distraíssem e a tirassem da inércia provocada pela angústia.

“Antes, eu tinha muita dificuldade em saber o que estava sentindo, mas, hoje, eu tento balancear, sei que preciso descansar, mas tento não me entregar para isso. Agora, consigo diferenciar o meu cansaço real do ‘cansaço cômodo’”.

“Comecei a fazer artesanato. Ligo uma música que gosto e faço umas pulseiras, isso diminui meu cansaço, tanto emocional quanto físico. Acho que devemos prestar mais atenção nas falas do nosso corpo, porque é um passo para a gente se conhecer e lidar com as coisas com mais facilidade, se permitir cuidar da própria saúde, de si mesmo e levar um dia de cada vez”, completa Rafaela.

Aprendendo a ler os sintomas

A médica psiquiatra Thaíssa Cruvinel explica que nós nos sentimos cansados quando a energia requerida para as adaptações da vida, para as novas adequações, vem sendo muito intensa.

Segundo ela, toda mudança gera um conjunto de reações no nosso organismo, às custas de um gasto de energia, física e mental. O cansaço acontece quando precisamos mudar e, para dar conta das demandas ao nosso redor, precisamos de um certo esforço ao longo do tempo.

“Os sintomas de cansaço mental e emocional são percebidos e referidos pelo paciente como exaustão, tristeza, falta de motivação, fadiga, desânimo, desatenção, autocobrança, sensação de incapacidade, irritabilidade, nervosismo, prejuízo no apetite e, muitas vezes, acompanhados de sensações físicas, como dores musculares, dores de cabeça, entre outros”, cita a profissional.

Alguns sintomas físicos podem ser observados como resultado do cansaço emocional, como: coração disparado, dores musculares, tensão na região cervical, dores estomacais, alteração do ritmo intestinal e queda da imunidade. Isso explica por que Rafaela se sentia resfriada após longos períodos de estresse.

“O cansaço mental e emocional é um fator de risco para o surgimento de outras patologias, como transtornos de ansiedade, depressão, cardiopatias, doenças metabólicas, insônia e até mesmo para doenças oportunistas como a covid-19”, explica a médica.

"É preciso repor a energia perdida e reequilibrar o organismo. A gente precisa descansar, desconectar-se dos problemas, divertir-se, dormir o suficiente. Precisamos caminhar, sorrir, nos conectar com pessoas, com a natureza. Precisamos de amor, de nos cuidar, nos exercitar e relaxar”, recomenda.

Outra dica importante seria mapear a situação que gera o desgaste. Isto ajuda a entender melhor o processo.

“Uma vez que sabemos onde está o foco do que consome nossa energia, conseguimos nos reorganizar, delegar o excesso de demandas, eliminar gastos de energia desnecessários e utilizar um tempo para nós mesmos”, completa Thaíssa Cruvinel.


Fonte: Correio Brazilienze.

Homem é agredido com pauladas na cabeça após pedir cigarro em praça

O morador de rua identificado como Jeferson S. E., 39, foi atacado a pauladas na madrugada deste domingo (30) na praça Marechal Rondon (praça do Baú) na região Central de Porto Velho (RO).  O autor do crime fugiu.

Homem é agredido com pauladas na cabeça após pedir cigarro em praça


Segundo a ocorrência policial, o homem foi agredido com pauladas na cabeça após pedir um cigarro de uma outra pessoa no local. O acusado além de negar o cigarro ainda atacou a vítima e fugiu em seguida.

O morador de rua ensanguentado na cabeça foi socorrido em uma ambulância do Samu e levado ao hospital João Paulo II. O autor do crime não foi encontrado pela Polícia Militar.


Fonte: Rondoniaovivo.

Mulher vence Covid após ter 100% do pulmão comprometido e passar 52 dias entubada em Porto Velho

"Quando acordei, pensei que eu tinha acordado no outro dia de manhã. Não lembro de nada, não senti nada, não vi nada". Essa foi a sensação que Lenilcia Pascoal teve quando acordou após 52 dias entubada entre leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com Covid-19. A dona de casa, de 41 anos, passou quase dois meses inconsciente, em estado grave, e por isso não se lembra do tempo que passou no hospital.

Mulher vence Covid após mais de 50 dias entubada em Porto Velho


Lenilcia e o marido Ernildo, de 60 anos, foram internados com Covid duas vezes. A primeira internação durou cinco dias em leitos clínicos. Porém o casal voltou a se sentir mal e retornou ao hospital. Nessa segunda vez, Ernildo, apesar de ser do grupo considerado de risco, teve alta após 13 dias. Já Lenilcia teve o quadro agravado e precisou ser transferida para UTI.

No dia seguinte da transferência da esposa para a unidade intensiva, Ernildo conta que voltou para visitá-la e ela já estava entubada. Com o passar dos dias a situação só se agravou. Lenilcia teve 100% do pulmão comprometido e por isso os médicos não davam mais esperança à família.

"Ele [médico] falou que infelizmente ela não respondia aos tratamentos e a medicação que estava sendo colocado pra ela, que 'infelizmente não podia fazer nada'. Isso foi horrível pra mim", contou o marido.

"Não foi fácil o que eu passei, mas para Deus nada é impossível. Eu creio muito que eu sou um milagre. O médico chegou e falou no meu ouvido: 'nunca esqueça de agradecer a Deus, porque você é um milagre'", lembrou Lenilcia.

Para os profissionais de saúde que acompanharam a luta dela pela vida, foi um longo período de tratamento com várias intervenções medicamentosas e de ventilação mecânica.

"Uma paciente que ao longo desses 50 dias em estado gravíssimo, além de uma ventilação mecânica com parâmetros elevadíssimos pra gente manter os níveis basais, a oxigenação mínima, também é uma paciente que precisou usar medicações para controlar a pressão arterial, batimento cardíaco por um tempo prolongado. Além da complicação de outros órgãos e sistemas, como uma insuficiência renal, que teve que realizar hemodiálise. Então foi um período longo de tratamento", explicou o coordenador de fisioterapia, Eduardo Dibi.

Trabalho que Lenilcia reconhece e agradece, desde os médicos, até os funcionários da limpeza. "Eu quero agradecer a equipe médica, os técnicos de enfermagem, os enfermeiros, as moças da copa, da limpeza. Eu sou grata por todos. Uma coisa que eu vou levar pro resto da vida: ser grata", falou Lenilcia.

A dona de casa teve alta médica no dia 5 de maio, quase dois meses após a internação, mas ainda vai precisar de muita paciência e espera para se recuperar das sequelas deixadas pela doença. Ela precisa da ajuda da família para fazer tarefas simples. Por causa da Covid, Lenilcia agora necessita do uso de fraldas e de cadeira de rodas.

Para recuperar a autonomia, ela é acompanhada diariamente por uma equipe de fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional.

"Eu choro de felicidade quando faço um movimento que eu não estava fazendo. Para mim é uma emoção. Eu consigo virar na cama devagar. Eu consigo mexer minhas pernas. Então eu peço para as pessoas: por favor, se cuidem, essa doença acaba com o ser humano. Mas eu estou aqui para contar a minha história de superação", pediu.

Saúde mental no pós-Covid

Em entrevista à Rede Amazônica, a psicóloga Carla Ito, informou que pelo grande avanço da pandemia e pela letalidade da doença, muitos pacientes que foram infectados acabam despertando vários sintomas e doenças psicológicas durante e após a infecção.

"A gente percebe o aumento das crises de ansiedade e pânico, que têm se tornado cada vez mais frequentes em pacientes pós-covid, tanto dos que passaram pela internação, quanto daqueles que não precisam desse recurso. As pessoas que passam por isso, passam por momentos de incerteza, de dor, de muita ansiedade e frustração", explicou.

Para ela, a busca por tratamento psicológico deve ser feita desde o diagnóstico. E é papel da equipe de saúde e da família oferecer esse suporte emocional.

"A questão emocional é realmente importante porque durante a fase da doença, vem o sentimento de desesperança, as vezes de frustração, dor, ansiedade. O paciente e os familiares precisam lidar com tudo isso", falou.

Atendimento gratuito

Para tentar diminuir os efeitos psicológicos, algumas instituições de Rondônia estão oferecendo atendimento gratuito. Confira a lista:

Universidade Federal de Rondônia (Unir)

Atendimento: Problemas causados pela pandemia, vítimas de violência doméstica, pessoas com transtornos mentais e problemas da vida adulta. Público: A partir de 15 anos. Contato: 2182-2025 (WhatsApp).


Centro Universitário São Lucas (Unisl)

Funcionamento: Segunda a Sexta, das 14h às 21h. Contato: (69) 3211-8027.


Faculdades Integradas de Cacoal (Unesc Campus I)

Atendimento: Modalidade de psicoterapia presencial e online. Funcionamento: Todos os dias no período vespertino, entre às 13h30 e 17h e nas quintas-feiras no período noturno, entre às 19h e 21h. Contato: (69) 3441-4503.


Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (UniFacimed/Cacoal-RO)

Público: Pessoas com idade acima de 12 anos e abaixo 59 anos. Contato: (69) 3311-1950 e (69) 99607-1656 (WhatsApp).


Fundação Ana Fonseca de Epilepsia (Porto Velho)

Atendimento: Abordagem cognitivo-comportamental. Público: A partir dos 16 anos. Contato: (69) 9930-6860.


Faculdades Integradas Aparício Carvalho do Curso de Psicologia (Fimca)

Atendimento: Triagem de Atendimento Psicoterápico, além do Plantão Escuta Psicológica, individual e grupal. Público: Crianças, adolescentes, adultos e casais. Funcionamento: Segunda à sexta, das 8h às 18h e sábado, de 8h às 12h. Contato: (69) 3217-8938 e (69) 3226-9589.


Fonte: G1RO.

Homem fica com ciúmes de cantor e espanca namorada que assistia live

O caso foi registrado na noite de sábado (29) em uma residência que fica localizada no bairro Escola de Polícia, na zona Leste da capital de Rondônia. Uma mulher de 32 anos foi agredida pelo namorado enciumado durante consumo de bebida alcoólica.

Homem fica com ciúmes de cantor e espanca namorada que assistia live
IMAGEM ILUSTRATIVA


O acusado fugiu após o espancamento. Segundo apuração junto a ocorrência policial, o homem estava junto com a namorada assistindo uma live e em determinado momento teve uma crise de ciúmes da mulher com o cantor. O casal passou a discutir porque a mulher afirmava que não havia motivo nenhum para o namorado ter ciúmes dela com o cantor que participava da live.

Em meio a discussão, o homem partiu para a violência e surrou a vítima com socos e chutes. Ele depois de cometer o crime fugiu antes da chegada da PM. A Delegacia da Mulher investiga o caso.


Fonte: Rondoniaovivo.

MP recomenda à Prefeitura de Porto Velho adequação de aterro sanitário à Lei de Resíduos Sólidos

O Ministério Público de Rondônia expediu recomendação ao prefeito da Capital, em que o orienta a promover, no prazo máximo de 90 dias, as medidas necessárias para que o local conhecido como Aterro Sanitário de Jirau opere de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).

MP recomenda à Prefeitura de Porto Velho adequação de aterro sanitário à Lei de Resíduos Sólidos


No documento, o MP pede que sejam adotadas todas as indicações e sugestões apontadas por analistas do Núcleo de Análises Técnicas do MPRO, as quais resultaram em pareceres sobre a situação constatada no local.

Subscrita pelo Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Alan Castiel Barbosa, a recomendação tem por base procedimento instaurado para acompanhar a instalação e o regular funcionamento do Aterro Sanitário de Jirau, objeto de convênio entre o Município de Porto Velho e a Energia Sustentável do Brasil/ESBR. A implantação do serviço na Capital ocorre em cumprimento a medidas compensatórias, decorrentes da instalação da Usina Hidrelétrica de Jirau.

O integrante do Ministério Público destaca terem sido promovidas diversas reuniões e tratativas para que a operação no aterro fosse executada dentro das diretrizes da lei e regulamentos. A esse respeito, menciona a realização de duas visitas técnicas de analistas do MP ao local. As diligências, conforme pontuou, resultaram nos pareceres nº 028/2018/NAT/SG/MP-RO e 1006/2020/NAT/PGJ/MP-RO, segundo os quais ficou comprovado que o aterro não opera como tal e que, em verdade, mais se assemelha a um “lixão a céu aberto”.

Política Nacional

Na recomendação, o MP lembra que a Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, considera como disposição final ambientalmente adequada a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando-se as normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. Com base na lei, ressalta que o poder público é um dos responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais determinações estabelecidas pela norma.

Fonte: MPRO.

Mulher passa o dia fora e chega em casa tentando matar o marido que reclamou

Uma mulher de 35 anos foi presa na madrugada deste domingo (30) após tentar matar o marido de 34 e agredir a irmã de 26 anos em uma vila de apartamentos no bairro Nova Porto Velho, na capital de Rondônia.

Mulher passa o dia fora e chega em casa tentando matar o marido que reclamou


De acordo com informações da polícia, a mulher saiu de casa no período da tarde e só voltou na madrugada embriagada. A acusada ficou exaltada quando o marido foi chamar a atenção dela que tinha deixado a filha de sete meses com ele sem mamar.

A mulher durante a discussão com o esposo passou a agredi-lo com tapas no rosto. O homem segurava a filha no colo e não reagiu as agressões da esposa. Ela na sequência começou a jogar facas da cozinha no marido, que para não ser ferido junto com a filha saiu correndo.

A irmã dela interveio e também foi agredida pela acusada com socos e tapas. Muito exaltada, ela só foi contida com a chegada da Polícia Militar ao local. Presa, a mulher foi apresentada na Central de Flagrantes.

Fonte: Rondoniaovivo.

Donos de bares e conveniências são autuados por desrespeito ao decreto do Governo

Mais uma etapa da da “Operação Prevenção” foi realizada em Porto Velho na noite de sexta-feira (28). A ação é coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM). A medida de fiscalização visa o cumprimento de decreto do Governo como forma de enfrentamento ao Coronavírus.

Donos de bares e conveniências são autuados por desrespeito ao decreto do Governo


Durante a atuação da equipe, a falta de consciência foi visível, com flagrantes de práticas irregulares que ainda persistem em alguns estabelecimentos comerciais, como bares e conveniências pubs.

Com mais de um mês de publicação do atual decreto, muitas pessoas ainda não cumprem medidas básicas para evitar a disseminação do coronavírus. Foram constatados casos de aglomeração durante a fiscalização, bem como flagrantes de estabelecimentos sem licenciamento para a sua abertura e desobediência às regras de utilização dos espaços de consumo.

Um exemplo de descumprimento ao decreto foi constatado em um estabelecimento frequentado por jovens, na zona Norte de Porto Velho. O local estava aberto fora do horário permitido. O proprietário foi autuado por desrespeitar medidas quanto à delimitação de 30% da capacidade máxima de atendimento ao consumidor no local.

A falta de consciência de outra proprietária de um estabelecimento de venda de bebidas, também chamou a atenção da equipe de fiscalização. O comércio estava sem autorização para executar o serviço, o que resultou em um auto de infração. Conforme reforçado pela equipe de fiscalização, é importante deixar claro a todo cidadão que se propõe a exercer tais atividades na sociedade, pois deve sempre “regularizar para funcionar” e, não, “funcionar para regularizar”, evitando possíveis transtornos.

No relatório final da operação de sexta-feira, foram feitas 33 visitas em estabelecimentos, das quais, quatro estavam sem funcionamento respeitando regras do decreto estadual. Foram registradas três orientações, duas autuações, uma notificação e 25 pontos comerciais em condições de funcionamento. No documento, não foram registrados aglomerações e interdições.

Segundo o coordenador da 16ª noite da “Operação Prevenção”, major BM Jeferson Marques, durante estas semanas de vigência do decreto 26.038, está sendo muito perceptível que a população anseia pelo retorno às atividades presenciais que antes aconteciam de forma natural. No entanto, explica o oficial, os cidadãos devem agir com muita cautela e conscientização, considerando o risco de contaminação do vírus causador da covid-19 ainda presente no meio social, principalmente em locais sujeitos à infecção devido ao contato direto, como bares, restaurantes, pizzarias e outros ambientes semelhantes.


Fonte: Rondoniagora.

Bombeiros são chamados após residência pegar fogo em Porto Velho

Equipes do Corpo de Bombeiros foram chamadas  para conter incêndio em uma residência localizada na Rua José Bonifácio, bairro Pedrinhas, na zona Norte de Porto Velho (RO) nesta noite de sábado (29).

Bombeiros são chamados após residência pegar fogo em Porto Velho

Foi apurado que a residência seria utilizada por usuários de drogas e na ocasião pegou fogo de forma misteriosa. Não havia ninguém na residência na hora do ocorrido.

Os Bombeiros foram ao endereço e conseguiram debelar as chamas sem maiores riscos ao moradores vizinhos. A Polícia Civil irá apurar o ocorrido.

Fonte: Rondoniaovivo.

Ciclista fica ferido após colidir contra motociclista no centro de Porto Velho

Na noite de sexta-feira, 28, um ciclista ficou várias escoriações pelo corpo após colidir de frente com uma motocicleta. O fato aconteceu na Avenida José de Alencar, próximo da 7 de Setembro no centro de Porto Velho.

Ciclista fica ferido após colidir contra motociclista no centro de Porto Velho

De acordo com informações de testemunhas, o ciclista seguia na contra mão na José de Alencar e, no sentido oposto, vinha um carro e logo atrás um motociclista que tentou fazer uma ultrapassagem, mas acabou batendo de frente com o ciclista que sofreu a queda ficando com várias lesões pelo corpo.

Uma ambulância do Samu esteve no local e prestou os primeiros socorros a vítima sendo levada para uma unidade de saúde mais próxima. O motociclista nada sofreu e foi embora.

Fonte: JH Noticias.

Médico é preso por estuprar menor de 13 anos durante consulta

A Polícia Civil prendeu um médico de 60 anos suspeito de estuprar um adolescente de 13 anos durante uma consulta em Itapiranga, no Amazonas. Segundo apurou o portal Manaus Alerta, o crime aconteceu na unidade hospitalar do município em 8 de abril. 

Médico é preso por estuprar menor de 13 anos durante consulta

O delegado Aldiney Nogueira, titular da 38ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), disse que as investigações começaram quando a mãe da vítima denunciou o abuso sexual contra o filho. À polícia, o adolescente contou que foi levado pelo médico atrás do biombo da sala de atendimento e teria tocado suas partes íntimas. 

“Após tomarmos conhecimento do caso, iniciamos as diligências e ouvimos testemunhas e servidores do hospital. Constatamos que o médico já vinha sofrendo denúncias deste teor há pelo menos 30 anos”, informou o delegado.


Fonte: MSN.

Governadores recorrem ao STF para não depor na CPI da Pandemia

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu hoje (28) uma ação que questiona a convocação de governadores para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. A ação foi protocolada por 18 governadores, mas somente nove foram chamados pelos senadores para depoimento.

Governadores recorrem ao STF para não depor na CPI da Pandemia


Na ação, os governadores sustentam que só podem ser investigados pelo legislativo estadual e não podem ser chamados a prestar depoimento na CPI do Senado.

“Uma vez permitida a convocação de governadores em CPIs no âmbito do Congresso Nacional, estar-se-ia autorizando uma nova hipótese de intervenção federal no âmbito das gestões administrativas estaduais”, diz a ação.

A convocação foi aprovada na quarta-feira (26). Deverão comparecer à comissão os seguintes governadores: Wilson Lima (Amazonas), Helder Barbalho (Pará), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Mauro Carlesse (Tocantins), Carlos Moisés (Santa Catarina), Antonio Denarium (Roraima), Waldez Góes (Amapá), Marcos Rocha (Rondônia) e Wellington Dias (Piauí).

Com informações da Agência Brasil.

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