Acusado de tentativa de feminicídio, João Paulo F. C., de 24 anos, foi condenado a 53 anos de prisão em regime fechado pela Justiça de Rondônia. O crime, considerado de extrema violência, teve como vítima a ex-companheira do réu, a assistente social Giulane S. S. de M., de 39 anos, que ficou com sequelas permanentes após o ataque.
| FOTO - REPRODUÇÃO |
O caso ocorreu no dia 16 de outubro do ano passado, em frente ao Hospital João Paulo II, em Porto Velho, local onde a vítima trabalhava.
De acordo com as investigações, João Paulo foi até a portaria do hospital e pediu para falar com a ex-mulher. Sem imaginar o risco, Giulane se dirigiu ao local e, após um breve desentendimento, foi surpreendida pelo agressor, que passou a golpeá-la com uma faca.
A violência só não resultou em morte porque testemunhas que presenciaram o ataque intervieram rapidamente.
Algumas pessoas chegaram a arremessar uma bicicleta contra o agressor na tentativa de interromper os golpes. João Paulo acabou sendo contido e agredido por populares até a chegada da polícia, enquanto a vítima foi socorrida às pressas e levada para o interior do hospital, onde recebeu atendimento médico imediato.
Mesmo sobrevivendo ao ataque, a assistente social ficou com sequelas físicas e emocionais decorrentes da tentativa de feminicídio.
O caso gerou forte comoção e repercussão, especialmente por ter ocorrido em um local público e ligado à área da saúde.
Durante depoimento no Departamento de Flagrantes, o réu afirmou que estava separado da vítima havia cerca de um mês, após um relacionamento de quatro anos.
Ele alegou que não se conformou ao descobrir que a ex-companheira já estaria em outro relacionamento, motivação que, segundo a Justiça, não justifica a brutalidade do crime.
A condenação reforça o rigor do Judiciário no combate à violência contra a mulher e à tentativa de feminicídio, crime considerado hediondo pela legislação brasileira.
FONTE - Por Felipe Tárcio/Portal TV Norte.





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