Ataque com drones submarinos ocorre enquanto Ucrânia cobra garantias de segurança em negociações de paz em Berlim
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) declarou nesta segunda-feira (15/12) ter atingido um submarino russo no porto de Novorossiysk, no Mar Negro, em uma operação inédita com o uso de drones subaquáticos. Segundo o órgão, a explosão causou danos críticos à embarcação, que teria ficado efetivamente fora de ação.
Segundo o comunicado do SBU, a operação utilizou drones submarinos do tipo “Sub Sea Baby” e marcou a primeira vez que esse tipo de equipamento foi empregado com sucesso contra um submarino russo.
O alvo seria um submarino da classe Kilo (Varshavyanka, na designação russa), utilizado pela Marinha da Rússia para lançar mísseis de cruzeiro Kalibr. Cada embarcação desse tipo pode disparar até quatro mísseis simultaneamente, armamento frequentemente usado por Moscou em ataques contra o território ucraniano desde o início da guerra.
Últimas movimentações
O anúncio do ataque ocorre em meio a uma nova rodada de tratativas para tentar encerrar a guerra.
A ação foi divulgada pouco depois do fim do segundo dia de negociações entre delegações dos Estados Unidos e da Ucrânia, realizadas em Berlim.
Volodymyr Zelensky, afirmou que Kiev precisa ter “absoluta certeza” sobre quais garantias de segurança serão oferecidas por seus aliados antes de aceitar qualquer definição de linha de frente em um eventual acordo de paz com a Rússia.
Autoridades norte-americanas relataram otimismo, e afirmaram que até “90%” dos pontos teriam sido encaminhados.
Zelensky, afirmou que o país abriu mão da intenção de ingressar na Otan em troca de garantias de segurança do Ocidente.
Conhecida pelo apelido de “Buraco Negro”, a classe Kilo é projetada para reduzir a detecção por sonar, graças à capacidade do casco de absorver ondas sonoras.
Segundo o SBU, o custo estimado de um submarino desse tipo é de cerca de US$ 400 milhões.
O Serviço de Segurança da Ucrânia afirmou ainda que o submarino estava estacionado em Novorossiysk após sucessivas operações ucranianas com drones marítimos forçarem a Rússia a retirar parte de sua frota da Baía de Sebastopol, na península da Crimeia, território ucraniano ocupado por Moscou desde 2014. (Metrópoles)






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