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Suspeito de feminicídio pesquisou na internet como reagir após morte da esposa em RO

Com a autorização de Magno, os policiais acessaram seu celular e o histórico de buscas mostrava pesquisas suspeitas. Uma das pesquisas era do dia anterior ao crime e questionava o que a que a Bíblia diz sobre os suicidas.



Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho acusado de matar a esposa e tentar simular um suicídio durante o Natal. A Polícia Civil informou que, além das contradições no depoimento, o celular do suspeito revelou pesquisas na internet que reforçam a suspeita de feminicídio.


O crime aconteceu no dia 18 e o suspeito foi preso preventivamente no Natal. Com a autorização de Magno, os policiais acessaram seu celular e o histórico de buscas mostrava pesquisas suspeitas:


“Como proceder após suicídio da esposa?”

“Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?”

“Quando a pessoa morre se vira o olho?”


Uma das pesquisas era do dia anterior ao crime e questionava o que a que a Bíblia diz sobre os suicidas.


Entenda os sinais do feminicídio:


O suspeito afirmou que discutiu com a esposa e ela ficou "alterada". Disse ainda que foi dormir e, ao acordar, encontrou a companheira enforcada com uma corda. Porém, em seu celular tinham mensagens enviadas no período em que ele disse estar dormindo.

Homem suspeito de feminicídio alegou que mulher usou uma corda pra tirar a própria vida — Foto: Polícia Militar

Magno chegou a ser detido no dia do crime, mas, segundo a polícia, como não havia provas técnicas suficientes, acabou sendo liberado. Em seguida, foi instaurado um inquérito para apurar se a morte havia sido resultado de suicídio ou homicídio.


Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) trouxe uma conclusão decisiva: Luciana não morreu por enforcamento, mas sim por asfixia provocada por estrangulamento. Outras marcas também foram encontradas no corpo.


Com base nessa informação, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva de Magno, pedido que foi aceito pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou o suspeito e cumpriu o mandado de prisão.

Por Roberto Oliveira, Rede Amazônica



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