Determinação foi feita "de ofício" após tentativa de fuga de Silvinei Vasques
Embora não tenha sido previamente consultada sobre as prisões domiciliares decretadas para réus da trama golpista, a PGR (Procuradoria-Geral da República) não pretende recorrer da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A interlocutores, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, sinalizou que concorda com a postura do relator das ações penais, diante do risco de fuga de outros condenados pela tentativa de golpe de Estado - que até agora respondiam em liberdade.
Na cúpula da PGR, os casos do ex-deputado Alexandre Ramagem e do ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques, que saíram do Brasil para tentar escapar da prisão, são frequentemente citados como motivos para um estado de "alerta total".
Na avaliação dessas fontes, como todos são parte da mesma organização criminosa condenada pela Primeira Turma do Supremo, é prudente tomar providências para evitar que outros réus "se inspirem" nos colegas que fugiram do país.
Moraes tomou as decisões "de ofício", ou seja, por conta própria, sem provocação da PGR ou da PF (Polícia Federal). O ministro disse ver razões até para prisões preventivas, mas que as domiciliares estariam mais adequadas ao princípio da proporcionalidade neste momento.
As defesas dos réus veem conduta abusiva e antecipação da execução da pena, já que as ações penais ainda não transitaram em julgado. Os advogados pretendem contestar a medida, por entenderem que seus clientes não podem responder por erros de outros condenados.
Os réus que foram alvos da PF neste sábado terão que usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de usar redes sociais, de receber visitas ou de se comunicar com demais investigados. A decisão também impõe a entrega dos passaportes em até 24 horas. (CNN)






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