Ação mira organização criminosa especializada em tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro, com logística aérea e financeira sofisticada
Dezesseis pessoas foram presas, nesta quinta-feira (18), durante a Operação Hangar Fantasma, realizada pela PF (Polícia Federal) em João Pessoa, na Paraíba, e nos estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, além do Distrito Federal.
A ação visa desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas e na lavagem de dinheiro, que utilizava aeronaves, empresas de fachada e “laranjas” para transportar cerca de uma tonelada de cocaína e ocultar recursos ilícitos.
As investigações revelaram que a liderança do grupo coordenava as atividades criminosas de dentro do sistema penitenciário da Paraíba.
Segundo a PF, a organização era responsável pela aquisição de aeronaves e pela logística de transporte de grandes quantidades de cocaína das regiões Norte e Centro-Oeste para o Nordeste.
O grupo foi vinculado a três grandes apreensões recentes, que somaram cerca de uma tonelada de drogas, incluindo dois flagrantes com aeronaves transportando aproximadamente 400 kg de cocaína cada, no Tocantins, e uma apreensão terrestre na Paraíba.
Ainda de acordo com a PF, o inquérito também identificou uma sofisticada engenharia financeira utilizada para ocultar a origem ilícita dos recursos. Os investigados recorriam a “laranjas” e empresas de fachada para movimentar valores milionários e adquirir bens de alto valor, como aviões e veículos de luxo.
Nesta quinta-feira, cerca de 150 policiais federais, com apoio da PMPB (Polícia Militar da Paraíba) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPPB (Ministério Público da Paraíba), cumprem 63 mandados judiciais expedidos pela 2ª Vara Regional de Garantias do TJPB (Tribunal de Justiça da Paraíba), sendo 31 de busca e apreensão e 30 de prisão, das quais 23 são preventivas e 7 temporárias, em seis unidades da federação.
Durante a operação desta quinta-feira (18), a Justiça determinou o bloqueio de contas e ativos financeiros dos investigados, no valor de R$ 4,8 bilhões, além do sequestro de bens móveis e imóveis, para descapitalizar a organização.
A operação seguem em andamento.






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