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Funcionária suspeita de desviar armas da Polícia Civil é denunciada pelo MP

Irregularidade foi identificada depois que uma arma usada em uma operação recente foi rastreada

Belo Horizonte- O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu denúncia contra servidora no caso que apura o desaparecimento de armamentos da Polícia Civil em uma delegacia no Barreiro, em Belo Horizonte. O inquérito tramita em segredo de Justiça, e somente a Corregedoria tem acesso aos detalhes da investigação.



Vanessa de Lima Figueiredo, de 44 anos, servidora administrativa da Polícia Civil, foi presa no bairro Salgado Filho, na região Oeste da capital, por suspeita de participação no esquema. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência dela e na casa da mãe.


Vanessa ocupava o cargo de analista de atividades da Polícia Civil e também é vinculada à Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão). As primeiras apurações apontam que ela teria atuado sozinha, embora não esteja descartada a hipótese de envolvimento de outros servidores.


Segundo a denúncia, a investigada possuía dois carros de luxo, incompatíveis com o salário que recebe no serviço público, o que reforçou suspeitas de enriquecimento ilícito.


Desvio descoberto após arma reaparecer em operação policial

A irregularidade foi identificada depois que uma arma usada em uma operação recente foi rastreada e constatou-se que fazia parte de um lote apreendido pela polícia em 2019. A partir desse cruzamento de dados, abriu-se a investigação interna que revelou o possível sumiço de 220 a 230 armas, incluindo revólveres calibre .38 e pistolas 9 mm.


Não há registro de fuzis entre o material desviado. Há indícios de que o material estava sendo repassado a facções criminosas.


Central de Custódia

Criada por lei em 2019, a Central de Custódia da Polícia Civil é responsável por guardar armas, drogas e objetos apreendidos em operações. O protocolo determina que o material seja lacrado, encaminhado à perícia e, depois, devolvido para armazenamento.


Atualmente, não existe uma estrutura centralizada, cada delegacia mantém seu próprio espaço de custódia, modelo que pode ter favorecido falhas de controle e o desaparecimento dos materiais.



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