O empresário rondoniense Bruno Mendes de Jesus, de 30 anos, condenado a mais de oito anos de prisão em regime fechado, afirmou à Justiça que receberia R$ 10 mil para transportar 103 quilos de ouro de Manaus (AM) até Boa Vista (RR). O minério foi avaliado em R$ 61 milhões, conforme cotação do Banco Central à época da apreensão.
| foto - montagem G1 |
Segundo o interrogatório, Bruno disse que aceitou o serviço porque “precisava do dinheiro” e alegou não ter conferido a documentação da carga, afirmando ainda que desconhecia que o transporte de ouro sem comprovação de origem legal configura crime.
A prisão ocorreu em agosto deste ano, durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal, em Boa Vista. O empresário segue custodiado na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo. À época, ele viajava acompanhado da esposa e do filho, um bebê de nove meses.
Bruno relatou que estava em passeio em Manaus quando recebeu a proposta por meio de um homem identificado apenas como “Artur”, que teria garantido que a carga estava regularizada. Conforme o depoimento, o ouro já estava escondido no veículo quando ele recebeu o carro, sob o argumento de evitar assaltos durante o trajeto.
A abordagem ocorreu na região da ponte dos Macuxis. Inicialmente, Bruno disse ser fiscal de obras, mas não soube informar detalhes sobre o suposto serviço. Posteriormente, admitiu que mentiu por nervosismo.
Em nota, a defesa informou que vai recorrer da sentença, sustentando que o empresário é réu primário, possui bons antecedentes e é o principal provedor da família. O caso foi conduzido pela Justiça Federal em Boa Vista, com atuação do Ministério Público Federal especializado no combate à mineração ilegal e crimes conexos.





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