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Campeã de ginástica Isabelle Marciniak morre de câncer aos 18 anos no PR

Atleta lutava contra um linfoma de Hodgkin e contou com apoio de vaquinha virtual para tratamento

Isabelle Marciniak, ginasta rítmica brasileira reconhecida por sua trajetória vitoriosa no esporte, morreu aos 18 anos nesta quarta-feira (24), véspera de Natal, no Paraná.



A jovem enfrentava um linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que se origina no sistema linfático. A notícia foi confirmada pela Federação Paranaense de Ginástica, que destacou o brilho de Isabelle em competições de elite.


Meses antes do falecimento, a família de Isabelle iniciou uma mobilização nas redes sociais, incluindo uma vaquinha virtual para ajudar nos custos do tratamento. Em relatos emocionantes, a mãe da atleta compartilhava a rotina de exames, biópsias e a espera por diagnósticos precisos.


Na época, Isabelle chegou a se alimentar via sonda enquanto as equipes de hematologia, infectologia e gastroenterologia tentavam "fechar o quebra-cabeça" de seu quadro clínico.


Isabelle construiu uma carreira de destaque no Clube Agir, onde participou de conquistas importantes em Campeonatos Paranaenses e Brasileiros. Entre seus feitos mais recentes, sobressai o título de campeã com o trio adulto do clube, conquistado em 2023, resultado que a Federação atribuiu ao seu comprometimento e espírito de equipe.


Em nota oficial, a entidade solidarizou-se com familiares e amigos, reforçando que a paixão de Isabelle pelo esporte deve seguir como inspiração: "Que sua lembrança siga viva para todos que acreditam na ginástica como ferramenta de formação humana".


As cerimônias de despedida tiveram início na noite de quarta-feira (24), no Cemitério Jardim Independência, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba (PR). O sepultamento está marcado para as 10h desta quinta-feira (25), no mesmo local.


O que é o linfoma de Hodgkin?

O linfoma de Hodgkin afeta o sistema responsável por ajudar o corpo a combater infecções. A doença surge quando linfócitos (células de defesa) começam a se multiplicar de forma descontrolada, formando células anormais chamadas de Reed-Sternberg.


Essas células se acumulam nos linfonodos e podem se espalhar para outros órgãos. Embora apresente altas taxas de cura quando descoberto precocemente, o tratamento é intenso, envolvendo quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, imunoterapia. (CNN)



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