Ao todo, a Polícia Federal encontrou 54 barras de ouro, com peso estimado em 51 kg. Parte estava na vestimenta do adolescente de 17 anos
Parte das barras de ouro apreendidas pela Polícia Federal (PF) em um avião de pequeno porte, no Aeroporto Internacional de Boa Vista (RR), no último dia 2, estava escondida em um colete usado pelo adolescente de 17 anos apreendido, junto com os três adultos presos em flagrante.
Para tentar transportar o ouro sem que o metal precioso fosse descoberto, as barras foram colocadas embaixo do colete, que estava coberto por um casaco.
A outra parte foi colocada atrás do banco do piloto. O material estava embalado em plásticos azuis, com fitas adesivas, em um saco preso sob a parte traseira do assento.
As barras foram avaliadas em R$ 36,8 milhões.
Os presos na ação foram identificados como:
Armando Palla Junior, de 57 anos, piloto do avião.
João Heriberto Ferreira dos Santos, de 55 anos, sargento aposentado do Exército Brasileiro.
Rychael Castro Gonçalves, empresário de 33 anos.
À coluna, a defesa do piloto declarou que ele “não é o proprietário do ouro, nem atua em garimpo, e não integra qualquer organização criminosa. Ele sequer sabia que algum passageiro portava arma de fogo”.
Segundo a equipe de advogados, naquele dia, não houve pouso clandestino, uma vez que o plano de voo foi regularmente registrado, em conformidade com as normas aeronáuticas.
A prisão em flagrante foi convertida em preventiva após audiência de custódia.
Os presos podem responder por crimes como usurpação de bem da União, extração ilegal de recursos minerais, associação criminosa e corrupção de menores. (Metrópoles)
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