O empresário Bruno Mendes de Jesus, natural de Rondônia, tornou-se réu perante a Justiça Federal por seu envolvimento na maior apreensão de ouro ilegal já registrada no Brasil. A denúncia foi aceita após o Ministério Público Federal (MPF) apresentar as provas da prisão em flagrante realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em agosto, em Boa Vista, Roraima.
O MPF suspeita que a carga tenha sido extraída de garimpos clandestinos, especialmente aqueles situados em Áreas de Proteção Ambiental e Terras Indígenas. O empresário deve responder pelos crimes de usurpação de bem da União, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O caso está sendo conduzido pelo 2º Ofício da Amazônia Ocidental do MPF, especializado em crimes ambientais e mineração ilegal, com o apoio do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A investigação aponta que outras pessoas envolvidas no transporte e na comercialização do ouro também podem ser responsabilizadas, e não descarta a apuração de crimes adicionais.
Contudo, em agosto, o desembargador federal Marcus Vinicius Reis Bastos negou o pedido de liberdade do empresário, que permanece preso na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), em Roraima.
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