Novo laudo médico diz que acidentada terá que ficar um ano afastada do trabalho
Cinco meses após se envolver em um acidente grave no cruzamento da avenida Sabino Bezerra de Queiroz com a rua Cezar Augusto Voigt, no bairro Jardim América, em Vilhena, a conferente em uma empresa local, que tem 25 anos, continua afastada do trabalho.
Ontem, ao ler no FOLHA DO SUL ON LINE a reportagem mostrando uma colisão parecida com a que foi protagonizada por ela, a jovem entrou em contato com o site e revelou os problemas que vem enfrentando desde que sofreu fratura no fêmur e no colo do mesmo osso.
Por causa da imprudência do motorista de uma picape Chevrolet S-10, que avançou a preferencial, a condutora da motocicleta Yamaha Factor pode até precisar colocar uma prótese no quadril.
Apesar do erro na manobra, o empresário parou no local e acompanhou o resgate da acidentada, que foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros. Ele também arcou com o conserto da moto e comprou algumas medicações, mas as sessões de fisioterapia ainda estão pendentes.
O médico que atendeu a conferente deu um atestado de 120 dias, mas em agosto, um novo laudo dizendo que ela precisaria ficar um ano afastada do trabalho foi emitido. Ocorre que, para solicitar o benefício do INSS neste período, ela terá que passar por perícia médica.
E aí vem o velho problema, enfrentado há muito tempo por milhares de vilhenenses: a demora no agendamento da perícia do INSS. No caso da entrevistada, o procedimento está marcado para o ano que vem, na cidade de Juína, em Mato Grosso, a 240 km de Vilhena.
Por esforço próprio, a acidentada descobriu que há vaga neste mês para que a perícia seja feita em Porto Velho, a 700 km de distância. E com uma possibilidade desanimadora: os médicos peritos podem concluir que a vilhenense não precisa do auxílio, pois conseguiu fazer o longo deslocamento até a capital. Mesmo que a cansativa viagem seja feita por pura necessidade.
Assista o vídeo da colisão, registrada na manhã do dia 25 de abril deste ano.
Fonte: Folha do Sul
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