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Homem é preso em frente ao STF após ameaçar "explodir tudo, inclusive Moraes"

Um homem foi preso após ameaçar explodir uma bomba em frente do Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã deste sábado, 30 de agosto, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Essa ação ocorre as vésperas da fase final do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Corte, que terá início na próxima terça-feira (2)



De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o suspeito foi abordado por volta das 5h15 em estado de agitação.


Ele carregava uma mochila e dizia portar explosivos, ameaçando "explodir tudo, inclusive Moraes", caso não fosse recebido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro.


Segundo o portal Metrópoles, o homem foi identificado como Daniel Mourão, 44 anos, terceiro-sargento reformado do Exército.


Equipes do 6º Batalhão da PM iniciaram negociação e, às 6h45, após intervenção do grupo tático, Mourão foi detido. O Esquadrão Antibombas realizou a varredura da mochila e confirmou que não havia explosivos, apenas objetos pessoais.


O Corpo de Bombeiros informou que o suspeito apresentava um surto psicótico. Ele recebeu atendimento no local, foi encaminhado a uma UPA e, em seguida, levado à Delegacia de Polícia.


Segurança reforçada

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) informou que um esquema especial de segurança está sendo montado para garantir a realização do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dos réus do núcleo 1 da trama golpista, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, e do desfile cívico-militar do dia 7 de Setembro.


Na Praça dos Três Poderes, a operação será integrada entre a Polícia Judicial do STF e a secretaria do Distrito Federal.


Serão utilizados equipamentos de última geração, como drones com capacidade de imagem térmica, que permitem varreduras diurnas e noturnas e vigilância contínua do perímetro.


O local também terá o policiamento ostensivo ampliado, podendo haver abordagens e revista de mochilas em situações suspeitas, em cumprimento à decisão do STF que proíbe acampamentos e obstruções na área.  (Fonte: Terra)




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