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Adolescente de 14 anos é morto a tiros no bairro Embratel

Munição de alto calibre foi usada na aparente execução sumária do menor

O FOLHA DO SUL ON LINE acaba de entrevistar um familiar do adolescente de 14 anos assassinado a tiros na madrugada desta quinta-feira, 31, em Vilhena. O corpo da vítima foi encontrado próximo a um mercadinho no bairro Embratel (informado equivocadamente como Assossete), e tinha várias perfurações de bala, uma delas na região da cabeça.

 


O entrevistado pelo site reconheceu o corpo de Guilherme Marcelino Gomes Florêncio, que completaria 15 anos no mês de novembro. Apesar da pouca idade, ele trabalhava em uma pizzaria, de onde saiu de bicicleta na companhia de um amigo.

 

Acostumada a ver o garoto chegar sempre no mesmo horário, a mãe dele resolveu sair de casa para procurá-lo em virtude da demora para retornar. E acabou protagonizando uma situação dramática ao parar uma viatura da Polícia Militar para pedir ajuda.

 

Ao explicar sua situação, fornecendo o nome e uma foto do garoto, a mulher, que trabalha em uma clínica, soube que o filho havia acabado de ser assassinado. O parente que conversou com o site contou que ela continua muito abalada com a perda.

 

QUEM FOI?

 

A família ainda não sabe quem e porque motivo Guilherme foi executado com tiros a queima-roupa, mas irá procurar o outro garoto com quem ele saiu do trabalho. Uma garota com quem ele teria começado um namoro recentemente também deverá ser ouvida na polícia.

 

Vai ser preciso descobrir, também, porque o adolescente foi parar no bairro onde foi assassinado, já que sua casa fica no Jardim Araucária, que fica antes do Assossete.

 

LEIA NOTA EMITIDA PELA POLÍCIA MILITAR

 

Homicídio Doloso - 30/072025                                                                                              Comunica-se à autoridade judiciária competente que, no dia 31 do mês de julho de 2025, aproximadamente às 00h00min, esta guarnição foi acionada pela Central de Operações para comparecimento no bairro Embratel, a fim de averiguar denúncia de homicídio praticado por disparo de arma de fogo, conduta esta tipificada no artigo 121 do Código Penal.

 

Ao chegar ao endereço, a equipe policial deparou-se com o corpo de um jovem não identificado, trajando camiseta de cor escura e portando uma mochila preta, caído ao solo em via pública.

 

A vítima apresentava, de forma aparente, aproximadamente cinco perfurações compatíveis com projéteis de arma de fogo.

 

Populares que se encontravam nas imediações relataram desconhecer a identidade da vítima, bem como afirmaram não terem avistado o autor dos disparos, limitando-se a informar terem apenas ouvido os estampidos momentos antes da chegada da guarnição.

 

O perito criminal compareceu ao local para realização dos exames periciais. Durante a perícia, foram localizadas e devidamente recolhidas seis cápsulas deflagradas de munição calibre .40, compatíveis com arma de fogo de uso restrito.

 

O perito também procedeu ao exame externo do corpo, confirmando as perfurações por projéteis, e aguardou a remoção cadavérica, sob responsabilidade do órgão competente.

 

Diante da gravidade dos fatos, da aparente execução sumária e do emprego de munição de alto calibre, o crime representa elevado potencial ofensivo à ordem pública, exigindo investigação célere e aprofundada por parte da Polícia Judiciária.

 

Ao término dos trabalhos periciais e demais procedimentos iniciais, esta guarnição manteve o patrulhamento ostensivo nas proximidades do local do fato, contribuindo para o restabelecimento da ordem pública, preservação da paz social e reforço da presença policial na região.

Folha do Sul Online



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