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França vai construir prisão de segurança máxima na Amazônia

Unidade na Guiana Francesa custará R$ 2,5 bilhões e deve ficar pronta até 2028

Ogoverno da França anunciou neste sábado (17) a construção de uma prisão de segurança máxima em uma área isolada da floresta amazônica, no território ultramarino da Guiana Francesa.



Com previsão de entrega até 2028, a unidade terá capacidade para 500 detentos e será voltada ao combate ao narcotráfico e ao extremismo islâmico. O investimento é estimado em € 400 milhões, o equivalente a cerca de R$ 2,5 bilhões.


A iniciativa foi apresentada pelo ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, durante visita à Guiana Francesa. Segundo ele, a nova estrutura carcerária terá um regime extremamente rigoroso, com foco em criminosos de alta periculosidade.


“Decidi estabelecer a terceira prisão de segurança máxima da França na Guiana. Um regime prisional extremamente rigoroso e um objetivo: colocar os traficantes de drogas mais perigosos fora de perigo”, afirmou Darmanin em entrevista ao Le Journal du Dimanche.


O presídio será construído em Saint-Laurent-du-Maroni, cidade próxima à fronteira com o Suriname. A localização foi escolhida pela importância estratégica no combate ao tráfico internacional de drogas, dada a proximidade com o Brasil e a dificuldade de acesso à região.


O plano prevê uma ala de alta segurança voltada exclusivamente a detentos considerados perigosos, além de 15 vagas reservadas para condenados por terrorismo ou vinculados ao radicalismo islâmico. A prisão contará também com monitoramento 24 horas por dia, uso de drones, bloqueadores de celulares e regras rígidas de circulação e visitação.



O projeto também responde à superlotação do sistema prisional local. A penitenciária de Rémire-Montjoly, localizada perto da capital Cayenne, opera com quase o dobro da capacidade: são 1.100 presos para apenas 600 vagas. De acordo com o Ministério da Justiça francês, a taxa de ocupação carcerária na Guiana é de 134,7%.


Além de ampliar a estrutura penitenciária, a nova unidade fará parte de uma cidade judicial que está sendo planejada para a região e incluirá um novo tribunal. A proposta, segundo o governo francês, é reforçar a presença institucional em um território frequentemente afetado pela violência, pelo tráfico de drogas e pela ação de grupos criminosos transnacionais.



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