Segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, desde 1º de janeiro de 2025, o Brasil já contabilizou 1.010.833 casos prováveis de Dengue. O número de mortes confirmadas pela doença chegou a 668, enquanto outras 724 estão sob investigação. A taxa de incidência atual é de 475,5 casos para cada 100 mil habitantes.
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De acordo com a Dra. Flávia Teixeira Vidal, coordenadora do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, a dengue também pode ser descoberta ou auxiliar em um diagnóstico mais preciso diante da saúde bucal.
“Nos casos convencionais da dengue, alguns pacientes exibem sinais na pele e membranas mucosas, como inflamação na gengiva, inchaço e feridas nos lábios. Enquanto na forma hemorrágica da doença, o sangramento da gengiva é comum, podendo ocorrer até hemorragias em outras partes da boca”, explica.
Além desses sintomas evidentes, há um conjunto de efeitos menos perceptíveis que podem se manifestar na saúde bucal durante e após a infecção por dengue. A professora alerta que a queda da imunidade associada à doença pode aumentar a suscetibilidade de infecções bucais, como periodontite e candidíase oral. “É de suma importância que os pacientes permaneçam vigilantes a quaisquer mudanças na condição bucal durante e após a experiência com a dengue, procurando aconselhamento odontológico apropriado”, analisa.
Flávia aponta que com a presença da doença e a queda da imunidade, os pacientes devem ter um cuidado e atenção maior com a higiene oral, pois a presença de sangramentos gengivais e processos inflamatórios podem ser indícios de dengue e devem ser analisados com cautela para o diagnóstico.
“Manter uma disciplina de cuidados orais é crucial, o que envolve uma rigorosa higienização, uso diário de fio dental e consultas periódicas ao dentista, visando evitar novos agravamentos”, finaliza.
Fonte - ASSESSORIA.
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