Câmara de Porto Velho aprova lei que proíbe cachês públicos a artistas que fazem apologia ao crime

A Câmara Municipal de Porto Velho aprovou um projeto de lei que impede o uso de recursos públicos para contratar artistas cujas obras promovam o crime, a violência ou o uso de drogas. A proposta, de autoria da vereadora Sofia Andrade (PL), segue agora para sanção do prefeito.

foto - edição R1 Rondônia


Conhecida como "Lei anti-Oruam", em referência ao rapper Oruam, a medida proíbe a destinação de dinheiro municipal para shows, festivais, peças teatrais, apresentações circenses, danças com coreografias consideradas inadequadas e exibições audiovisuais que incentivem práticas ilegais.

Para garantir o cumprimento da norma, a prefeitura deverá analisar previamente o conteúdo dos artistas antes de autorizar qualquer financiamento público. Caso haja descumprimento, o contrato poderá ser cancelado sem indenização, e a multa aplicada será equivalente ao valor total do contrato. Além disso, o agente público responsável pela contratação poderá ser penalizado.

A população também poderá denunciar possíveis violações por meio da Ouvidoria do Município. Se sancionada, a lei entrará em vigor imediatamente, aplicando-se a todas as futuras contratações feitas pela administração municipal.



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