O urutau, ave típica da América do Sul, é conhecido por sua impressionante camuflagem, tornando-se quase invisível entre os galhos das árvores. Esse fator faz com que o registro feito pelo fotógrafo Leandro Moraes no Parque Natural de Porto Velho se torne ainda mais especial.
FOTO - LEANDRO MORAIS |
O avistamento em plena luz do dia também surpreendeu os especialistas, já que o urutau tem hábitos noturnos. Segundo o biólogo Flávio Terassini, a camuflagem natural da ave permite que ela passe despercebida, imitando troncos secos para se proteger de predadores.
Além de sua biologia singular, o urutau também está presente no imaginário popular. Algumas lendas amazônicas o associam a presságios de má sorte, enquanto outras narram histórias românticas de amores proibidos e transformações míticas.
Para Leandro, no entanto, o encontro com o urutau foi um sinal positivo. "Dizem que quem fotografa essa ave terá sorte e boa fortuna. Prefiro acreditar nisso", brincou.
A ave-fantasma, como também é conhecida, é alimentada por insetos enquanto voa e pode ser encontrada em diferentes biomas da América do Sul e da América Central. Seu canto é descrito como assustador, e sua natureza solitária faz dela uma espécie enigmática na fauna brasileira.
Conheça o Urutau
O urutau é uma ave de hábitos estritamente noturnos, principalmente nos dias de lua-cheia. O animal é carnívoro e se alimenta de insetos, mas com uma particularidade: só come enquanto voa.
“O canto dele é apavorante. Quem não conhece e está no meio do mato a noite, se borra. É terrível, assustador”, relata o biólogo.
Outra curiosidade sobre a “ave-fantasma” é que ela é solitária e tem poucos cuidados parentais. Mesmo durante o período reprodutivo, eles não foram famílias e a mãe cuida do bebê apenas enquanto ele “cabe” por perto.
FONTE - Por Izadora Kopanakis, Rede Amazônica.
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