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Fotógrafo registra Urutau em Porto Velho e destaca raridade do encontro

O urutau, ave típica da América do Sul, é conhecido por sua impressionante camuflagem, tornando-se quase invisível entre os galhos das árvores. Esse fator faz com que o registro feito pelo fotógrafo Leandro Moraes no Parque Natural de Porto Velho se torne ainda mais especial.

FOTO - LEANDRO MORAIS

A imagem, compartilhada nas redes sociais na última semana, veio acompanhada de um imprevisto. Durante a captura, Leandro acabou coberto de lama, mas o esforço foi recompensado. "Eu estava em uma pauta e, por azar ou ironia do destino, tomei um banho de lama. Fiquei chateado com minha câmera suja, mas, quando olhei para cima, vi a ave e percebi que era um urutau", relata.

O avistamento em plena luz do dia também surpreendeu os especialistas, já que o urutau tem hábitos noturnos. Segundo o biólogo Flávio Terassini, a camuflagem natural da ave permite que ela passe despercebida, imitando troncos secos para se proteger de predadores.

Além de sua biologia singular, o urutau também está presente no imaginário popular. Algumas lendas amazônicas o associam a presságios de má sorte, enquanto outras narram histórias românticas de amores proibidos e transformações míticas.

Para Leandro, no entanto, o encontro com o urutau foi um sinal positivo. "Dizem que quem fotografa essa ave terá sorte e boa fortuna. Prefiro acreditar nisso", brincou.

A ave-fantasma, como também é conhecida, é alimentada por insetos enquanto voa e pode ser encontrada em diferentes biomas da América do Sul e da América Central. Seu canto é descrito como assustador, e sua natureza solitária faz dela uma espécie enigmática na fauna brasileira.

Conheça o Urutau

O urutau é uma ave de hábitos estritamente noturnos, principalmente nos dias de lua-cheia. O animal é carnívoro e se alimenta de insetos, mas com uma particularidade: só come enquanto voa.

“O canto dele é apavorante. Quem não conhece e está no meio do mato a noite, se borra. É terrível, assustador”, relata o biólogo.

Outra curiosidade sobre a “ave-fantasma” é que ela é solitária e tem poucos cuidados parentais. Mesmo durante o período reprodutivo, eles não foram famílias e a mãe cuida do bebê apenas enquanto ele “cabe” por perto.

FONTE - Por Izadora Kopanakis, Rede Amazônica.



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