Um homem de 47 anos, trabalhador rural em Vilhena, foi transferido para o Hospital João Paulo II, em Porto Velho, após ser picado por uma aranha-armadeira (Phoneutria nigriventer). O veneno do aracnídeo causou priapismo, uma ereção prolongada e dolorosa, exigindo atendimento especializado.
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Foto: Montagem |
A picada ocorreu em uma fazenda a cerca de 20 km da área urbana de Vilhena, mas o homem só procurou ajuda dois dias depois, ao sentir dores intensas e outros sintomas. Ele pilotou sua moto até a cidade, onde pediu ajuda a uma amiga para levá-lo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Após exames, os médicos identificaram que o quadro era causado pelo veneno da aranha e não por medicamentos para disfunção erétil.
Devido à falta de urologista no Hospital Regional de Vilhena, foi necessário transferi-lo para uma unidade mais equipada. A regulação estadual direcionou o paciente ao João Paulo II, em Porto Velho. Médicos alertaram sobre o risco de complicações graves, como danos à circulação sanguínea no membro afetado, que podem levar até à amputação. Apesar disso, o hospital afirmou que ele não corre risco de morte.
A aranha-armadeira e seus perigos
Conhecida como aranha-da-bananeira, a armadeira é uma das espécies mais perigosas do Brasil. Seu veneno neurotóxico pode provocar dores intensas, aumento da pressão arterial, priapismo e, em casos mais graves, até a morte. Mesmo assim, o número de óbitos causados pela armadeira é inferior ao registrado pela aranha-marrom.
O que fazer em caso de picada?
Para minimizar riscos, especialistas recomendam:
- Deixar a vítima em repouso para reduzir a disseminação do veneno;
- Lavar a região afetada com água e sabão, evitando torniquetes;
- Capturar a aranha com segurança, se possível, para ajudar na identificação;
- Procurar atendimento médico imediatamente, mesmo que os sintomas sejam leves.
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