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Juiz ouve testemunhas do caso do cabo assassinado dentro de caminhonete; MP aponta motivação de sargento

Começou na manhã desta segunda-feira (17), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho, a audiência de instrução para ouvir testemunhas do caso do assassinato do cabo da Polícia Militar, Elder N. de O., de 36 anos, ocorrido no início da madrugada do dia 18 de janeiro deste ano, na avenida Pinheiro Machado, região central da capital. O sargento Thiago G. L. A., então amigo e principal suspeito de praticar o crime, segue preso.

No total, 11 testemunhas devem ser ouvidas pelo juiz Áureo Virgílio Queiroz. O sargento será interrogado. 

Após essa fase, o magistrado deve então decidir se o sargento Thiago G. será levado a júri popular.

O caso

Testemunhas disseram que o cabo estava com Thiago G. em uma casa noturna, nas proximidades de onde aconteceu o crime, quando houve uma discussão e eles teriam saído do local na caminhonete de Elder.

Durante o trajeto a discussão teria continuado até a vítima foi atingida por tiros na cabeça, perdeu o controle da direção e bateu o veículo em outro que estava estacionado.

Uma ambulância do Samu foi acionada, porém quando chegou o cabo já estava morto. 

Câmeras de segurança registraram o momento em que Thiago saiu de dentro da caminhonete. A vítima foi morta com dois tiros na cabeça. 

Thiago foi preso no local do crime, com a chegada de uma equipe da Polícia Militar.

O cabo Elder era lotado na Força Tática do 5° Batalhão.

A denúncia do Ministério Público

De acordo com Informações divulgadas pelo site Rondoniagora, sobre a denúncia apresentada pelo Ministério Público, há a narrativa para a possível causa do assassinato: a vítima teria repreendido o acusado em uma chácara, ainda no ano passado. O sargento então teria dito a duas mulheres que iria matar o cabo.

Na denúncia, o MP descreve que Elder Neves foi atingido por disparos na cabeça ainda quando dirigia a caminhonete, o que o levou a perder o controle da direção e colidido com um veículo que estava estacionado.

O MP cita que não há dúvidas que os disparos ocorreram dentro do veículo em movimento e que havia apenas o acusado e a vítima dentro da caminhonete. Além disso, os tiros foram praticados por uma pessoa que estava no banco traseiro. 

Para o MP não há dúvidas: Thiago G. queria matar o cabo Elder devido a um acontecimento no dia 25 de dezembro, na festa “Farofa do Titi”, quando o sargento foi repreendido pela vítima. O acusado então comentou com duas mulheres que iria matar Elder. 



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