Familiares e amigos do ciclista Davi da Silva Batista, de 41 anos, morto após ser atropelado por um carro conduzido por uma advogada, voltaram a protestar na manhã desta quarta-feira (19), em frente à sede do Ministério Público de Rondônia (MP/RO), em Porto Velho. Eles exigem justiça.

Segundo o irmão da vítima, Denis da Silva Batista, Davi foi morto injustamente quando estava indo trabalhar.
“Ele era um exemplo, era um rapaz trabalhador de carteira assinada e nas folgas ele vendia pãozinho e tapioca para complementar a renda e foi nesse momento que ele saiu para comprar os materiais do trabalho dele que essa mulher cometeu o assassinato”, disse Denis.
MP vai oferecer denúncia
Essa já foi a segunda vez que os familiares e amigos de Davi se reuniram em frente ao Ministério Público de Rondônia. No primeiro ato, os promotores de justiça receberam os parentes da vítima e conversaram com eles.
Segundo Marcus Alexandre de Oliveira Rodrigues, promotor de justiça, a acusada de ter atropelado Davi deve ser penalizada pelos termos do Código Penal.
“Houve um equívoco na lavratura do flagrante, aquilo ali era um crime doloso contra a vida, previsto no CP. Com base nisso, eu pedi na audiência de custódia dela [suspeita] a conversão para prisão preventiva, não foi acatado pelo juiz”, disse o promotor.
Ainda segundo Marcus Alexandre de Oliveira Rodrigues, o processo está na fase de inquérito e assim que as investigações encerrarem, o MP vai oferecer denúncia para levar o caso ao Tribunal do Júri de Porto Velho.
Entenda
Davi estava em uma bicicleta e morreu atropelado por um HB20, na tarde do dia 1º de julho na entrada do Bairro Novo, na BR-364, sentido Candeias do Jamari. O veículo era conduzido por uma advogada, que já havia se envolvido em um acidente na região urbana de Porto Velho e teria fugido, sendo perseguida por viaturas da PM.
Um policial rodoviário federal informou à imprensa que testemunhas relataram que ela estaria em alta velocidade e com sintomas de embriaguez.
O ciclista morreu, após ser jogado por mais de 17 metros do local do acidente. Ela recusou o teste do bafômetro e foi conduzida para o Departamento de Flagrantes.
Davi deixou a companheira com quem era casado há mais de 20 anos e uma filha de consideração.
fonte - Rondônia Agora.
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