O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Universidade Federal de Rondônia (Unir) informações sobre possível ausência de realização do procedimento de heteroidentificação, por banca examinadora, para provimento das vagas destinadas aos estudantes indígenas, no processo seletivo de 2023. A universidade tem 48 horas para responder ao ofício, que foi enviado, na tarde de segunda-feira (24), para a reitoria da instituição.
Em resposta ao ofício, a universidade deverá esclarecer se realizou, ou não, a heteroidentificação dos estudantes que se autodeclararam indígenas no momento da inscrição do processo seletivo. Caso a resposta seja negativa, a instituição deverá informar se a banca examinadora já foi formada, os respectivos membros e a data em que em que os convocados serão submetidos ao processo de heteroidentificação. O MPF estabeleceu prazo de 30 dias para que a universidade realize o exame. Caso a instituição não cumpra o prazo, o MPF pode tomar as providências cabíveis para solicitar o cancelamento das matrículas realizadas e o não preenchimento das vagas até que o exame seja efetivamente realizado.
A universidade deverá encaminhar, ainda, ao MPF, a listagem dos convocados para os cursos de direito e medicina, no prazo sugerido de até 30 dias. Durante esse período, as matrículas previamente realizadas deverão ser suspensas, até que o resultado final seja publicado, "a fim de garantir o respeito aos direitos dos povos indígenas e de evitar eventuais fraudes ou irregularidades" no preenchimento das vagas reservadas.
https://portal-desenv.mpf.mp.br/ro/sala-de-imprensa/docs/2023/ofcio_cotas_indgenas.PDF
TEXTO - ASSESSORIA MPF.
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