Dez delegados da Polícia Civil de Porto Velho assinaram um manifesto, divulgado nesta segunda-feira (24), em que reclamam da falta de atualização da Gratificação de Atividade Voluntária de Fiscalização de Trânsito, que recebem por atuar como voluntários na Operação Lei Seca. O documento foi encaminhado para representantes sindicais da categoria, deputados estaduais e formalizado como denúncia junto ao Ministério Público do Estado.
Segundo os delegados, a gratificação está sem correção desde 2017 e eles deveriam receber R$ 475,57. Enquanto isso, servidores do Detran recebem R$ 130,40 no período diurno e R$ 260,80 por noite/madrugada, para atuarem na Lei Seca, e os policiais militares e civis recebem R$ 180,00.
Os delegados informaram que não irão mais trabalhar na Lei Seca até que a situação seja revista, o que colocará em risco a segurança nas ruas. A operação só pode ser executada com ação conjunta entre o Detran, Polícia Militar e Polícia Civil, sob pena de se incorrer em crime de responsabilidade, entre outras situações.
Com a decisão dos delegados, a Lei Seca em Porto Velho foi suspensa por tempo indeterminado. As prisões por embriaguez na direção passaram a fazer parte da demanda do plantão ordinário do Departamento de Flagrantes, que não possui servidores suficientes para a demanda ordinária e, por isso, as prisões por embriaguez passaram a ocupar as últimas posições na fila de ocorrências.
CONFIRA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA.
Fonte - R1 RONDÔNIA.
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