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Jovem suspeita de envolvimento em assassinato do ex-namorado tem prisão decretada

Em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (6), com a presença dos delegados da Polícia Civil em Vilhena, Fábio Henrique Campos (Regional) e Núbio Lopes de Oliveira (Titular da Delegacia de Homicídio), foi anunciada a decretação da prisão temporária da jovem Ana C.M.M, apontada nas investigações como envolvida no assassinato do competidor em provas de laço, Carlos Pedro Garcia dos Santos Júnior. O jovem, de 23 anos, conhecido como “Juninho Laçador”, foi assassinado a tiros quando chegava ao haras onde treinava, em Vilhena.


A jovem suspeita era ex-namorada de Juninho, com quem havia rompido, e estava se relacionando com Fellype Gabriel Campos da Silva, de 20 anos, já preso, apontado como mandante do homicídio.

O amigo de Fellype, Kaio Cabral da Silva Pinho, que se apresentou e também está preso, é acusado de fazer os disparos que mataram a vítima e deixaram ferido o amigo dele, Carlos Marino Ramos de Oliveira, que sobreviveu e está internado no Hospital Regional de Vilhena.

Um adolescente de 14 anos, que estava com Juninho e Carlos na caminhonete não foi atingido por nenhum dos disparos.

Ana se apresentou junto com os familiares na Unisp e ficará detida no presídio feminino de Vilhena.

A jovem havia sido namorada por mais de dois anos de “Juninho Laçador”, a vítima do crime investigado, e que resultou em sua prisão. Ela vivia um relacionamento recente com Fellype Gabriel. Ela havia sido ouvida anteriormente sobre o homicídio, mas na condição de testemunha.

Conforme o delegado, nos últimos dias surgiram novos indícios que implicaram no possível envolvimento da jovem com o crime. Um desses indícios, segundo o delegado, colocaria a garota numa cena relacionada ao local do crime.

“Surgiram indícios mais plausíveis, mais sólidos, que apontam para a participação de Ana naquele evento criminoso. Os detalhes da conduta de cada qual, obviamente, somente serão explicitadas ao final das investigações”, disse o delegado.

Conforme Lopes de Oliveira, os novos indícios levaram ao pedido de prisão temporária, que foi determinada pela Justiça ainda na noite de ontem. Hoje pela manhã, acompanhada por familiares, a Ana Clara se apresentou à polícia. “Essa ordem foi cumprida porque ela se entregou. Ela veio, inclusive, acompanhada de familiares, ou seja, a família não se subtraiu da responsabilidade com a lei, com a ordem judicial e com a seriedade da investigação criminal”, ponderou. 

Com os três suspeitos presos, a Delegacia de Homicídios de Vilhena continua as investigações para determinar o papel de cada um deles na ação criminosa, e também para esclarecer a motivação do crime que matou o jovem competidor e deixou outro rapaz em estado grave. “As investigações estão em pleno vapor e vão continuar”, disse o delegado. 

A arma usada no crime ainda não foi localizada, segundo o delegado, mas buscas pela pistola continuam sendo feitas pela equipe de investigadores que atuam no casdo.

Estão em poder da polícia alguns celulares apreendidos, inclusive o aparelho de Fellype, que foi apresentado à polícia pelo advogado dele. “Vamos representar pela quebra do sigilo desses aparelhos. Mas, tudo isso demanda tempo. Estamos ainda no começo dessa investigação”, disse Lopes de Oliveira.

da Folha do Sul On Line.



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