A Polícia Civil do Estado de Rondônia, informou na manhã desta quarta-feira (21) cumpriu mandado de prisão expedido contra o advogado Rodrigo Tosta Giroldo que estava foragido suspeito de prática de fraude milionária. O advogado apresentou-se à autoridade policial da Polícia Civil do Estado do Paraná, sendo devidamente formalizada sua prisão.
Prontamente, o Serviço Aeropolicial SAER da PCRO foi acionado para escoltar o preso para ser recolhido no sistema prisional rondoniense.
O Delegado Swami Otto, responsável pelo caso, informou que ao chegar em Porto Velho, o advogado será interrogado e formalmente indiciado pelos crimes que é suspeito de ter praticado, em seguida será recolhido ao sistema prisional onde ficará à disposição da Justiça.
O advogado Rodrigo Tosta Giroldo é investigado por estelionato, após golpes que chegam a aproximadamente R$ 30 milhões. Tosta teve a permissão para advogar suspensa pela Ordem dos Advogados do Brasil em Rondônia (OAB-RO).
Entenda o caso
Durante a coletiva, o delegado disse que as vítimas são empresários e advogados. Até o momento, pelo menos 18 pessoas buscaram a polícia para informar sobre o golpe. A polícia não descarta a possibilidade de ter mais vítimas. Até o momento a Delegacia Especializada em Repressão às Fraudes (Defraude) apurou que foram feitas vítimas em Rondônia e no estado do Acre.
As investigações apontam que Rodrigo Tosta iniciou os golpes em 2020. Segundo a polícia, ele iludia as vítimas com a proposta de retorno financeiro mediante a cessão de crédito de processo judicial, que é quando uma pessoa transfere a terceiros seus direitos.
No começo, os golpes milionários iniciavam por meio de uma conversa de confiança com a potencial vítima. Os golpes aplicados pelo advogado passaram a ganhar repercussão após denúncias das próprias vítimas há cerca de uma semana.
"O que ficou claro entre elas [vítimas] é que uma fez um contrato com o advogado e deu certo. Então um indicou para outro colega, que comentou com outro...", explicou.
Swami Otto explicou que as contas do suspeito foram bloqueadas e várias diligências foram feitas na tentativa de localizar o advogado, mas ele não foi encontrado, por isso é considerado foragido.
"Diante da gravidade da situação, a polícia judiciária buscou apurar o mais rápido possível essa situação sabendo o tamanho desse prejuízo causado. Ouvimos algumas vítimas e ainda ouviremos outras. Nessa fraude houve um movimento de mais de R$ 30 milhões. As investigações ainda continuam. Nos últimos dias representamos judicialmente por uma série de medidas cautelares em face do investigado", pontuou.
FONTE - PORTAL SGC.
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