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Pesquisadores da Fiocruz em RO desenvolvem plataforma para testar medicamentos contra malária

Plataforma funciona como uma espécie de 'mosquitário', em que são produzidos cerca de 20 mil mosquitos por mês.

A malária, uma doença muito comum na zona rural de Rondônia, trouxe um alerta para os pesquisadores da Fiocruz.

Pesquisadores da Fiocruz em RO desenvolvem plataforma para testar medicamentos contra malária
Os mosquitos Anopheles são os transmissores do protozoário causador da malária 


Para ajudar os moradores da região, estudiosos desenvolveram a Plataforma de Produção e Infecção de Vetores de Malária (Pivem), que tem como objetivo investigar os compostos químicos que tenham apresentado alto poder de inibição do desenvolvimento do mosquito.


A plataforma funciona como uma espécie de 'mosquitário', em que são produzidos cerca de 20 mil mosquitos por mês. No laboratório, os mosquitos são infectados e os pesquisadores dão início ao testes com medicamentos e tentam comprovar a eficácia dos compostos utilizados no tratamento da doença.


"Com o sangue coletado com autorização de pessoas infectadas, a gente avalia se os medicamentos realmente fazem o bloqueio da transmissão e a gente também estuda compostos para impregnar nos mosquiteiros", explicou Maisa da Silva, doutora em Biologia Experimental da Fiocruz.


Vida dos infectados

Em Porto Velho, os moradores da Comunidade 3 Piquiá, na bacia leiteira, relatam que, quando ficam doentes, ficam com medo de ter que deixar a roça para tratar a doença na capital.


"Se o produtor fica doente, quem vai olhar a roça aqui? aí tem que ir pra cidade se tratar, fica as vezes semanas lá e a produção fica aqui", explica Raimundo Viana, produtor rural.


Para tentar reduzir a exposição, os moradores protegem as janelas das casas com telas e queimam incensos e caixas de ovo para espantar os mosquitos com a fumaça.


"99% das pessoas aqui já pegaram malária", aponta Raimundo.



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