Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lamentou a morte de petista em Foz do Iguaçu (PR), neste sábado (9)
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou, nesta segunda-feira (11), a morte do petista Marcelo Arruda, guarda municipal que fazia uma festa com temática do PT e teve o evento invadido por um agente penitenciário federal. Após discussão, ambos foram baleados em troca de tiros.
Para Pacheco, líderes políticos mais “expressivos” devem promover a paz para desencorajar atos de violência impulsionados por ideologias políticas.
“Responsabilidade dos líderes políticos, principalmente esses mais expressivos, é fundamental para esse país…me refiro ao presidente Bolsonaro e ao presidente Lula, a responsabilidade desses líderes políticos de provocar um pouco de paz nesse país, que se faça uma votação com discussão de ideias, com discussão de propostas”, disse o presidente do Senado.
O caso
O guarda municipal Marcelo Arruda teve a festa de aniversário invadida pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho na noite deste sábado (9). Arruda é membro da diretiva do PT em Foz do Iguaçu e tinha a decoração da festa de comemoração dos seus 50 anos em homenagem a Lula e ao PT.
Segundo relatos de quem estava presente, Guaranho foi até o local gritando o nome do presidente Jair Bolsonaro. Foi pedido que ele deixasse o local e ele avisou que voltaria. Arruda então foi até seu carro e pegou sua arma. Cerca de 20 minutos depois, Guaranho voltou e atirou em Arruda, que conseguiu revidar e atirar nele também. O aniversariante morreu, enquanto Guaranho foi encaminhado ao hospital em estado grave.
“O Guarda Municipal não gostou do que ele teria dito, pegou uns pedregulhos e arremessou contra o motorista do veiculo, ele saiu do local dizendo que ia voltar, quando ele retornou aconteceu toda a tragédia”, explicou a delegada em coletiva de imprensa, na tarde deste sábado.
“Ele não era convidado da festa, estamos verificando porque ele foi ate o local e porque estava ouvindo músicas que remetiam a Bolsonaro. Uma testemunha disse que ele falou: aqui é Bolsonaro”, disse a delegada.
A motivação do crime está sendo investigada pela polícia. “Vamos ouvir a esposa do Guarda Municipal, a esposa do agente penal e todos os indivíduos que estavam na festa”, afirmou Iane Cardoso no domingo (10). (CNN BRASIL)
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